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Circular enviada para Inglaterra, em de dezembro de 1815. O documento diz que o Príncipe Regente está persuadido de que o príncipe regente do Reinado Unido da Grã Bretanha e Irlanda verá que está real resolução consolida a Monarquia Portuguesa em utilidade reciproca da feliz aliança existente entre as duas coroas.

Jorge III (1738 – 1820), foi o Rei da Grã-Bretanha e da Irlanda de outubro de 1760 até a união dos dois países em janeiro de 1801, tornando-se o primeiro Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até sua morte. Também foi Duque e Príncipe-eleitor do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo no Sacro Império Romano-Germânico até sua promoção a Rei de Hanôver em outubro de 1814. Jorge foi o terceiro monarca britânico da Casa de Hanôver. Seu reinado foi marcado por disputas políticas no parlamento e uma série de conflitos militares principalmente contra a França, que a Grã-Bretanha acabou derrotando na Guerra dos Sete Anos. Porém, logo muitas das suas colônias na América do Norte foram perdidas na Guerra de Independência dos Estados Unidos.

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Circular enviada para Rússia, em 2 de dezembro de 1815. O documento diz que o Príncipe Regente está persuadido de que o Imperador reconhecerá não só os males que esta medida pode evitar para a humanidade no geral, mas os bens que dela podem resultar aquelas potencias, que como o Imperador da Rússia tem com Portugal e Brasil relações políticas e comerciais.

Alexander Pavlovich Romanov ou Alexandre I (1777-1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai. Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, por muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém sem nunca fazer uma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado inúmeras vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiram concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.

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Circular enviada para Espanha, em 23 de dezembro de 1815. O documento diz que o Príncipe Regente está persuadido de que esta resolução será considerada pela Ilustríssima Majestade Católica para a corte portuguesa em geral, mas como podendo assumidamente contribuir para a tranquilidade e segurança da Monarquia Espanhola.

Fernando VII da Espanha (1784- 1833), foi Rei da Espanha entre março e maio de 1808, retornando ao trono após a expulsão do "Rei invasor" José I Bonaparte, em maio de 1814 até sua morte. Filho e sucessor de Carlos IV e Maria Luísa de Parma, depostos por seus apoiadores no motim de Aranjuez, passou a guerra da Independência como prisioneiro em Valençay, onde até mesmo chegou a pedir para ser filho adotivo de Napoleão Bonaparte. Entretanto, ele continuou a ser reconhecido como o Rei legítimo da Espanha pelos vários Conselhos do Governo, pelo Conselho da Regência e pelas Cortes de Cádis. Dado o avanço francês na península e o prolongado conflito, as Juntas da América Espanhola começaram a agir de forma mais autônoma, processo que levaria à Independência de todos os territórios americanos, com exceção de Cuba e Porto Rico. Após a derrota dos exércitos napoleônicos e a expulsão de José Bonaparte, Napoleão devolveu-lhe o trono da Espanha com o Tratado de Valençay. Entre 1814 e 1820, ele restaurou o absolutismo, revogando a Constituição de Cádis e perseguiu os liberais. Em 1820, um pronunciamento militar iniciou o chamado triênio liberal, durante o qual a Constituição e os decretos de Cádis foram restaurados, produzindo uma nova desamortização. Como os liberais moderados foram substituídos pelos exaltados, o Rei, que parecia respeitar o regime constitucional, conspirou para restaurar o absolutismo, o que foi alcançado após a intervenção dos Cem Mil Filhos de São Luís em 1823.

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Circular enviada para o Barão Vincent-Marie Viénot de Vaublanc, Barão de Rothesay Charles Stuart (1779-1845), Conde de Goltz (1739-1818), Parzo di Borgho, em 30 de julho de 1816, comunicando que o Barão aguarda a resposta da autorização oficial da recepção que será feita em Portugal e informando que estarão presentes os aliados do Rei, bem como toda família real.

Sir Charles Stuart (1779-1845), o Barão de Rothesay, enviado ao Brasil para negociar os termos de Independência, devido a solicitação de Portugal para que a Grã bretanha fosse a mediadora da negociação, renovou o acordo comercial entre Brasil e Grã Bretanha após o reconhecimento da Independência, assinando também um acordo com o Imperador D. Pedro I abolindo o comércio de escravos, mas fora anulado pelo secretário de Estado para Assuntos Estrangeiros George Canning pois tal acordo fugia de sua missão inicial.

Karl-Alexander von der Goltz (1739-1818), Conde de Goltz, era filho do general prussiano Karl Christoph Friedrich, Barão Von der Goltz, entrou para o serviço militar do Rei da Prússia, tornando-se ajudante de campo do pai. Foi promovido a major em 1785, com a ascensão ao trono de Frederico Guilherme II. Membro do estado-maior do novo rei, a proximidade do trono fez com que em 1789 já fosse coronel. Enquanto membro do estado-maior, terá contribuído para as reformas militares introduzidas no início do reinado de Frederico Guilherme. Aceitou o convite para servir no exército dinamarquês, como tenente-general de cavalaria. Nomearam-no inspetor dos corpos de Caçadores do Schleswig preparou os Regulamentos, mas a crise política e social no ducado impediu qualquer desenvolvimento das propostas. Com a morte do príncipe de Waldeck, em 1797, o governo português tentou encontrar um novo general estrangeiro para comandar o exército em campanha, com isso a escolha recaiu sobre um general prussiano Goltz, em fevereiro de 1799. De setembro de 1800 a julho de 1801, estudou o exército, apresentou algumas propostas de reforma, mas nunca assumiu as mesmas funções do príncipe de Waldeck, que realizou várias viagens de inspeção.

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Circular enviada ao corpo diplomático, em 3 de fevereiro de 1818. O documento faz referência à solenidade de coroação ao Imperador pelas ruas deste reino até a Real Capela.

Antônio de Araújo e Azevedo (1754-1817) nasceu em Ponte de Lima, Portugal. Estudou filosofia na Universidade de Coimbra e voltou ao Porto, onde se dedicou à matemática e história. Sua trajetória na diplomacia teve início em 1789, na corte de Haia, onde foi embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário. Ocupou a pasta de Negócios Estrangeiros e da Guerra, onde foi nomeado para a Secretaria de Estado dos Negócios do Reino. Chegou no Rio de Janeiro em 6 de março de 1808, acompanhado da família real, onde foi destituído do cargo de ministro e secretário de Estado e mantido na função de conselheiro de Estado. Em 1814 retornou a política , sendo designado para a pasta dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Pertenceu à Academia Real das Ciências de Lisboa e obteve os títulos da grã-cruz das ordens de Cristo, da Torre e Espada, de Isabel a Católica, de Espanha e da Legião de Honra de França. O título de conde da Barca lhe foi concedido em 17 de dezembro de 1815 pelo príncipe regente.

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Conjunto de 11 circulares enviadas para D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823,) José Manuel Pinto, José Corrêa da Serra, Rodrigo Navarro de Andrade, Rafael da Cruz Guerreiro, Visconde de Torrebella, José Luiz de Souza, João Pedro Lessim, Antonio Saldanha da Gama e Conde de Palmella, em 11 de fevereiro de 1818. O documento fala sobre a cerimonia de solenidade de aclamação de El Rey Nosso Senhor, realizada no dia 6 de fevereiro de 1818, onde a igreja celebra a festividade das Chagas que fazem o brasão das armas portuguesas.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto Marquês de Marialva e oitavo Conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e estreiro-mor de D. João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado a coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

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Circular acerca da aceitação de D. Pedro I (1798-1834) sobre o pedido de admissão do conselheiro de estado, João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz por decreto do dia 20 de novembro.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Despacho enviado ao Conde da Casa Flores (1759-1833), em 4 de abril de 1821, solicitando a nomeação de Juan Nepomuceno Flores como Cônsul na Província do Rio de Janeiro.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Primeira conferencia de reconciliação entre Brasil e Portugal, os plenipotenciários brasileiros pedem o reconhecimento da independência do Brasil e o plenipotenciário de Portugal pede a cessão da hostilidade contra Portugal, o restabelecimento das relações comerciais e a restituição de propriedades e embarcações portuguesas ou restituições equivalentes, presentes na conferência estão Conde de Villa Real, general Brandt, Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), George Canning (1770-1827), cavaleiro de Neumann encarregado de negócios.

George Canning (1770-1827), secretário de Estado para Assuntos Estrangeiros da Grã-Bretanha, atuou diretamente nas negociações da Independência do Brasil, além de instruir seu enviado para o Brasil a renovar o tratado de comércio de 1927.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

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Minuta do Ofício nº 9 de 14 de dezembro de 1816, endereçada ao Patriarca Eleito, abordando, dentre outros assuntos, a notícia, antecipada, antes da comunicação oficial, da união do Imperador D. Pedro I (1798-1834) e a Arquiduquesa Leopoldina (1797-1826), filha do Imperador da Áustria, Rei da Hungria e Boêmia, e ao Aviso Régio expedido pela secretaria de estado dos negócios da marinha e domínios ultramarinos ao Governo em terras brasileiras, referente ao preparo e liberação das Naus Dom João 6º, São Sebastião e de alguma embarcação de menor porte para o transporte da Arquiduquesa.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

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Minuta contendo informações sobre as ações do Barão da Laguna (1764-1836) em Montevidéu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

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