Cópia de ofício enviado por Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, para João Araújo de Azevedo, mestre de campo, com data de 09 do junho de 1728, solicitando que remeta algumas correspondências, o mais breve possível, a Jozeph de Meyrelles, cabo de esquadra, a Manoel de Britto Viegas, a Jozeph Soares, a João Castelhano e a Ignacio de Britto. Pede também que o portador da carta para Ignacio de Britto vá acompanhado de escolta.
Cópia de ofício enviado por João Araújo de Azevedo, mestre de campo, para Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, datado de 09 de junho de 1728, avisando que chegou à fortaleza na qual sua Companhia foi alojada. Informa que entregou a carta ao D. Jozeph Meireles e remeteu as outras ao Capitão-mor de Ilhéus. Relata que se machucou durante a viagem e que, portanto, não é capaz de executar nenhuma operação, de modo que pede licença para se tratar na vila de Jaguaripe.
Cópia de ofício enviado por Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, para João Araújo de Azevedo, mestre de campo, em 24 de junho de 1728, acusando recebimento de carta. Aponta que não compreendeu as dúvidas e apreensões relatadas na correspondência. Reitera ordens anteriormente comunicadas. Faz saber que se tais demandas não forem cumpridas Azevedo será responsabilizado, solicita que prenda e conduza os infratores até sua presença.
Cópia de ofício enviado por Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa, e Vice-rei, para João Araújo de Azevedo, mestre de campo, datado de 02 de junho de 1728, ordenando que ele passe para o morro de São Paulo com a sua Companhia de Granadeiros. Avisa que já ordenou ao desembargador para que haja uma barca, abastecida, na ribeira para o transporte da Companhia.
Cópia de ofício enviado por Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa, para João Araújo de Azevedo, mestre de campo, com data de 10 do junho de 1728, acusando recebimento de correspondência, na qual comunicava que tinha aquartelado os oficiais e soldados para aquela praça. Expressa solidariedade para com Azevedo, avisa que concedeu ao seu pedido de ir a Vila de Jaguaripe para tratar da saúde.
Cópia de ofício enviado por João Araújo de Azevedo, mestre de campo, para Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, na data de 13 de junho de 1728, informando que o sargento Xavier partiu sem a carta dele. Faz saber que a partida do sargento Xavier deixou os Granadeiros menos agitados, atribuindo a inquietação da Companhia às notícias trazidas pelo sargento.
Cópia de ofício enviado por João Araújo de Azevedo, mestre de campo, para Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, na data de 15 de junho de 1728, evocando que relatou em carta sobre o ânimo dos Granadeiros de sua companhia, e que pretende fazer um relato mais extenso sobre o mesmo assunto. Participa que com a chegada do sargento Xavier alguns dos Granadeiros desconfiaram que seriam presos, por ocasião das notícias acerca do motim. Relata a fuga de alguns e retorno de outros cinco com o Sargento Figueiredo.
Cópia de ofício por João Araújo de Azevedo, mestre de campo, para Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa, na data de 18 de junho de 1728, informando que os granadeiros trabalham e vivem normalmente, mais ainda estão apreensivos em relação a um possível castigo por ocorrência do motim. Avisa que os soldados e artilheiros estão, em grande parte, desarmados ou sem armas capazes de serviço, bem como reitera que os soldados que se rebelaram foram castigados.
Cópia de ofício enviado por Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, em resposta à petição feita por João Araújo de Azevedo, com data de 26 de junho de 1728. Resume a situação de Azevedo, que apesar de ter sido autorizado a ir tratar de sua saúde na Vila de Jaguaripe não pôde fazer o deslocamento devido ao contexto do motim. Portanto Meneses ordena que o Mestre de Campo vá se tratar nas vilas de Cairu, Camamu, Jaguaripe, ou na Fazenda de Ilhéus.
Relatório original enviado por Vasco Fernandes César de Menezes (1673-1741), vice-rei, com data de 11 de maio de 1728, no qual relata acontecimentos do Motim do Terço Velho, que eclodiu em 10 de maio de 1728. Informa ainda sobre as razões de alguns soldados terem se reunido e armados em protesto a prisão de seus colegas. Faz saber que o vice-rei ordenou a soltura dos soldados, sendo assim os insurgentes pediram perdão, em documento assinado por todos eles. O perdão foi concedido e assinado por Luiz Moreira, secretário de Estado, Vasco Fernandes César de Meneses, vice-rei, e por M. Teixeira da Costa.
Cópia de relatório assinado por Joseph dos S. Vanjaph*, ouvidor geral da Bahia, na data de 15 de outubro de 1731, fazendo um resumo sobre a doação, posse e progressão da sesmaria de Paraguaçu, doada a D. Álvaro da Costa 1557, transformada em Capitania em 1565, elevado a vila de Maragogipe em 1724. Citando algumas resoluções ele faz um requerimento perguntando sobre a posse do lugar.
Relatório original subscrito por João Cristóvão, sem data, e intitulado de: “Memórias sobre o motim sucedido na Bahia em 10 de maio de 1728”, detalha as circunstâncias que antecederam e sucederam o evento que ficou conhecido como “O Motim do Terço Velho”, no qual soldados se revoltaram e exigiram que o Vice-rei libertasse seus companheiros presos. O texto faz um relato citando os nomes dos envolvidos e os papéis desempenhados por eles.
Cópia de relatório, sem data e autor, relatando os acontecimentos que ocorreram no Morro de São Paulo, no qual o mestre de campo foi ordenado a prender os granadeiros. Detalha que devido a isto, outros granadeiros se rebelaram contra o vice-rei e as punições severas administradas.
Relatório subscrito por André Martins Britto, datado de 09 de agosto de 1780, detalhando quais obras precisam ser realizadas na cidade do Rio de Janeiro, e dividindo a responsabilidade pelas obras entre a Repartição da Fazenda Real e a Repartição do Senado.
Despacho original enviado por Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), Marquês de Pombal, para Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão de Eça Melo e Silva Mascarenhas (1729-1790), Marques do Lavradio, com data de 15 de julho de 1774, informando e instruindo para que as pessoas se preparem para o conflito. Expressa que o D. José I (1750-1777), ordenou que o plano de ação seja mantido, e as despesas sejam aplicadas às contas das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro. Relata sobre o envio de munições de guerra, avisa sobre a chegada da confraria do Coronel Antônio Freire de Andrade de José César de Menezes, e de novos governadores para diversas capitanias. Cita que o tenente-general João Henrique de Bohm (1708-1783), comandante e chefe do exército do Sul têm autonomia para dar ordens enquanto a guerra perdurar.