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Oficio nº 12 datado em 10 de setembro de 1825 de Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) a Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826) solicita esclarecimentos sobre um ato que se classifica com um atentado perpetrado pelo Imperador, no dia 01 de setembro, a um eclesiástico mandado do Cardeal secretário de estado. Também informa que o Imperador tinha se dado o direito de nomear o Bispo de Coxim Vigário capitular de Pernambuco a partir de uma carta recebida de Lisboa. Relata o descontentamento do Papa e sua cúria por considerar um enorme atentado contra os sagrados cânones e direitos da Santa Sé.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da Independência.
Vicente Antônio da Costa (s.d), foi oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e tido como um grande conhecedor de diplomacia.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838)