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Ofício original enviado por José Egídio Gordilho de Barbuda (s.d.), Visconde de Camamu, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, na data de 11 de dezembro de 1829, informando ter recebido as ordens imperiais relacionadas aos esclarecimentos requeridos pela Comissão Mista de Brasil e Portugal a respeito da embarcação pertencente a José Jacinto Dias de Carvalho (s.d.). Isto posto, versa que não há um inventário ou avaliação desta embarcação, visto que se perdera em Pernambuco à época da Confederação do Equador.

A Confederação do Equador foi um movimento político que ocorreu em 1824 no nordeste brasileiro. Originado em Pernambuco, rapidamente se espalhou para outras províncias da região, incluindo Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O nome "Confederação do Equador" foi uma alusão à proximidade do epicentro do conflito com a linha do Equador. Esse movimento político emergiu como uma resposta à centralização do poder imperial no Brasil. Sua natureza revolucionária e, em última instância, seu caráter independentista em relação ao Brasil refletem sua oposição ao regime centralizador. A Confederação do Equador teve vínculos com outros eventos significativos que ocorreram na mesma região, embora não tenha sido meramente um reflexo deles. Um desses eventos foi a Revolução Pernambucana de 1817. A efervescência política e as demandas por autonomia e descentralização de poder foram elementos-chave que impulsionaram a Confederação do Equador. Embora tenha sido efêmera, sua influência ressoou nas lutas subsequentes por autonomia regional e federalismo no Brasil.

José Egídio Gordilho de Barbuda (s.d.), Visconde de Camamu