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Despacho original enviado por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), com data de 04 de dezembro de 1829, informando sua nomeação como ministro e secretário de Estado dos Negócios da Fazenda.

Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772-1842), Marquês de Barbacena, nasceu em Mariana, Minas Gerais, a 19 de setembro de 1772 e faleceu no Rio de Janeiro em 13 de junho de 1841. Foi marechal do exército, conselheiro de Estado, senador do Império e gentil-homem da imperial câmara e mordomo da Imperatriz; alcaide-mór da Vila de Jaguaripe e cavaleiro da ordem de Pedro I, grã-cruz das Ordens do Cruzeiro e da Rosa, comendador da de Christo, etc.
Aspirante à guarda-marinha, matriculou-se na academia respectiva, quando se estabeleceu para animar o talento um posto de acesso para os alunos premiados e tantos foram os prêmios que alcançou, que lhe competia no fim do curso o posto de capitão de mar e guerra.
Não parecendo, porém, razoável dar-se a um mancebo tão alto posto, deu-se-lhe o de major do estado-maior do Exército, com a nomeação de ajudante de campo de seu tio, o governador de Angola, onde esteve por
dois anos. Foi o descobridor da conspiração mineira de 1789, achando-se então no governo da Capitania, e adquirindo, por isso, muitos inimigos; desempenhou comissões militares de paz e de guerra; foi deputado à Constituinte brasileira pela província da Bahia, onde se casara; entrou depois em listas para senador por três províncias ao mesmo tempo - da Bahia, de Minas e de Alagoas -, por onde foi escolhido; foi a Londres em 1824 negociar um empréstimo e tratar do reconhecimento definitivo da Independência; tornou à Europa em 1828, acompanhando a jovem rainha dona Maria II, que ia ser confiada a seu avô materno, o Imperador da Áustria, e, ao mesmo tempo com instruções e poderes para celebração dos esponsais de D. Pedro I com a princesa dona Amélia de Leuchtemberg, com a qual chegou à corte em outubro de 1829. Organizou o ministério de 4 de dezembro de 1829, ocupando a pasta da Fazenda.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena

Cópia de despacho enviado por Felisberto Caldeira Brant (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), com data de 04 de dezembro de 1829, informando a sua nomeação como ministro e secretário de Estado dos Negócios da Fazenda.

Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772-1842), Marquês de Barbacena, nasceu em Mariana, Minas Gerais e faleceu no Rio de Janeiro. Foi marechal do exército, conselheiro de Estado, senador do Império e gentil-homem da imperial câmara e mordomo da Imperatriz; alcaide-mór da Vila de Jaguaripe e cavaleiro da ordem de Pedro I, grã-cruz das Ordens do Cruzeiro e da Rosa, comendador da de Christo, etc. Foi o descobridor da conspiração mineira de 1789, achando-se então no governo da Capitania, e adquirindo, por isso, muitos inimigos; desempenhou comissões militares de paz e de guerra; foi deputado à Constituinte brasileira pela província da Bahia, foi a Londres em 1824 negociar um empréstimo e tratar do reconhecimento definitivo da Independência; tornou à Europa em 1828, acompanhando a jovem rainha dona Maria II, que ia ser confiada a seu avô materno, o Imperador da Áustria, e, ao mesmo tempo com instruções e poderes para celebração dos esponsais de D. Pedro I com a princesa dona Amélia de Leuchtemberg, com a qual chegou à corte em outubro de 1829. Organizou o ministério de 4 de dezembro de 1829, ocupando a pasta da Fazenda.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena

Despacho original enviado por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para Eustaquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d.), com data de 14 de dezembro de 1829. Discorre sobre as contas das vendas de pau-brasil realizadas entre junho e setembro de 1829, e ordens decretadas acerca de remessas pelas Juntas de Fazenda.

Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772 - 1842), Marquês de Barbacena. Filho do coronel Gregório Caldeira Brant e de dona Maria Francisca de Oliveira Horta, nasceu em Mariana, Minas Gerais, em 19 de setembro de 1772 e faleceu no Rio de Janeiro em 13 de junho de 1842. Foi militar, político e diplomata durante o Primeiro Reinado. Estudou na Academia de Marinha de Lisboa, ascendendo na hierarquia militar, chegando a marechal do Exército. Em 1808, acompanhou o séquito de D. João e fixou-se em Salvador, onde se casou com uma das herdeiras de Antonio Cardoso dos Santos, abastado senhor de engenho de Ilhéus. Governador de armas, na Bahia, tentou opor resistência ao movimento de adesão às cortes de Lisboa, que eclodiu em Salvador após as notícias sobre a Revolução do Porto. Vencido pelas forças amotinadas, transferiu-se para o Rio de Janeiro e, em seguida, viajou a Londres, a serviço de José Bonifácio de Andrada e Silva, para exercer a função de agente diplomático e negociar junto à Grã-Bretanha o reconhecimento da independência e do Império brasileiro. Elegeu-se deputado à Assembleia Constituinte pela província da Bahia, em 1823. Dissolvida a Constituinte, partiu novamente para a Europa, em 1824, investido no cargo de representante plenipotenciário do governo brasileiro, ao lado de Manoel Rodrigues Gameiro Pessoa, para dar continuidade às negociações sobre a independência e também sobre um empréstimo para atender às necessidades do Império recém instaurado. Brant foi nomeado comandante-em chefe do Exército imperial na Campanha da Cisplatina. Retornou à Europa em 1828, acompanhando a jovem rainha dona Maria II, que era confiada ao seu avô materno, o Imperador da Áustria, e, ao mesmo tempo, com instruções e poderes para a celebração dos esponsais de D. Pedro I com a princesa dona Amélia de Leuchtemberg, com a qual chegou à corte em outubro de 1829. Organizou o ministério de 4 de dezembro deste ano, ocupando a pasta da Fazenda. Foi nomeado embaixador especial na Grã-Bretanha, encarregado de tomar as contas para a liquidação da Caixa da Legação de Londres. Em 1836, cumpriu sua última missão diplomática, por ordem do regente Feijó, para discutir, com a Coroa britânica, o Tratado de Comércio. Acumulou importantes postos na administração pública do Império: foi senador, membro do Conselho de Estado, gentil-homem da Imperial Câmara, mordomo da Imperatriz, cavaleiro da Ordem de D. Pedro I, Grã-cruz das Ordens do Cruzeiro e da Rosa e Comendador da Ordem de Cristo.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena