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Ofício do ministro das relações exteriores Manoel José Sancia e do vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), enviada em 5 de julho de 1825 ao imperador contendo informações sobre o início de uma insurreição na província da Cisplatina incitada por Buenos Aires em associação com Rivera. Na ocasião, os governos das Províncias do Rio da Prata disponibilizaram armamento e dinheiro ao povo da Cisplatina para que estes se colocassem contra o exército do império brasileiro.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manoel José Sancia