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- Item documental
- 1825
François Pascal Simon Gérard (1770 - 1837)
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François Pascal Simon Gérard (1770 - 1837)
D. Pedro I no seu leito de morte, produzida por Dias da Costa [Gravura]
Após abdicar do trono brasileiro, D. Pedro I, retornou a Portugal em 1831, falecendo três anos depois vítima de uma tuberculose, aos 36 anos. Já doente, e recolhido no Palácio de Queluz, no mesmo quarto onde nascera, pediu para abraçar um dos soldados que servira sob suas ordens na guerra e recebeu da filha, rainha de quinze anos, uma comenda. Morreu em 24 de setembro de 1834. O rei, filho e neto de reis, defensor das instituições livres na América e na Europa, que dera constituições às suas duas pátrias e que deixou a filha reinando em Portugal e o filho no Brasil.
Dias da Costa
A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.
Antônio de Saldanha da Gama (1778-1839), Conde de Porto Santo. Foi oficial da Armada Portuguesa, diplomata, Ministro de Estrangeiros, conselheiro, ministro plenipotenciário e embaixador em diversas cortes. Em 1810, fixou-se no Rio de Janeiro e foi nomeado membro do Conselho da Fazenda. Serviu ao Brasil a partir de 1814, quando foi nomeado Ministro Plenipotenciário Português no Congresso da Paz Geral de Viena. Serviu o governo brasileiro nas cortes de São Petersburgo (1816) e Madrid (1819 e 1821).
Sir William A’ Court (1779-1860) começou sua carreira diplomática em Nápoles em 1801. Sob a égide do amigo de seu pai, o duque de Portland, ele solicitou promoção em 1805 e ficou desapontado ao ser rejeitado por Lord Mulgrave. em abril de 1807, foi nomeado secretário da missão de Lord Pembroke em Viena, no entendimento de que, ao se tornar uma embaixada, atuaria como ministro plenipotenciário até que Pembroke fosse substituído. A missão foi inútil e a nomeação de A’Court foi revogada em favor de Robert Adair, o seu antecessor em Viena, que foi autorizado a permanecer lá. Em 4 de março, obteve missão em Malta. Ele sucedeu devidamente a seu cunhado como membro de Dorchester em dezembro de 1812 e apareceu na lista de apoiadores do Tesouro, mas uma semana depois foi nomeado enviado aos Estados da Barbária. Seu voto contra a ajuda católica, em 2 de março de 1813, foi seu único gesto parlamentar conhecido. Chegou ao Norte da África em setembro e, ao ser nomeado para Palermo na primavera seguinte, deixou vago o cargo. Em dezembro de 1817, ofereceu-se para trocar de lugar com George Henry Rose em Berlim. Em outubro de 1819, ele pediu a Castlereagh um cargo mais perto de casa; ele finalmente o obteve em 1822. Seus serviços diplomáticos lhe renderam um título de nobreza. Ele morreu em 31 de maio de 1860.
Antônio de Saldanha da Gama (1778-1839), Conde de Porto Santo
A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.
Antônio de Saldanha da Gama (1778-1839), Conde de Porto Santo. Foi oficial da Armada Portuguesa, diplomata, Ministro de Estrangeiros, conselheiro, ministro plenipotenciário e embaixador em diversas cortes. Em 1810, fixou-se no Rio de Janeiro e foi nomeado membro do Conselho da Fazenda. Serviu ao Brasil a partir de 1814, quando foi nomeado Ministro Plenipotenciário Português no Congresso da Paz Geral de Viena. Serviu o governo brasileiro nas cortes de São Petersburgo (1816) e Madrid (1819 e 1821).
Sir William A’ Court (1779-1860) começou sua carreira diplomática em Nápoles em 1801. Sob a égide do amigo de seu pai, o duque de Portland, ele solicitou promoção em 1805 e ficou desapontado ao ser rejeitado por Lord Mulgrave. em abril de 1807, foi nomeado secretário da missão de Lord Pembroke em Viena, no entendimento de que, ao se tornar uma embaixada, atuaria como ministro plenipotenciário até que Pembroke fosse substituído. A missão foi inútil e a nomeação de A’Court foi revogada em favor de Robert Adair, o seu antecessor em Viena, que foi autorizado a permanecer lá. Em 4 de março, obteve missão em Malta. Ele sucedeu devidamente a seu cunhado como membro de Dorchester em dezembro de 1812 e apareceu na lista de apoiadores do Tesouro, mas uma semana depois foi nomeado enviado aos Estados da Barbária. Seu voto contra a ajuda católica, em 2 de março de 1813, foi seu único gesto parlamentar conhecido. Chegou ao Norte da África em setembro e, ao ser nomeado para Palermo na primavera seguinte, deixou vago o cargo. Em dezembro de 1817, ofereceu-se para trocar de lugar com George Henry Rose em Berlim. Em outubro de 1819, ele pediu a Castlereagh um cargo mais perto de casa; ele finalmente o obteve em 1822. Seus serviços diplomáticos lhe renderam um título de nobreza. Ele morreu em 31 de maio de 1860.
Antônio de Saldanha da Gama (1778-1839), Conde de Porto Santo
Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde e Marquês de Paranaguá, estudou matemática em Coimbra no ano de 1796. Iniciou sua carreira na Marinha Portuguesa. Desempenhou o cargo de deputado pelo Rio de Janeiro nas Cortes de Lisboa e, em seu retorno para o Rio de Janeiro, atuou na Constituinte de 1823. Senador do Rio de Janeiro, desenvolveu várias atividades diplomáticas, como o reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal e fez negociações com a França. Assumiu, interinamente, a secretaria de Negócios Estrangeiros - de 04 de outubro a 21 de novembro de 1825 -, sucedendo a Luiz José de Carvalho e Melo (Visconde de Cachoeira).
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.
Bento da Silva Lisboa (1793-1864) filho do economista José da Silva Lisboa, um dos principais responsáveis pela abertura dos portos em 1808 e futuro visconde de Cairu. Em 22 de agosto de 1809, foi nomeado oficial da Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra e Estrangeiros pelo conde de Linhares. Quatro anos depois, passou a assessorar o ministro Conde das Galvêas na chefia do órgão. Com a revolução portuguesa, que levou à convocação das Cortes Constitucionais, deu fim a todos os lugares de embaixadores, enviados extraordinários e diplomatas residentes, substituindo-os por encarregados de Negócios Políticos e Comerciais. Assumiu, no entanto, uma posição na Secretaria dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, então sob a chefia de Silvestre Pinheiro Ferreira. Em abril de 1823, pediu sua demissão e retornou ao Brasil, sendo integrado na posição de oficial da Secretaria de Estado no fim do ano. Em meados de 1826, assumiu a posição de oficial maior de forma interina, sendo efetivado por decreto de 13 de dezembro de 1827. Em 1838, foi convidado para ser um dos colaboradores no IHGB, do qual chegou a ser segundo vice-presidente.
Francisco Villela Barbosa (1769-1846)
Society for the Diffusion of Useful Knowledge (SDUK), em português Sociedade para a Difusão do Conhecimento Útil, era uma organização fundada com o intuito de disseminar e publicar informações de conhecimento científico de todo o mundo. Criada em 1826, publicava materiais de forma mais econômica, os tornando acessíveis para a sociedade em geral.
Society for the Diffusion of Useful Knowledge
Assuntos internos ao Ministério das Relações Exteriores
Relações entre diferentes esferas de poder no Império Português
Cidade Livre e Hanseática de Hannover
Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo
Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo
Missão General Tomás Guido (1850)
Assuntos relacionados a Guerra ou a ela vinculados.
Ministério da Guerra e órgãos a ele vinculados.