Item documental 90-4-6_1822_05 - Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, sob o título “Decreto de S.A.R. o Príncipe Regente, ordenando a resistência às hostilidades de Portugal”, no qual aborda o Real Decreto de 3 de julho de 1822, que convoca uma Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa, a requerimento geral de todas as Câmaras, com instruções a serem executadas por todas as Juntas Provisórias de Governo, Governadores de armas, Comandantes militares e demais autoridades constituídas

Open original Objeto digital

Zona de identificação

Código de referência

BR DFMRE RIO-BHI-GER-Art-90-4-6_1822_05

Título

Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, sob o título “Decreto de S.A.R. o Príncipe Regente, ordenando a resistência às hostilidades de Portugal”, no qual aborda o Real Decreto de 3 de julho de 1822, que convoca uma Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa, a requerimento geral de todas as Câmaras, com instruções a serem executadas por todas as Juntas Provisórias de Governo, Governadores de armas, Comandantes militares e demais autoridades constituídas

Data(s)

  • 1822 (Produção)

Nível de descrição

Item documental

Dimensão e suporte

Textual, impresso, 03 páginas
20,5 cm x 12,5 cm

Zona do contexto

Nome do produtor

História biográfica

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Item pertencente originalmente a coleção Joaquim Nabuco e posteriormente incorporada ao acervo da Biblioteca Histórica do Itamaraty.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

As páginas que se referem à temática são as 207 a 211.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Condiçoes de reprodução

As obras podem ser reproduzidas parcialmente por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprio.

Idioma do material

  • português

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Zona das notas

Nota

Documento em bom estado de conservação.

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso - Nomes

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Julho – novembro de 2022

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

ALVES, Crécio. Independência do Brasil. Sociedade Brasileira de Pediatria. Bahia, 2009.

ARQUIVO NACIONAL. Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, d. Pedro I. Rio de Janeiro: Memória Da Administração Pública Brasileira, 2016. Disponível em: http://mapa.an.gov.br/index.php/publicacoes2/70-biografias/395-pedro-de-alcantara-francisco-antonio-joao-carlos-xavier-de-paula-miguel-gabriel-rafael-joaquim-jose-gonzaga-pascoal-cipriano-serafim-de-braganca-e-bourbon-d-pedro-i. Acesso em: 15 ago. 2022.

OLIVEIRA, José Carlos. “A cultura científica e a Gazeta do Rio de Janeiro (1808-1821)”, Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, Campinas, n.17, p. 29-58, jan./jun. 1997.

Nota do arquivista

Equipe da prestadora Cassis Ged e serviços diversos LTDA ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Catarine Villa Verde e Djalma P. Bernardes (Bibliotecários/Descritores), Jefferson Nascimento Albino (Historiador/descritor), Jéssica Almeida Alves (Fotógrafa), Marina Caldas da Rocha Ferreira (Tradutora), Rafael Martins de Moura (Arquivista), Susana Priscila Cerqueira Santos (Conservadora-Restauradora).

Objeto digital (Matriz) zona de direitos

Zona da incorporação

Assuntos relacionados

Pessoas e organizações relacionadas

Géneros relacionados

Locais relacionados