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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde de Pedra Branca, com data de 5 de outubro de 1829. Acusa o recebimento de ofício e versa sobre o pagamento de algumas despesas.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Sans titre

Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o comendador José Marcelino Gonçalves, com data de 28 de outubro de 1829, informando o encaminhamento de um ofício de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Sans titre

Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês e Visconde de Rezende para o comendador José Marcelino Gonçalves, em 29 de outubro de 1829, informando o encaminhamento de um ofício de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 29 de dezembro de 1829. Acusa o recebimento de um ofício e um despacho, e versa sobre o pagamento de Beltrão durante a missão de inspecionar os estabelecimentos da Marinha

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 13 de janeiro de 1830. Informa a remessa das faculdades de que precisava o ministro da Marinha, e versa sobre a solicitação remetida ao ministro do Interior acerca dos observatórios de Paris

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 16 de abril de 1830. Solicita que remeta a duplicata do recibo de pensão paga de outubro a dezembro, e informa que Beltrão só receberia novo pagamento quando concluísse a pendência.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 07 de maio de 1830, respondendo a um ofício. Versa sobre a remessa ao Rio de Janeiro do resultado de buscas e trabalhos realizados por Beltrão em portos da França, e informa que o ministro da Marinha era o senhor Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Marquês de Paranaguá.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826)

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Cópia de ofício enviado por José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 15 de maio de 1830. Informa o recebimento de uma nota do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros francês e versa sobre o seu conteúdo. Discorre ainda sobre o pagamento de Beltrão.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826)

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Cópia de ofício enviado por José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro, para o capitão tenente Luiz Antônio da Silva Beltrão (1791-1858), com data de 01 de junho de 1830. Informa ter expedido para o Rio de Janeiro, por Paulo Barbosa, o caixote e o ofício endereçados a Francisco Villela Barbosa (1769-1846), Marquês de Paranaguá.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o comendador José Marcelino Gonçalves, com data de 20 de janeiro de 1831. Acusa o recebimento de um ofício e solicita que fosse entregue a quantia pertencente à legação em Londres, para pagamento das 60 livrações que compõem a Flora Fluminense. Documento contém anexo.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para o comendador José Marcelino Gonçalves, com data de 05 de fevereiro de 1831, informando a remessa do recibo do valor restituído da conta da litografia da Flora Fluminense. Documento contém anexo.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Luiz Pereira Sodré, para Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, com data de 26 de agosto de 1831. Solicita o pagamento do valor destinado a legação em que estava acreditado, e que deveria ter sido entregue por Veríssimo Máximo de Almeida.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por Luiz Pereira Sodré para Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, com data de 27 de agosto de 1831, respondendo a um ofício. Informa que havia retirado tudo do imóvel da legação, e que ele se encontrava livre.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

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Cópia de ofício enviado por José Joaquim da Rocha (1777-1848), para Domingos Borges de Barros (1789-1855), Visconde de Pedra Branca, com data de 31 de outubro de 1831, informando o encaminhamento de um ofício remetido pelo primeiro secretário do Senado do Império.

Domingos Borges de Barros (1780-1855), político e escritor, primeiro e único Barão de Pedra Branca, fazia parte do conselho do Imperador, precursor do voto feminino no ocidente, também negociou o reconhecimento da Independência do Brasil pela França através da negociação do casamento de Dona Amélia de Leuchtenberg com o Imperador D. Pedro I.

José Joaquim da Rocha. Nasceu em Mariana, MG, em 29 de junho de 1777, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de julho de 1848. No período colonial foi tabelião na cidade natal. Em 1808, veio para o RJ, onde exerceu, durante 40 anos, a advocacia. Eleito deputado às Cortes Portuguesas, preferiu ficar no Brasil para bater-se pela Independência. Foi deputado à Assembleia Constituinte (1823), compartilhando o desterro com os irmãos Andrada, dos quais era particular amigo. De volta ao Brasil, foi nomeado ministro plenipotenciário em Paris, onde representou a Regência Provisória junto ao governo de Luís Filipe (abril de 1831). Por ocasião de melindrosa questão entre o Vaticano e o Brasil, foi nomeado para Roma (julho de 1834). Exonerado em 1835, coberto de dívidas, contraídas pelas despesas que fez para remodelação da sede da legação brasileira em Roma, voltou para o Rio de Janeiro, onde recomeçou sua atividade de advogado. Ingressou no IHGB em 16 de março de 1839 como sócio efetivo, passando, em 1847, para honorário. Publicou a obra Memória Histórica da Capitania de Minas Gerais, em 1797.

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Cópia de ofício enviado por José Joaquim da Rocha (1777-1848), para Domingos Borges de Barros (1789-1855), Visconde de Pedra Branca, com data de 04 de novembro de 1831, informando o encaminhamento de um ofício remetido pelo primeiro secretário do Senado do Império.

Domingos Borges de Barros (1780-1855), político e escritor, primeiro e único Barão de Pedra Branca, fazia parte do conselho do Imperador, precursor do voto feminino no ocidente, também negociou o reconhecimento da Independência do Brasil pela França através da negociação do casamento de Dona Amélia de Leuchtenberg com o Imperador D. Pedro I

José Joaquim da Rocha. Nasceu em Mariana, MG, em 29 de junho de 1777, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de julho de 1848. No período colonial foi tabelião na cidade natal. Em 1808, veio para o RJ, onde exerceu, durante 40 anos, a advocacia. Eleito deputado às Cortes Portuguesas, preferiu ficar no Brasil para bater-se pela Independência. Foi deputado à Assembleia Constituinte (1823), compartilhando o desterro com os irmãos Andrada, dos quais era particular amigo. De volta ao Brasil, foi nomeado ministro plenipotenciário em Paris, onde representou a Regência Provisória junto ao governo de Luís Filipe (abril de 1831). Por ocasião de melindrosa questão entre o Vaticano e o Brasil, foi nomeado para Roma (julho de 1834). Exonerado em 1835, coberto de dívidas, contraídas pelas despesas que fez para remodelação da sede da legação brasileira em Roma, voltou para o Rio de Janeiro, onde recomeçou sua atividade de advogado. Ingressou no IHGB em 16 de março de 1839 como sócio efetivo, passando, em 1847, para honorário. Publicou a obra Memória Histórica da Capitania de Minas Gerais, em 1797.

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Cópia de ofício enviado por José Joaquim da Rocha (1777-1848), para Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, com data de 23 de novembro de 1831. Acusa o recebimento de ofício que solicitava que ele assistisse ao futuro parto da filha de D. Pedro I (1798-1834), e fizesse constar ao rei da França, como representante do Brasil naquela Corte. Discorre sobre a requisição e pede que fossem remetidas instruções a respeito.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende. Diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a Família Real e conservou-se como devotado mordomo-mor da Imperatriz viúva, D. Amélia.

José Joaquim da Rocha. Nasceu em Mariana, MG, em 29 de junho de 1777, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de julho de 1848. No período colonial foi tabelião na cidade natal. Em 1808, veio para o RJ, onde exerceu, durante 40 anos, a advocacia. Eleito deputado às Cortes Portuguesas, preferiu ficar no Brasil para bater-se pela Independência. Foi deputado à Assembleia Constituinte (1823), compartilhando o desterro com os irmãos Andrada, dos quais era particular amigo. De volta ao Brasil, foi nomeado ministro plenipotenciário em Paris, onde representou a Regência Provisória junto ao governo de Luís Filipe (abril de 1831). Por ocasião de melindrosa questão entre o Vaticano e o Brasil, foi nomeado para Roma (julho de 1834). Exonerado em 1835, coberto de dívidas, contraídas pelas despesas que fez para remodelação da sede da legação brasileira em Roma, voltou para o Rio de Janeiro, onde recomeçou sua atividade de advogado. Ingressou no IHGB em 16 de março de 1839 como sócio efetivo, passando, em 1847, para honorário. Publicou a obra Memória Histórica da Capitania de Minas Gerais, em 1797

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Cópia de ofício enviado por José Joaquim da Rocha (1777-1848), para Antonio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, com data de 17 de dezembro de 1831. Informa ter recebido e remetido, como havia sido solicitado, uma carta de D. Pedro I (1798-1834) ao filho, D. Pedro II (1825-1891), uma carta de gabinete para a Regência, comunicando o nascimento da princesa Maria Amélia (1831-1853) e uma cópia autenticada da certidão de nascimento e do auto lavrado. Comunica ainda que encaminharia a certidão de batismo quando tivesse em posse dela.

José Joaquim da Rocha. Nasceu em Mariana, MG, em 29 de junho de 1777, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de julho de 1848. No período colonial foi tabelião na cidade natal. Em 1808, veio para o RJ, onde exerceu, durante 40 anos, a advocacia. Eleito deputado às Cortes Portuguesas, preferiu ficar no Brasil para bater-se pela Independência. Foi deputado à Assembleia Constituinte (1823), compartilhando o desterro com os irmãos Andrada, dos quais era particular amigo. De volta ao Brasil, foi nomeado ministro plenipotenciário em Paris, onde representou a Regência Provisória junto ao governo de Luís Filipe (abril de 1831). Por ocasião de melindrosa questão entre o Vaticano e o Brasil, foi nomeado para Roma (julho de 1834). Exonerado em 1835, coberto de dívidas, contraídas pelas despesas que fez para remodelação da sede da legação brasileira em Roma, voltou para o Rio de Janeiro, onde recomeçou sua atividade de advogado. Ingressou no IHGB em 16 de março de 1839 como sócio efetivo, passando, em 1847, para honorário. Publicou a obra Memória Histórica da Capitania de Minas Gerais, em 1797.

Maria Amélia Augusta Eugênia Josefina Luísa Teodolinda Heloísa Francisca Xavier de Paula Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (1831-1853), D. Maria Amélia de Bragança, filha única do segundo matrimônio de D. Pedro I com D. Amélia de Leuchtenberg, nasceu em Paris após a volta de D. Pedro I para a Europa. Foi reconhecida como Princesa do Brasil em 1841, quando D. Pedro II atingiu a maioridade. Aos 20 anos, tornou-se noiva do Arquiduque Maximiliano da Áustria. Com a saúde debilitada, em 1852 mudou-se para a Ilha da Madeira em busca de ares salubres, porém, faleceu em fevereiro de 1853 vítima de complicações de uma tuberculose.

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (1825 - 1891), D. Pedro II, foi aclamado Imperador constitucional do Brasil em 07 de abril de 1831, após abdicação de D. Pedro I, aos 5 anos de idade, de modo que o Brasil foi administrado por uma Regência entre os anos de 1831 e 1840. Teve José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) como seu tutor e mais tarde foi tutorado pelo Marquês de Itanhaém (1782 — 1867), sendo preparado desde cedo para assumir o seu papel como Imperador com valores mais liberais. O período da regência trouxe consigo muitos levantes e conflitos, sendo assim em 1840, aos 15 anos de idade, reunidas as duas Câmaras em assembleia geral, em 23 de julho de 1840 foi declarada a maioridade de D. Pedro II. A 18 de julho de 1841, realizou-se na Catedral do Rio, a cerimônia da ordenação e coroação de D. Pedro II, no meio do entusiasmo geral. Em 1842, em Viena, foi assinado o contrato de casamento do imperador com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias. Desde o começo de seu reinado, D. Pedro II um lema que nunca afastou: “Progresso, Liberdade, Patriotismo”. Progresso intelectual e social; liberdade sabiamente regulada pela lei; patriotismo fecundo em devotamento, moralidade e dignidade. Ao subir ao trono, foi a pacificação do Império o seu primeiro cuidado, o qual ele conseguiu atingir visto que durante seu governo o Brasil alcançou - após muitas insurreições - estabilidade e respeito internacional. Apesar de ser muito respeitado pelos brasileiros, as questões envolvendo a abolição completa da escravatura desencadeou protestos principalmente dos senhores de café, de modo que D. Pedro II perdeu apoio de uma parte da população, os republicanos, em 1889 é instaurado um golpe e a família imperial parte em exílio para Europa em novembro de 1889.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Panfleto original de autoria de José Leonardo Vieira, datado de 1820, consiste de uma coletânea encadernada de poemas heroicos e líricos, oferecidos a Dom Pedro I (1798-1834). O caderno foi intitulado de: “Ecloga Pastoril de Jozino, Marilis, Rouxinol e Arola”.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Panfleto original de autoria de José Leonardo Vieira, datado de 1820, consiste de uma coletânea encadernada de poemas heroicos e líricos, oferecidos a Dom Pedro I (1798-1834). O caderno foi intitulado de: “Ecloga Pastoril de Jozino, Marilis, Rouxinol e Arola”.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Panfleto de autoria de Tomás António Gonzaga (1744-1810), consistindo em um poema composto por ocasião da aclamação de Maria I (1734-1816).

Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (1734-1816) foi Rainha Maria I de Portugal e Algarves de 1777 até 1815 e também Rainha do Reino Unido de Portugal , Brasil e Algarves a partir do final de 1815 até a sua morte. É tradicionalmente reconhecida como a primeira rainha reinante em Portugal, seu reinado teve uma grande atividade legislativa, comercial e diplomática. No Brasil teve grandes ações, destacando o levantamento científico da Amazônia, a criação dos Jardins Botânicos nas principais cidades. Em 1799 manifestou sua doença mental, a incapacitando de governar, assumindo D. João a função de príncipe regente. Em 1815 manteve-se como rainha simbólica, sem se envolver nos assuntos do Estado, devido às condições mentais.

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Relatório original enviado por Vasco Fernandes César de Menezes (1673-1741), vice-rei, com data de 11 de maio de 1728, no qual relata acontecimentos do Motim do Terço Velho, que eclodiu em 10 de maio de 1728. Informa ainda sobre as razões de alguns soldados terem se reunido e armados em protesto a prisão de seus colegas. Faz saber que o vice-rei ordenou a soltura dos soldados, sendo assim os insurgentes pediram perdão, em documento assinado por todos eles. O perdão foi concedido e assinado por Luiz Moreira, secretário de Estado, Vasco Fernandes César de Meneses, vice-rei, e por M. Teixeira da Costa.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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Cópia de relatório assinado por Joseph dos S. Vanjaph*, ouvidor geral da Bahia, na data de 15 de outubro de 1731, fazendo um resumo sobre a doação, posse e progressão da sesmaria de Paraguaçu, doada a D. Álvaro da Costa 1557, transformada em Capitania em 1565, elevado a vila de Maragogipe em 1724. Citando algumas resoluções ele faz um requerimento perguntando sobre a posse do lugar.

Capitanias Hereditárias e Administração Colonial: as Capitanias Hereditárias foram um sistema de colonização adotado pelo Império português para administrar as áreas americanas devido à falta de recursos. Estabelecidas entre 1534 e 1536, consistiam em doações de terras a donatários, que possuíam direitos e obrigações especificados em cartas de doação e forais. Embora algumas capitanias tenham sido bem-sucedidas, como São Vicente e Pernambuco, a maioria enfrentou dificuldades na colonização. Isso levou à centralização do governo colonial com a criação do Governo-Geral do Brasil em 1548, e à transformação de algumas capitanias em Capitanias Régias, administradas diretamente pela Coroa. Essa transição continuou ao longo dos séculos seguintes, culminando na reversão das últimas capitanias hereditárias em 1753-1754. Além disso, novas capitanias foram criadas, algumas das quais redefiniram áreas já doadas ou incorporaram territórios posteriormente à Coroa Portuguesa. As cartas de doação estabeleciam direitos aos donatários, incluindo jurisdição sobre questões civis e criminais. A jurisdição senhorial, intermediária entre a justiça local e a régia, era exercida por corregedores e ouvidores nomeados pela Coroa ou pelo donatário. Esses magistrados tinham amplos poderes, mas muitas vezes os senhorios estavam isentos de sua autoridade. De acordo com as Ordenações Filipinas, os ouvidores devem ser bacharéis em leis e ocupar o cargo por três anos, sendo responsáveis por casos originais e recursos de decisões judiciais ordinárias.

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Relatório original subscrito por João Cristóvão, sem data, e intitulado de: “Memórias sobre o motim sucedido na Bahia em 10 de maio de 1728”, detalha as circunstâncias que antecederam e sucederam o evento que ficou conhecido como “O Motim do Terço Velho”, no qual soldados se revoltaram e exigiram que o Vice-rei libertasse seus companheiros presos. O texto faz um relato citando os nomes dos envolvidos e os papéis desempenhados por eles.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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Cópia de relatório, sem data e autor, relatando os acontecimentos que ocorreram no Morro de São Paulo, no qual o mestre de campo foi ordenado a prender os granadeiros. Detalha que devido a isto, outros granadeiros se rebelaram contra o vice-rei e as punições severas administradas.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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