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Código de referência
Título
Data(s)
- 1822-1889 (Produção)
Nível de descrição
Subsérie
Dimensão e suporte
Documento textual em suporte de papel.
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Nome do produtor
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
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Âmbito e conteúdo
Feliz (1838), brigue-escuna portuguesa pertencente a Manoel José de Carvalho e Joaquim de Carvalho. Em 1838, comandada por João Pedro Ferreira e João dos Santos, saiu de Benguela, região da África Ocidental, com direção a Moçambique, fazendo antes escala no Rio de Janeiro. A embarcação, construída com dois mastros, para fins de tráfico escravagista e trazia consigo 222 escravizados africanos, além de três marinheiros negros. Contudo, em fins de 1838, Feliz foi interceptada pelo tenente Thomas Friedrich Birch, comandante do brigue inglês Wizard, que realizava transporte de utensílios diversos, como lençóis e facas.
Local de escala da brigue portuguesa, o Rio de Janeiro tornou-se a principal praça comercial escravista ao receber milhares de africanos durante o período do comércio atlântico. No início do século XIX, intensificou relações com os portos da costa centro-ocidental, como Benguela. Além disso, ao longo dos oitocentos, novas rotas transatlânticas foram incorporadas, de forma concreta, ao comércio de escravizados, como, por exemplo, os portos moçambicanos, na contracosta africana, destino final da brigue-escuna Feliz.
Avaliação, selecção e eliminação
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Script(s)
Fontes
MAMINOGIAN, Beatriz Gallotti. A proibição do tráfico atlântico e a manutenção da escravidão. IN: GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial (1808-1831), v. 1.
RODRIGUES, Jaime. De costa a costa: Escravos, marinheiros e intermediários do tráfico negreiro de Angola ao Rio de Janeiro (1780-1860). Companhia das Letras, 2005.
SOARES, Luís Carlos. O" povo de cam" na capital do Brasil: a escravidão urbana no Rio de Janeiro do século XIX. Letras, 2007.