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Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Condy Raguet (1784-1842), com data de 13 de outubro de 1822, transmitindo o envio de cópia do decreto assinado pelo Imperador do Brasil que concedia perdão para nove marinheiros estadunidenses que estavam sendo condenados como corsários no território brasileiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para o cônsul dos Estados Unidos da América, com data de 08 de outubro de 1822, discorrendo sobre o navio estadunidense de nome “Mohawk”, que ia de Baltimore para Lima e realizaria uma parada no porto do Rio de Janeiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Condy Raguet (1784-1842), com data de 26 de setembro de 1822, tratando sobre a liberação alfandegária de duas caixas de pertences particulares do Sr. Raguet, cônsul dos Estados Unidos da América.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para o cônsul dos Estados Unidos da América, com data de 7 de agosto de 1822, acusando o recebimento de um bilhete e discorrendo sobre a concessão para o depósito de quinhentos barris de pólvora.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Pedro Surtoris, com data de 8 de junho de 1822, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 5 de junho de 1822 e discorrendo sobre a suspensão da embarcação “Príncipe Regente”.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Pedro Surtoris, com data de 17 de abril de 1822, acusando o recebimento de uma carta e discorrendo sobre a confirmação da nomeação de um agente comercial dos Estados Unidos da América no porto da província do Rio Grande de São Pedro do Sul.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Cópia de nota diplomática enviada por William Henry D. C. Wright, para Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes, com data de 29 de julho de 1830, relatando a apreensão feita na alfândega do Rio de Janeiro de 41 barris de farinha que estavam sendo descarregadas do bergantim americano “Thule”. Solicita que a reclamação fosse encaminhada ao ministro da Fazenda, para que fizesse justiça no caso.

Relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos América: O reconhecimento precoce da independência brasileira pelos Estados Unidos, em 1824, foi uma surpresa agradável para D. Pedro I, que esperava por tal aprovação. Enquanto autoridades oficiais dos dois países formalizaram suas relações, ativistas sociais em Boston tinham uma visão diferente, desafiando as normas diplomáticas e promovendo o republicanismo e, ocasionalmente, a abolição. A Rebelião de Pernambuco desempenhou um papel crucial na dissidência republicana na América Portuguesa. Liderada por figuras como Manoel de Carvalho Paes de Andrade, que se inspiraram no exemplo dos EUA, os pernambucanos protestou contra a autoridade crescente da monarquia independente brasileira. Ativistas como Joseph Ray e James Rodgers foram fundamentais na conexão entre os movimentos de dissidência nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto alguns brasileiros buscavam inspiração nos ideais republicanos americanos, outro, como Emiliano Felipe Benício Mundrucu, influenciou o ativismo nos Estados Unidos, contribuindo para a luta pela abolição e igualdade racial. Embora muitos republicanos transnacionais tenham permanecido ambivalentes em relação à escravidão, dissidentes negros como Mundrucu pressionaram por mudanças. Suas ações, embora não tenham garantido uma parceria republicana entre os dois países, contribuíram para o fortalecimento dos movimentos abolicionistas em ambos os lados. Apesar do compartilhamento de um sistema econômico baseado na escravidão, ativistas continuaram a lutar pela liberdade e igualdade. O envolvimento de indivíduos como Mundrucu na Guerra Civil dos EUA e os esforços conjuntos de escravos e abolicionistas brasileiros ajudaram a pavimentar o caminho para a abolição e a queda da monarquia no Brasil. Em resumo, embora as relações entre os Estados Unidos e o Brasil no século XIX tenham sido moldadas por uma política de escravidão, a resistência transnacional de ativistas sociais contribuiu para um movimento contínuo em direção à liberdade e igualdade.

William Henry D. C. Wright

Cópia de nota diplomática enviada por Condy Raguet (1784-1842), para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira, com data de 22 de julho de 1825, encaminhando uma petição dirigida ao imperador D. Pedro I (1798-1834) pelo americano Joseph Ray, residente em Pernambuco por 10 anos, que havia sido instruído pelo governo a deixar o Brasil.

Relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos América: O reconhecimento precoce da independência brasileira pelos Estados Unidos, em 1824, foi uma surpresa agradável para D. Pedro I, que esperava por tal aprovação. Enquanto autoridades oficiais dos dois países formalizaram suas relações, ativistas sociais em Boston tinham uma visão diferente, desafiando as normas diplomáticas e promovendo o republicanismo e, ocasionalmente, a abolição. A Rebelião de Pernambuco desempenhou um papel crucial na dissidência republicana na América Portuguesa. Liderada por figuras como Manoel de Carvalho Paes de Andrade, que se inspiraram no exemplo dos EUA, os pernambucanos protestou contra a autoridade crescente da monarquia independente brasileira. Ativistas como Joseph Ray e James Rodgers foram fundamentais na conexão entre os movimentos de dissidência nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto alguns brasileiros buscavam inspiração nos ideais republicanos americanos, outro, como Emiliano Felipe Benício Mundrucu, influenciou o ativismo nos Estados Unidos, contribuindo para a luta pela abolição e igualdade racial. Embora muitos republicanos transnacionais tenham permanecido ambivalentes em relação à escravidão, dissidentes negros como Mundrucu pressionaram por mudanças. Suas ações, embora não tenham garantido uma parceria republicana entre os dois países, contribuíram para o fortalecimento dos movimentos abolicionistas em ambos os lados. Apesar do compartilhamento de um sistema econômico baseado na escravidão, ativistas continuaram a lutar pela liberdade e igualdade. O envolvimento de indivíduos como Mundrucu na Guerra Civil dos EUA e os esforços conjuntos de escravos e abolicionistas brasileiros ajudaram a pavimentar o caminho para a abolição e a queda da monarquia no Brasil. Em resumo, embora as relações entre os Estados Unidos e o Brasil no século XIX tenham sido moldadas por uma política de escravidão, a resistência transnacional de ativistas sociais contribuiu para um movimento contínuo em direção à liberdade e igualdade.

Condy Raguet (1784-1842)

Cópias de notas diplomáticas, datadas de 10 e 14 de fevereiro de 1825, enviadas por Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, relatando declarações das conferências entre George Canning (1770-1827), Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846) e Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772 - 1842) sobre o projeto de tratado entre Brasil e Portugal acerca do reconhecimento do Império do Brasil.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846).

Cópia de nota diplomática enviada por Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), para o Chevalier d’Ankarloo, com data de 30 de outubro de 1830, informando que teria o maior prazer em recebê-lo em sua casa sempre que precisasse, e citando os horários disponíveis.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842)

Cópia de nota diplomática enviada por Conde De la Tour, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Sardenha, para Francisco José Rodrigues (s.d – s.d), em data de 23 de setembro de 1828, versando sobre a nota recebida tratando sobre a falta de reconhecimento pela nobreza sardenha do título de Rainha de D. Maria da Glória (1819-1853), Maria II de Portugal. Sobre isto, argumenta que D. Pedro I (1798-1834), Imperador do Brasil, não informou a Corte no tocante à mudança de título de D. Maria da Glória, portanto, o Rei da Sardenha não tinha responsabilidade de reconhecer tal alteração até que houvesse notificação oficial.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Conde de La Tour (s.d - s.d)

Cópia nota diplomática enviada por Francisco José Rodrigues (s.d – s.d) para Conde De La Tour, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Sardenha, em data de 20 de agosto de 1828, informando sobre a exaltação de D. Miguel I (1802-1866) ao trono de Portugal, apesar de ser um direito hereditário e legítimo de D. Pedro IV (1798-1834).

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Francisco José Rodrigues (s.d – s.d)

Cópia de nota diplomática N.2 enviada por Tomás Cipriano de Mosquera (1798-1878) para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878) informando ter sido este credenciado oficialmente, em caráter público, pelo governo do Colômbia. Conclui com demonstração de respeito

Tomás Cipriano de Mosquera (1798 - 1878), presidente colombiano (1845–1849, 1861–1863, 1863–1864, 1866–1867). Mosquera serviu apenas brevemente no exército (1815-1816) antes de se tornar capitão em 1820. Foi tenente-coronel em 1822 e coronel em 1824. Sua ambição, dedicação e ligações familiares lhe trouxeram a intendência de Guayaquil, onde em agosto de 1826 proclamou a ditadura de Bolívar. Tornou-se intendente de Cauca em 1828. Suas forças derrotadas pelo coronel José María Obando em novembro de 1828 em Popayán, foi publicamente humilhado pelo general José María Córdoba antes de partir, agora general, como enviado ao Peru (1829-1830). Mosquera esteve na Europa e nos Estados Unidos de 1831 a 1833. De volta à Colômbia, foi eleito para o Congresso, onde, de 1834 a 1837, se opôs à administração de Francisco de Paula Santander enquanto patrocinava iniciativas de melhorias materiais.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Tomás Cipriano de Mosquera (1798-1878)

Cópia de nota diplomática enviada por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para o Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, informando sua chegada para exercer as funções de encarregado de Negócios do Brasil, solicita conferência para apresentar a sua credencial.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro

Cópia de nota diplomática enviada pelo Consulado Britânico para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 16 de maio de 1830, transmitindo cópia de correspondência constituindo a conclusão da apreensão e apropriação de propriedade britânica para que tenha meios de julgar com imparcialidade o mérito da causa.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

Produtor não identificado.

Cópia de Nota Diplomática enviada pelo Consulado Britânico para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 16 de maio de 1830 transmitindo cópia de correspondência constituindo a conclusão da apreensão e apropriação de propriedade britânica, para que tenha meios de julgar com imparcialidade o mérito da causa.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Não identificado

Cópia de nota diplomática enviada por P. W. Kelly(s.d.) e por S. William(s.d.) para José Maria Pando (1787-1840), com data de 14 de maio de 1830 acusando recebimento de nota em que o remetente encerra o diálogo e, diante da ausência de resolução da causa que gerou a discussão e do modo como o Ministro de Relações Exteriores do Peru lidou com os agentes do Governo britânico, conclui não haver alternativa além de solicitação de passaportes dos referidos agentes.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

P. W. Kelly (s.d.)

Cópia de nota diplomática enviada por S. William para José Maria Pando (1787-1840), com data de 13 de maio de 1830, acusando recebimento de nota e respondendo que as medidas a serem tomadas para a recuperação do montante da carga usurpada aos britânicos do navio mexicano “Hidalgo” seriam obter e manter em depósito uma quantidade igual de propriedade peruana.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, cargo que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

S. William (s.d.)

Cópia de nota diplomática enviada por José Maria Pando (1787-1840), ministro de Relações Exteriores da república peruana, ao pro cônsul britânico, com data de 12 de maio de 1830, esclarecendo que todo o dinheiro e metais recolhidos de um navio mexicano haviam sido depositados na Tesouraria Geral, conforme uma lei do país.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

José Maria Pando (1787-1840)

Cópia de nota diplomática enviada por S. William para José Maria Pando (1787-1840), com data de 12 de maio de 1830, comunicando que, na ausência de resposta ao requerimento relativo aos bens britânicos apropriados pelo governo peruano, adotará medidas para a segurança dos interesses britânicos.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

S. Wiliam (s.d.)

Cópia de nota diplomática enviada por S. William para José Maria Pando (1787-1840), com data de 10 de maio de 1830, relatando ter sido comunicado que o dinheiro e o ouro pertencentes a vários indivíduos britânicos que haviam sido retirados do navio mexicano Hidalgo foram, por despacho do governo do Peru, transportados para Lima e entregues ao Tesouro. Por se tratar de uma apropriação manifesta de propriedade, solicita que informe ao governo do Peru que aquele consulado protesta nos mais fortes termos contra o processo, e exige que a propriedade seja imediatamente restituída ao local de depósito em nome do Governo de Sua Majestade Britânica.

José María Pando y Remírez de Laredo (1787 – 1840) foi um escritor, político e diplomata peruano. Desde muito jovem foi enviado para estudar na Espanha, tendo pertencido a uma rica família do Vice-Reinado do Peru. Encontrava-se no Reino quando das invasões napoleônicas e da deposição do Rei espanhol para posse de José Bonaparte (1768 - 1844), a qual, juntamente de outros personagens de relevo da política espanhola, se negou a reconhecer. Na altura, já havia exercido funções em legações espanholas a outras monarquias europeias, e a função de Secretário de Estado para assuntos de política externa.
Em 1824, argumentando a resolução de problemas familiares, retorna ao Peru e, depois de pedidos do presidente ditatorial Simón Bolívar (1783 - 1830), aceita fazer parte do governo peruano como Ministro da Fazenda, mas no ano seguinte foi enviado ao Congresso do Panamá como Ministro Plenipotenciário. De volta ao Peru, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores, que exerceu até 1827. Nos anos 1830, com o fim do governo bolivariano e início de novos ares na República Peruana, Pando retorna durante o governo de Agustín Gamarra (1785 - 1841), exercendo as mesmas funções de antes, juntamente com a de deputado. A partir de 1835, Pando de desilude com as sucessivas mudanças na política peruana e suas consequentes derrotas e retorna à Espanha, onde também passa por imbróglios com os governos espanhóis em torno de suas pensões e reconhecimentos por serviços. Além da forte atividade política durante sua vida, também escreveu em jornais peruanos durante os anos 1820 e 1830.

S. William (s.d.)

Cópia de nota diplomática N.1 enviada por Sam Larned (s.d.) para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 4 de dezembro de 1829 informando ter sido credenciado oficialmente, em caráter público, pelo governo dos Estados Unidos da América. Conclui com saudação e demonstra consideração.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.
Relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos América: O reconhecimento precoce da independência brasileira pelos Estados Unidos, em 1824, foi uma surpresa agradável para D. Pedro I, que esperava por tal aprovação. Enquanto autoridades oficiais dos dois países formalizaram suas relações, ativistas sociais em Boston tinham uma visão diferente, desafiando as normas diplomáticas e promovendo o republicanismo e, ocasionalmente, a abolição. A Rebelião de Pernambuco desempenhou um papel crucial na dissidência republicana na América Portuguesa. Liderada por figuras como Manoel de Carvalho Paes de Andrade, que se inspiraram no exemplo dos EUA, os pernambucanos protestou contra a autoridade crescente da monarquia independente brasileira. Ativistas como Joseph Ray e James Rodgers foram fundamentais na conexão entre os movimentos de dissidência nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto alguns brasileiros buscavam inspiração nos ideais republicanos americanos, outro, como Emiliano Felipe Benício Mundrucu, influenciou o ativismo nos Estados Unidos, contribuindo para a luta pela abolição e igualdade racial. Embora muitos republicanos transnacionais tenham permanecido ambivalentes em relação à escravidão, dissidentes negros como Mundrucu pressionaram por mudanças. Suas ações, embora não tenham garantido uma parceria republicana entre os dois países, contribuíram para o fortalecimento dos movimentos abolicionistas em ambos os lados. Apesar do compartilhamento de um sistema econômico baseado na escravidão, ativistas continuaram a lutar pela liberdade e igualdade. O envolvimento de indivíduos como Mundrucu na Guerra Civil dos EUA e os esforços conjuntos de escravos e abolicionistas brasileiros ajudaram a pavimentar o caminho para a abolição e a queda da monarquia no Brasil. Em resumo, embora as relações entre os Estados Unidos e o Brasil no século XIX tenham sido moldadas por uma política de escravidão, a resistência transnacional de ativistas sociais contribuiu para um movimento contínuo em direção à liberdade e igualdade.

Sam Larned (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.8 enviada por Mariano Álvarez (1781-1855), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 12 de setembro de 1829, demonstrando apreço e amizade. Declara sem valor as notas enviadas anteriormente, de n. 5 e 7 e concede a Duarte da Ponte Ribeiro a credencial de Encarregado de Negócios do Imperador do Brasil.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvarez (1781-1855)

Cópia de nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 12 de setembro de 1829, demonstrando apreço, amizade e declarando que as notas enviadas anteriormente não detêm mais nenhum valor. Firma a credencial de Encarregado de Negócios do Brasil de Ponte Ribeiro.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.7 enviada por Mariano Álvarez (1781-1855), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 4 de setembro de 1829, ratificando as observações de carta anterior e reafirmando que o governo está disposto a recebê-lo como Encarregado de Negócios Exteriores.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvarez (1781-1855)

Cópia nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 04 de setembro de 1829, ratificando as observações da carta anterior e reafirmando que o Governo está disposto a recebê-lo como Encarregado de Negócios Exteriores.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.6 enviada por Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), para Mariano Álvarez (1781-1855), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, com data de 3 de setembro de 1829, demonstrando surpresa e pesar por ter sua credencial recusada por supostamente estar fora dos termos estabelecidos. Aponta informações que confirmavam a veracidade do documento.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de nota diplomática enviada por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, com data de 03 de setembro de 1829, demonstrando surpresa e pesar por ter sua credencial recusada. Aponta informações que confirmam a veracidade do documento.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para a Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 02 de setembro de 1829, explicando que sua credencial não seria aceita por não achar-se dentro das seguintes regras: 1) ser designada e assinada por pelo Imperador do Brasil, e 2) dirigida ao governo peruano.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.5 enviada pelo Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, Mariano Álvarez (1781-1855), para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 2 de setembro de 1829, explicando que sua credencial não seria aceita por não achar-se dentro das seguintes regras: ser designada e assinada por SM o Imperador do Brasil e dirigida ao governo peruano.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvarez (1781-1855)

Cópia de nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para a Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 01 de setembro de 1829, informando que haveria honras de congresso a Marechal D. Agustín Gamarra (1785-1841), Presidente Provisório, no mesmo horário em que estava marcada a reunião entre eles e pedindo que seja remarcada para outro horário.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.4 enviada pelo Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, Mariano Álvarez (1781-1855), para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 1 de setembro de 1829, informando que haveria honras de congresso ao Senhor Grande Marechal D. Agustin Gamarra (1785-1841), presidente provisório, no mesmo horário em que estava marcada a reunião entre eles e pedindo que a reunião fosse remarcada para duas da tarde.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvarez (1781-1855)

Cópia de nota diplomática enviada por Mariano Álvares, Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru (s.d.), para a Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 31 de agosto de 1829, informando que haverá uma reunião na Casa Legislativa naquele dia, de modo que não poderá recebê-lo no horário marcado.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.3 enviada pelo Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, Mariano Álvarez (1781-1855), para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 31 de agosto de 1829 informando que haverá uma reunião na Casa Legislativa naquele dia e ele não poderá recebê-lo no horário marcado. Pede que o encontre no horário da manhã.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvares (1781-1855)

Cópia de nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 29 de agosto de 1829, acusando recebimento de carta remetida por este e respondendo à solicitação contida. O mesmo documento foi encaminhado a Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de nota diplomática n.2 enviada por Mariano Álvarez (1781 - 1855), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg, Marquês de Aracati (1776–1838), com data de 29 de agosto de 1829 acusando recebimento de carta remetida por este e respondendo à solicitação contida. O mesmo documento foi encaminhado a Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878).

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Negro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Mariano Alvares (1781 - 1855)

Cópia de nota diplomática n.1 enviada por Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878) para o Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru informando sua chegada para exercer as funções de encarregado de negócios do Brasil e solicitando oportunidade de entregar sua credencial.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Alejo Álvarez Vera (1781 - 1855) foi um advogado, político e jurista peruano, considerado um dos precursores ideológicos da independência do Peru, tendo escrito em 1811 o Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos en los empleos de América. Este documento circulou clandestinamente, uma vez que foi proibido pelas autoridades coloniais de ser impresso e circular livremente. Recebeu o bacharelado em direito pela Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca, na Bolívia, onde também participou de um movimento fracassado de cisão com a metrópole espanhola em 1809; após esse fracasso, dirige-se a Lima. O Discurso sobre la preferencia que deben tener los americanos foi sua tese de admissão ao Colégio de Advogados de Lima, cuja leitura foi proibida pelo decano da instituição.
Quando do avanço do Exército Libertador de José de San Martín sobre o Peru em 1821, Mariano Álvarez foi empossado na comissão responsável por redigir a primeira constituição peruana. Nos anos seguintes, fez parte dos esforços de formação de um governo republicano e seu devido modelo. Mas se destacou durante a ditadura de Simón Bolívar que, em 1826, impôs uma nova carta magna, a Constituição Vitalícia, ainda que se opusesse à aspiração vitalícia de Bolívar, renunciando às suas funções. Foi então nomeado Ministro Plenipotenciário no Chile, cargo que exerceu até 1827, quando retorna a Lima para se eleger para a nova constituinte peruana, onde foi nomeado presidente do Congresso Geral Constituinte em 1828. Em 1829 esteve a frente do Ministério das Relações Exteriores do Peru e, no ano seguinte, foi enviado como Ministro Plenipotenciário na Bolívia, onde estabeleceu tratados de amizade e comércio entre os dois países. Em 1831 retornou ao Peru e assumiu como juiz na Corte Suprema de Justiça, onde exerceu a presidência em diversas oportunidades, se aposentando em 1852 e falecendo pouco tempo depois.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópias de notas trocadas entre Pedro Afonso de Carvalho [s.d], o Conde de Schimmelmann (1747-1831), ministro dinamarquês dos Negócios Estrangeiros, e o seu ministro adjunto, cujas datas vão de 10 de outubro até 17 de dezembro de 1830. Estas notas dizem respeito à queixa de não cumprimento, por parte de Afonso de Carvalho, de termos do tratado de comércio entre Brasil e Dinamarca relativos às franquias e imunidades concedidas aos embaixadores, ministros e agentes diplomáticos das duas nações. O cônsul brasileiro toca neste assunto para que sua bagagem, retida na alfândega dinamarquesa, fosse liberada sem a cobrança de impostos aduaneiros, conforme prerrogativa prevista no mencionado tratado

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Pedro Afonso de Carvalho

Nota diplomática datada de 21 de julho de 1829 e enviada pelo Conde de Wetterstedt (1776-1837), ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg, Marquês de Aracaty (1776-1838), pela qual confirma o recebimento da carta de nomeação de Antônio José Rademaker [s.d] para o cargo de cônsul-geral e encarregado de negócios do Brasil na Suécia. Wetterstedt se diz encantado em conhecer Rademaker e expressa sua confiança nas boas relações de amizade e comércio que unirão o Império do Brasil e a Suécia

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838, veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Negro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

As Relações entre Brasil e Suécia no século XIX têm suas raízes no contexto das ambições expansionistas de Napoleão Bonaparte na Europa. A resistência do Reino da Suécia e do Império Português ao bloqueio imposto pela França contra produtos ingleses nos portos europeus resultou na derrota de ambos os países para, respectivamente, França e Rússia. Nos primeiros anos das Guerras Napoleônicas, França e Rússia compartilham interesses de dominação territorial na Europa, assinando tratados vantajosos. Porém, quando Portugal foi invadido, a resposta inicial dos suecos foi enviar seu representante a Lisboa para acompanhar a família real portuguesa, que fugia para o Rio de Janeiro. Os interesses comerciais suecos em Portugal estavam centrados, sobretudo, no sal fornecido pelo país ibérico, enquanto a Suécia exportava grandes quantidades de ferro, seu principal produto. Após a independência do Brasil, as representações suecas buscaram estabelecer com a nova nação relações comerciais semelhantes às que mantinham com Portugal. Por volta de 1830, já haviam alcançado sucesso, pois cerca de vinte e cinco navios suecos faziam escala anual no Rio de Janeiro, retornando para Estocolmo carregados de açúcar e café. Do lado brasileiro, havia interesse em investimentos de capital e na importação de ferro. Lourenço Westin foi o principal agente sueco na capital e, além de atuar como benfeitor de naturalistas e viajantes suecos ao Brasil, desempenhou papel relevante nessas relações comerciais oficiais. Ao longo do século XIX, a política comercial externa da Suécia voltou-se para a América do Sul, com ênfase especial no Brasil.

Conde de Wetterstedt

Minuta de nota, datada de 31 de janeiro de 1828, endereçada para Lourenço Westin (1787-1846). Informa em resposta à nota enviada pelo encarregado, que escreveu ao ministro da Marinha sobre a verificação e a circunstância da prisão de um marinheiro sueco.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta.

Minuta de nota diplomática, sem data, enviado no nome de Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Ministro Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, para Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas e cônsul-geral da França, acusa recebimento de nota tratando sobre a prática adotada pela Intendência Geral da Polícia no concernente aos passaportes de saída de súditos franceses do território imperial. Versa que os passaportes emitidos aos estrangeiros obedecem às orientações do Decreto de 2 de dezembro de 1820.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.
Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826)

Minuta de nota diplomática enviada no nome de Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Ministro Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, para Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas e cônsul-geral da França, datada de 12 de junho de 1824, informando sobre o envio de provisão ao negociante francês Mercier.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.
Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira

Minuta de nota diplomática enviado no nome de Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Ministro Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, para Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas e cônsul-geral da França, datada de 19 de maio de 1824, informando sobre a requisição do título de um artigo do Diário do Governo, que o considerou ofensivo aos franceses. Documento contém anexo.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.
Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira

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