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Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Benito Gonzales da Silva, Manuel Rollano e Juan Antônio Martinez, votados por Geronimo José Nuñez, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.

Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.

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Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Juan Antônio Martinez, Benito Gonzales da Silva e Manuel Grillo, votados por Roque Blanco, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.

Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.

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Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Juan Antônio Martinez, Luis Mendes de Arruda e Antônio Carlos de Morales, votados por Mauricio Cortes, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.

Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.

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Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Bernardo Suares, Benito Gonzales da Silva e Juan Antônio Martinez, votados por Roverto Pereira Machado, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.

Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.

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Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Luis Rodriguez Barcelos, Antônio Carlos de Morales e Luis Mendes de Arruda, votados por Antônio Rodriguez Xavier, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.

Antes de ser proclamada a independência do Brasil, D. Pedro I convocou em 3 de junho a formação de uma assembleia luso-brasiliense. No entanto, em setembro após a declaração da independência, o objetivo da adoção da Assembleia Legislativa tornou-se a elaboração da primeira constituição para o Brasil. Cada uma das províncias brasileiras elegeu seus deputados que se reuniram no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1823. As instruções para as eleições dos deputados foram passadas a todas as províncias, porém o processo foi lento e devido as guerras de independência algumas delas não tiveram seus representantes presentes na Assembleia. Contudo, ela foi dissolvida por D. Pedro I, por não aceitar a redução dos seus poderes e dessa forma o Imperador passou a tarefa da criação de uma Constituição para o Conselho de Estado que foi deferida em 1824.

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Protocolo de 6 de dezembro de 1823 com a relação de votos para deputado representante da Cisplatina no colégio eleitoral de San Fernando de Maldonado, contendo 26 votos para Lucas José Obes (1782-1838), 1 voto para Francisco Toribio Llambí (1788-1837) e 1 voto para Tomás García de Zuñiga (1780-1843).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida atuando na política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Francisco Toribio Llambí (1788-1837), político uruguaio, exerceu o cargo de assessor do Cabildo de Montevidéu, foi um dos deputados do Congresso Cisplatino que decidiu pela incorporação da Província ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves e foi ministro do governo e relações exteriores nomeado por Fructuoso Rivera em 1833.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

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Protocolo de 3 de agosto de 1824, com a relação com os nomes dos cidadãos que obtiveram votos para serem eleitores na eleição de deputados, senadores e membros dos conselhos provinciais. Assinado por Maurício Cortes.

Após a proclamação da Independência no Brasil em 1822 se viu necessária a criação de uma Constituição e para isso, D. Pedro I convocou uma Assembleia Constituinte em 1823 para a sua elaboração, no entanto, as propostas dessa assembleia foram descartadas e a elaboração da constituição foi passada para o Conselho de Estado. A constituição de 1824 foi inspirada no ideal de que é constitucional apenas os poderes do Estado e os direitos e garantidas individuais, ideia essa baseada no constitucionalismo inglês. Além disso, a Constituição de 1824 tinha como papel alinhar os princípios liberalistas ao modelo monárquico da época. Sua vigência ocorreu por todo o período imperial e durou até o ano de 1891, quando começa a República no Brasil.

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Carta Credencial de fevereiro de 1816 para Cipriano Ribeiro Freire (1753-1824), Diplomata Português, assinada por D. João VI (1767-1826).

Cipriano Ribeiro Freire (1753-1824), importante diplomata português e primeiro representante de Portugal nos Estados Unidos da América entre os anos de 1794 até 1799. Teve o cargo de Secretário do Ministro Português em Londres entre 1774 até 1791.

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Carta credencial de 9 de abril de 1801 assinada no Palácio de Queluz junto ao Imperador de todas as Rússias, Paulo I, nomeando Domingos Xavier de Lima (1765-1802), Marquês de Nisa, como embaixador extraordinário da Corte de Paulo I.

Domingos Xavier de Lima (1765-1802), o Marquês de Nisa, diplomata português que atuou como almirante da Marinha Portuguesa e desempenhou o cargo de embaixador extraordinário na corte de Paulo I, Czar de todas as Rússias. Faleceu em seu retorno a Portugal, vítima de varíola.

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Ratificação portuguesa do dia 5 de abril de 1817 de dois artigos do Contrato Matrimonial do casamento de D. Pedro I (1798-1834) com a Princesa Leopoldina da Áustria (1797-1826), escrito por Dom João VI (1767-1826).

O casamento de D. Pedro I (1798-1834) e D. Leopoldina (1797-1826) ocorreu por questões políticas entre Portugal e Áustria. D. Leopoldina teve uma importante atuação no contexto da Independência do Brasil, convencendo D. Pedro I a permanecer no país e proclamar a Independência.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Relação com os nomes e graus dos militares da Infantaria de Buenos Aires que receberam mérito pelo bom desempenho contra os ataques britânicos a Buenos Aires. Escrita pelo Vice-Rei Interino de Buenos Aires, Santiago de Liniers (1753-1810), em 13 de janeiro de 1809.

Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.

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Protocolo com relação de documentos relativos à Província da Cisplatina assinado por Theodoro José Biancardi (1777-1854) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros. Contém ofícios de Carlos Frederico Lecor (1764-1836), o Barão da Laguna, cópias de atas e declarações de diferentes cabildos da província. Todos os documentos são datados entre 1822 e 1825.

Theodoro José Biancardi (1777-1854) exerceu os cargos de oficial maior da Secretaria dos Negócios do Império e da Secretaria da Camara dos Deputados. Em 1816 chegou ao Rio de Janeiro e após a independência permaneceu a serviço do Império, redigindo e publicando as sessões da Assembleia Constituinte. Como escritor, sua obra mais famosa foi o romance “Cartas Americanas”.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e depois Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compunha o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chega ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).
José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

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Relação com a assinatura de Carlos Frederico Lecor (1764-1836), o Barão da Laguna, Manoel d’Souza, Tomás García de Zuñiga (1780-1843), Sebastião Barreto Pereira Pinto (1775-1841) e Nicolás de Herrera (1744-1833).

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e depois Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compunha o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chega ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Nicolás de Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como Secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Sebastião Barreto Pereira Pinto (1775-1841), militar brasileiro nascido no Rio Grande do Sul, teve uma forte atuação nas questões ocorridas na Província da Cisplatina, na Guerra da Independência e na Guerra dos Farrapos.

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Lista com as referências dos documentos referente a Província da Cisplatina. Contém ofícios e documentos de Fructuoso Rivera (1784-1854), Juan José Durán (s. d.), Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), Nícolas Herrera, Carlos Frederico Lecor (1764-1836) e outros, datados de 1821 até 1823.

José Fructuoso Rivera (1784-1854), militar e político paraguaio, desempenhou o cargo de primeiro presidente da República do Uruguai de 1830 a 1834 e teve um segundo mandato de 1839 a 1843. Participou da Guerra contra Artigas lutando contra os portugueses, porém, após a derrota em 1820 continuou no Uruguai e foi integrado como Coronel das tropas portuguesas. Juntamente com Carlos Frederico Lecor auxiliou na anexação da Província da Cisplatina com o Império do Brasil em 1823.

Juan José Durán (s. d.), político e militar uruguaio que participou ativamente da anexação da região da Banda Oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Exercia o cargo de deputado de Montevidéu e foi encarregado de promover a Assembleia que decidiu que a Cisplatina seria incorporada ao Império Português.

Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou Praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi Comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, Marechal de Campo e Tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era Sargento-mor pelo Marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como Secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada de Cisplatina (1817-1826).

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Relação dos votos apurados pela Câmara da Cidade de São Fernando de Maldonado e relações dos colégios eleitorais de Maldonado e de Colônia do Sacramento para nomeação de um deputado por parte do Estado Cisplatino. O documento é datado de 25 de dezembro de 1823 e os candidatos eram: Lucas José Obes (1782-1838), Francisco Llambi (1788-1837) e Tomás García de Zuñiga (1780-1843). Assinado por Juan Machado, Vicente Rodriguez, Manuel Nuñes, Cayo Aparisyo, Francisco Lopez, Felipe Alvarez e outros.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida atuando na política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de Procurador Geral do Estado, Ministro da Fazenda e Ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do General Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), General rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como Síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Francisco Toribio Llambí (1788-1837), político uruguaio, exerceu o cargo de assessor do Cabildo de Montevidéu, foi um dos deputados do Congresso Cisplatino que decidiu pela incorporação da província ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves e foi ministro do governo e relações exteriores nomeado por Fructuoso Rivera em 1833.

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Autos de inventário e declaração de 18 de dezembro de 1823 que sinaliza a passagem da embarcação Merope contendo pacotes do Correio de Buenos Aires no porto de Montevidéu.

O documento relata as primeiras movimentações que culminaram na Guerra da Cisplatina em 1825 a 1828, entre o Império brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata pelo domínio da região.
Após uma batalha entre Portugal e Brasil (agora independente), a região que hoje é conhecida como Uruguai é sitiada pela terra e pelo mar pelas forças armadas do Brasil e o domínio da Província da Cisplatina passa a ser brasileiro. Nesse momento, há a tentativa de Buenos Aires de uma resolução diplomática para a reintegração da Província da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata, e por este motivo, envia a Corte Brasileira o Comissário do Governo de Buenos Aires: José Valentim Gomez, que tenta incessantemente um acordo diplomático entre os países, recebendo uma negativa do Governo Brasileiro.

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Autos de inguerição de 3 de janeiro de 1824 com depoimentos tomados a bordo das embarcações Bregantini Guarani, Escuna Leopoldina, Bregantini Real Pedro e Corvetta Liberal, sobre o confronto da esquadrilha com a escuna Merope de Buenos Aires ocorrida no Porto de Montevidéu, assinados por Francisco Bebiano de Castro, Pedro Antônio Nunes, Joaquim Félix Conrado, Francisco da Silva Lobão, Agnelo Petra de Bitencourt, Antônio Vellozo e Manuel José García (1784-1848).

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro Ministro da Fazenda da República Argentina e foi fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como Embaixador Plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Desempenhou também o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.
O documento relata as primeiras movimentações que culminaram na Guerra da Cisplatina em 1825 a 1828, entre o Império brasileiro e as Províncias Unidas do Rio da Prata pelo domínio da região.

Após uma batalha entre Portugal e Brasil (agora independente), a região que hoje é conhecida como Uruguai é sitiada pela terra e pelo mar pelas forças armadas do Brasil e o domínio da Província da Cisplatina passa a ser brasileiro. Nesse momento, há a tentativa de Buenos Aires de uma resolução diplomática para a reintegração da Província da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata, e por este motivo, envia a Corte Brasileira o Comissário do Governo de Buenos Aires: José Valentim Gomez, que tenta incessantemente um acordo diplomático entre os países, recebendo uma negativa do Governo Brasileiro.

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Relação com a lista de documentos relacionados a Cisplatina datados de 1822 a 1824. Contém documentos da incorporação da banda oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves; atas de aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil e sobre a incorporação da Cisplatina ao Império Brasileiro.

Após a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822, as províncias brasileiras que estavam a favor do movimento de Independência aderiram ao novo governo. Na Província da Cisplatina ocorreu uma dualidade entre os cabildos das vilas, Montevidéu foi contra a Independência e a adesão ao Império Brasileiro pois era a favor de continuar ligada ao Reino de Portugal, porém, outras vilas da região aclamaram D. Pedro I como Imperador devido aos esforços de Carlos Frederico Lecor e seus aliados.

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Plano de operações para adotar para a conclusão das disputas em Montevidéu, enviado em 4 de agosto de 1823, por Lucas José Obes (1782-1838).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

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Protocolo de demonstração das novidades da Real Fazenda de Santa Cruz datada de junho de 1818. Neste documento consta a entrada, nascimento, morte e venda de escravizados, gado e cavalos. A relação destaca o quantitativo de mortos no campo, mortos no açougue e escravos fugidos.

A antiga real fazenda de Santa Cruz, localizada na Zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pode ser considerada como parte integrante da História nacional. A antiga fazenda estendia-se sobre as atuais regiões de Guaratiba, Mangaratiba e Vassouras, no sul do estado do Rio de Janeiro. Sua História foi iniciada com a Coroa Portuguesa convertendo a vasta faixa de terra na Baixada de Santa Cruz em sesmaria e doando-a ao sesmeiro Cristóvão Monteiro, em agradecimento aos serviços prestados na luta contra a invasão francesa na região da Guanabara (155 – 1560). Depois da morte de Monteiro, sua esposa a Marquesa Ferreira, doou as ricas terras para os Padres Jesuítas. Contexto em que a fazenda foi considerada como o berço da organização instrumental e coral do primeiro conservatório de música do país. Com a expulsão dos Jesuítas dos domínios portugueses, a Fazenda de Santa Cruz passou a ser posse da Coroa, se tornando Real Fazenda de Santa Cruz. Com a vinda da Família Real para o Brasil 1808, a Corte adotou o local como casa de veraneio e usava o Caminho Real para se deslocar do palácio em São Cristóvão, para a Fazenda. D. Pedro I e D. Miguel foram criados no local.

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Protocolo de demonstração das novidades da Real Fazenda de Santa Cruz datada de julho de 1818. Neste documento consta a entra, nascimento, morte e venda de escravizados, gado e cavalos. A relação destaca o quantitativo de mortos no campo, mortos no açougue e escravos fugidos.

A antiga real fazenda de Santa Cruz, localizada na Zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pode ser considerada como parte integrante da História nacional. A antiga fazenda estendia-se sobre as atuais regiões de Guaratiba, Mangaratiba e Vassouras, no sul do estado do Rio de Janeiro. Sua História foi iniciada com a Coroa Portuguesa convertendo a vasta faixa de terra na Baixada de Santa Cruz em sesmaria e doando-a ao sesmeiro Cristóvão Monteiro, em agradecimento aos serviços prestados na luta contra a invasão francesa na região da Guanabara (155 – 1560). Depois da morte de Monteiro, sua esposa a Marquesa Ferreira, doou as ricas terras para os Padres Jesuítas. Contexto em que a fazenda foi considerada como o berço da organização instrumental e coral do primeiro conservatório de música do país. Com a expulsão dos Jesuítas dos domínios portugueses, a Fazenda de Santa Cruz passou a ser posse da Coroa, se tornando Real Fazenda de Santa Cruz. Com a vinda da Família Real para o Brasil 1808, a Corte adotou o local como casa de veraneio e usava o Caminho Real para se deslocar do palácio em São Cristóvão, para a Fazenda. D. Pedro I e D. Miguel foram criados no local.

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Documento com as características físicas e estado da Fragata Union, contendo informações do estado e condição sobre o casco, mastros, aparelhagem, velas, lastro, barris de água, buracos de guincho, armazéns e arsenal.

David Jewett (1772-1842) foi um militar estadunidense naturalizado argentino. Começou a sua vida profissional na marinha da guerra dos Estados Unidos, porém, grande parte da sua carreira foi dedicada as questões da região do Rio da Prata. Nomeado em 1820 como Coronel do Exército a serviço da Marinha Nacional das Províncias Unidas do Rio da Prata, teve um papel importante na história das Ilhas Malvinas. Em 1822, começou a prestar serviços para a Marinha Brasileira e tornou-se comandante da Fragata Union, atuando nas províncias do norte do Brasil, na Revolta em Pernambuco e na Guerra da Cisplatina.

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Este documento é anexo à Convenção de comércio e navegação assinado no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1827, entre o Império do Brasil e as Repúblicas Hanseáticas de Lubeck, Bremen e Hamburgo, com espaço para assinatura de João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz e João Vieira de Carvalho (1791-1847), Conde de Lages, pela parte do Brasil, e João Carlos Frederico Gildemeister e Carlos Sieveking, membros dos Senados de Bremen e Hamburgo respectivamente. O documento trata de artigo adicional e secreto apresentando modificação de um dispositivo da supramencionada Convenção de comércio e navegação, reconhecido e assinado pelos seus plenipotenciários.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se graduou em Direito. Integrou o Conselho de D. João VI e o Conselho do Imperador D. Pedro I, colaborando na constituição do Império. Em 1808, ingressou na Magistratura e se tornou Desembargador do Paço, no Rio de Janeiro. Foi nomeado Governador da Guiana Francesa em 1809, cargo que ocupou até 1819. Foi também Ministro do Império e do Estrangeiro, com atuação principalmente no campo orçamentário.

João Vieira de Carvalho (1791-1847), Conde de Lages. Militar e Político luso-brasileiro. Foi Tenente-general do Exército, nove vezes Ministro da Guerra, Senador pelo Ceará (1829), além de duas vezes Ministro do Império durante o Primeiro Reinado. Como militar, participou de duas campanhas no Rio da Prata, uma em 1811 e outra em 1816. Também foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, Conselheiro de Estado, Oficial da Ordem do Cruzeiro, grã-cruz da de Avis e sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

João Carlos Frederico Gildemeister. Político alemão. Doutor em direito, foi membro do Senado de Bremen e enviado extraordinário ao império brasileiro, onde foi um dos redatores do Tratado de Comércio e Navegação entre as nações germânicas de Lubeck, Bremen, Hamburgo e o Brasil.

Carlos Sieveking. Político alemão. Doutor em direito, foi membro e síndico do Senado de Hamburgo e enviado extraordinário ao império brasileiro, onde foi um dos redatores do Tratado de Comércio e Navegação entre as nações germânicas de Lubeck, Bremen, Hamburgo e o Brasil.

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Carta de João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, a Robert Gordon (1791-1847) a respeito dos artigos propostos pela República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina) de um armistício com o Império do Brasil. Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se graduou em Direito. Integrou o Conselho de D. João VI e o Conselho do Imperador D. Pedro I, colaborando na constituição do Império. Em 1808, ingressou na Magistratura e se tornou Desembargador do Paço, no Rio de Janeiro. Foi nomeado Governador da Guiana Francesa em 1809, cargo que ocupou até 1819. Foi também Ministro do Império e do Estrangeiro, com atuação principalmente no campo orçamentário.

Robert Gordon (1791-1847), diplomata britânico. Estudou no St John's College (Cambridge University) e na carreira diplomática exerceu o cargo de Ministro Plenipotenciário na Áustria, Brasil e Constantinopla (atual Turquia).

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Ratificação feita pelo Rei Carlos X em 03 de dezembro de 1828, do artigo adicional do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, celebrado entre o Brasil e a França. O instrumento de ratificação foi previamente concluído e assinado no Rio de Janeiro em 21 de agosto de 1828, por Alphonse Joseph Paul Marie Ernest De Cadoine (1792-1865), Marquês de Gabriac, pela parte da França, e por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty e José Clemente Pereira (1787-1854), pela parte do Brasil. O novo texto visa corrigir o Artigo 21° do Tratado original, assinado em 08 de janeiro de 1826, no que diz respeito aos portos mantidos em estado de bloqueio pelos navios de uma das duas partes, bem como as medidas a serem tomadas em relação aos navios comerciais da outra parte que pretendam entrar nos referidos portos. Este documento é anexo ao Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, celebrado entre o Brasil e a França em 1826.

Alphonse Joseph Paul Marie Ernest De Cadoine (1792-1865), Marquês de Gabriac, diplomata francês. Teve parte no Conselho de Estado primeiro como Auditor (1808) e posteriormente como Conselheiro (1810). Na carreira diplomática atuou como Secretário da Embaixada em Nápoles (1811), também serviu em Turim e São Petersburgo. Exerceu a função de Ministro Plenipotenciário em Estocolmo, em seguida no Rio de Janeiro e depois na Suíça, também participou de missões diplomáticas no México e em Washington. Em 1841 foi nomeado Par da França e, em 1853 assumiu o cargo de Senador.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty-Marquês de Aracati, Militar e político colonial (O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen"). Serviu na Marinha Real portuguesa (1793), no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador do Ceará (1826).

José Clemente Pereira (1787-1854), magistrado e político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde graduou-se em Direito e em Canonês (teologia). Atuou como Juiz de Fora da Vila Real da Praia Grande (atual Niterói), também como presidente do Senado da Câmara, ocupou cargo no Conselho de Procuradores-Gerais da Província, bem como Ministro da Guerra (1841), além de ter exercido o cargo de Ministro da Justiça.

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Tratado de 24 de março de 1827, no qual cita membros do corpo diplomático da Prússia e do Brasil, tais como: D’Olfers, encarregado dos negócios da Prússia; João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz; Marquês de Maceió e o Visconde de São Leopoldo. Trata-se do projeto que visa a relação amistosa de navegação e de comércio, contendo artigos em que o Rei da Prússia e o Imperador do Brasil expressam suas intenções no que diz respeito ao comércio entre seus territórios, com interesses e objetivos comuns que beneficiam reciprocamente as duas nações.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o Império Austríaco acerca do casamento entre a Princesa Dona Leopoldina (1797 – 1826) e o Príncipe D. Pedro (1798 – 1834), assinado em Viena no dia 29 de novembro de 1816. Na qual consta as diretrizes para a condução da princesa até o casamento e o valor de seu dote definido em duzentas mil moedas de ouro. Tratado assinado e selado por D. João VI (1767 – 1826), por Francisco I (1768 – 1835) e pelo Marques de Marialva (1775 – 1823). Contém clausulas adicionais.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Francisco II & I (1768-1835), tornou-se o último Imperador Romano-Germânico como Francisco II de 1792 até sua abdicação em 1806 após sua derrota na Batalha de Austerlitz para Napoleão Bonaparte, e também se tornou o primeiro Imperador da Áustria como Francisco I de 1804 até sua morte. Por tal medida, Francisco é conhecido como o único soberano de dois impérios ao mesmo tempo. Além disso, ele também foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia a partir de 1792. Também serviu como o primeiro presidente da Confederação Germânica após a sua criação em 1815. Francisco continuou o seu papel de liderança como um adversário da França nas Guerras Napoleônicas, e sofreu várias derrotas depois de Austerlitz. O casamento por procuração do estado de sua filha Maria Luísa e Napoleão em 10 de março de 1810 foi, sem dúvida, a sua derrota pessoal mais grave. Após a abdicação de Napoleão depois da Guerra da Sexta Coalizão, a Áustria participou como um dos principais membros da Santa Aliança, no Congresso de Viena, que foi amplamente dominado pelo chanceler Klemens Wenzel von Metternich culminando em um novo mapa Europeu e à restauração de antigos domínios de Francisco.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto Marquês de Marialva e oitavo Conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e estreiro-mor de D. João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado a coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

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Despacho enviado por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), em 26 de agosto de 1828, informando que o oficial maior pagou ao capitão Pedro D’Amezago a quantia de 57,750 reis, pelo frete dos três quadros enviados para o Imperador, remetidos de Genova pelo bergantim Colombo.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), Marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

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