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Despacho enviado pelo Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) em 27 de novembro de 1827 abordando sobre o Imperador se sentir lisonjeado pelos serviços das pessoas aos quais tem empregado e que as mesmas merecem provas decisivas de confiança da nação, determina que Luiz Moutinho Lima Alvares e Silva (1792-1863) seja nomeado oficial maior desta Secretaria de Estado, como encarregado de negócios e que tome parte dos seus trabalhos na próxima e futura legação.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Luiz Moutinho Lima Alvares e Silva (1792-1863) nasceu em 1792 no Rio de Janeiro. Tornou-se oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em 1822, sendo nomeado no mesmo ano como encarregado de Negócios nos Estados Unidos, designação posteriormente revogada, sob a justificativa de que o serviço da Secretaria de Estado necessitava de sua presença. Em dezembro de 1822, tornou-se o oficial responsável pela inspeção e revisão do Diário do Governo, antes de sua impressão. Logo depois, esteve envolvido nas delicadas negociações com sir Charles Stuart, enviado britânico. Em fevereiro de 1824, foi alçado à função de oficial maior e, em 1827, nomeado encarregado de Negócios junto aos Estados Papais e ao Grão-Ducado da Toscana. Nos anos seguintes, chefiou outras missões, como a de Paris (1834-38), Buenos Aires (1841-42), Toscana (1842-52), Vaticano (1843-52), Parma (1845-47) e Sardenha (1845-47).

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838)