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Despacho com data de 3 de janeiro de 1825 em que autor não identificado comunica a Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, que já havia chegado a seu conhecimento o zelo e a dedicação com que trabalhara para a conclusão satisfatória do negócio envolvendo o espólio do conselheiro Lage em benefício do seu herdeiro. Também são dedicados muito elogios à boa condução do Marquês de Resende à frente da legação em Viena

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao Primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado em 5 de abril de 1823 como ministro em missão especial em Viena, foi alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824, apresentando suas credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 21 de agosto de 1830, acusando recebimento de nota comunicando estar terminada sua missão no Brasil e pedindo uma audiência com o Imperador D. Pedro I.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida ao ministro de estado dos negócios estrangeiros do Estado Oriental do Uruguai com data de 11 de dezembro de 1830, respondendo ao pedido de liberação de alguns uruguaios que estavam a serviço do corpo militar no Rio de Janeiro.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta