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Despacho original enviado para Antônio José da Silva Loureiro (1790-1848), com data de 26 de fevereiro de 1831, acusando o recebimento de ofícios anteriormente enviados e respondendo ao conteúdo deles. Versa sobre a pauta da alfândega e o pagamento de emolumentos às embarcações “Agnes” e “Cecília”, sobre a administração e os vencimentos da legação, tendo em vista ainda não estar sancionado o Regimento Consular, e sobre o pagamento dos ordenados à Gustavo Beyer pelos serviços prestados ao Império do Brasil.

Antonio José da Silva Loureiro (1790 - 1848), nasceu no ano de 1790, foi oficial da secretaria de estado dos negócios estrangeiros e tomou posse na legação de Estocolmo em 30 de agosto de 1833 e apresentou as credenciais em 06 de novembro de 1833, além de ser autor do Código mercantil da França (1825).

Não consta

Despacho original enviado para Pedro Affonso de Carvalho, com data de 20 de abril de 1831, em nome da Regência Provisória do Imperador do Brasil, declarando Carvalho encarregado de negócios em Estocolmo, de onde seria responsável pelas legações da Dinamarca e da Suécia. Informa também as instruções necessárias para credenciamento no cargo.

Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e portanto incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

Não consta

Despacho original enviado para Pedro Affonso de Carvalho, com data de 22 de abril de 1831, acusando o recebimento dos ofícios enviados anteriormente de Copenhague, e transmitindo a negação de uma solicitação feita por Carvalho.

Não foram encontradas fontes sobre a personalidade histórica mencionada.

Não consta

Despacho original enviado para Pedro Affonso de Carvalho, com data de 07 de julho de 1831, informando o envio das cartas da Regência Provisória, em nome do Imperador do Brasil, destinadas ao rei da Suécia, Noruega e Dinamarca, e a instrução para entrega delas, bem como o encaminhamento das credenciais de encarregado de negócios interino para ser apresentada ao governo.

Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e portanto incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

Não consta

Despacho original enviado para Pedro Affonso de Carvalho, com data de 11 de julho de 1831, acusando o recebimento de ofício de 19 de abril e informando a revogação da determinação dos empregados diplomáticos sacarem do Tesouro Público. Comunica também que, em função da nomeação como encarregado de duas legações, a da Suécia e a da Dinamarca, havia sido deferida uma gratificação para ele.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta

Cópia de despacho enviado para Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, informando a quantia do ordenado anual a que teria direito e comunicando que o pagamento seria feito pela legação de Londres.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, foi médico, diplomata e cartógrafo luso-brasileiro. Forte apoiador da Independência do Brasil, foi nomeado cônsul-geral na Espanha sendo encarregado do reconhecimento da independência. Assumiu, em 1829, o posto de cônsul no Peru e, posteriormente, serviu no México, retornou ao Peru, depois no Chile, Bolívia e Argentina.

Não consta

Ofício original enviado para Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), com data de 09 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento e respondendo ao ofício de 03 de janeiro sobre o encaminhamento das correspondências trocadas com o governo de Buenos Aires.

Antônio José Falcão da Frota (1780-1848) nasceu em Lisboa e veio para o Brasil junto com a Família Real em 1808. Exerceu o cargo de oficial da Marinha e atuou na Guerra da Cisplatina. Ocupou o cargo de cônsul brasileiro em Buenos Aires, de capitão de Porto em Montevidéu e de agente político do Império junto ao Governo de Buenos Aires. Em 1829 tornou-se capitão do Mar-e-Guerra, e estabeleceu-se em Santa Catarina, tornando-se posteriormente deputado da Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina.

Não consta

Oficio expedido por Barão de Daiser a Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), em 5 de dezembro de 1831, no qual informa que recebeu uma carta que o imperador da Áustria enviou a D. Pedro I, em resposta à carta de 12 de abril.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1823, senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823.

Não consta

Ofício original, sem data, informando ao imperador do Brasil, as questões relacionadas à regência de sua filha em Portugal, D. Maria da Glória. Nisso, é endossada necessidade do país possuir um líder único que seria ele. Em anexo uma carta do Marquês de Barbacena com data de 31 de agosto de 1830 falando sobre o decreto de 1829 de Dom Pedro I, falando sobre a regência de D. Maria da Glória

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.
D. Maria da Gloria (1819-1853), Maria II de Portugal, nasceu no Rio de Janeiro e foi a primeira filha de D. Pedro I e D. Leopoldina. Começou seu reinado em Portugal no ano de 1826 quando seu pai abdicou da coroa Portuguesa. Casou-se com seu tio Infante Miguel, que foi seu regente, porém seu casamento foi anulado anos depois e após isso, casou-se mais duas vezes. Faleceu por complicações do parto do seu 11º filho em 1853.

Não consta