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Cópia de relatório da intitulada Segunda Conferência, com data de 7 de dezembro de 1825, em que – presume-se – o Secretário de Estado de Negócios Estrangeiros do Brasil e o Cônsul Geral britânico no Rio de Janeiro se reuniram para tratar de diversos assuntos, tais quais: o imbróglio do tenente John Taylor, acusado de deserção pela Inglaterra mas admitido na Marinha do Império após sua naturalização como brasileiro; a iminente guerra entre Brasil e Argentina pela província da Cisplatina; o envio por Simon Bolívar de um enviado diplomático para tratar com o Império brasileiro sobre a demarcação de fronteiras com as repúblicas sul-americanas independentes; a animosidade bélica destas repúblicas contra o Brasil.

Relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra nas décadas de 1820-1830: A interação entre a Revolução Industrial britânica e a concorrência internacional moldou a política externa do Brasil colonial. A Grã-Bretanha buscava expandir sua supremacia comercial global, enquanto o Brasil lutava para conciliar seus interesses econômicos, especialmente na agricultura de exportação, com as demandas do comércio e da indústria. A política externa brasileira foi subordinada por três conjuntos de fatores: as ações do governo britânico, a inabilidade diplomática do governo brasileiro e as decisões políticas consentidas. Desde o século XVIII até o período pós-independência, os interesses britânicos prevaleceram, resultando na abertura do mercado brasileiro aos produtos ingleses e na exclusão dos produtos brasileiros do mercado britânico. A assinatura de tratados, como o de 1826, refletiu a influência britânica e levou o Brasil a adotar políticas anti-tráfico de escravos. O cumprimento desses acordos demonstrou a subjugação do Brasil às pressões externas, moldando seu desenvolvimento econômico e político até o século XIX.

Não consta