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Oficio nº 9 de 12 de agosto de 1825, do Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), acusando o recebimento do oficio nº 6 de 12 de abril, sobre a nomeação do capitão de engenheiros Eustáquio Adolfo de Mello e Mattos (s.d), para o cargo de agente político do Império no Grão Ducado de Mecklemburgo. No mesmo ofício, Vidigal aborda uma comunicação do Imperador referente às solicitações do major Schaefer, que pedia ser revertido de algum caráter político na Baixa Saxônia e Cidades Livres Hanseáticas. O Imperador atendeu e deferiu o pedido de Schaefer.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (s.d.), integrante do Conselho de Estado dos Negócios do Império, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário do Reino das Duas Sicílias a pedido de D. Pedro II.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da Independência.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838)