Mostrar 1 resultados

Descrição arquivística
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

1 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

Cópia de provimento assinado por André Martins Britto, escrivão da Câmara, no qual Antonio Pinheiro Amado, corregedor do Rio de Janeiro, requer que se relacione entre os provimentos feitos em 1771 os impostos cobrados das quitandeiras e das bancas de peixe.

As quitandeiras desempenharam um papel essencial na sociedade brasileira do século XIX, especialmente nas áreas urbanas. Essas mulheres eram responsáveis pela produção e venda de quitutes e alimentos caseiros, desempenhando um papel fundamental na economia doméstica e na alimentação da população. No contexto urbano do século XIX, as quitandeiras eram uma presença comum nas ruas das cidades brasileiras, oferecendo uma variedade de produtos, desde pães e bolos até doces e salgados. Muitas vezes, elas eram mulheres negras ou mestiças, refletindo as estruturas sociais e raciais da época. Além de fornecer alimentos, as quitandeiras também desempenhavam um papel importante na sociabilidade urbana. Suas bancas nas ruas serviam como pontos de encontro e troca de informações entre os moradores locais. Elas também eram frequentemente envolvidas em redes de sociabilidade e de apoio dentro de suas comunidades. Apesar de sua contribuição vital para a vida urbana, as quitandeiras enfrentavam desafios significativos, incluindo a falta de regulamentação e proteção legal para seu trabalho, bem como a discriminação social e racial. Muitas vezes, eram vistas como trabalhadoras de baixo status social, embora desempenhassem um papel crucial na subsistência de muitas famílias. No entanto, as quitandeiras resistiram às adversidades e continuaram a desempenhar um papel importante na vida cotidiana das cidades brasileiras.

André Martins Britto