Mostrar 4538 resultados

Descrição arquivística
Ministério das Relações Exteriores Com objeto digital
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

Carta enviada por David Jewett (1772-1842) para Lucas José Obes (1782-1838), informando sobre os ofícios enviados anteriormente por Obes para tratar de assuntos da marinha do Império Brasileiro na região da Cisplatina.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

David Jewett (1772-1842), foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada às questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na História das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina.

David Jewett (1772-1842)

Carta comunicando sobre a ida do deputado Juan Antônio de Lavalleja (1784-1853) a Província de Entre Rios.

Juan Antônio de Lavalleja (1784-1853), uruguaio que fez parte dos 33 orientais, fazia parte do exército de Artigas e por esse motivo foi penalizado pelo governo que se instaurou na Banda Oriental após a derrota de Artigas. Ficou preso durante 3 anos na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, e em 1821 teve sua liberdade. Exerceu o cargo de presidente do Uruguai durante um mês no ano de 1853.

Não consta

Cópia feita por Lucas José Obes (1782-1838) da carta enviada a ele por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, sobre as ordens do Imperador D. Pedro I para que a Divisão dos Voluntários Reais volte a Portugal.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Lucas José Obes (1782-1838)

Cópia feita por Lucas José Obes (1782-1838) de 23 de agosto de 1822 da carta enviada a ele por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), acusando recebimento de documento sobre a incorporação do estado da Cisplatina a nação portuguesa.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Lucas José Obes (1782-1838)

Cópia da correspondência de 26 de setembro de 1822, enviada por Tomás García de Zuñiga (1780-1843) para Lucas José Obes (1782-1838), em 26 de setembro de 1822, com honrarias aos feitos do cirurgião José Pedro Oliveira na província da Cisplatina.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Carta de 2 de outubro de 1822, enviada por Carlos Camusso a Miguel Antônio Flangini (s.d), agradecendo o envio dos quadros negros e canetas para escolas.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Carlos Camusso

Carta enviada em 3 de novembro de 1822 para Juan José Durán (s. d.), com louvores e honrarias a membros do Conselho Supremo de Guerra.

Juan José Durán (s. d.), político e militar uruguaio que participou ativamente da anexação da região da Banda Oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Exercia o cargo de deputado de Montevidéu e foi encarregado de promover a Assembleia que decidiu que a Cisplatina seria incorporada ao Império Português.

Não consta

Extrato da carta sobre o procurador geral do estado Cisplatino, Tomás García de Zuñiga (1780-1843), sobre a retirada dele de Montevidéu, juntamente com o Barão da Laguna (1764-1836) e Nicolás Herrera (1744-1833) para Canelones, devido à oposição a causa do Império Brasileiro que existia em Montevidéu. Cópia de 3 de novembro de 1822, escrita por Lucas José Obes (1782-1838).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta enviada em 7 de novembro de 1822, informando sobre a carta ao cirurgião-mor e louvando seu comportamento diante da causa do Império Brasileiro na região da Cisplatina.

Após o Dia do Fico, diante da insistência da Corte Portuguesa pela volta do Príncipe Regente, D. Pedro I, criaram-se juntas governativas subordinadas a Portugal em todas as províncias brasileiras. Na Província da Cisplatina a junta governativa se chamava Conselho Militar e era dominada pelo Brigadeiro Álvares da Costa, que tinha ideias contrárias à Independência dos países Sul Americanos. Todas as juntas das províncias foram a favor da Independência e a criação de uma Assembleia Legislativa, menos a Cisplatina que decidiu continuar ligada a Portugal. Após isso, houve um confronto entre Portugal e Brasil pela região que resultou na vitória do Império Brasileiro, tomando para si, portanto, a Província da Cisplatina.

Não consta

Parte de uma carta enviada por Lucas José Obes (1782-1838) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), em de 10 de novembro de 1822, comunicando sobre o serviço da marinha do Império Brasileiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta enviada por Lucas José Obes (1782-1838) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), 20 de fevereiro de 1823, relatando sobre a ida a Colônia do Sacramento e sobre o movimento militar na região do Rio da Prata.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Cópia de carta enviada por Lucas José Obes (1782-1838), para Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835) e Barão da Laguna (1764-1836), em 22 de fevereiro de 1823, abordando sobre o estado de bloqueio de Montevidéu.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 24 de maio de 1817, ao Imperador da Áustria (1768 – 1835), agradecendo por organizar a viagem da Princesa e Arquiduquesa Leopoldina (1797 – 1826) para se casar com o Príncipe D. Pedro (1798 – 1834), e faz reclamações do acompanhante real Pedro Balk Poleff (s.d.), por cometer excessos e abusar de suas funções na missão da viagem.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias europeias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Francisco II & I (1768-1835), tornou-se o último Imperador Romano-Germânico como Francisco II de 1792 até sua abdicação em 1806 após sua derrota na Batalha de Austerlitz para Napoleão Bonaparte, e também se tornou o primeiro Imperador da Áustria como Francisco I de 1804 até sua morte. Por tal medida, Francisco é conhecido como o único soberano de dois impérios ao mesmo tempo. Além disso, ele também foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia a partir de 1792. Também serviu como o primeiro presidente da Confederação Germânica após a sua criação em 1815. Francisco continuou o seu papel de liderança como um adversário da França nas Guerras Napoleônicas, e sofreu várias derrotas depois de Austerlitz. O casamento por procuração do estado de sua filha Maria Luísa e Napoleão em 10 de março de 1810 foi, sem dúvida, a sua derrota pessoal mais grave. Após a abdicação de Napoleão depois da Guerra da Sexta Coalizão, a Áustria participou como um dos principais membros da Santa Aliança, no Congresso de Viena, que foi amplamente dominado pelo chanceler Klemens Wenzel von Metternich culminando em um novo mapa Europeu e à restauração de antigos domínios de Francisco.

Pierre (ou Pedro) de Balk-Poleff (s.d), era um embaixador extraordinário russo e ministro plenipotenciário do Francisco I junto a D. João VI. Foi transferido para o posto de embaixador na corte portuguesa, residindo no Brasil. Indicado para substituir o Conde Pahlen, chegou ao Rio em 1816 com a sua casa particular. Considerados pelos pares como um indivíduo de personalidade intensa e desarmoniosa com os interesses da corte português, acabou sendo destituído do posto por D. João VI que o enviou à Rússia.

D. João VI (1767-1826)

Carta de 10 de agosto de 1812, de D. João VI (1767-1826), aprovando as respostas inclusas e endereçadas ao Ministro da Rússia, e informando que ficará com as cartas de Felipe Contucci. D. João ainda alerta que não recebeu as cartas que acusaram já terem sido recebidas.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Carta patente assinada por D. João VI no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1813 nomeando João Romão de Olinda como Tenente Coronel do Regimento de Infantaria.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa, em 13 de maio de 1767. Faleceu em 10 de março de 1826, em Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em 13 de julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, o Príncipe Regente D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, em 29 de novembro. Em 28 de janeiro de 1808, D. João assina a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em 08 de junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual é abolido o tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro príncipe regente do Brasil. Em 25 de abril de 1821, D. João VI parte para Portugal após permanecer 13 anos no Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Cópia de uma carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a Princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o Príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

Não consta

Carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

Não consta.

Cópia de uma carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

Não consta

Cópia de uma carta do ministro Russo Pedro Balk Polleff (s.d.) enviada no dia 13 de março de 1817, ao diretor do teatro real solicitando assentos na primeira fileira do teatro junto aos membros da Família Real.

Pierre (ou Pedro) de Balk-Poleff (s.d), era um embaixador extraordinário russo e ministro plenipotenciário do Francisco I junto a D. João VI. Foi transferido para o posto de embaixador na corte portuguesa, residindo no Brasil. Indicado para substituir o Conde Pahlen, chegou ao Rio em 1816 com a sua casa particular. Considerados pelos pares como um indivíduo de personalidade intensa e desarmoniosa com os interesses da corte português, acabou sendo destituído do posto por D. João VI que o enviou à Rússia.

Pedro Balk Polleff (s.d.)

Carta do ministro Russo Pedro Balk Polleff (s.d.) enviada no dia 13 de março de 1817, ao diretor do teatro real solicitando assentos na primeira fileira do teatro junto aos membros da Família Real.

Pierre (ou Pedro) de Balk-Poleff (s.d.), era um embaixador extraordinário russo e ministro plenipotenciário do Francisco I junto a D. João VI. Foi transferido para o posto de embaixador na corte portuguesa, residindo no Brasil. Indicado para substituir o Conde Pahlen, chegou ao Rio em 1816 com a sua casa particular. Considerados pelos pares como um indivíduo de personalidade intensa e desarmoniosa com os interesses da corte português, acabou sendo destituído do posto por D. João VI que o enviou à Rússia.

Pedro Balk Polleff (s.d.)

Cópia de uma carta enviada de Buenos Aires, assinada por Ignácio Alvares (1787 – 1857), Thiago Pubadarva, Mathias Irigoien (1781 – 1839), Manoel Guilhermino Pinto, Pedro Andrades Garcia, Juan Ramon Balcanze, Martins Rodrigues, Ambrósio Lepuá, Manoel Peritos, Manoel de Andrés de Arroy y de Penedo, Braolio Costa (1794 – 1855), Justo Nunes, Manuel Antônio Castro (1772 – 1832), Pedro Celestino Vidal, Benito Mariano Rolan, Pedro Carrasco, Severo Malabia (1787 – 1849), Camilo Saavedra, Santiago Figueiredo, Felez Alzaga e Benito Goyana, em 06 de dezembro de 1820 ao governo descrevendo a movimentação dos militares e as ações para a retomada da Independência da região.

José Ignacio Álvarez Thomas (1787-1857) foi um comandante militar e político sul-americano do início do século XIX. Álvarez Thomas nasceu em Arequipa, Peru, e sua família morou por algum tempo em Lima. Quando seu pai, que estava no serviço espanhol, foi chamado de volta a Madri em 1797, eles viajaram para Buenos Aires. A família ficou lá enquanto seu pai continuou a viagem sozinho, e Álvarez se juntou ao exército em 1799. Posteriormente, ele se envolveu na guerra da Independência da Argentina. Na guerra contra os britânicos em 1806, foi ferido e capturado, sendo libertado apenas após a retirada das tropas britânicas. Sob o comando de Carlos María de Alvear, lutou como coronel em Montevidéu, onde recebeu uma medalha. No entanto, logo depois se opôs abertamente à política do governo de Alvear, e sua insurreição provocou a renúncia deste e resultou em uma nova eleição de um Diretor Supremo na Assembleia Geral Constituinte, onde foi nomeado diretor supremo interino a partir de abril de 1815 a abril de 1816 no lugar do eleito José Rondeau, ausente em campanha militar no Peru. Álvarez tomou posse em 6 de maio, mas teve que renunciar um ano depois, após alguns fracassos militares. Quando a Assembleia Geral Constituinte foi dissolvida em 1820, ele foi, como membro ainda influente da antiga liderança, enviado para a prisão, mas libertado após 19 dias. Posteriormente, sua influência política foi muito diminuída. Em 1825, foi nomeado embaixador no Peru e, em outubro, também nomeado embaixador no Chile. Após seu retorno a Buenos Aires, foi exilado e também passou algum tempo na prisão por sua oposição ao governo de Juan Manuel de Rosas. Emigrou para o Rio de Janeiro, de onde tentou montar uma insurreição contra Rosas em 1840. Em 1846, fugiu primeiro do Chile e depois do Peru, antes de retornar a Buenos Aires após a queda do governo de Rosas em 1852.

Matías De Irigoyen (1781-1839), militar argentino que durante sua infância foi levado para a Espanha. Enquanto residia nos domínios espanhóis, em 1805, participou na batalha de Trafalgar, na qual foi ferido. Em 1809, voltou ao Rio da Prata com o posto Alférez de Navio, dirigindo-se ao posto Río de la Plata, participando do Cabildo inaugurado em maio de 1810, em cuja assembleia votou contra o vice-rei Cisneros. De 1817 a 1820 foi Ministro da Guerra e da Marinha do Diretor Supremo Pueyrredón. Posteriormente, a Junta revolucionária confiou a ele uma missão diplomática na Inglaterra, sendo o primeiro embaixador nomeado pelo governo revolucionário na Europa; Depois de passar pelo Rio de Janeiro, onde se encontrou com o embaixador inglês, Lord Strangford, seguiu para Londres onde teve reuniões com o ministro Marquês de Wellesley, nas quais solicitou, em vão, ajuda britânica para o governo autônomo de Buenos Aires. Mais tarde, em 1812, como tenente-coronel da artilharia voadora, participou da campanha de Montevidéu. Promovido a Coronel, após a batalha de Cerrito, continuou a luta contra os Montoneros de Artigas, comandando uma esquadra que atuava nos rios costeiros. Em abril de 1815, junto com José de San Martín e Manuel de Sarratea, ingressou no efêmero Terceiro Triunvirato, após a derrubada do Diretor Supremo Carlos María de Alvear. No entanto, a nomeação de Ignacio Álvarez Thomas como Diretor Supremo pôs fim a este Triunvirato. Em 1817, o diretor Pueyrredón o nomeou ministro da Guerra. Mais tarde exerce as funções de Comandante Geral da Marinha. De então a 1820 ele ocupou o cargo de ministro da Guerra e Marinha das Províncias Unidas do Rio da Prata, durante os governos de Juan Martín de Pueyrredón, José Rondeau e Juan Pedro Aguirre. Após a Batalha de Cepeda em fevereiro de 1820, foi nomeado governador intendente de Buenos Aires. Após a dissolução do Diretório e a formação dos Estados Provinciais, Irigoyen foi eleito governador provisório da nova província de Buenos Aires até a ascensão de Manuel de Sarratea, em fevereiro de 1820.

Bráulio Costa (1794-1855) foi um comerciante e financista argentino, que teve atuação destacada na década de 1820, notadamente como financista do caudilho Facundo Quiroga. Participou dos movimentos políticos da década após a Revolução de Maio; em 1814 foi prefeito do bairro do município portenho e alistou-se nas milícias da cidade, nas quais não se destacou. Mais tarde ingressou na Loja Diretiva, na época do Diretor Supremo Juan Martín de Pueyrredón. Casou-se com uma sobrinha de Pueyrredón e foi vereador do conselho em 1819. Em 1820 foi membro da Junta Protectora da Liberdade de Imprensa. Todavia sua atividade principal era comercial: fazia negócios de todos os tipos, principalmente importação. Foi representante de várias casas de negócios britânicas e chegou a ter uma das maiores fortunas de seu tempo. Comprou uma grande fazenda na província de Entre Ríos e algumas outras em San Nicolás, mais como reforço de sua fortuna do que como negócio principal. Pouco a pouco, tornou-se independente e passou a comercializar em nome próprio, embora seus principais vínculos fossem sempre com a Grã-Bretanha. Em 1824, juntamente com Manuel António Castro, Manuel Arroyo e José María Roxas y Patrón, foi um dos fundadores do Banco de Descontos da Província de Buenos Aires, que acabaria nas mãos de comerciantes ingleses, e seria o centro de alguns dos piores negociados da época de Bernardino Rivadavia. Ele também foi um dos negociadores mais proeminentes do empréstimo Baring.

Manuel Antônio Castro (1772-1832), era um advogado e político argentino, governador-intendente de Córdoba durante o período das Províncias Unidas do Río de la Plata e um jurista de destaque. Estudou no Real Colegio Convictorio de Nuestra Señora de Monserrat (atual Colégio Nacional de Monserrat) em Córdoba e formou-se advogado na Universidad Mayor Real y Pontificia San Francisco Xavier de Chuquisaca. Foi nomeado secretário do presidente da Corte Real de Charcas, e dessa posição participou da Revolução de 1809, na qual se destacou por sua posição política moderada. Nos primeiros dias de 1810 retirou-se para Buenos Aires, onde foi assistente e advogado a serviço do vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros. Quando estourou a Revolução de Maio, tornou-se seu advogado pessoal, para defendê-lo nos possíveis processos a que fosse submetido. Mas não houve processo, apenas expulsão do ex-vice-rei; no mesmo dia em que Cisneros foi expulso, Castro foi preso e confinado no interior da província de Buenos Aires. Mas conseguiu convencer o governo de sua inocência e foi nomeado para o Tribunal de Justiça e depois para o Superior Tribunal de Justiça. Em 1816 formou-se na comissão de reforma do Estatuto Provisório sancionado no ano anterior, para transformá-lo em Constituição. Mas o Congresso de Tucumán o deixou sem efeito. Viajou a Tucumán para abrir as sessões do Congresso em nome do Diretor Supremo e editou a crônica de suas sessões, escrita pelo deputado Frei Cayetano Rodríguez.

José Severo Feliciano Malabia (1787-1849), era um advogado e político argentino de origem do Alto Peru, membro do Congresso de Tucumán, que declarou a Independência da Argentina. Doutorou-se em jurisprudência pela Universidad Mayor Real y Pontificia San Francisco Xavier de Chuquisaca e exerceu a advocacia nessa cidade. Apoiou a Revolução de maio de 1809, da qual teve que fugir quando derrotada, exerceu cargos administrativos na cidade de Tupiza, no extremo sul da atual Bolívia. Retornando à sua cidade natal com o Exército do Norte após a batalha de Suipacha, tornou-se conselheiro da prefeitura. Permaneceu naquela cidade sob sucessivas administrações pró-independência e monarquistas. Em 1815 foi eleito deputado ao Congresso de Tucumán, que se reuniu naquela província no início do ano seguinte, após a derrota da Independência no Alto Peru. Mudou-se com o congresso para Buenos Aires e assinou a Constituição unitária de 1819. Após a dissolução do Congresso, em 1820, foi acusado de ter apoiado a tentativa de coroar o Príncipe de Luca nas Províncias Unidas. Porém, elegeram-no como deputado provincial de Buenos Aires, exercendo o cargo de secretário da Câmara. Em 1823 foi enviado por Rivadavia como secretário do embaixador junto ao vice-rei do Peru, general Juan Gregorio de Las Heras. Após o fracasso desta missão, voltou a servir como secretário de outra missão diplomática junto ao governo da República de Bolívar, dirigido por Carlos María de Alvear, para tentar recuperar a província de Tarija. Fixou-se por algum tempo em Charcas, onde ocupou vários cargos oficiais. Mais tarde, ele retornou a Buenos Aires como embaixador boliviano, passando depois a atuar na política local. Devido à sua oposição ao governador Juan Manuel de Rosas, ele foi forçado a se exilar por um tempo em Montevidéu. Seguindo para Lima, local no qual o nomearam embaixador da Bolívia no governo do Peru, posteriormente tornando-se ministro da Suprema Corte de Justiça da Bolívia. Ele fugiu de volta para Buenos Aires na época do ditador Andrés de Santa Cruz e se estabeleceu naquela cidade —com permissão de Rosas— até sua morte.

Ignacio Alvares (1787-1857)

Carta enviada de Londres, por Bernardino Rivadavia (1780 – 1845) e Manoel Belgrano (1770 – 1820) em 16 de maio de 1815, ao Rei espanhol Carlos IV (1748 – 1819), relatando o processo de formação das Repúblicas Unidas do Rio da Prata, a guerra contra o Império Luso-Brasileiro e, nesse contexto, eles solicitam ao Rei o envio de três milhões de soldados para auxilia-los no estabelecimento da paz e da soberania da região.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

Manuel Belgrano (1770-1820), advogado, político e militar argentino, foi um dos principais atores da Revolução de Maio, participando da Primeira Junta Revolucionária em 1810. Possuía ideias iluministas contrárias à monarquia absolutista da época. Foi o criador da Bandeira Nacional da Argentina.

Carlos António Pascoal Francisco Xavier João Nepomuceno José Januário Serafim Diogo (1748-1819) foi o Rei da Espanha com o título de Carlos IV, de 1788 até sua abdicação em 1808. Era filho do rei Carlos III e de Maria Amália da Saxônia. Ascendeu ao trono com grande experiência em assuntos de Estado, mas viu-se superado pela repercussão dos acontecimentos ocorridos em França em 1789 e pela sua falta de energia pessoal, que fizeram com que o governo caísse nas mãos da sua esposa, a princesa Maria Luísa de Parma, e Manuel de Godoy. Estes acontecimentos acabaram com as expectativas as quais deu início ao seu reinado.

Bernardino Rivadavia (1780-1845)

Cópia de uma carta enviada de Buenos Aires, pelo general Manoel Belgrano (1770-1820) em 3 de fevereiro de 1816, ao diretor interino Ignácio Alvares (1787-1857) descrevendo sua viagem ao Rio de Janeiro, Inglaterra, França e Espanha a fim de mobilizar forças contra a guerra Luso-Brasileira. Também discorre sobre o apoio de Buenos Aires na guerra de Waterloo contra Napoleão. Bem como relata uma investigação referente a uma movimentação financeira suspeita feita por D. Bernardino Rivadavia (1780-1845) e D. José Olagner.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

José Ignacio Álvarez Thomas (1787-1857) era um político e militar nascido em Arequipa, Peru. Ele era filho do brigadeiro espanhol e governador de Lima Antonio Álvarez y Ximénez e por Isabel Thomas Ramzé nascida em Barcelona. Estabeleceu-se em Buenos Aires aos 10 anos de idade porque seu pai, em viagem à Espanha, decidiu deixá-lo com sua mãe devido à instabilidade marítima da época, fruto dos conflitos de guerra das potências coloniais europeias. Atuou ativamente no movimento revolucionário emancipatório e durante o período das invasões inglesas nos anos de 1806 e 1807, foi preso em ambas as ocasiões. Na primeira das invasões, Álvarez Thomas fazia parte de um esquadrão de cavalaria cuja missão era monitorar os movimentos da frota britânica. Após a derrota britânica, Álvarez Thomas foi incorporado ao Batalhão de Voluntários do Río de la Plata com o posto de tenente. A partir da Revolução de Maio de 1810 tornou-se o quarto Diretor Supremo das Províncias Unidas do Río de la Plata. Durante sua permanência como diretor, procedeu à invasão da província de Santa Fé, que submeteu à obediência de Buenos Aires. No entanto, meses depois esta província se declarou autônoma novamente; tudo isso no contexto dos conflitos entre os unitaristas, lado ao qual pertencia Álvarez Thomas, e os federalistas, contrários ao centralismo de Buenos Aires. A relutância dos federalistas ficou evidente no Congresso de Tucumán, convocado por Álvarez Thomas, para onde não enviaram seus deputados porque os territórios estavam em guerra civil aberta com o governo central, o que os levou a não participar da Declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816.

Manuel Belgrano (1770-1820)

Carta enviada de Nova York, por Vicente Pazos (1779-1852) em 04 de outubro de 1818, ao governo de Buenos Aires informando sobre a comissão enviada a Europa para buscar o Príncipe espanhol de modo a leva-lo a Buenos Aires para combater as forças brasileiras que haviam se instalado em Montevidéu. A mesma correspondência também faz alusão as viagens e movimentações de Bernardino Rivadavia (1780 – 1845) e Manuel Belgrano (1770 – 1820) à Europa para conseguir reconhecimento das Repúblicas Unidas do Rio da Prata.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte..

Manuel Belgrano (1770-1820), advogado, político e militar argentino, foi um dos principais atores da Revolução de Maio, participando da Primeira Junta Revolucionária em 1810. Possuía ideias iluministas contrárias à monarquia absolutista da época. Foi o criador da Bandeira Nacional da Argentina.

Vicente Pazos (1779-1852)

Cópia de uma carta enviada de Buenos Aires, pelos representantes da junta de governo e sociedade de Buenos Aires, Antônio Luiz Pereira (1760 – 1837) e Luiz de la Rabla, em 09 de dezembro de 1820, ao Felis Alzaga informando sobre as ações de retomada de poder em Montevidéu, bem como descreve a movimentação dos revoltosos e a descoberta de um informante que estava contra o governo de Buenos Aires.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Antônio Luiz Pereira (1760-1837)

Carta do Príncipe Regente do Brasil à junta governamental de Buenos Aires com comunicações reais não especificadas.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Carta de João Luiz Airoza ao Marquês de Queluz (1769-1833), de 19 de fevereiro de 1827, informando que foi convidado pelo Rei a assumir o cargo de cônsul do império do Brasil em Moçambique, África. Na ocasião Airoza questiona sobre quais seriam as atividades de seu oficio, bem como questiona sobre o recebimento de selos reais, armas e suprimentos; e sobre como e quando serão pagos seus ordenamentos.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de Desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado Governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do Conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de Conselheiro de Estado. Eleito Deputado por sua província natal e Senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

João Luiz Airoza

Cartas trocadas entre o cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Airoza, o secretário do governo de Moçambique, José Faustino da Costa e o General e Governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840); datadas entre agosto e novembro de 1828. Nestas constam o relato de um incidente em 30 de agosto no qual José Antônio de Almeida haveria disparados tiros de baioneta contra a janela da Chancelaria Consular. Junto ao relato, há o desdobramento do caso e as divergentes opiniões dos envolvidos.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Carta enviada pelo cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Airoza, ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), em 10 de novembro de 1828 informando sobre as ofensas que o governador e general de Moçambique proferiu sobre ele e sobre D Pedro. Também consta que por essa situação e por seu consulado não ser reconhecido, Airoza estaria se retirando da Província e com isso solicitava o envio de seu passaporte.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

João Luiz Airoza

Carta de João Luiz Airoza ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), de 2 de dezembro de 1828, informando sobre um ocorrido no porto de Moçambique, em 24 de novembro de 1827, envolvendo um Bergantim português nomeado como Hercules, na qual aportou no referido porto com uma bandeira do Império do Brasil e por este motivo havia sido preso. Airoza aponta essa ação como corriqueira e prejudicial para os comerciantes brasileiros que perdiam suas cargas a espera de autorização. No despacho também consta a solicitação de autorizações para navios brasileiros chegarem ao porto e transportarem os escravizados.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

João Luiz Airoza

Carta de 20 de fevereiro de 1823, de Lucas José Obes (1782-1838), representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, relatando as movimentações no campo de guerra, fazendo menção a Carlos Frederico Lecor, Barão de Laguna (1764-1836).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta de 20 de fevereiro de 1823, de Lucas José Obes (1782-1838), representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, contra o Império do Brasil, dirigida a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta do ano de 1825, de Lucas José Obes (1782-1838), representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, na qual são enumerados oito aspectos em relação à guerra.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta de 15 de novembro de 1825, de Lucas José Obes (1782-1838), representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, relatando as movimentações iniciais da guerra da Cisplatina.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta Patente original que concede ao Imperador Pedro de Alcântara (D. Pedro I) o título de padroeiro do Império e autoriza a construção de uma catedral em sua homenagem e informa sobre o batismo da beata Maria Virgíne.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Não consta

Carta original enviada por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com data de 09 de outubro de 1824, discorrendo sobre uma expedição de negócios políticos e aceitando uma missão para ser realizada na Vila de Monção em Portugal.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi Secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846)

Carta original enviada por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com data de 15 de janeiro de 1825, discorrendo sobre o anseio pelo reconhecimento da nova categoria política do Brasil pelas potências europeias, a necessidade de Tratados Comerciais com México, Colômbia e Buenos Aires, e a apresentação de um plano acerca do teatro político com a finalidade de estreitar os laços do Brasil com as nações pelo mundo.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi Secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.
Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira. Político brasileiro. Nasceu em Salvador, Bahia. Formou-se em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas.
Foi juiz de fora da Ponte de Lima, em Portugal, e desembargador da relação do
Rio de Janeiro. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho
de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825.
Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis
pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações
estrangeiras como EUA e Portugal. Mello adotou como estratégia diplomática a
união das antigas colônias americanas contra os interesses das suas metrópoles.
O reconhecimento da independência pelos EUA foi selado em 31 de maio de 1824.
Ainda durante a sua administração, Portugal afirmou o termo de reconhecimento
da Independência do Brasil em 29 de agosto de 1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a
Assembléia Constituinte, em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província
da Bahia, pouco antes de falecer.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846)

Carta original enviada por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), com data de 13 de julho de 1825, declarando dificuldade em conseguir cumprir a missão da qual foi incumbido em Londres, devido à problemas de saúde. Solicita que outro agente do Império assuma dita missão.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi Secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira. Político brasileiro. Nasceu em Salvador, Bahia. Formou-se em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima, em Portugal, e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como EUA e Portugal. Mello adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das suas metrópoles. O reconhecimento da independência pelos EUA foi selado em 31 de maio de 1824. Ainda durante a sua administração, Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29 de agosto de 1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a Assembléia Constituinte, em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846)

Carta original enviada por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), com data de 12 de outubro de 1825, expondo suas felicitações, bem como de todos os subordinados do Império do Brasil que atuavam na legação de Londres, a figura do Imperador.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi Secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira. Político brasileiro. Nasceu em Salvador, Bahia. Formou-se em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima, em Portugal, e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis
pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como EUA e Portugal. Mello adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das suas metrópoles. O reconhecimento da independência pelos EUA foi selado em 31 de maio de 1824. Ainda durante a sua administração, Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29 de agosto de 1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte, em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846)

Carta original enviada por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, para Marianno José Pereira da Fonseca (1773-1848), Marquês de Maricá, com data de 15 de novembro de 1825, apresentando suas felicitações ao Imperador perante o reconhecimento do Império do Brasil por parte da Inglaterra.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Mariano José Pereira da Fonseca (1773-1848), Visconde e Marquês de Maricá, formado em Matemática e Filosofia pela Universidade de Coimbra. Senador pela Província do rio de Janeiro; Conselheiro de Estado; pertenceu ao Conselho do Imperador; Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Membro da Junta de Comércio; Censor Régio da Imprensa ; Administrador Tesoureiro da Fábrica de Pólvora e um dos administradores da Imprensa Régia.Foi também, um dos colocadores da Constituição do Império. Em 1823 assumiu a pasta da Fazenda numa fase bastante difícil, pois os meios financeiros escassos dificultavam a consolidação interna da independência. Realizou na Inglaterra o primeiro empréstimo externo do Governo brasileiro, no valor de três milhões de libras esterlinas, com hipoteca de rendas aduaneiras.Foram designados negociadores do Brasil, em Londres, Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e horta e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa. Por sua proposta, foi nomeada uma Comissão para examinar o estado da Fazenda Pública do Império, firmar e consolidar o seu crédito e fundar a Dívida Nacional, a qual teve como presidente o Marquês de Barbacena, nomeado, posteriormente, Ministro da Fazenda.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846)

Carta original enviada por Antônio Ferreira dos Santos Azevedo, com data de 30 de setembro de 1824, para ser publicada em um periódico, discorrendo sobre a posse de Caetano Maria Lopes Gama (1795-1864), Visconde de Maranguape, como presidente da Província de Goiás.

Caetano Maria Lopes Gama (1795-1864), Visconde de Maranguape. Foi presidente da província de Goiás, de 13/12/1824 a 23/10/1827.

Antônio Ferreira dos Santos Azevedo

Carta original enviada por José Egídio Alvares de Almeida, Visconde de Santo Amaro (1767-1831), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), informando acerca do nascimento do Príncipe, as expectativas e o significado deste fato para a sociedade da época.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832)

Carta original enviada por José Egídio Alvares de Almeida, Visconde de Santo Amaro (1767-1831), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), informando o envio de dois exemplares do Manifesto da declaração de guerra por parte do Imperador. Ele também destaca a importância e o zelo de Vidigal em fazer com que este fato seja conhecido por parte do governo provincial.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832)

Carta original enviada por Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 14 de março de 1826, acusando recebimento dos ofícios n. 17 e 18, datados de 13 e 22 de dezembro de 1825. Além disso, Visconde orienta que a resposta dada ao mensageiro do Cardeal Secretário de Estado, deve ser que o pedido de passaporte só deve ser feito em casos extremos.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837)

Cópia da carta enviada por Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 14 de março de 1826, acusando recebimento dos ofícios n. 17 e 18, datados de 13 e 22 de dezembro de 1825. Além disso, Visconde orienta que a resposta dada ao mensageiro do Cardeal Secretário de Estado, deve ser que o pedido de passaporte só deve ser feito em casos extremos.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837)

Carta original, enviada por Bento da Silva Lisboa (1793-1864), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), em 12 de junho de 1830. Informando a chegada e recepção do núncio de Sua santidade, apontando o acolhimento e satisfação em receber tal representante.

Bento da Silva Lisboa (1793-1864) filho do economista José da Silva Lisboa, um dos principais responsáveis pela abertura dos portos em 1808 e futuro visconde de Cairu. Em 22 de agosto de 1809, foi nomeado oficial da Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra e Estrangeiros pelo conde de Linhares. Quatro anos depois, passou a assessorar o ministro Conde das Galvêas na chefia do órgão. Com a revolução portuguesa, que levou à convocação das Cortes Constitucionais, deu fim a todos os lugares de embaixadores, enviados extraordinários e diplomatas residentes, substituindo-os por encarregados de Negócios Políticos e Comerciais. Assumiu, no entanto, uma posição na Secretaria dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, então sob a chefia de Silvestre Pinheiro Ferreira. Em abril de 1823, pediu sua demissão e retornou ao Brasil, sendo integrado na posição de oficial da Secretaria de Estado no fim do ano. Em meados de 1826, assumiu a posição de oficial maior de forma interina, sendo efetivado por decreto de 13 de dezembro de 1827. Em 1838, foi convidado para ser um dos colaboradores no IHGB, do qual chegou a ser segundo vice-presidente.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Bento da Silva Lisboa (1793-1864)

Cópia de carta enviada pela Regência Provisória do Brasil para o Santo Padre, com data de 12 de abril de 1831, felicitando-o pela eleição para ocupar a cadeira de S. Pedro. Informa ainda que o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) continuaria a residir na Corte de Roma na qualidade de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário.

Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e portanto incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (1825 - 1891), D. Pedro II, foi aclamado Imperador constitucional do Brasil em 07 de abril de 1831, após abdicação de D. Pedro I, aos 5 anos de idade, de modo que o Brasil foi administrado por uma Regência entre os anos de 1831 e 1840. Teve José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) como seu tutor e mais tarde foi tutorado pelo Marquês de Itanhaém (1782 — 1867), sendo preparado desde cedo para assumir o seu papel como Imperador com valores mais liberais. O período da regência trouxe consigo muitos levantes e conflitos, sendo assim em 1840, aos 15 anos de idade, reunidas as duas Câmaras em assembleia geral, em 23 de julho de 1840 foi declarada a maioridade de D. Pedro II. A 18 de julho de 1841, realizou-se na Catedral do Rio, a cerimônia da ordenação e coroação de D. Pedro II, no meio do entusiasmo geral. Em 1842, em Viena, foi assinado o contrato de casamento do imperador com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias. Desde o começo de seu reinado, D. Pedro II um lema que nunca afastou: “Progresso, Liberdade, Patriotismo”. Progresso intelectual e social; liberdade sabiamente regulada pela lei; patriotismo fecundo em devotamento, moralidade e dignidade. Ao subir ao trono, foi a pacificação do Império o seu primeiro cuidado, o qual ele conseguiu atingir visto que durante seu governo o Brasil alcançou - após muitas insurreições - estabilidade e respeito internacional. Apesar de ser muito respeitado pelos brasileiros, as questões envolvendo a abolição completa da escravatura desencadeou protestos principalmente dos senhores de café, de modo que D. Pedro II perdeu apoio de uma parte da população, os republicanos, em 1889 é instaurado um golpe e a família imperial parte em exílio para Europa em novembro de 1889.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas

Cópia de carta enviada por Francisco José da Rocha, Francisco José Guimarães e José Francisco de Mesquita (1790-1873), Marquês do Bonfim, para Nathan Mayer Rothschild (1777-1836), com data de 02 de fevereiro de 1827. Informa a nomeação de uma Comissão para venda de gêneros do Brasil para a Inglaterra, e discorre sobre transações comerciais envolvendo a exportação de café, couro, algodão e açúcar para os mercados da Europa.

Relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra nas décadas de 1820-1830: A interação entre a Revolução Industrial britânica e a concorrência internacional moldou a política externa do Brasil colonial. A Grã-Bretanha buscava expandir sua supremacia comercial global, enquanto o Brasil lutava para conciliar seus interesses econômicos, especialmente na agricultura de exportação, com as demandas do comércio e da indústria. A política externa brasileira foi subordinada por três conjuntos de fatores: as ações do governo britânico, a inabilidade diplomática do governo brasileiro e as decisões políticas consentidas. Desde o século XVIII até o período pós-independência, os interesses britânicos prevaleceram, resultando na abertura do mercado brasileiro aos produtos ingleses e na exclusão dos produtos brasileiros do mercado britânico. A assinatura de tratados, como o de 1826, refletiu a influência britânica e levou o Brasil a adotar políticas anti-tráfico de escravos. O cumprimento desses acordos demonstrou a subjugação do Brasil às pressões externas, moldando seu desenvolvimento econômico e político até o século XIX.

Carta do ano de 1825, de Lucas José Obes (1782-1838), Representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, relatando sobre as disputas em torno do território da Cisplatina.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Resultados 351 a 400 de 4538