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Minuta de Despacho enviado para o Presidente da Província do Espírito Santo, com data de 10 de outubro de 1831, transmitindo a notícia, em nome da Regência por ordem do Imperador do Brasil, da entrada de um brigue estrangeiro vindo da Ilha da Madeira no porto da cidade de Vitória.

A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.

Província do Espírito Santo: A colonização do Espírito Santo começou em 23 de maio de 1535 com a chegada de Vasco Fernandes Coutinho, o primeiro donatário. No final do século XVIII, a capitania enfrentava estagnação econômica, levando à nomeação de Antônio Pires da Silva Pontes como governador em 1797. Sua missão era abrir a navegação no rio Doce para conectar o Espírito Santo a Minas Gerais, visando o progresso da capitania, especialmente de Vitória. A partir do século XIX, a expansão da cafeicultura e a política de imigração do governo imperial começaram a transformar a economia. O sul e o centro do estado foram os maiores beneficiados, enquanto o norte permaneceu menos desenvolvido e majoritariamente ocupado por indígenas Botocudos até os anos 1930. A colonização do norte intensificou-se a partir de 1928, com a expansão pela cidade de Colatina e a exploração de madeira, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. O projeto de Silva Pontes incluiu a abertura da navegação no rio Doce, estabelecendo ligações com Minas Gerais, e a promoção da colonização com casais de Minas Gerais e Açores. O café suplantou a produção de açúcar, com a região do Itapemirim emergindo como o principal centro econômico. A política imigratória favoreceu a fixação de estrangeiros no sul e centro, enquanto o norte recebeu menos imigrante e desenvolveu-se mais lentamente. A imigração começou em 1813 com colonos açorianos e expandiu-se com a criação das colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina em meados do século XIX. Outras colônias surgiram no sul, como Rio Novo e Castelo, enquanto o norte teve tentativas fracassadas, como Francilvânia e uma colônia de confederados americanos. Até 1890, a colonização estrangeira fixou cerca de 16,8% da população estadual, majoritariamente no centro e sul. A colonização estrangeira foi um sucesso econômico e demográfico, contribuindo significativamente para a economia do café. A colonização do Espírito Santo, iniciada no século XVI, passou por estagnação econômica no século XVIII, mas foi revitalizada no século XIX com a expansão da cafeicultura e políticas de imigração, que transformaram a região central e sul do estado, enquanto o norte se desenvolveu mais lentamente.

Não consta.

Nota Diplomática original, com data de 18 de outubro de 1824, discorrendo sobre o pagamento de letras remetidas à Secretaria pela dita legação do Império do Brasil no ano de 1820 pelos agentes do Banco do Brasil.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta.

Nota Diplomática original enviada para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 8 de março de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 3 de março de 1826 que tratava sobre a independência da Coroa do Império do Brasil.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Não consta.

Nota Diplomática original do ministro de Mecklenburg, com data de 8 de março de 1826, acusando o recebimento das cartas encaminhadas que continham exemplares do tratado assinado no Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1825 e informando que não seria possível realizar o repasse dos documentos dado a ausência de credenciais junto ao governo francês

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Não consta.

Nota Diplomática original enviada para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 6 de junho de 1826, discorrendo sobre o encaminhamento de um certificado do Senado da Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo determinando que os navios brasileiros e suas cargas, bem como as taxas de importação e exportação, passem nos portos com a mesma igualdade das nações previamente favorecidas.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Não consta.

Nota Diplomática original enviada pelo ministro sueco em Londres para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 20 de julho de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 18 de julho de 1826 que tratava sobre a abdicação do trono do Reino de Portugal de D. Pedro I (1798-1834) para a sua filha D. Maria da Glória (1819-1853), Maria II de Portugal.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Não consta.

Nota diplomática original, com data de 21 de abril de 1830, discorrendo sobre a autorização de um carregamento para Bruxelas e manifestando a elevada consideração pelo destinatário não identificado.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta.