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Despacho de 21 de outubro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, informando o envio, em anexo, do exemplar de uma proclamação, com a tradução, na qual o chefe do governo brasileiro se dirige aos portugueses. Proclamação proferida em 21 de outubro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler

Despacho de 22 de outubro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, relatando que estavam presentes no dia 12 de outubro, na coroação do Príncipe como Imperador, os cônsules da Rússia e da Inglaterra. Maler envia, em anexo, uma cópia do bilhete escrito pelo Barão Marechal, e conclui que dizer que estava doente foi uma estratégia adotada pelo Barão para não comparecer ao evento da coroação. No bilhete, o Barão Marechal comenta que, por não ter comparecido, estava sendo mal interpretado, pois não tinha a intenção de se opor ou censurar as mudanças ocorridas.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler

Cópia da despacho de 1 de novembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, dirigida ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual comunica que foi expedido do porto de Havre, por ordens do Sr. Roussin, vários equipamentos detalhados na nota enviada em anexo. Os referidos equipamentos chegaram no dia 30 de outubro de 1822. O cônsul francês solicita ao ministro as ordens convenientes a fim de que os objetos destinados à fragata do Rei fossem recebidos sem desembaraço aduaneiro.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler

Despacho de 6 de novembro de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica, em resposta à nota de 1 de novembro de 1822, que as ordens para recebimento dos equipamentos, sem desembaraço aduaneiro, foram dadas pelo imperador sem a mínima hesitação em favor do governo francês.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Despacho de 16 de novembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual acusa o recebimento de duas cartas do ministro, datadas de 10 de junho de 1822 e 31 de julho de 1822, autorizando seu afastamento para férias e a designação de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas como seu substituto. Maler relata que o referido Conde está em viagem, sem previsão de retorno, e que se afastará somente depois de seu retorno. Comenta que desde o dia 4 de agosto de 1822 trabalha ativamente contra as taxas arbitrárias pagas pelos comerciantes nos portos do Brasil, as mesmas pagas pelas outras nações, com exceção da Inglaterra. Comunica a tentativa de convencer o ministro Andrada das vantagens que teria o Brasil ao facilitar a entrada de artigos de primeira necessidade que a França poderia fornecer de boa qualidade e com preços favoráveis.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), conde de Gestas, nasceu na França, no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana, tornando-se pomicultor.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 5 de dezembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual informa o envio, em anexo, de um bilhete recebido do ministro Andrada tratando da cerimônia de coroação do imperador. Maler relata a posição que outros agentes estrangeiros tiveram em relação à participação na solenidade, concluindo que o melhor a fazer seria continuar a manter-se neutro e agir como a maioria dos outros agentes participantes da coroação.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 9 de dezembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual comenta o episódio em que os participantes do grupo de Joaquim Gonçalves Ledo foram acusados de inimigos da ordem pública e traidores do império. Maler relata que José Clemente Pereira (1787-1854) e Luís Pereira da Nóbrega de Souza Coutinho foram exilados e partiram para Europa. Ledo fugiu para Buenos Aires.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português que emigrou para o Brasil em 1815. Aqui, logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e, em 1820, se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, Ministro do Império, Ministro da Guerra, membro do conselho de estado e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como a permanência de D. Pedro I no país, tendo uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, sobretudo na elaboração da Constituição de 1824.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 16 de dezembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual aborda, dentre outros assuntos, pessoas envolvidas no processo instaurado pelo imperador e que obtiveram do governo autorização para ir a França no navio francês La Cecile no dia 19 de dezembro de 1822 com destino ao porto de Havre. Os nomes de José Clemente Pereira (1787-1854) e Januário da Cunha Barboza foram citados.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português que emigrou para o Brasil em 1815. Aqui, logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e, em 1820, se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, Ministro do Império, Ministro da Guerra, membro do conselho de estado e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como a permanência de D. Pedro I no país, tendo uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, sobretudo na elaboração da Constituição de 1824.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 18 de dezembro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual relata que se dirigiu a casa do ministro Andrada para pedir-lhe explicações a respeito do embarque para a França de José Clemente Pereira (1787-1854), Luís Pereira da Nóbrega de Souza Coutinho e Januário da Cunha Barboza, porém, como não o encontrou, dirigiu-se ao seu irmão Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Na ocasião, o ministro das Finanças disse que apesar da notória culpa dos três, o imperador, temendo pela segurança deles diante dos fatos, ordenou a embarcação dos mesmos. O cônsul francês expôs ao ministro da França que não concorda com a atitude do imperador.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português que emigrou para o Brasil em 1815. Aqui, logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e, em 1820, se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, Ministro do Império, Ministro da Guerra, membro do conselho de estado e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como a permanência de D. Pedro I no país, tendo uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, sobretudo na elaboração da Constituição de 1824.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Minuta de nota diplomática escrita em nome do Imperador D. Pedro I (1798-1834) para Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-Geral da França, datada de 20 de novembro de 1822. Informa que a requisição de livre passagem de mercadorias vindos da França para o serviço da Divisão Francesa deveria ser negociada com um Tratado ou uma Convenção. Sobre isto, comunica que a prática estabelecida pela Alfândega Imperial é única para todas as nações estrangeiras.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Minuta de Nota de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Carlos Hindrich (s.d.), Cônsul da Holanda, em data de 6 de novembro de 1822, acusando recebimento da representação enviada por este sobre o descargo do navio capitaneado pelo Sr. Poulsen (s.d.), relacionando com o regulamento de comércio e afirma que remeteu a dita representação ao Ministro Secretário de Estado de Negócios da Fazenda.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

As Relações diplomáticas entre o Brasil e os Países Baixos ao longo dos séculos de existência do Brasil variaram bastante. Durante o século XVII, vigorando a União das Coroas Ibéricas sob controle da monarquia castelhana de D. Felipe II, as companhias comerciais neerlandesas se dedicaram a investir contra o império português no Atlântico e no Índico. Após 1640, no entanto, as relações entre os Países Baixos e Portugal voltaram a se estabilizar, mesmo que ainda ocorressem disputas no cenário colonial.
Ao longo do século XVIII e sobretudo com a inauguração do Brasil como país independente as relações se tornaram mais harmoniosas, com a manutenção de intenso comércio, vigente desde o século XVI. Após a independência do Brasil em 1822, os dois países rapidamente estabeleceram laços diplomáticos formais. Em 1825, o Reino dos Países Baixos reconheceu a independência brasileira, e em 1827, foi assinado um tratado de amizade, comércio e navegação entre os dois países. Este tratado facilitou o comércio bilateral, especialmente no setor de exportação de café brasileiro e importação de produtos manufaturados holandeses. Além disso, as relações diplomáticas foram fortalecidas por visitas oficiais e missões diplomáticas, promovendo um clima de cooperação mútua. Houve a manutenção de embaixadas dos Países Baixos no Brasil.
Durante o século XIX, a presença holandesa no Brasil também se manifestou por meio de influências culturais e científicas. Naturalistas e cientistas holandeses visitaram o Brasil para estudar sua rica biodiversidade, contribuindo para o intercâmbio de conhecimentos científicos entre as nações. As comunidades de imigrantes holandeses que se estabeleceram no Brasil ao longo do século contribuíram para a diversidade cultural e econômica do país, especialmente nas regiões sul e sudeste. As relações diplomáticas entre Brasil e Países Baixos no século XIX, portanto, não se limitaram apenas ao comércio, mas também englobaram importantes trocas culturais e científicas, fortalecendo os laços entre as duas nações.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Condy Raguet (1784-1842), com data de 13 de outubro de 1822, transmitindo o envio de cópia do decreto assinado pelo Imperador do Brasil que concedia perdão para nove marinheiros estadunidenses que estavam sendo condenados como corsários no território brasileiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota Diplomática original enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para o Cônsul dos Estados Unidos da América, com data de 05 de novembro de 1822, discorrendo sobre questões envolvendo os direitos e a liberdade de marinheiros pertencentes a uma determinada embarcação estadunidense.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Despacho de 6 de novembro de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), Conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, endereçada a Condy Raguet (1784-1842), cônsul dos Estados Unidos da América, abordando, dentre outros assuntos, a entrega de um marinheiro da nação americana, encontrado ferido a bordo da Fragata Brasileira União.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Nota a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), informando a recepção do oficio encaminhado e informa que foi feita a remessa pelo navio América que partiu a Bremen, datado em 30 de agosto de 1822 no Rio de Janeiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

João Bothe

Despacho de 12 de novembro de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual acusa o recebimento do ofício de 10 de novembro, referente aos decretos do Imperador que estabeleceram a nova bandeira e laço nacional do Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Karl Wilhelm von Theremin

Oficio remetido por Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), em 18 de novembro de 1822, no qual solicita as respostas dos últimos despachos com notícias sobre as novas expedições alfandegárias entre Portugal, França e Inglaterra.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851)

Cópia de ofício assinado por Luiz Moutinho de Lima Álvares e Silva (1792-1863), Oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, e enviado por Manoel Rolhano (s.d.), Procurador Geral do Estado, datado de 31 de outubro de 1822, informando não ter recebido comunicação oficial acerca da América Independente do Brasil. Apesar disto, felicita D. Pedro I (1798-1834) e comunica que as tropas militares e autoridades da Vila de San José o proclamaram como Imperador Constitucional.

Luiz Moutinho de Lima Álvares e Silva (1792-1863) ocupou o cargo de oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e foi nomeado como encarregado de Negócios nos Estados Unidos, porém essa decisão logo foi revogada devido à necessidade da sua presença na Secretaria do Estado. Também teve um papel importante sendo responsável pela inspeção e revisão do Diário do Governo. Grande diplomata da época, era encarregado de Negócios junto aos Estados Papais e ao Grão-Ducado de Toscana. Chefiou missões como a de Paris, Buenos Aires, Toscana, Vaticano, Parma e Sardenha.
A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi instalada no Brasil em 11 de março de 1808, e foi prevista como parte da organização administrativa no Brasil imperial conforme estabelecido pela Constituição de 1824. Este órgão tinha a responsabilidade de gerir as relações internacionais do Brasil, refletindo a importância que o jovem império dava à sua inserção e atuação no cenário mundial. Sua criação foi essencial para consolidar a soberania nacional e para estabelecer um canal formal de comunicação e negociação com outras nações.
Entre as funções da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros estavam a gestão das relações diplomáticas, a negociação de tratados e acordos internacionais, a supervisão do comércio exterior e a proteção dos direitos dos cidadãos brasileiros no exterior. A secretaria também tinha a responsabilidade de representar o Brasil em congressos e conferências internacionais e de tratar de questões relativas à imigração e emigração. A estrutura do órgão incluía departamentos dedicados ao serviço diplomático, à elaboração de tratados e ao comércio exterior, garantindo uma abordagem abrangente e eficaz na condução da política externa brasileira.
A atuação da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi fundamental em várias ocasiões durante o período imperial. Um exemplo significativo foi a negociação do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com os Estados Unidos em 1828, que estabeleceu bases importantes para o comércio bilateral e para as relações diplomáticas entre os dois países. Outro exemplo foi a mediação de conflitos na região do Prata, onde o Brasil teve papel ativo na resolução de disputas entre países vizinhos, contribuindo para a estabilidade regional. Essas ações demonstram a importância da secretaria na promoção dos interesses brasileiros e na consolidação do Brasil como um ator relevante no cenário internacional.

Manoel Rolhano.

Ofício original enviado por José Paulo Figueiroa Nabuco Araujo para João Inácio da Cunha (1781-1834), datado de 28 de julho de 1822, informando sobre a situação de Samuel Gordon e Eduardo Chambers, suspeitos de envolvimento com a morte de André Russo, ocorrida em 03 de julho.Comunica que apenas Samuel Gordon se encontra detido, e que considera não ter violado os tratados entre Brasil e Inglaterra, na medida em que um criminoso foi preso.

José Paulo de Figueirôa Nabuco de Araújo (1796 - 1863) nasceu em Belém, em 1796, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1863. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, destacou-se como fidalgo da Casa Imperial, conselheiro e ministro do Supremo Tribunal de Justiça a partir de 1832. Além disso, foi agraciado com as honrarias de comendador da Ordem da Rosa e do Cruzeiro e tornou-se sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Ao longo de sua carreira na magistratura, começou como juiz de fora e, posteriormente, atuou como desembargador da Relação da Corte. Também exerceu o cargo de ajudante do conselheiro intendente geral da Polícia. Em 1828, recebeu a missão, dos ministros da Justiça e do Império, de compilar as leis pertinentes a esses ministérios. Entre suas obras, destacam-se "Providências" (1825) e "Coleção cronológico-sistemática da Fazenda do Império Brasileiro" (1830-1832).

João Inácio da Cunha (1781-1834). Natural de São Luís, Maranhão. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1806, e exerceu o cargo de juiz de órfãos em Lisboa (1807). Nesse mesmo ano, retornou ao Brasil e iniciou carreira na magistratura, tendo sido desembargador do Tribunal da Relação da Bahia, chanceler, desembargador de agravos e regedor da Casa da Suplicação do Brasil (1824). Foi também desembargador da Mesa do Desembargo do Paço, intendente-geral de Polícia da Corte e senador. Nomeado ministro de Estado dos Negócios da Justiça em 1829 e 1831, assumiu ainda a pasta do Império (1828). Conselheiro de Estado, Barão (1825) e Visconde de Alcântara (1826), foi agraciado com os títulos das ordens Militar da Torre da Espada (1808), de Cristo e com a Imperial Ordem do Cruzeiro. Foi sócio fundador da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e seu primeiro presidente (1827).

José Paulo Figueiroa Nabuco Araujo.

Despacho de José Bonifácio de Andrade (1763-1838) ao Príncipe Regente, sua alteza Real, enviada em 07 de outubro de 1822, solicitando que o oficial-maior acompanhe seus ajudantes nos reparos que serão feitos no Paço.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrade (1763-1838)

Ofício original enviado por Manoel Pinto de Castro (1774-1850), Tomás de Araújo Pereira (1765-1847) e Manoel Antônio Moreira, para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), com data de 11 de dezembro de 1822, acusando o recebimento de uma portaria e uma nota da Secretaria dos Negócios Estrangeiros, a respeito dos despachos necessários para a entrada de embarcações estadunidenses nos portos do Brasil.

Manuel Pinto de Castro (1774-1850) foi uma figura marcante na política e na vida religiosa do Rio Grande do Norte durante o período imperial. Nascido em Natal, Manuel Pinto de Castro era filho de outro Manuel Pinto de Castro, oriundo de Portugal, e de Francisca Antônia Teixeira, natural de Natal. Sua família tinha uma importante ligação com a religião, já que seu irmão, Miguel Joaquim de Almeida Castro, conhecido como Padre Miguelinho, foi uma figura de destaque na Revolução Pernambucana de 1817. Manuel Pinto de Castro seguiu os passos da família na vida eclesiástica, ordenando-se padre e exercendo o cargo de Coadjutor da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal. Sua atuação na igreja foi acompanhada por sua participação na política local. Ele ocupou diversos cargos políticos importantes, como Secretário do Governo entre 1810 e 1818, e também presidiu a Junta do Governo Provisório durante o período de 1822 a 1824, quando o Brasil ainda era uma colônia portuguesa em transição para o Império. Além disso, Manuel Pinto de Castro foi Conselheiro Geral da Província em 1830 e assumiu a Presidência do Rio Grande do Norte em três ocasiões distintas: de 18 de março de 1822 a 24 de janeiro de 1824; de 4 a 24 de setembro de 1832; e de 8 de outubro de 1832 a 23 de janeiro de 1833. Sua influência política foi tão significativa que, anos mais tarde, ele se tornou Vice-Presidente da Assembleia Provincial entre 1835 e 1837.

Tomás de Araújo Pereira (1765-1847), foi uma figura importante na história política do Rio Grande do Norte, especialmente por ter sido o primeiro Presidente da Província oficialmente nomeado para o cargo. Nascido em Acari-RN, em 1765, ele era filho de Tomás de Araújo Pereira e D. Tereza de Medeiros. Nomeado por Carta Imperial em 25 de novembro de 1823, Tomás de Araújo Pereira assumiu a presidência da província em 5 de maio de 1824, sucedendo a Manuel Teixeira Barbosa, que estava no cargo interinamente. No entanto, sua gestão foi breve e marcada por grandes desafios político-sociais. A época em que Tomás de Araújo Pereira assumiu o governo foi caracterizada por extrema agitação política e social. Além do estado de anarquia que a província enfrentava, houve o movimento conhecido como Confederação do Equador, que eclodiu em julho daquele ano em Recife e se espalhou até o Ceará. Esse movimento representava um sério obstáculo para a administração governamental. Embora Pereira de Araújo não tenha formalmente aderido ao movimento liderado por Paes de Andrade, um dos secretários de seu governo, Agostinho Leitão de Almeida, interferiu nas questões políticas e possivelmente esteve envolvido em tentativas de deposição do presidente. A idade avançada e a cegueira progressiva de Tomás de Araújo Pereira, juntamente com suas ligações políticas partidárias, foram apontadas como fatores que tornaram sua escolha inadequada para o cargo naquela época de intensa polarização política, ódios e desejos de vingança. Assim, sua gestão durou apenas cerca de quatro meses, até 8 de setembro de 1824, deixando para trás uma província em convulsão e um ambiente político conturbado.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.

O Rio Grande do Norte, desde as primeiras expedições exploratórias lideradas por Gaspar de Lemos em 1501 até os eventos mais recentes da República Velha, como a chegada de Lampião em 1927, testemunhou uma série de acontecimentos significativos que moldaram sua identidade e desenvolvimento. A presença portuguesa na região remonta aos primeiros anos após a grande invasão ao Brasil, com expedições que exploraram o litoral e estabeleceram postos de defesa contra piratas e invasores estrangeiros, como os franceses. A fundação de Natal em 1599 marcou um marco importante na ocupação portuguesa da região e representou um esforço para consolidar o controle sobre o território. Durante o período colonial, o Rio Grande do Norte enfrentou desafios significativos, incluindo invasões holandesas e conflitos territoriais com o Ceará. A luta contra o cangaço, simbolizada pela chegada de Lampião em 1927, reflete a resistência do povo potiguar contra a violência e o banditismo que assolaram a região. A transição para a República trouxe mudanças políticas e sociais ao estado, incluindo a ascensão de líderes como Pedro Velho e a luta pelo fim da escravidão. O sistema oligárquico que dominou a política estadual durante a República Velha também deixou sua marca no Rio Grande do Norte, moldando as relações de poder e influenciando o desenvolvimento econômico. No geral, a história do Rio Grande do Norte é uma narrativa de resiliência, resistência e transformação, que reflete as complexidades e contradições da experiência brasileira como um todo. Através de seus altos e baixos, o estado emergiu como uma parte vital e vibrante da nação brasileira, contribuindo para sua diversidade cultural, política e econômica.

Manoel Pinto de Castro (1774-1850)

Carta original enviada por Dom João VI (1767-1826), para seu filho, Dom Pedro I (1798-1834), com data do dia 23 de agosto de 1822, explicando os motivos pelos quais não havia respondido as últimas correspondências enviadas por D. Pedro. Remete um decreto, recomenda observância às ordens no mesmo e admoesta que o Príncipe tenha cautela em suas palavras.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

A Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822, marcou o fim do domínio colonial português sobre o território brasileiro e a emergência do Brasil como uma nação independente. Este evento histórico foi resultado de uma série de transformações políticas e sociais que ocorreram desde a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, até a declaração formal de independência. O período conhecido como Período Joanino, iniciado com a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, foi crucial para o fortalecimento do Brasil como entidade política e econômica autônoma. A abertura dos portos brasileiros às nações amigas, decretada por D. João VI, permitiu o desenvolvimento do comércio e estabeleceu novas relações econômicas, especialmente com a Inglaterra. Além das mudanças econômicas, a transferência da corte portuguesa promoveu avanços na cultura e na ciência no Brasil, com a criação de instituições educacionais e culturais. O país começou a se afirmar como uma potência expansionista na América do Sul, realizando conquistas territoriais na região. No entanto, as tensões entre Brasil e Portugal aumentaram com a Revolução Liberal do Porto, que exigiu o retorno de D. João VI a Lisboa e a restauração do monopólio comercial sobre o Brasil. Essas demandas foram rejeitadas pela elite brasileira, que passou a defender a independência. A resistência brasileira culminou no Dia do Fico, quando D. Pedro anunciou sua decisão de permanecer no Brasil em janeiro de 1822. Após uma série de eventos políticos e pressões das Cortes portuguesas, D. Pedro proclamou a independência às margens do Rio Ipiranga em setembro do mesmo ano. A independência do Brasil desencadeou uma guerra de independência contra as províncias ainda leais a Portugal, culminando no reconhecimento da independência pelo governo português em 1824. O Brasil optou por uma monarquia constitucional, com D. Pedro I sendo aclamado como imperador. O Primeiro Reinado, período sob o governo de D. Pedro I, foi marcado por autoritarismo e conflitos políticos internos. A primeira Constituição brasileira foi outorgada durante seu governo, refletindo sua influência centralizadora. D. Pedro I acabou renunciando ao trono em 1831, encerrando o Primeiro Reinado e abrindo caminho para novos desafios políticos no Brasil independente.

D. João VI (1767-1826)

Cópia de nota diplomática enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rivadavia (1780-1845), ministro dos negócios estrangeiros, com data de 10 de junho de 1822. Discorre sobre as relações entre o Brasil e Buenos Aires; as intenções de D. Pedro I (1798-1834) em promover a independência e prosperidade dos povos da América, e a nomeação de Antônio Manoel Corrêa da Câmara (1783-1848) como cônsul e agente comercial naquela Província.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

Antônio Manoel Corrêa da Câmara (1783-1848) foi um diplomata brasileiro. Filho do primeiro Visconde de Pelotas, Patricio José Correa da Câmara. Na juventude encaminhou-se para estudar em Portugal. Quando o país foi invadido pelo exército napoleônico, alistaram-no à força ao exército francês. Após o fim da guerra, ele concluiu seus estudos, viajou pela Europa e pela Índia, onde seu pai servira como ajudante de ordens do governador da colônia. Em 1822 retornou ao Brasil, onde logo foi nomeado cônsul em Buenos Aires, junto com a incumbência de José Bonifácio, de convencer ao Lorde Cochrane de assumir o comando da esquadra brasileira na Guerra de Independência. Em 1824, D. Pedro I o nomeou para cônsul-geral do Brasil no Paraguai. Possuía instruções para obter o apoio do ditador José Gaspar França, para auxiliar na defesa da Cisplatina. Sua missão não teve mais sucesso. Todavia, em 1826, foi nomeado encarregado de negócios do Império do Brasil junto do governo do Paraguai.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Cópia de Ofício por João de Deus Mena Barreto (1769 – 1849), Visconde de São Gabriel, para Manuel Marques de Sousa (1804 - 1875), Conde de Porto Alegre, com data de 13 de outubro de 1822, sobre a independência do Brasil e questões relacionadas a movimentos militares na região do Rio Grande do Sul.

A Independência do Brasil marcou o surgimento do Império do Brasil como resultado de um processo político ocorrido entre as décadas de 1820 e 1840. Durante o período inicial do Império, conhecido como Primeiro Reinado, houve uma série de conflitos políticos entre os partidários do Imperador D. Pedro I e os chamados "liberais", presentes na Assembleia Constituinte de 1823 e na Câmara dos Deputados a partir de 1826. Parte da historiografia enfatiza as transições da Proclamação da Independência para a "verdadeira libertação nacional" em 1831, quando os princípios liberais teriam derrotado o Imperador e os "elementos nacionais" assumindo o poder político no Brasil. Todavia, esse período também foi crucial para a formulação e institucionalização dos principais mecanismos legais e políticos do Estado imperial, como a Constituição do Império do Brasil e o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, o período do Primeiro Reinado foi marcado pela consolidação de noções de liberdades políticas e civis, embora os direitos políticos fossem reservados a um grupo privilegiado. Houve também tensões entre os poderes políticos, recém-fundados após a independência, sobre a soberania e representação da nação. Já os primeiros anos do Segundo Reinado viram a emergência de figuras políticas que moldaram o Estado Imperial e experimentaram as tensões e impasses desse período. A noção de soberania também se estendia ao mercado e às relações internacionais, com conflitos entre projetos mais subordinados à Inglaterra e aqueles que buscavam maior autonomia. Em resumo, o período da Independência do Brasil foi marcado não apenas pela conquista da autonomia política, mas também pela consolidação de instituições e conceitos que moldaram a sociedade brasileira durante o Império.

João de Deus Mena Barreto (1769 – 1849), Visconde de São Gabriel.

Cópia de despacho encaminhado por Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789 – 1835), no dia 18 de junho de 1822, a José Maria de Sá Camelo, informando o aceite do posto de vice-presidência do conselho militar da divisão dos voluntários d’el Rey.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835)

Ata de 11 de novembro de 1822 de celebração realizada pelo Cabildo da Vila de São Carlos, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinada por Antônio Ribeiro.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo da Vila de São Carlos (Uruguai)

Ata de 25 de novembro de 1822 de celebração realizada pelo Cabildo da Vila de Nossa Senhora de Mercedes, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinada por Mariano de Cañizares, Gerônimo de Arriaga e outros membros do Cabildo.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo da Vila de Nossa Senhora de Mercedes (Uruguai)

Ata de 30 de novembro de 1822 de celebração realizada pelo Cabildo da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Rocha, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinada por Juan Machado, Mateo Lázaro Cortes, Manuel Ildefonso Coello, Manuel Antônio Acuña, Antônio Teodoro da Silva, Manuel Nuñes e Cayo Aparisyo.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Rocha (Uruguai)

Ata de 19 de novembro de 1822 de celebração realizada pelo Cabildo da Vila de Conceição de Minas, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinada por Juan Machado, Mateo Lázaro Cortes, Manuel Ildefonso Coello, Manuel Antônio Acuña, Antônio Teodoro da Silva, Manuel Nuñes e Cayo Aparisyo.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro, pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo da Vila de Conceição de Minas (Uruguai)

Ofício de 28 de dezembro de 1822 escrito por Miguel Antônio Flangini (s.d) em nome de Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão da Laguna, fala sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).

Miguel Antônio Flangini (s.d)

Cópias de ofícios trocados entre Miguel Antônio Flangini (s.d) e Álvaro da Costa (1789-1835), entre 25 de setembro e 26 de setembro de 1822, sobre a saída do Barão da Laguna de Montevidéu e sobre os desdobramentos da Independência do Brasil na Província da Cisplatina.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835)

Carta de 15 de setembro de 1822, enviada por Miguel Antônio Flangini (s.d) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), relatando o envio de documentação e informando sobre a celebração pública ocorrida no dia do envio da correspondência.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.
Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Miguel Antônio Flangini (s.d)

Cópia de ofício enviado em 13 de setembro de 1822, de Barão da Laguna (1764-1836) a Álvaro da Costa (1789-1835), sobre a extinção do Conselho Militar da Divisão de Voluntários do Rei.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Miguel Antônio Flangini (s.d)

Cópia de ofício de 29 de setembro de 1822, de Miguel Antônio Flangini (s.d) para Álvaro da Costa (1789-1835), respondendo sobre a sua expulsão de Montevidéu.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Miguel Antônio Flangini (s.d)

Ofício de 12 de outubro de 1822, de Miguel Antônio Flangini (s.d) para José Bonifácio de Andrada e Silva, felicitando D. Pedro I pela sua aclamação como Imperador do Brasil.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Miguel Antônio Flangini (s.d)

Cópias das atas da vila de Melo de Cerro Largo de 31 de outubro de 1822 e do corpo de Milícias de Maldonado de 6 de novembro de 1822, aclamando D. Pedro I como Imperador do Brasil e sobre a incorporação do estado Cisplatino ao Império Brasileiro.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Não consta

Cópias de atas aclamando D. Pedro I como Imperador do Brasil e sobre a incorporação do estado Cisplatino ao Império Brasileiro. Contém as atas dos cabildos da vila de San José de 16 de outubro de 1822, da vila de Nuestra Señora de Guadalupe, 9 de outubro de 1822, da Colônia de Sacramento de 28 de outubro de 1822 e da vila de Santo Domingo de 10 de novembro de 1822.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Não consta

Ofício de 24 de dezembro de 1822, enviado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843) a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), relatando a movimentação dos opositores da causa da Independência do Brasil na praça de Montevidéu e descreve as estratégias militares que serão utilizadas para contê-los.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), General rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como Síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Cópia da ata de 16 de outubro de 1822, celebrada pelo Cabildo de Vila de São José, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinado por José Rios; Juan Manuel Martinez; Antônio Vila e Manuel Antônio de Jauregui.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo da Vila de San José (Uruguai)

Cópia de Ata de 03 de novembro de 1822 de celebração realizada pelo Cabildo do Povoado de Santíssima Trindade, sobre a aclamação de D. Pedro I como Imperador e a Independência do Brasil, assinada por José Ruiz, Juan Manuel Martinez, Antônio Vila e Manuel de Jauregui.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

Cabildo de Santíssima Trindade (Uruguai)

Ofício de 3 de dezembro de 1822, enviada por Juan José Durán para o comandante da esquadra de Montevidéu, sobre as movimentações de facções na região do Rio da Prata.

Juan José Durán (s. d.), político e militar uruguaio que participou ativamente da anexação da região da Banda Oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Exercia o cargo de deputado de Montevidéu e foi encarregado de promover a Assembleia que decidiu que a Cisplatina seria incorporada ao Império Português.

Juan José Durán

Ofício de 23 de outubro de 1822, enviado por David Jewett (1772-1842) a Lucas José Obes (1782-1838), relatando o envio do ofício que fala sobre a fragata Union.

David Jewett (1772-1842), foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada às questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na História das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina.
Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

David Jewett (1772-1842)

Ofício de 24 de novembro de 1822, escrito por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), relatando sobre a boa conduta de Miguel Antônio Flangini (s.d.) em Montevidéu e seu posicionamento favorável a causa do Império Brasileiro.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Oficio de 28 de dezembro de 1822, enviado por Miguel Antônio Flangini (s.d.) a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), sobre o seu próprio desempenho em Montevidéu a favor da causa do Império Brasileiro.

Miguel Antônio Flangini (s.d.), militar português, formou-se na Universidade de Coimbra no curso jurídico. Atuou na Guerra Peninsular e nas questões da região da Cisplatina. No período da Independência do Brasil, enquanto secretário de Carlos Frederico Lecor, colocou-se ao seu lado, sendo favorável a Independência e a inserção da Cisplatina no Império Brasileiro.
José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Miguel Antônio Flangini (s.d.)

Ofício de 18 de outubro de 1822, escrito por Lucas José Obes (1782-1838) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), sobre os esforços da incorporação de Montevidéu ao Império Brasileiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.
Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Despacho enviado por Lucas José Obes (1782-1838) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), em 24 de outubro de 1822, informando que enviará cópias de notas de David Jewett (1772-1842), comandante da fragata Union.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

David Jewett (1772-1842), foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada às questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na História das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina.

Lucas José Obes (1782-1838)

Cópia feita por Lucas José Obes (1782-1838) de 23 de agosto de 1822 da carta enviada a ele por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), acusando recebimento de documento sobre a incorporação do estado da Cisplatina a nação portuguesa.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Lucas José Obes (1782-1838)

Carta enviada em 7 de novembro de 1822, informando sobre a carta ao cirurgião-mor e louvando seu comportamento diante da causa do Império Brasileiro na região da Cisplatina.

Após o Dia do Fico, diante da insistência da Corte Portuguesa pela volta do Príncipe Regente, D. Pedro I, criaram-se juntas governativas subordinadas a Portugal em todas as províncias brasileiras. Na Província da Cisplatina a junta governativa se chamava Conselho Militar e era dominada pelo Brigadeiro Álvares da Costa, que tinha ideias contrárias à Independência dos países Sul Americanos. Todas as juntas das províncias foram a favor da Independência e a criação de uma Assembleia Legislativa, menos a Cisplatina que decidiu continuar ligada a Portugal. Após isso, houve um confronto entre Portugal e Brasil pela região que resultou na vitória do Império Brasileiro, tomando para si, portanto, a Província da Cisplatina.

Não consta

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