Mostrar 1 resultados

Descrição arquivística
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

1 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

Despacho enviado por Tomás Guido (1794-1865) a Miguel Calmon du Pin (1788 – 1866), em 17 de agosto de 1830, informando que Juan Bautita Gonzales e Jacinto Silva, membros da Artilharia e originários da Província de Entre-Rios, foram enquadrados e tiveram suas armas apreendidas no porto de Montevidéu, mas já estavam soltos para regressar a sua pátria. Junto a isto, Guido informa está encaminhando, em outra nota. Os agradecimentos do Duque Frolé, por du Pin auxiliá-lo na questão do seu servo.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por D. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Tomás Guido (1788 – 1866), era um general sanmartiniano, diplomata e político argentino. Atuou nas invasões inglesas e aderiu à Revolução de Maio de 1810. Brindou seu talento negociador durante os difíceis momentos da Independência. Sua célebre Memória, fruto de suas conversações com General San Martín, foram determinantes para que o Diretor Supremo Juan Martín de Pueyrredón lhe desse seu apoio à realização da campanha libertadora do Chile e Peru.

Tomás Guido (1794-1865)