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Conjunto de ofícios enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), em 25 de setembro de 1828. O documento mostra a interferência do cônsul, a pedido do governador Sebastião Xavier Botelho na venda do bergantim brasileiro denominado Vulcano e da galera Duarte Pacheco, uma vez que a embarcação Vulcano pertence a João Bonifácio Alves da Silva, governador de Quelimane.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840) era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

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