Showing 2 results

Archivistische beschrijving
Francisco de Lima e Silva (1785-1853)
Print preview Hierarchy View:

2 results with digital objects Show results with digital objects

Cópia de anexo de Nota Diplomática enviada por John Parkinson, Cônsul da Majestade britânica na cidade de Recife, para Francisco de Lima e Silva (1785-1853), com data de 16 de setembro de 1824, acusando o recebimento de ofícios anteriormente enviados discorrendo sobre Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855), considerado como traidor do governo do Império do Brasil, e a falta de comunicação devida aos acontecimentos da rebelião em Pernambuco.

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (1785 – 1853), foi um militar, nobre e político brasileiro. Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa. Em 1801, casou-se com Mariana Cândida de Oliveira Belo, com quem teve três filhos: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias; José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins; e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio, o barão de Suruí. Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador. Posteriormente, foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853). Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II, ao lado do Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro. Em junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Apesar de ter sido concedido o baronato por carta imperial em julho de 1841, Francisco de Lima e Silva rejeitou o título, embora conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia. O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais durante a Confederação do Equador. Além disso, recebeu a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro

Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Nasceu em Pernambuco, entre 1774 e 1778, e faleceu no Rio de Janeiro a 18 de junho de 1855. Filho de Manoel de Carvalho Paes de Andrade e de Catharina Eugenia Ferreira Maciel Gouvin. Senador pela província da Paraíba e coronel de legião da Guarda Nacional. Foi o presidente do novo conselho, eleito pelo povo pernambucano depois que a junta do Governo retirou-se do poder em dezembro de 1823, persistindo na presidência ainda depois da nomeação imperial de Francisco Puas Barreto, e foi quem nesse cargo, a 2 de julho de 1824, proclamou a Confederação do Equador, movimento separatista e de com caráter republicano.

Zonder titel

Cópia de despacho redigido pela Regência Provisória, em nome do Imperador D. Pedro II (1825 - 1891), com data de 15 de junho de 1831 demitindo Manoel Antônio de Paiva de seu posto como Cônsul Geral do Brasil em Londres, do mesmo modo nomeia Sabino Ribeiro de Oliveira como substituto de Paiva.

Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e portanto incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (1825 - 1891), D. Pedro II, foi aclamado Imperador constitucional do Brasil em 07 de abril de 1831, após abdicação de D. Pedro I, aos 5 anos de idade, de modo que o Brasil foi administrado por uma Regência entre os anos de 1831 e 1840. Teve José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) como seu tutor e mais tarde foi tutorado pelo Marquês de Itanhaém (1782 — 1867), sendo preparado desde cedo para assumir o seu papel como Imperador com valores mais liberais. O período da regência trouxe consigo muitos levantes e conflitos, sendo assim em 1840, aos 15 anos de idade, reunidas as duas Câmaras em assembleia geral, em 23 de julho de 1840 foi declarada a maioridade de D. Pedro II. A 18 de julho de 1841, realizou-se na Catedral do Rio, a cerimônia da ordenação e coroação de D. Pedro II, no meio do entusiasmo geral. Em 1842, em Viena, foi assinado o contrato de casamento do imperador com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias. Desde o começo de seu reinado, D. Pedro II um lema que nunca afastou: “Progresso, Liberdade, Patriotismo”. Progresso intelectual e social; liberdade sabiamente regulada pela lei; patriotismo fecundo em devotamento, moralidade e dignidade. Ao subir ao trono, foi a pacificação do Império o seu primeiro cuidado, o qual ele conseguiu atingir visto que durante seu governo o Brasil alcançou - após muitas insurreições - estabilidade e respeito internacional. Apesar de ser muito respeitado pelos brasileiros, as questões envolvendo a abolição completa da escravatura desencadeou protestos principalmente dos senhores de café, de modo que D. Pedro II perdeu apoio de uma parte da população, os republicanos, em 1889 é instaurado um golpe e a família imperial parte em exílio para Europa em novembro de 1889.

Zonder titel