Relações com instituições estatais, pessoas físicas e jurídicas
- BR DFMRE RIO-AHI-MREx-FIM-RIN
- Seção
- 1889-1959
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Relações com instituições estatais, pessoas físicas e jurídicas
Discursos pronunciados em resposta a apresentação de credenciais
Missão Contra-Almirante Le Predoux (1850)
O processo de transformação urbana do Rio de Janeiro, vem se desenhando desde a vinda da Família Real em 1808, quando a capital se tornou palco dos debates políticos que acalmaram os ânimos da sociedade. Em grande medida, eram nas ruas do Rio que se formavam as contravenções ideológicas que buscavam soluções para os problemas que afligiam o país. A cidade do Rio de Janeiro, além de sede do poder político, também se tornou o centro econômico, financeiro e cultural, o que reforçava a necessidade de transformar a sociedade e o espaço urbano em modelo a ser seguido pelas demais regiões do país, sendo implementada uma política que visava sanar os males culturais e de saúde da região; mas que foi majoritariamente implementada só no início do século XX. Por outro lado, o reflexo deste crescimento se mostrou no aumento populacional das áreas centrais da cidade, ocupadas por libertos, cativos que moravam “sobre si” e imigrantes, compondo no cenário urbano um fluxo heterogêneo de pessoas que estavam em constante contato nos espaços públicos, como praças, cafés, teatros, porto e áreas comerciais. Outro reflexo deste contexto se mostra na expansão do setor terciário que incorporou a mão de obra de escravizados e livres (nacionais e imigrantes) no comércio e nas indústrias que se instalaram. Paralelo a este fator, por comportar o Banco do Brasil, a maior Bolsa de Valores do país e as principais casas bancárias nacionais e internacionais, a capital também se destaca no setor financeiro. Devido a essa centralidade, o Rio ressentia-se mais fortemente das mudanças que se operam no país: urbanização crescente, ativação cultural e da infraestrutura das cidades. Mas, acompanhando esse crescimento exponencial, também ocorreu o agravamento dos problemas urbanos e sanitários constatados desde o início do século. O aumento populacional coordenou uma ocupação desordenada da cidade, bem como possibilitou o desmembramento e criação de novas freguesias e subúrbios. Além disso, ocorreu a construção/ocupação de espaços que seriam considerados insalubres pelas autoridades, como os cortiços e casas de cômodos. Outro problema que se destacava na capital era a falta de saneamento. A constante falta d’água, os matadouros próximos ao centro, os pântanos e alagadiços que acumulavam o ar contaminado, os cemitérios que compunham as Igrejas e a sujeira oriundas das festas religiosas que perduram por dias foram alguns dos problemas de caráter sanitário que se sobressaiam nos debates públicos e médicos. Esse quadro se agravava ainda mais com as periódicas epidemias que assolavam a cidade. Circunstâncias essas que evidenciam as dissonâncias entre a modernidade que se buscava atingir e a realidade colonial que ainda pairava sobre o Rio de Janeiro. Da mesma forma, as ruas e vielas estreitas dificultavam a circulação de pessoas e do ar, carregados de mazelas e doenças.
Gonçalo Teixeira de Carvalho
O processo de transformação urbana do Rio de Janeiro, vem se desenhando desde a vinda da Família Real em 1808, quando a capital se tornou palco dos debates políticos que acalmaram os ânimos da sociedade. Em grande medida, eram nas ruas do Rio que se formavam as contravenções ideológicas que buscavam soluções para os problemas que afligiam o país. A cidade do Rio de Janeiro, além de sede do poder político, também se tornou o centro econômico, financeiro e cultural, o que reforçava a necessidade de transformar a sociedade e o espaço urbano em modelo a ser seguido pelas demais regiões do país, sendo implementada uma política que visava sanar os males culturais e de saúde da região; mas que foi majoritariamente implementada só no início do século XX. Por outro lado, o reflexo deste crescimento se mostrou no aumento populacional das áreas centrais da cidade, ocupadas por libertos, cativos que moravam “sobre si” e imigrantes, compondo no cenário urbano um fluxo heterogêneo de pessoas que estavam em constante contato nos espaços públicos, como praças, cafés, teatros, porto e áreas comerciais. Outro reflexo deste contexto se mostra na expansão do setor terciário que incorporou a mão de obra de escravizados e livres (nacionais e imigrantes) no comércio e nas indústrias que se instalaram. Paralelo a este fator, por comportar o Banco do Brasil, a maior Bolsa de Valores do país e as principais casas bancárias nacionais e internacionais, a capital também se destaca no setor financeiro. Devido a essa centralidade, o Rio ressentia-se mais fortemente das mudanças que se operam no país: urbanização crescente, ativação cultural e da infraestrutura das cidades. Mas, acompanhando esse crescimento exponencial, também ocorreu o agravamento dos problemas urbanos e sanitários constatados desde o início do século. O aumento populacional coordenou uma ocupação desordenada da cidade, bem como possibilitou o desmembramento e criação de novas freguesias e subúrbios. Além disso, ocorreu a construção/ocupação de espaços que seriam considerados insalubres pelas autoridades, como os cortiços e casas de cômodos. Outro problema que se destacava na capital era a falta de saneamento. A constante falta d’água, os matadouros próximos ao centro, os pântanos e alagadiços que acumulavam o ar contaminado, os cemitérios que compunham as Igrejas e a sujeira oriundas das festas religiosas que perduram por dias foram alguns dos problemas de caráter sanitário que se sobressaiam nos debates públicos e médicos. Esse quadro se agravava ainda mais com as periódicas epidemias que assolavam a cidade. Circunstâncias essas que evidenciam as dissonâncias entre a modernidade que se buscava atingir e a realidade colonial que ainda pairava sobre o Rio de Janeiro. Da mesma forma, as ruas e vielas estreitas dificultavam a circulação de pessoas e do ar, carregados de mazelas e doenças.
Luís de Vasconcelos e Sousa, (1742-1809), Conde de Figueiró
O processo de transformação urbana do Rio de Janeiro, vem se desenhando desde a vinda da Família Real em 1808, quando a capital se tornou palco dos debates políticos que acalmaram os ânimos da sociedade. Em grande medida, eram nas ruas do Rio que se formavam as contravenções ideológicas que buscavam soluções para os problemas que afligiam o país. A cidade do Rio de Janeiro, além de sede do poder político, também se tornou o centro econômico, financeiro e cultural, o que reforçava a necessidade de transformar a sociedade e o espaço urbano em modelo a ser seguido pelas demais regiões do país, sendo implementada uma política que visava sanar os males culturais e de saúde da região; mas que foi majoritariamente implementada só no início do século XX. Por outro lado, o reflexo deste crescimento se mostrou no aumento populacional das áreas centrais da cidade, ocupadas por libertos, cativos que moravam “sobre si” e imigrantes, compondo no cenário urbano um fluxo heterogêneo de pessoas que estavam em constante contato nos espaços públicos, como praças, cafés, teatros, porto e áreas comerciais. Outro reflexo deste contexto se mostra na expansão do setor terciário que incorporou a mão de obra de escravizados e livres (nacionais e imigrantes) no comércio e nas indústrias que se instalaram. Paralelo a este fator, por comportar o Banco do Brasil, a maior Bolsa de Valores do país e as principais casas bancárias nacionais e internacionais, a capital também se destaca no setor financeiro. Devido a essa centralidade, o Rio ressentia-se mais fortemente das mudanças que se operam no país: urbanização crescente, ativação cultural e da infraestrutura das cidades. Mas, acompanhando esse crescimento exponencial, também ocorreu o agravamento dos problemas urbanos e sanitários constatados desde o início do século. O aumento populacional coordenou uma ocupação desordenada da cidade, bem como possibilitou o desmembramento e criação de novas freguesias e subúrbios. Além disso, ocorreu a construção/ocupação de espaços que seriam considerados insalubres pelas autoridades, como os cortiços e casas de cômodos. Outro problema que se destacava na capital era a falta de saneamento. A constante falta d’água, os matadouros próximos ao centro, os pântanos e alagadiços que acumulavam o ar contaminado, os cemitérios que compunham as Igrejas e a sujeira oriundas das festas religiosas que perduram por dias foram alguns dos problemas de caráter sanitário que se sobressaiam nos debates públicos e médicos. Esse quadro se agravava ainda mais com as periódicas epidemias que assolavam a cidade. Circunstâncias essas que evidenciam as dissonâncias entre a modernidade que se buscava atingir e a realidade colonial que ainda pairava sobre o Rio de Janeiro. Da mesma forma, as ruas e vielas estreitas dificultavam a circulação de pessoas e do ar, carregados de mazelas e doenças.
Luiz Antonio Rosado da Cunha
O Comércio de Rua no Rio de Janeiro do Século XIX: durante o século XIX, o comércio de rua no Rio de Janeiro desempenhou um papel crucial na vida urbana e na economia da cidade. Com o crescimento populacional e a expansão urbana, as ruas do Rio se tornaram centros movimentados de atividade comercial. As áreas comerciais mais importantes incluíam o centro da cidade, onde se concentravam lojas, bancas e ambulantes vendendo uma variedade de produtos, desde alimentos e bebidas até roupas, utensílios domésticos e artigos de luxo importados. As principais ruas comerciais, como a Rua do Ouvidor e a Rua Direita, eram frequentadas por uma ampla gama de clientes, incluindo moradores locais, comerciantes, funcionários públicos e estrangeiros. Os vendedores ambulantes também desempenhavam um papel importante no comércio de rua, percorrendo as ruas com carrinhos ou cestas, oferecendo produtos como frutas, legumes, peixes e doces. Além disso, havia feiras e mercados ao ar livre, onde os agricultores e produtores locais vendiam seus produtos frescos. O comércio de rua no Rio de Janeiro do século XIX refletia as disparidades sociais da época, com uma grande variedade de estabelecimentos atendendo a diferentes segmentos da sociedade. Enquanto algumas lojas ofereciam produtos de luxo importados da Europa, outras vendiam itens de segunda mão ou de fabricação local a preços mais acessíveis. Apesar de sua importância econômica, o comércio de rua também enfrentava desafios, incluindo a concorrência desleal de vendedores ambulantes não regulamentados, a falta de infraestrutura adequada e problemas de higiene e saneamento nas áreas comerciais. No entanto, o comércio de rua continuou a prosperar ao longo do século XIX, refletindo a vitalidade e a diversidade da vida urbana no Rio de Janeiro durante esse período de transformação e crescimento.
Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão de Eça Melo e Silva Mascarenhas(1729-1790), Marquês do Lavradio
As quitandeiras desempenharam um papel essencial na sociedade brasileira do século XIX, especialmente nas áreas urbanas. Essas mulheres eram responsáveis pela produção e venda de quitutes e alimentos caseiros, desempenhando um papel fundamental na economia doméstica e na alimentação da população. No contexto urbano do século XIX, as quitandeiras eram uma presença comum nas ruas das cidades brasileiras, oferecendo uma variedade de produtos, desde pães e bolos até doces e salgados. Muitas vezes, elas eram mulheres negras ou mestiças, refletindo as estruturas sociais e raciais da época. Além de fornecer alimentos, as quitandeiras também desempenhavam um papel importante na sociabilidade urbana. Suas bancas nas ruas serviam como pontos de encontro e troca de informações entre os moradores locais. Elas também eram frequentemente envolvidas em redes de sociabilidade e de apoio dentro de suas comunidades. Apesar de sua contribuição vital para a vida urbana, as quitandeiras enfrentavam desafios significativos, incluindo a falta de regulamentação e proteção legal para seu trabalho, bem como a discriminação social e racial. Muitas vezes, eram vistas como trabalhadoras de baixo status social, embora desempenhassem um papel crucial na subsistência de muitas famílias. No entanto, as quitandeiras resistiram às adversidades e continuaram a desempenhar um papel importante na vida cotidiana das cidades brasileiras.
André Martins Britto
O processo de transformação urbana do Rio de Janeiro, vem se desenhando desde a vinda da Família Real em 1808, quando a capital se tornou palco dos debates políticos que acalmaram os ânimos da sociedade. Em grande medida, eram nas ruas do Rio que se formavam as contravenções ideológicas que buscavam soluções para os problemas que afligiam o país. A cidade do Rio de Janeiro, além de sede do poder político, também se tornou o centro econômico, financeiro e cultural, o que reforçava a necessidade de transformar a sociedade e o espaço urbano em modelo a ser seguido pelas demais regiões do país, sendo implementada uma política que visava sanar os males culturais e de saúde da região; mas que foi majoritariamente implementada só no início do século XX. Por outro lado, o reflexo deste crescimento se mostrou no aumento populacional das áreas centrais da cidade, ocupadas por libertos, cativos que moravam “sobre si” e imigrantes, compondo no cenário urbano um fluxo heterogêneo de pessoas que estavam em constante contato nos espaços públicos, como praças, cafés, teatros, porto e áreas comerciais. Outro reflexo deste contexto se mostra na expansão do setor terciário que incorporou a mão de obra de escravizados e livres (nacionais e imigrantes) no comércio e nas indústrias que se instalaram. Paralelo a este fator, por comportar o Banco do Brasil, a maior Bolsa de Valores do país e as principais casas bancárias nacionais e internacionais, a capital também se destaca no setor financeiro. Devido a essa centralidade, o Rio ressentia-se mais fortemente das mudanças que se operam no país: urbanização crescente, ativação cultural e da infraestrutura das cidades. Mas, acompanhando esse crescimento exponencial, também ocorreu o agravamento dos problemas urbanos e sanitários constatados desde o início do século. O aumento populacional coordenou uma ocupação desordenada da cidade, bem como possibilitou o desmembramento e criação de novas freguesias e subúrbios. Além disso, ocorreu a construção/ocupação de espaços que seriam considerados insalubres pelas autoridades, como os cortiços e casas de cômodos. Outro problema que se destacava na capital era a falta de saneamento. A constante falta d’água, os matadouros próximos ao centro, os pântanos e alagadiços que acumulavam o ar contaminado, os cemitérios que compunham as Igrejas e a sujeira oriundas das festas religiosas que perduram por dias foram alguns dos problemas de caráter sanitário que se sobressaiam nos debates públicos e médicos. Esse quadro se agravava ainda mais com as periódicas epidemias que assolavam a cidade. Circunstâncias essas que evidenciam as dissonâncias entre a modernidade que se buscava atingir e a realidade colonial que ainda pairava sobre o Rio de Janeiro. Da mesma forma, as ruas e vielas estreitas dificultavam a circulação de pessoas e do ar, carregados de mazelas e doenças.
Gomes Freire de Andrade (1685-1763)
Relação com Governos Provínciais
Não consta
A antiga real fazenda de Santa Cruz, localizada na Zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pode ser considerada como parte integrante da História nacional. A antiga fazenda estendia-se sobre as atuais regiões de Guaratiba, Mangaratiba e Vassouras, no sul do estado do Rio de Janeiro. Sua História foi iniciada com a Coroa Portuguesa convertendo a vasta faixa de terra na Baixada de Santa Cruz em sesmaria e doando-a ao sesmeiro Cristóvão Monteiro, em agradecimento aos serviços prestados na luta contra a invasão francesa na região da Guanabara (155 – 1560). Depois da morte de Monteiro, sua esposa a Marquesa Ferreira, doou as ricas terras para os Padres Jesuítas. Contexto em que a fazenda foi considerada como o berço da organização instrumental e coral do primeiro conservatório de música do país. Com a expulsão dos Jesuítas dos domínios portugueses, a Fazenda de Santa Cruz passou a ser posse da Coroa, se tornando Real Fazenda de Santa Cruz. Com a vinda da Família Real para o Brasil 1808, a Corte adotou o local como casa de veraneio e usava o Caminho Real para se deslocar do palácio em São Cristóvão, para a Fazenda. D. Pedro I e D. Miguel foram criados no local.
Não consta
A antiga real fazenda de Santa Cruz, localizada na Zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pode ser considerada como parte integrante da História nacional. A antiga fazenda estendia-se sobre as atuais regiões de Guaratiba, Mangaratiba e Vassouras, no sul do estado do Rio de Janeiro. Sua História foi iniciada com a Coroa Portuguesa convertendo a vasta faixa de terra na Baixada de Santa Cruz em sesmaria e doando-a ao sesmeiro Cristóvão Monteiro, em agradecimento aos serviços prestados na luta contra a invasão francesa na região da Guanabara (155 – 1560). Depois da morte de Monteiro, sua esposa a Marquesa Ferreira, doou as ricas terras para os Padres Jesuítas. Contexto em que a fazenda foi considerada como o berço da organização instrumental e coral do primeiro conservatório de música do país. Com a expulsão dos Jesuítas dos domínios portugueses, a Fazenda de Santa Cruz passou a ser posse da Coroa, se tornando Real Fazenda de Santa Cruz. Com a vinda da Família Real para o Brasil 1808, a Corte adotou o local como casa de veraneio e usava o Caminho Real para se deslocar do palácio em São Cristóvão, para a Fazenda. D. Pedro I e D. Miguel foram criados no local.
Não consta
Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.
Lucas José Obes (1782-1838)
Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.
Não consta
Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro Ministro da Fazenda da República Argentina e foi fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como Embaixador Plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Desempenhou também o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.
O documento relata as primeiras movimentações que culminaram na Guerra da Cisplatina em 1825 a 1828, entre o Império brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata pelo domínio da região.
Após uma batalha entre Portugal e Brasil (agora independente), a região que hoje é conhecida como Uruguai é sitiada pela terra e pelo mar pelas forças armadas do Brasil e o domínio da Província da Cisplatina passa a ser brasileiro. Nesse momento, há a tentativa de Buenos Aires de uma resolução diplomática para a reintegração da Província da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata, e por este motivo, envia a Corte Brasileira o Comissário do Governo de Buenos Aires: José Valentim Gomez, que tenta incessantemente um acordo diplomático entre os países, recebendo uma negativa do Governo Brasileiro.
Francisco Bebiano de Castro
O documento relata as primeiras movimentações que culminaram na Guerra da Cisplatina em 1825 a 1828, entre o Império brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata pelo domínio da região.
Após uma batalha entre Portugal e Brasil (agora independente), a região que hoje é conhecida como Uruguai é sitiada pela terra e pelo mar pelas forças armadas do Brasil e o domínio da Província da Cisplatina passa a ser brasileiro. Nesse momento, há a tentativa de Buenos Aires de uma resolução diplomática para a reintegração da Província da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata, e por este motivo, envia a Corte Brasileira o Comissário do Governo de Buenos Aires: José Valentim Gomez, que tenta incessantemente um acordo diplomático entre os países, recebendo uma negativa do Governo Brasileiro.
Francisco Castro de Freire
Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida atuando na política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de Procurador Geral do Estado, Ministro da Fazenda e Ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do General Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.
Tomás García de Zuñiga (1780-1843), General rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como Síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.
Francisco Toribio Llambí (1788-1837), político uruguaio, exerceu o cargo de assessor do Cabildo de Montevidéu, foi um dos deputados do Congresso Cisplatino que decidiu pela incorporação da província ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves e foi ministro do governo e relações exteriores nomeado por Fructuoso Rivera em 1833.
Não consta
José Fructuoso Rivera (1784-1854), militar e político paraguaio, desempenhou o cargo de primeiro presidente da República do Uruguai de 1830 a 1834 e teve um segundo mandato de 1839 a 1843. Participou da Guerra contra Artigas lutando contra os portugueses, porém, após a derrota em 1820 continuou no Uruguai e foi integrado como Coronel das tropas portuguesas. Juntamente com Carlos Frederico Lecor auxiliou na anexação da Província da Cisplatina com o Império do Brasil em 1823.
Juan José Durán (s. d.), político e militar uruguaio que participou ativamente da anexação da região da Banda Oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Exercia o cargo de deputado de Montevidéu e foi encarregado de promover a Assembleia que decidiu que a Cisplatina seria incorporada ao Império Português.
Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou Praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi Comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, Marechal de Campo e Tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era Sargento-mor pelo Marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.
Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como Secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.
Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).
Não consta
Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e depois Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compunha o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chega ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).
Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.
Nicolás de Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como Secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.
Sebastião Barreto Pereira Pinto (1775-1841), militar brasileiro nascido no Rio Grande do Sul, teve uma forte atuação nas questões ocorridas na Província da Cisplatina, na Guerra da Independência e na Guerra dos Farrapos.
Carlos Frederico Lecor (1764-1836), o Barão da Laguna
Theodoro José Biancardi (1777-1854) exerceu os cargos de oficial maior da Secretaria dos Negócios do Império e da Secretaria da Camara dos Deputados. Em 1816 chegou ao Rio de Janeiro e após a independência permaneceu a serviço do Império, redigindo e publicando as sessões da Assembleia Constituinte. Como escritor, sua obra mais famosa foi o romance “Cartas Americanas”.
Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e depois Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compunha o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chega ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).
José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.
Theodoro José Biancardi (1777-1854)
Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.
Santiago de Liniers (1753-1810)
O casamento de D. Pedro I (1798-1834) e D. Leopoldina (1797-1826) ocorreu por questões políticas entre Portugal e Áustria. D. Leopoldina teve uma importante atuação no contexto da Independência do Brasil, convencendo D. Pedro I a permanecer no país e proclamar a Independência.
Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.
D. João VI (1767-1826)
Domingos Xavier de Lima (1765-1802), o Marquês de Nisa, diplomata português que atuou como almirante da Marinha Portuguesa e desempenhou o cargo de embaixador extraordinário na corte de Paulo I, Czar de todas as Rússias. Faleceu em seu retorno a Portugal, vítima de varíola.
D. João VI (1767-1826)
Cipriano Ribeiro Freire (1753-1824), importante diplomata português e primeiro representante de Portugal nos Estados Unidos da América entre os anos de 1794 até 1799. Teve o cargo de Secretário do Ministro Português em Londres entre 1774 até 1791.
D. João VI (1767-1826)
Não consta
Após a proclamação da Independência no Brasil em 1822 se viu necessária a criação de uma Constituição e para isso, D. Pedro I convocou uma Assembleia Constituinte em 1823 para a sua elaboração, no entanto, as propostas dessa assembleia foram descartadas e a elaboração da constituição foi passada para o Conselho de Estado. A constituição de 1824 foi inspirada no ideal de que é constitucional apenas os poderes do Estado e os direitos e garantidas individuais, ideia essa baseada no constitucionalismo inglês. Além disso, a Constituição de 1824 tinha como papel alinhar os princípios liberalistas ao modelo monárquico da época. Sua vigência ocorreu por todo o período imperial e durou até o ano de 1891, quando começa a República no Brasil.
Maurício Cortes
Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida atuando na política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.
Francisco Toribio Llambí (1788-1837), político uruguaio, exerceu o cargo de assessor do Cabildo de Montevidéu, foi um dos deputados do Congresso Cisplatino que decidiu pela incorporação da Província ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves e foi ministro do governo e relações exteriores nomeado por Fructuoso Rivera em 1833.
Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.
Colégio eleitoral de San Fernando de Maldonado
Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.
Junta Paroquial da vila de Melo do Cerro Largo
Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.
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Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.
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