Item documental Desp_308-1-12_1828-10-10_01 - Despacho original enviado para Miguel Lino de Moraes, presidente da Província de Goiás, com data de 10 de outubro de 1828, acusando o recebimento de ofícios e discorrendo sobre a presença do naturalista britânico William John Burchell (1781-1863) na cidade.

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Código de referência

BR DFMRE RIO-AHI-SNEIB-FIM-ROPFJ-Prov-Goi-Desp_308-1-12_1828-10-10_01

Título

Despacho original enviado para Miguel Lino de Moraes, presidente da Província de Goiás, com data de 10 de outubro de 1828, acusando o recebimento de ofícios e discorrendo sobre a presença do naturalista britânico William John Burchell (1781-1863) na cidade.

Data(s)

  • 10/10/1828 (Produção)
  • Rio de Janeiro, Brasil. (Produção)

Nível de descrição

Item documental

Dimensão e suporte

Textual, manuscrito, 01 página.
30 cm x 20,7 cm

Zona do contexto

Nome do produtor

História biográfica

História do arquivo

O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Miguel Lino de Moraes. Foi presidente da província de Goiás, de 24/10/1827 a 14/08/1831.

William John Burchell (1781-1863. Desenhista e botânico. Entre 1805 a 1810 criou e dirigiu um Horto Botânico na ilha de Santa Helena. De 1811 a 1815, pesquisou a fauna e a flora da África do Sul, compondo cerca de quinhentos desenhos, material publicado em Londres no livro de sua autoria Travels in the interior of South Africa (1822 a 1824). Chegou ao Rio de Janeiro em 1825, na companhia do embaixador Charles Stuart de Rothesay e do pintor Charles Landseer, integrando, como pintor particular, a missão incumbida de reconhecer a independência brasileira e firmar um tratado de comércio com D. Pedro I. Permaneceu cerca de oito meses no Rio de Janeiro, onde executou um conhecido panorama circular da cidade, a bico de pena e aquarela, pertencente ao acervo da Biblioteca da Universidade de Witwatersrand (Johannesburg, África do Sul).
Do Rio de Janeiro seguiu para Santos, e percorreu os arredores da cidade de São Paulo. Por volta de 1828 partiu para Goiás e, posteriormente, para o Pará. Em 1830 voltou para a Inglaterra. Fruto de suas pesquisas, consta que levou do Brasil 7.200 espécies de plantas coletadas e descritas. No Brasil, integra os acervos da Biblioteca Nacional e do Instituto Moreira Salles, que possui hoje o Highcliffe Album, organizado por Landseer. Em 1999, os desenhos e aquarelas do Highcliffe foram expostos em São Paulo (Fundação Maria Luísa e Oscar Americano) e no Rio de Janeiro (Centro Cultural Banco do Brasil) na mostra Brasil 1825-26: Charles Landseer e a missão britânica e trabalhos de Burchell, Chamberlain e Debret. Trazido para o Brasil por Alberto Rangel em 1924, o material foi leiloado em Londres pela Christie's, em 1999. Adquirido então pelo Instituto Moreira Salles, foi exposto em 2000 no seu espaço cultural do Rio de Janeiro e integrou a Mostra do Redescobrimento, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Avaliação, selecção e eliminação

A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889), encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.

Idioma do material

  • português

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Documento em suporte de papel.

Instrumentos de descrição

Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf

Instrumento de descrição documental

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Zona das notas

Nota

Documento em bom estado de conservação.

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso - Nomes

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Janeiro de 2024 a janeiro de 2025

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

BRASIL. CASA DE RUI BARBOSA. O prazer do percurso – Um passeio pela paisagem histórica de Botafogo. Disponível em: http://antigo.casaruibarbosa.gov.br/oprazerdopercurso/bio_burchell.htm. Acesso em: 4 abr. 2024.
CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

GOIÁS (Estado). Governadores de Goiás. Disponível em: https://goias.gov.br/cultura/governadores-de-goias/. Acesso em: 4 abr. 2024.

Nota do arquivista

Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Michylles dos Santos (Descritor). Juliana Batista (Descritora). Thiago Souza Mendonça (Descritor). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Maiara De Souza Domequis (Revisor). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Fátima Cristina Gonçalves (Pesquisadora). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.

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