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Francisco de Lima e Silva (1785-1853)
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Impresso original do discurso da Regência do Império no encerramento da Assembléia Geral Legislativa em 01 de novembro de 1831. Versa sobre relações diplomáticas do Império do Brasil, e sobre os últimos eventos políticos na Corte. O discurso foi formulado pelos componentes da Regência: Francisco de Lima e Silva, José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz

A Regência Trina Permanente, instaurada em 17 de junho de 1831 pela Assembleia Geral do Brasil, foi um marco crucial no panorama político do país. Composta por José da Costa Carvalho, representando o Sul e adotando uma postura moderada, João Bráulio Muniz, representando o Norte e alinhado aos exaltados, e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva mantendo o centro, sua formação visava alcançar um equilíbrio político e regional. Esta regência foi caracterizada pela descentralização da justiça e a implementação do Tribunal do Júri, através de medidas como o Código do Processo Criminal. A Câmara dos Deputados, símbolo da defesa da liberdade e dos interesses moderados, desempenhou um papel crucial ao aprovar legislações que limitavam os poderes dos regentes, incluindo o Poder Moderador. Destaca-se também a figura do padre Diogo Antônio Feijó, ministro da Justiça, que recebeu amplos poderes para manter a ordem pública e castigar desordeiros durante esse período conturbado. Assim, a Regência Trina Permanente representou uma fase de intensa atividade política e legislativa, marcada por um equilíbrio delicado entre diferentes facções e interesses no Brasil imperial.

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Impresso original do discurso da Regência provisória do Império na abertura da Assembléia Geral Legislativa em 03 de maio de 1831. Menciona a abdicação do ex-imperador D. Pedro I e os últimos eventos políticos no Império. O discurso foi formulado pelos componentes da Regência provisória: Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e Francisco de Lima e Silva.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e portanto incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

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Cópia de anexo de Ofício enviado por Francisco de Lima e Silva (1785-1853) para Beaumeester e Companhia, com data de 27 de setembro de 1824, em nome da Junta da Fazenda Nacional, tratando sobre detalhes referentes à viagem do brigue de nome Tannure e o carregamento de pau-brasil presente na embarcação.

A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.

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Cópia de anexo de Ofício enviado por Francisco de Lima e Silva (1785-1853) para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com data de 18 de setembro de 1824, discorrendo sobre a restauração da província de Pernambuco e da sua população após a rebelião encabeçada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855).

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (1785 – 1853), foi um militar, nobre e político brasileiro. Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa. Em 1801, casou-se com Mariana Cândida de Oliveira Belo, com quem teve três filhos: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias; José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins; e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio, o barão de Suruí. Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador. Posteriormente, foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853). Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II, ao lado do Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Em junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Apesar de ter sido concedido o baronato por carta imperial em julho de 1841, Francisco de Lima e Silva rejeitou o título, embora conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia. O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais durante a Confederação do Equador. Além disso, recebeu a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Nasceu em Pernambuco, entre 1774 e 1778, e faleceu no Rio de Janeiro a 18 de junho de 1855. Filho de Manoel de Carvalho Paes de Andrade e de Catharina Eugenia Ferreira Maciel Gouvin. Senador pela província da Paraíba e coronel de legião da Guarda Nacional. Foi o presidente do novo conselho, eleito pelo povo pernambucano depois que a junta do Governo retirou-se do poder em dezembro de 1823, persistindo na presidência ainda depois da nomeação imperial de Francisco Puas Barreto, e foi quem nesse cargo, a 2 de julho de 1824, proclamou a Confederação do Equador, movimento separatista e de com caráter republicano.

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Cópia de anexo de Ofício enviado por Francisco de Lima e Silva (1785-1853) para David Jewett (1772-1842), Chefe de Divisão e Comandante da Esquadra Imperial, com data de 15 de setembro de 1824, discorrendo sobre o ofício anteriormente recebido tratando sobre as convenções políticas e as medidas militares acerca da rebelião em Olinda.

David Jewett (1772-1842), foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada às questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na História das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (1785 – 1853), foi um militar, nobre e político brasileiro. Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa. Em 1801, casou-se com Mariana Cândida de Oliveira Belo, com quem teve três filhos: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias; José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins; e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio, o barão de Suruí. Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador. Posteriormente, foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853). Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II, ao lado do Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Em junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Apesar de ter sido concedido o baronato por carta imperial em julho de 1841, Francisco de Lima e Silva rejeitou o título, embora conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia. O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais durante a Confederação do Equador. Além disso, recebeu a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro

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Ofício de 14 de setembro de 1824 em que Francisco de Lima e Silva (1785-1853) comunica que está repassando em anexo um documento de Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855) para David Jewett (1772-1842), Chefe de Divisão e Comandante da Esquadra Imperial, com data de 14 de setembro de 1824, discorrendo sobre os desejos para o término das calamidades da guerra da rebelião, porém afirmando que não planeja realizar nenhum tipo de negociação.

David Jewett (1772-1842), foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada às questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na História das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina.

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (1785 – 1853), foi um militar, nobre e político brasileiro. Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa. Em 1801, casou-se com Mariana Cândida de Oliveira Belo, com quem teve três filhos: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias; José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins; e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio, o barão de Suruí. Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador. Posteriormente, foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853). Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II, ao lado do Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Em junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Apesar de ter sido concedido o baronato por carta imperial em julho de 1841, Francisco de Lima e Silva rejeitou o título, embora conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia. O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais durante a Confederação do Equador. Além disso, recebeu a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro

Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Nasceu em Pernambuco, entre 1774 e1778, e faleceu no Rio de Janeiro a 18 de junho de 1855. Filho de Manoel de Carvalho Paes de Andrade e de Catharina Eugenia Ferreira Maciel Gouvin. Senador pela província da Paraíba e coronel de legião da Guarda Nacional. Foi o presidente do novo conselho, eleito pelo povo pernambucano depois que a junta do Governo retirou-se do poder em dezembro de 1823, persistindo na presidência ainda depois da nomeação imperial de Francisco Puas Barreto, e foi quem nesse cargo, a 2 de julho de 1824, proclamou a Confederação do Equador, movimento separatista e de com caráter republicano.

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Cópia de anexo de Ofício enviado por Francisco de Lima e Silva (1785-1853) para Diogo Brun & Ca, com data de 15 de julho de 1824, em nome da Junta da Fazenda acerca de detalhes referentes à viagem do brigue inglês de nome Rob Ray e o carregamento de pau-brasil presente na embarcação.

A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.

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Cópia de anexo de Nota Diplomática enviada por Francisco de Lima e Silva (1785-1853) para John Parkinson, Cônsul da Majestade britânica na cidade de Recife, com data de 18 de setembro de 1824, discorrendo sobre a intimação em nome da Grã-Bretanha e do Império do Brasil para que o Capitão Willes entregue Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855), líder da rebelião, que se encontrava a bordo de uma embarcação britânica.

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (1785 – 1853), foi um militar, nobre e político brasileiro. Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa. Em 1801, casou-se com Mariana Cândida de Oliveira Belo, com quem teve três filhos: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias; José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins; e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio, o barão de Suruí. Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador. Posteriormente, foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853). Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II, ao lado do Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Em junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Apesar de ter sido concedido o baronato por carta imperial em julho de 1841, Francisco de Lima e Silva rejeitou o título, embora conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia. O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais durante a Confederação do Equador. Além disso, recebeu a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro

Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Nasceu em Pernambuco, entre 1774 e 1778, e faleceu no Rio de Janeiro a 18 de junho de 1855. Filho de Manoel de Carvalho Paes de Andrade e de Catharina Eugenia Ferreira Maciel Gouvin. Senador pela província da Paraíba e coronel de legião da Guarda Nacional. Foi o presidente do novo conselho, eleito pelo povo pernambucano depois que a junta do Governo retirou-se do poder em dezembro de 1823, persistindo na presidência ainda depois da nomeação imperial de Francisco Puas Barreto, e foi quem nesse cargo, a 2 de julho de 1824, proclamou a Confederação do Equador, movimento separatista e de com caráter republicano.

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