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Despacho de 12 de agosto de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao ministro José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), no qual informa que a embarcação Le Rhône, comandada pelo Sr. Giboin, trazia dois navios para compor a Divisão Naval Francesa no Brasil. Maler também comunica que a bordo do Le Rhône teriam aproximadamente 730 volumes, dentre eles, barris e caixas destinados às embarcações que aqui se encontravam. O cônsul francês solicita que tais volumes sejam isentos de direitos alfandegários, já que não são objetos de especulação, e sim um envio do governo francês para abastecer suas tripulações.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), primeiro Visconde com grandeza (1825) e Marquês de Caravelas (1826), nasceu na Bahia e faleceu no Rio de Janeiro. Político, diplomado em teologia e direito pela Universidade de Coimbra, permaneceu alguns anos em Portugal, voltando em 1807. Foi nomeado oficial-maior da Secretaria do Reino e sucedeu a José Bonifácio na pasta do Império e Estrangeiros (1823). Atuou como um dos redatores da Constituição Imperial. Exerceu o cargo de senador da Bahia (1826), ministro da Justiça, do Império e de Estrangeiros. Foi também membro da regência provisória que governou o país, de 7 de abril a 17 de junho de 1831.

Jean-Baptiste Maler (s. d.)