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Autos de inguerição de 3 de janeiro de 1824 com depoimentos tomados a bordo das embarcações Bregantini Guarani, Escuna Leopoldina, Bregantini Real Pedro e Corvetta Liberal, sobre o confronto da esquadrilha com a escuna Merope de Buenos Aires ocorrida no Porto de Montevidéu, assinados por Francisco Bebiano de Castro, Pedro Antônio Nunes, Joaquim Félix Conrado, Francisco da Silva Lobão, Agnelo Petra de Bitencourt, Antônio Vellozo e Manuel José García (1784-1848).

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro Ministro da Fazenda da República Argentina e foi fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como Embaixador Plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Desempenhou também o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.
O documento relata as primeiras movimentações que culminaram na Guerra da Cisplatina em 1825 a 1828, entre o Império brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata pelo domínio da região.

Após uma batalha entre Portugal e Brasil (agora independente), a região que hoje é conhecida como Uruguai é sitiada pela terra e pelo mar pelas forças armadas do Brasil e o domínio da Província da Cisplatina passa a ser brasileiro. Nesse momento, há a tentativa de Buenos Aires de uma resolução diplomática para a reintegração da Província da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata, e por este motivo, envia a Corte Brasileira o Comissário do Governo de Buenos Aires: José Valentim Gomez, que tenta incessantemente um acordo diplomático entre os países, recebendo uma negativa do Governo Brasileiro.

Francisco Bebiano de Castro