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Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 8 de abril de 1821, relatando que o Ministro da Marinha e das Colônias expediu de Bordeau com destino ao Centro da Divisão Francesa e que os objetos devem chegar no prazo de 10 dias. Comunicando que é necessário que as instruções do Governo Português sejam cumpridas para o correto desembarque, os objetos chegarão pela Marinha Real passando pelos serviços alfandegários.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Ofício enviado por Étienne Denis Pasquier (1767-1862) para o Departamento de Administração Geral do Brasil, em 17 de abril de 1821, comunicando que o responsável dos Negócios Estrangeiros na França irá ao Rio de Janeiro para encaminhar uma ordenação sobre as medidas de admissão e informa que todas as medidas necessárias para o encontro no Brasil se encontra de maneira estável.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris

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Despacho enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 28 de abril de 1821, comunicando que é necessário que o Imperador tome ciência dos acontecimentos ocorridos em Lisboa, é solicitado que a distribuição do Boletim seja feita de maneira oficial tanto em território português quanto a chegada na Marina da Glória, na província do Rio de Janeiro. Assim, é solicitado que se produza um quarto Boletim, ato que já foi solicitado no despacho de nº 200.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado por Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), em 28 de fevereiro de 1821, no qual faz referência à tradução de um ofício do Ministro de Relações Exteriores comunicando sobre a aceitação da nova Constituição em todas as vilas das províncias, principalmente as mais revoltosas e aguardando a chegada da Família Real e das tropas brasileiras para a manutenção da Constituição; solicitando também que acompanhem a família real, obedecendo aos decretos e os acordos para a permanência de Vossa Majestade e de sua família.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 2 de maio de 1821, comunicando sobre os negócios em Portugal e que outro despacho foi realizado no diário real. Ainda relata sobre os últimos acontecimentos no Brasil e que algumas circunstâncias interferem nas negociações com Lisboa.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 18 de julho de 1821, comunicando que com o desembarque do senhor Malu, ocorre uma aparente tranquilidade na capital do Brasil, detalhado sobre a capitania em forma de despacho acompanhado pelo Principe Real.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho datado em 11 de agosto de 1821 informando sobre variados assuntos, dentre os quais se destacam \a chegada da Constituição portuguesa no Brasil através do Conde dos Arcos (1771-1828), informações sobre o envio de tropas a Montevidéu, e discorre sobre a eminência de uma guerra civil na Bahia e Pernambuco.

Marcos de Noronha e Brito (1771-1828), o Conde dos Arcos, nasceu no dia 7 de julho de 1771 em Lisboa, Portugal. No Brasil, entre 1803 e 1806, foi governador e capitão-general da capitania do Pará e Rio Branco. Foi governador e capitão da Bahia em 1809, foi um dos responsáveis por enfrentar uma insurreição de escravos muçulmanos em Salvador, além de ter lutado na Revolução de Pernambuco (1817) contra os rebeldes. Foi membro do conselho de regência e comendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Santa Maria da Vila do Rei, na ordem de Cristo, além de ter sido empossado na pasta de ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquer (1767-1862), em 15 de agosto de 1821, informando sobre o recebimento dos despachos do senhor Malu que chegaram com as ultimas embarcações

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 08 de setembro de 1821, informando sobre a chegada de uma embarcação que gerou disputas na província.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 10 de novembro de 1821, informa sobre o envio de 700 homens ao Batalhão de Pernambuco, e que novos serão enviados ao Rio de Janeiro para reestabelecer a ordem.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Boletim enviado em 8 de dezembro de 1821, comunicando sobre os efeitos da constituição colocada em julgamento por Maciel Pomte, enviado da Província do Pará, solicitando uma audiência com o Imperador e a presença do Poder Executivo. Informa também sobre os problemas de armamento para a segurança das tropas das províncias, principalmente na metrópole e as diversas disputas que ocorreram na Província de Pernambuco. Reforça sobre a chegada de uma embarcação que será recebida pelo General Luís do Rego Barreto (1777-1840); solicita comunicação com o Vice-Cônsul da França; comunicando que uma segunda expedição será enviada para Lisboa, sob a ordem do Príncipe Regente.

Luís do Rego Barreto (1777-1840), conhecido como General Luís do Rego, foi militar e administrador Português. Em 1 de julho de 1817 foi nomeado por D. João VI, para governar Pernambuco e combater os simpatizantes e partidários da República. Em 1834 foi nomeado Governador das Armas do Minho e Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar. Em 1835 recebeu o título de 1º Visconde de Geraz de Lima pela D. Maria II.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 15 de dezembro de 1821, informa sobre a situação nas províncias da Bahia, Montevidéu, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 8 de dezembro de 1821, comunicando sobre os conflitos na Província de Pernambuco e em outras cidades brasileiras, relatando que Pernambuco é um lugar de emigração de diversos europeus e estrangeiro; as revoluções nas cidades brasileiras favoreceram a sétima constituição de Portugal, atendendo os interesses do reino e das colônias.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Oficio encaminhado em 25 de janeiro de 1812 pela corte de Londres ao imperador que estava no Rio de Janeiro, informando que o governo da Grã-Bretanha via de forma negativa os insultos que a princesa do Brasil proferia contra a coroa espanhola. O ofício solicita que D. João VI tomasse as devidas providências, pois, estas atitudes da princesa poderiam dificultar as relações diplomáticas entre os três países.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769 – 1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tenções entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir o governante contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico. Dentre as muitas monarquias destituídas, encontrava-se a espanhola, governada por Carlos IV, Pai de Carlota Joaquina, Princesa do reino de Portugal, Brasil e Algarves. No lugar do rei espanhol, assume o trono José Bonaparte (José I), que ficou conhecido como “o Rei invasor” pelo fato dele ter sido coroado mesmo havendo herdeiros diretos ao trono de Carlo IV. Noutro documento do mesmo fundo, Dona Carlota Joaquina encaminha um memorando aos seus súditos de aquém e além-mar informando que ela, como filha de Carlos IV, estava anulando a abdicação forçada do Pai.

Minuta direcionada a legação de Portugal em Londres de 11 de fevereiro de 1818 enviada por Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839) para o Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde da Palmela. Informa a situação do Coronel de Infantaria Rafael Ouseley que não recebeu sua gratificação pela viagem que foi feita a Londres.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Minuta direcionada a legação de Portugal em Londres de 11 de fevereiro de 1818 enviada por Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839) para o Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela. Pede a Carta de Gabinete que informa o pedido de luto por 10 dias em decorrência do falecimento da Princesa Carlota Augusta de Gales.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Tradução da nota diplomática de 18 de setembro de 1817, de D. João VI (1767-1826), destinada ao Príncipe Regente da Grã-Bretanha, abordando, dentre outros assuntos, a celebração do casamento de D. Pedro I (1798- 1834) com Carolina Josefa Leopoldina (1797-1826), ocorrido na corte de Viena, em 13 de maio de 1817.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

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Nota diplomática de 18 de setembro de 1817, de D. João VI (1767-1826), destinada ao Príncipe Regente da Grã-Bretanha, abordando, dentre outros assuntos, a celebração do casamento de D. Pedro I (1798-1834) com Carolina Josefa Leopoldina (1797-1826), ocorrido na corte de Viena, em 13 de maio de 1817.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

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Circular enviada para Inglaterra, em de dezembro de 1815. O documento diz que o Príncipe Regente está persuadido de que o príncipe regente do Reinado Unido da Grã Bretanha e Irlanda verá que está real resolução consolida a Monarquia Portuguesa em utilidade reciproca da feliz aliança existente entre as duas coroas.

Jorge III (1738 – 1820), foi o Rei da Grã-Bretanha e da Irlanda de outubro de 1760 até a união dos dois países em janeiro de 1801, tornando-se o primeiro Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até sua morte. Também foi Duque e Príncipe-eleitor do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo no Sacro Império Romano-Germânico até sua promoção a Rei de Hanôver em outubro de 1814. Jorge foi o terceiro monarca britânico da Casa de Hanôver. Seu reinado foi marcado por disputas políticas no parlamento e uma série de conflitos militares principalmente contra a França, que a Grã-Bretanha acabou derrotando na Guerra dos Sete Anos. Porém, logo muitas das suas colônias na América do Norte foram perdidas na Guerra de Independência dos Estados Unidos.

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Circular enviada para o Marques de Marialva (1775-1823) e Antônio de Santanna da Gama, em 22 de janeiro de 1821. O documento faz referência à missão de Londres e da reunião do congresso geral na Conferência de Troppau, considerando sobre as correspondências francas e continuas entre os agentes diplomáticos de sua majestade na Europa.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 18 de setembro de 1817, ao Imperador russo Alexandre I (1768 – 1835), convidando-o a visitar a casa da Família Real no Rio de Janeiro para comemorar o casamento de D. Pedro (1798 – 1834) com a Arquiduquesa da Áustria Josepha Leopoldina (1797 – 1826) que ocorreu no dia 13 de maio do mesmo ano.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Alexander Pavlovich Romanov ou Alexandre I (1777-1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai. Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, por muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém sem nunca fazer uma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado inúmeras vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiram concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.

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Cópia de uma carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

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Circular enviada ao corpo diplomático, em 25 de março de 1821. Comunicando sobre a audiência de solenidade pelo batismo do príncipe da Beira na Real Capela.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Circular enviada para Wenzel Philipp Leopold (1784-1851) e Alexandre Cunningham, em 11 de março de 1822, informando que a princesa deu a luz e se encontra em boas condições de saúde.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Circular enviada por Bernardino Rivadavia (1780-1845) ao agente de Negócios estrangeiros de Portugal, Juan (ou João) Manoel de Figueiredo, em 11 de agosto de 1821. O documento contém um convite para Figueiredo acompanhar a sessão de abertura da Universidade de Buenos Aires, que ocorreria as 4 horas da tarde no dia seguinte.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

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Relação com os nomes e graus dos militares da Infantaria de Buenos Aires que receberam mérito pelo bom desempenho contra os ataques britânicos a Buenos Aires. Escrita pelo Vice-Rei Interino de Buenos Aires, Santiago de Liniers (1753-1810), em 13 de janeiro de 1809.

Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.

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Proclamação de 2 de janeiro de 1809 escrito por Santiago de Liniers (1753-1810) relatando a movimentação de uma Junta que tinha por objetivo ir contra ao regime monárquico na região de Buenos Aires.

Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.

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Proclamação do dia 12 de junho de 1809 de Santiago de Liniers (1753-1810) em que defende o regime monárquico e o Rei Fernando VII e dá orientações sobre as insurreições contra a monarquia.

Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.

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Proclamação de 15 de julho de 1809 em que Baltasar Hidalgo de Cisneros (1755-1829) agradece ao Rei Fernando II pela nomeação como Vice-Rei de Buenos Aires.

Baltasar Hidalgo de Cisneros (1755-1829), militar da marinha espanhola, exerceu o cargo de Vice-Rei das Províncias Unidas do Rio da Prata de 1809 até maio de 1810, quando renunciou devido a Revolução de Maio, movimento que buscava a independência das províncias da região do Rio da Prata.

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Diário de operações militares do Tenente-coronel Bento Correa da Câmara (1786 – 1851) datado de 14 de junho a 31 de agosto de 1819 relatando o cotidiano das tropas luso-brasileiras na invasão da Banda Oriental. Destacam-se percursos feitos, óbitos, invasões e missões executadas.

Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, marechal de Campo e tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era sargento-mor pelo marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.

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Cópia de uma carta enviada de Buenos Aires, pelo general Manoel Belgrano (1770-1820) em 3 de fevereiro de 1816, ao diretor interino Ignácio Alvares (1787-1857) descrevendo sua viagem ao Rio de Janeiro, Inglaterra, França e Espanha a fim de mobilizar forças contra a guerra Luso-Brasileira. Também discorre sobre o apoio de Buenos Aires na guerra de Waterloo contra Napoleão. Bem como relata uma investigação referente a uma movimentação financeira suspeita feita por D. Bernardino Rivadavia (1780-1845) e D. José Olagner.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

José Ignacio Álvarez Thomas (1787-1857) era um político e militar nascido em Arequipa, Peru. Ele era filho do brigadeiro espanhol e governador de Lima Antonio Álvarez y Ximénez e por Isabel Thomas Ramzé nascida em Barcelona. Estabeleceu-se em Buenos Aires aos 10 anos de idade porque seu pai, em viagem à Espanha, decidiu deixá-lo com sua mãe devido à instabilidade marítima da época, fruto dos conflitos de guerra das potências coloniais europeias. Atuou ativamente no movimento revolucionário emancipatório e durante o período das invasões inglesas nos anos de 1806 e 1807, foi preso em ambas as ocasiões. Na primeira das invasões, Álvarez Thomas fazia parte de um esquadrão de cavalaria cuja missão era monitorar os movimentos da frota britânica. Após a derrota britânica, Álvarez Thomas foi incorporado ao Batalhão de Voluntários do Río de la Plata com o posto de tenente. A partir da Revolução de Maio de 1810 tornou-se o quarto Diretor Supremo das Províncias Unidas do Río de la Plata. Durante sua permanência como diretor, procedeu à invasão da província de Santa Fé, que submeteu à obediência de Buenos Aires. No entanto, meses depois esta província se declarou autônoma novamente; tudo isso no contexto dos conflitos entre os unitaristas, lado ao qual pertencia Álvarez Thomas, e os federalistas, contrários ao centralismo de Buenos Aires. A relutância dos federalistas ficou evidente no Congresso de Tucumán, convocado por Álvarez Thomas, para onde não enviaram seus deputados porque os territórios estavam em guerra civil aberta com o governo central, o que os levou a não participar da Declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816.

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Carta enviada de Nova York, por Vicente Pazos (1779-1852) em 04 de outubro de 1818, ao governo de Buenos Aires informando sobre a comissão enviada a Europa para buscar o Príncipe espanhol de modo a leva-lo a Buenos Aires para combater as forças brasileiras que haviam se instalado em Montevidéu. A mesma correspondência também faz alusão as viagens e movimentações de Bernardino Rivadavia (1780 – 1845) e Manuel Belgrano (1770 – 1820) à Europa para conseguir reconhecimento das Repúblicas Unidas do Rio da Prata.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte..

Manuel Belgrano (1770-1820), advogado, político e militar argentino, foi um dos principais atores da Revolução de Maio, participando da Primeira Junta Revolucionária em 1810. Possuía ideias iluministas contrárias à monarquia absolutista da época. Foi o criador da Bandeira Nacional da Argentina.

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Cópia de uma carta enviada de Buenos Aires, assinada por Ignácio Alvares (1787 – 1857), Thiago Pubadarva, Mathias Irigoien (1781 – 1839), Manoel Guilhermino Pinto, Pedro Andrades Garcia, Juan Ramon Balcanze, Martins Rodrigues, Ambrósio Lepuá, Manoel Peritos, Manoel de Andrés de Arroy y de Penedo, Braolio Costa (1794 – 1855), Justo Nunes, Manuel Antônio Castro (1772 – 1832), Pedro Celestino Vidal, Benito Mariano Rolan, Pedro Carrasco, Severo Malabia (1787 – 1849), Camilo Saavedra, Santiago Figueiredo, Felez Alzaga e Benito Goyana, em 06 de dezembro de 1820 ao governo descrevendo a movimentação dos militares e as ações para a retomada da Independência da região.

José Ignacio Álvarez Thomas (1787-1857) foi um comandante militar e político sul-americano do início do século XIX. Álvarez Thomas nasceu em Arequipa, Peru, e sua família morou por algum tempo em Lima. Quando seu pai, que estava no serviço espanhol, foi chamado de volta a Madri em 1797, eles viajaram para Buenos Aires. A família ficou lá enquanto seu pai continuou a viagem sozinho, e Álvarez se juntou ao exército em 1799. Posteriormente, ele se envolveu na guerra da Independência da Argentina. Na guerra contra os britânicos em 1806, foi ferido e capturado, sendo libertado apenas após a retirada das tropas britânicas. Sob o comando de Carlos María de Alvear, lutou como coronel em Montevidéu, onde recebeu uma medalha. No entanto, logo depois se opôs abertamente à política do governo de Alvear, e sua insurreição provocou a renúncia deste e resultou em uma nova eleição de um Diretor Supremo na Assembleia Geral Constituinte, onde foi nomeado diretor supremo interino a partir de abril de 1815 a abril de 1816 no lugar do eleito José Rondeau, ausente em campanha militar no Peru. Álvarez tomou posse em 6 de maio, mas teve que renunciar um ano depois, após alguns fracassos militares. Quando a Assembleia Geral Constituinte foi dissolvida em 1820, ele foi, como membro ainda influente da antiga liderança, enviado para a prisão, mas libertado após 19 dias. Posteriormente, sua influência política foi muito diminuída. Em 1825, foi nomeado embaixador no Peru e, em outubro, também nomeado embaixador no Chile. Após seu retorno a Buenos Aires, foi exilado e também passou algum tempo na prisão por sua oposição ao governo de Juan Manuel de Rosas. Emigrou para o Rio de Janeiro, de onde tentou montar uma insurreição contra Rosas em 1840. Em 1846, fugiu primeiro do Chile e depois do Peru, antes de retornar a Buenos Aires após a queda do governo de Rosas em 1852.

Matías De Irigoyen (1781-1839), militar argentino que durante sua infância foi levado para a Espanha. Enquanto residia nos domínios espanhóis, em 1805, participou na batalha de Trafalgar, na qual foi ferido. Em 1809, voltou ao Rio da Prata com o posto Alférez de Navio, dirigindo-se ao posto Río de la Plata, participando do Cabildo inaugurado em maio de 1810, em cuja assembleia votou contra o vice-rei Cisneros. De 1817 a 1820 foi Ministro da Guerra e da Marinha do Diretor Supremo Pueyrredón. Posteriormente, a Junta revolucionária confiou a ele uma missão diplomática na Inglaterra, sendo o primeiro embaixador nomeado pelo governo revolucionário na Europa; Depois de passar pelo Rio de Janeiro, onde se encontrou com o embaixador inglês, Lord Strangford, seguiu para Londres onde teve reuniões com o ministro Marquês de Wellesley, nas quais solicitou, em vão, ajuda britânica para o governo autônomo de Buenos Aires. Mais tarde, em 1812, como tenente-coronel da artilharia voadora, participou da campanha de Montevidéu. Promovido a Coronel, após a batalha de Cerrito, continuou a luta contra os Montoneros de Artigas, comandando uma esquadra que atuava nos rios costeiros. Em abril de 1815, junto com José de San Martín e Manuel de Sarratea, ingressou no efêmero Terceiro Triunvirato, após a derrubada do Diretor Supremo Carlos María de Alvear. No entanto, a nomeação de Ignacio Álvarez Thomas como Diretor Supremo pôs fim a este Triunvirato. Em 1817, o diretor Pueyrredón o nomeou ministro da Guerra. Mais tarde exerce as funções de Comandante Geral da Marinha. De então a 1820 ele ocupou o cargo de ministro da Guerra e Marinha das Províncias Unidas do Rio da Prata, durante os governos de Juan Martín de Pueyrredón, José Rondeau e Juan Pedro Aguirre. Após a Batalha de Cepeda em fevereiro de 1820, foi nomeado governador intendente de Buenos Aires. Após a dissolução do Diretório e a formação dos Estados Provinciais, Irigoyen foi eleito governador provisório da nova província de Buenos Aires até a ascensão de Manuel de Sarratea, em fevereiro de 1820.

Bráulio Costa (1794-1855) foi um comerciante e financista argentino, que teve atuação destacada na década de 1820, notadamente como financista do caudilho Facundo Quiroga. Participou dos movimentos políticos da década após a Revolução de Maio; em 1814 foi prefeito do bairro do município portenho e alistou-se nas milícias da cidade, nas quais não se destacou. Mais tarde ingressou na Loja Diretiva, na época do Diretor Supremo Juan Martín de Pueyrredón. Casou-se com uma sobrinha de Pueyrredón e foi vereador do conselho em 1819. Em 1820 foi membro da Junta Protectora da Liberdade de Imprensa. Todavia sua atividade principal era comercial: fazia negócios de todos os tipos, principalmente importação. Foi representante de várias casas de negócios britânicas e chegou a ter uma das maiores fortunas de seu tempo. Comprou uma grande fazenda na província de Entre Ríos e algumas outras em San Nicolás, mais como reforço de sua fortuna do que como negócio principal. Pouco a pouco, tornou-se independente e passou a comercializar em nome próprio, embora seus principais vínculos fossem sempre com a Grã-Bretanha. Em 1824, juntamente com Manuel António Castro, Manuel Arroyo e José María Roxas y Patrón, foi um dos fundadores do Banco de Descontos da Província de Buenos Aires, que acabaria nas mãos de comerciantes ingleses, e seria o centro de alguns dos piores negociados da época de Bernardino Rivadavia. Ele também foi um dos negociadores mais proeminentes do empréstimo Baring.

Manuel Antônio Castro (1772-1832), era um advogado e político argentino, governador-intendente de Córdoba durante o período das Províncias Unidas do Río de la Plata e um jurista de destaque. Estudou no Real Colegio Convictorio de Nuestra Señora de Monserrat (atual Colégio Nacional de Monserrat) em Córdoba e formou-se advogado na Universidad Mayor Real y Pontificia San Francisco Xavier de Chuquisaca. Foi nomeado secretário do presidente da Corte Real de Charcas, e dessa posição participou da Revolução de 1809, na qual se destacou por sua posição política moderada. Nos primeiros dias de 1810 retirou-se para Buenos Aires, onde foi assistente e advogado a serviço do vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros. Quando estourou a Revolução de Maio, tornou-se seu advogado pessoal, para defendê-lo nos possíveis processos a que fosse submetido. Mas não houve processo, apenas expulsão do ex-vice-rei; no mesmo dia em que Cisneros foi expulso, Castro foi preso e confinado no interior da província de Buenos Aires. Mas conseguiu convencer o governo de sua inocência e foi nomeado para o Tribunal de Justiça e depois para o Superior Tribunal de Justiça. Em 1816 formou-se na comissão de reforma do Estatuto Provisório sancionado no ano anterior, para transformá-lo em Constituição. Mas o Congresso de Tucumán o deixou sem efeito. Viajou a Tucumán para abrir as sessões do Congresso em nome do Diretor Supremo e editou a crônica de suas sessões, escrita pelo deputado Frei Cayetano Rodríguez.

José Severo Feliciano Malabia (1787-1849), era um advogado e político argentino de origem do Alto Peru, membro do Congresso de Tucumán, que declarou a Independência da Argentina. Doutorou-se em jurisprudência pela Universidad Mayor Real y Pontificia San Francisco Xavier de Chuquisaca e exerceu a advocacia nessa cidade. Apoiou a Revolução de maio de 1809, da qual teve que fugir quando derrotada, exerceu cargos administrativos na cidade de Tupiza, no extremo sul da atual Bolívia. Retornando à sua cidade natal com o Exército do Norte após a batalha de Suipacha, tornou-se conselheiro da prefeitura. Permaneceu naquela cidade sob sucessivas administrações pró-independência e monarquistas. Em 1815 foi eleito deputado ao Congresso de Tucumán, que se reuniu naquela província no início do ano seguinte, após a derrota da Independência no Alto Peru. Mudou-se com o congresso para Buenos Aires e assinou a Constituição unitária de 1819. Após a dissolução do Congresso, em 1820, foi acusado de ter apoiado a tentativa de coroar o Príncipe de Luca nas Províncias Unidas. Porém, elegeram-no como deputado provincial de Buenos Aires, exercendo o cargo de secretário da Câmara. Em 1823 foi enviado por Rivadavia como secretário do embaixador junto ao vice-rei do Peru, general Juan Gregorio de Las Heras. Após o fracasso desta missão, voltou a servir como secretário de outra missão diplomática junto ao governo da República de Bolívar, dirigido por Carlos María de Alvear, para tentar recuperar a província de Tarija. Fixou-se por algum tempo em Charcas, onde ocupou vários cargos oficiais. Mais tarde, ele retornou a Buenos Aires como embaixador boliviano, passando depois a atuar na política local. Devido à sua oposição ao governador Juan Manuel de Rosas, ele foi forçado a se exilar por um tempo em Montevidéu. Seguindo para Lima, local no qual o nomearam embaixador da Bolívia no governo do Peru, posteriormente tornando-se ministro da Suprema Corte de Justiça da Bolívia. Ele fugiu de volta para Buenos Aires na época do ditador Andrés de Santa Cruz e se estabeleceu naquela cidade —com permissão de Rosas— até sua morte.

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Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 16 de novembro de 1821, à Lucas Obes (1782 – 1838) com instruções para que este desempenhe seu papel na comissão da corte portuguesa. Nestas destaca que Obes deve defender os interesses políticos da província da Cisplatina na construção da nova constituição portuguesa.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

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