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Despacho de 15 de novembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual relata a cerimônia de bênção da nova bandeira e do novo símbolo do Brasil, ocorrida no dia 10 de novembro de 1822, na capela imperial. Informa o envio, em anexo, da tradução do discurso do príncipe, feito na referida data (10 de novembro). Comenta que tomou conhecimento através do comandante de navios da França, Sr. Roussin, que o comandante de navios da Inglaterra, Sr. Hall, saudaria os novos símbolos do Brasil com 21 tiros de canhão no dia 12 de novembro. O cônsul francês considerou essa resolução intempestiva, pois as embarcações estrangeiras não teriam recebido nenhum aviso prévio do governo referente às novas prescrições, e que ainda não tinham deliberado se iriam ou não fazer a saudação. Posteriormente, chegaram ordens expressas da França e da Inglaterra reconhecendo oficialmente o imperador. Sendo assim, as embarcações francesas

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)