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Relatório original, sem data e sem autor, abordando reflexões sobre a língua portuguesa, a formação do idioma, o conceito linguístico para dar nomes a objetos, e como executar a substituição de termos, tais como: nomear rios, montes, lugares, animais, árvores, novas culturas, novas manufaturas e instrumentos. Versa sobre discrepâncias que precisam ser revisadas na língua portuguesa, nomeadamente: palavras com gênero feminino, acentuação, sintaxe, morfologia etc.

A língua portuguesa é um idioma falado por mais de 265 milhões de pessoas em três continentes, sendo a mais utilizada no Hemisfério Sul, conforme relatório da UNESCO. O "Dia Mundial da Língua Portuguesa", estabelecido pela ONU em 2019, reforça sua importância global. Originada da família linguística românica e derivada do latim vulgar, sua formação foi influenciada pelo latim e pelas línguas árabes da Península Ibérica. Durante a presença romana na região, diferentes dialetos se desenvolveram, culminando no galego-português, antecessor do português moderno. A expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI levou o idioma para diversos territórios, especialmente o Brasil, onde se desenvolveu de forma singular, absorvendo influências africanas e indígenas. A padronização da língua ocorreu com a publicação da primeira gramática por Fernão de Oliveira em 1536. No século XX, esforços para modernização e reformas resultaram no Acordo Ortográfico de 1990, buscando uniformizar a ortografia nos países lusófonos. Hoje, o português é a língua oficial de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste, com variações regionais e influências culturais distintas.

Não consta