Mostrar 1 resultados

Descrição arquivística
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

1 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

Oficio nº 15 de Vicente Antônio da Costa (s.d) a Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826) em aditamento a carta nº 14 de 16 de agosto, informa que dia 22 o Cardeal mandou avisar que naquela noite se fazia a congregação sobre os negócios do Brasil e que se esperou o senhor Vicente para instruir o resultado. Consta ainda que a decisão cabia ao Santo Padre, pois ele tinha o poder e devia prestar-se as requisições espirituais do chefe temporal da cristandade espalhada pelo Brasil, e que nesta qualidade que não devia condescender nem ingerir-se em opiniões ou matérias políticas. Também deveria ouvir o quanto antes a missão do Imperador do Brasil de que o Monsenhor Vidigal viera encarregado de expor a Santa Sé, datado em 28 de agosto de 1825 em Roma.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da Independência.
Vicente Antônio da Costa (s.d), foi oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e tido como um grande conhecedor de diplomacia.

Vicente Antônio da Costa (s.d)