Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Bernardo Suares, José Ramires e Manuel Grillo, votados por Martin Pellegero, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Juan Antônio Martinez, Bernardo Suares e Lino Mendes de Aruda, votados por Luis Marcelino Bieira, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Carta enviada por Lucas José Obes (1782-1838) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), 20 de fevereiro de 1823, relatando sobre a ida a Colônia do Sacramento e sobre o movimento militar na região do Rio da Prata.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Bernardo Suares, Juan Antônio Martinez e Benito Gonzales da Silva, votados por Alexandro Brique, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Bernardo Suares, Jose Ramires e Benito Gonzales da Silva, votados por Pedro Melgarefo, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Jose Ramirez, Manuel Grillo e Bernardo Suares, votados por Estanislao Muga, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Bernardo Suares, Juan Antônio Martinez e José Ramirez, votados por Juan Pereira da Zerra, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Jose Ramirez, Manuel Grillo e Juan Antônio Martinez, votados por Ignacio Gomes, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Lista de 21 de setembro de 1823 contendo os nomes dos eleitores da Vila de Melo: Juan Antônio Martinez, Bernardo Suares e Manuel Grillo, votados por Bernardino Gonzales Gomez, para auxiliarem a nomeação de deputados na representação do estado Cisplatino na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 1823. Assinado por José Macias de Soto, Manuel Rollano, Felipe Dionisio Vasquez, Juan Bareño e Diego de Zenade.
Cópia do ofício de 27 de fevereiro de 1823, enviado por Lucas José Obes (1782-1838) para Nicolás Herrera (1744-1833) e Tomás García de Zuñiga (1780-1843), sobre o envio do ofício ao Barão da Laguna sobre a Carta Régia de 8 de janeiro de 1823, que dá ordens para o exército imperial na província Cisplatina.
Ofício de 18 de janeiro de 1823, enviada por Nicolás Herrera (1744-1833) para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), com agradecimentos e honrarias ao Imperador do Brasil, D. Pedro I.
Ofício de 18 de janeiro de 1823, enviado por Nicolás de Herrera (1744-1833), Francisco Llambi (1788-1837) e Javier García Zuñiga para José Bonifácio de Andrada e Silva, constando que a Câmara de Apelação do Estado Cisplatino aderiu ao Império Brasileiro.
Ofício de 26 de dezembro de 1812, enviado para o Secretário dos Negócios do Império do Brasil, sobre a eleição de Lucas José Obes (1782-1838) como deputado do Estado da Cisplatina. Assinado por Juan Machado, Vicente Rodriguez, Manuel Nuñes, Cayo Aparisyo e Francisco Lopez.
Ofício de 17 de janeiro de 1823, enviado por Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843) para Antônio Manoel Corrêa da Câmara (1783-1848), relatando sobre embarcações para transportes de oficiais saída da Cisplatina com destino a Corte no Rio de Janeiro.
Carta de 5 de fevereiro de 1823, assinada por Ignácio Nuñes, sobre a chegada de Antônio Manoel Corrêa da Câmara (1783-1848) ao porto de Colônia do Sacramento.
Ofício de 14 de janeiro de 1823, enviado por Antônio Manoel Corrêa da Câmara (1783-1848) para Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), relatando o envio de cópias do Edital de Antônio Manuel Correa da Câmara sobre a penalidade para os soldados que se aliassem ao Clube Militar de Montevidéu e dando orientações para que uma cópia fosse entregue a José Bonifácio de Andrada e Silva.
Ofício de 18 de maio de 1823 contendo o envio de cópias da Convocatória e da Ata feita pelo Cabildo para a ratificação da incorporação ao Império Brasileiro.
Cópia de 20 de junho de 1823, enviada por Manuel Rollano para Tomás García de Zuñiga (1780-1843), da ata redigida em 19 de junho de 1823 pelo departamento da Vila de Melo sobre a incorporação da província da Cisplatina ao Império Brasileiro.
Cópia de 18 de abril de 1823, enviada para Tomás García de Zuñiga (1780-1843), da ata redigida em 11 de abril de 1823 pelo Cabildo da vila de Nossa Senhora de Guadalupe sobre a incorporação da província da Cisplatina ao Império Brasileiro.
Cópia de 26 de maio de 1823, enviada por Ramón Santiago Rodriguez para Tomás García de Zuñiga (1780-1843), da ata redigida em 25 de maio de 1823 pelo departamento de Paysandú sobre a incorporação da província da Cisplatina ao Império Brasileiro.
Cópia de 7 de julho de 1823, enviada por Miguel Bonifácio Gadea, Juan José Acosta, Juan José Gadea, Rudesino Acuña, Joaquin Madril e José Vicente Gallegos para Tomás García de Zuñiga (1780-1843), da ata redigida em 7 de julho de 1823 pelo Cabildo da vila de Santo Domingo Soriano sobre a incorporação da província da Cisplatina ao Império Brasileiro.
Carta do ano de 1825, de Lucas José Obes (1782-1838), Representante da Província Cisplatina no Parlamento Imperial, relatando sobre as disputas em torno do território da Cisplatina.
Despacho original enviado por Luís José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde de Pedra Branca, com data de 24 de novembro de 1823, discorrendo sobre a nomeação de Barros em substituição a Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabayana, como Encarregado de Negócios do Império do Brasil na Corte de Paris, bem como das instruções necessárias para o estreitamento dos interesses nacionais em território francês.
Despacho de 16 de janeiro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores da França, no qual informa o envio, em anexo, de uma lei determinando a permissão aos brasileiros e aos estrangeiros de armarem corsários para atacar as propriedades e a bandeira de Portugal. Maler também relata o descontentamento da população diante da medida.
Despacho de 19 de fevereiro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual relata que a imagem da França, construída pela imprensa brasileira no período compreendido entre 5 de junho de 1821 e novembro de 1822, teria traços de maledicência. Por outro lado, Maler também comenta que, depois da extinção do jornal “Correio do Rio de Janeiro”, a imagem da nação francesa teria melhorado significativamente. O cônsul francês informa o envio de dois artigos a respeito da chegada do Sr. Oliveira ao porto de Havre, e acrescenta que esses artigos poderiam ser vistos de maneira desfavorável.
Cópia do despacho de 28 de fevereiro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual comunica a deserção de 8 marinheiros franceses, sendo 7 da fragata Cléopâtre e 1 da embarcação Diligente. Ciente de que uma das funções do referido ministro é fazer retornar tais desertores, o cônsul francês solicitou ao mesmo que tomasse as devidas providências para que os marinheiros não fossem recebidos a bordo das embarcações brasileiras e do regimento dos estrangeiros.
Despacho de 14 de março de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual anuncia a chegada, no dia 12 de março de 1823, das embarcações União, Real Carolina, Maria da Glória e Liberal, que partiram no dia 28 de janeiro de 1823.
Despacho de 5 de março de 1823, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, no qual acusa o recebimento da nota do dia 1 de março de 1823, a respeito da prisão de um capitão da fragata Astrée. O ministro comunica que o capitão foi solto e que o governador do Forte de São João será reportado ao departamento de guerra. Caso seja comprovada a má conduta do governador, o mesmo será repreendido.
Despacho de 26 de março de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio, em anexo, da tradução de uma carta do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), do dia 15 de março de 1823, sobre ordens expedidas a fim de impedir a saída de embarcações. Maler relata que solicitou permissão para a saída das embarcações Espérance e Curieux, argumentando que elas iriam diretamente a Toulon e às Antilhas, não realizando paradas em portos do Brasil. Por fim, o cônsul francês comunica que o ministro Andrada atendeu ao seu pedido.
Despacho de 27 de março de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa a nomeação, no dia 21 de março de 1823, do Lorde Cochrane como primeiro almirante da Marinha Brasileira. Maler comunica que na ocasião o almirante içou seu pavilhão na nau D. Pedro I e foi saudado com 21 tiros de canhão. O cônsul francês também relata a chegada de uma embarcação inglesa trazendo 6 oficiais e 124 marinheiros para servir na Marinha do Brasil.
Despacho de 20 de maio de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual informa o envio, em anexo, da cópia de uma carta escrita pelo vice-cônsul da França em Pernambuco, Sr. Lainé, e de outras cópias de correspondências trocadas entre o referido vice-cônsul e a Junta da província de Pernambuco. Maler relata ao ministro Andrada que não havia outra escolha para o vice-cônsul diante da postura dos membros da Junta, e solicita ao mesmo que tome as medidas necessárias diante das justas reclamações do vice-cônsul em relação à retomada de suas funções em Pernambuco.
Despacho de 12 de junho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, na qual relata que Luís Augusto May foi o primeiro jornalista a se pronunciar na capital contra os pontos de vista de Portugal. Comenta que após muito tempo sem publicar nada, publicou um exemplar no dia 6 de junho de 1823, e que por volta das 7 horas da noite, sofreu um atentado em sua casa.
Despacho de 18 de julho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual comunica as mudanças no Ministério Brasileiro, a demissão de José Bonifácio de Andrada e de seu irmão Martim Francisco Ribeiro de Andrada e a admissão de José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836) e de Manoel Jacinto Nogueira da Gama (1765-1847).
Despacho de 19 de julho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual comunica estar ciente da nomeação do ministro José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836).
Despacho de 24 de julho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual transmite uma comunicação do governo francês a respeito da intervenção militar na Espanha a fim de apoiar Fernando VII contra os liberais e restabelecer o absolutismo. A referida comunicação também dizia que a França não bloquearia as embarcações comerciais da Espanha, mas seria obrigada a fazer restrições ao comércio das nações que recebessem ou comercializassem com os espanhóis liberais.
Despacho de 25 de julho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual comunica sua primeira visita ao novo ministro das Relações Exteriores, José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836). Faz um breve relato a respeito da trajetória política do referido ministro e diz que já são amigos de longa data.
Despacho de 30 de julho de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa a transmissão do comunicado do governo francês ao governo brasileiro a respeito da intervenção militar da França na Espanha. Além disso, argumenta que certamente o governo brasileiro cooperaria com as demandas da França. O cônsul francês envia, em anexo, a resposta do ministro Carneiro de Campos em que comunica a decisão do imperador de seguir as instruções do governo francês.
Despacho de 24 de agosto de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de uma nota escrita ao ministro brasileiro solicitando uma permissão para que alimentos possam ser descarregados e armazenados, isentos de cobranças alfandegárias. Comunica que o ministro atendeu ao seu pedido. Maler também relata que apresentou ao imperador, no dia 22 de novembro de 1823, às 10h, o Sr. Leschenanault de La Tour e o Sr. Giboin, comandante do navio Le Rhône.
Despacho de 14 de setembro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual relata que oficiais estrangeiros estavam lutando contra os levantes que tomavam as regiões norte e nordeste do território brasileiro. Argumenta que a consolidação da independência enfrentava dificuldades e não contava com um amplo consenso da população.
Despacho de 16 de outubro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual relata as comemorações do aniversário de D. Pedro I e de sua coroação como Imperador no dia 12 de outubro de 1823, acrescenta que na ocasião o ex-ministro Andrada e o Imperador se cumprimentaram afetuosamente. Informa o envio, em anexo, de exemplares do jornal oficial dos dias 14,15 e 16 de outubro de 1823, com informações sobre o programa de governo do Imperador (exemplar nº 85) e a lista de novos títulos concedidos. Comunica que Lorde Cochrane foi nomeado Marquês do Maranhão e sua esposa nomeada Dama Honorária do Palácio.
Ofício de 21 de outubro de 1823, de Aimé-Marie-Gaspard (1779-1865), Marquês de Clermont Tonnerre, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa ter recebido observações de Gautier, comandante de uma embarcação vinda do Brasil, no dia 14 de outubro de 1823, e de Grivel, comandante da divisão naval francesa no Rio de Janeiro, no dia 22 de julho de 1823, a respeito das relações comerciais entre Brasil e França. Nas observações, ambos concluem que o Brasil seria um ponto militar, uma espécie de Cabo da Boa Esperança que não poderia ser negligenciado. O Marquês também relata que Grivel e Gautier acreditavam que seus rivais ingleses cobiçavam Santa Catarina, pretendendo transformá-la em um arsenal.
Ofício nº 4 de 29 de outubro de 1823, de Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual retoma o assunto da carta nº 304, dirigida ao cônsul Jean-Baptiste Maler (s.d.), a respeito da tendência crescente das principais famílias brasileiras enviarem seus filhos para serem educados na França.
Ofício de 15 de novembro de 1823, de Francisco Villela Barbosa, ministro das relações exteriores, a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, referente à carta do dia 14 de novembro, a respeito da entrada dos pertences do Conde de Gestas sem a cobrança de taxas aduaneiras. Informa que a carta foi enviada ao Ministério das Finanças, a fim de que fossem expedidas as ordens para tal.
Despacho de 16 de novembro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio da nota expedida ao referido ministro, a respeito da entrada dos pertences do Conde de Gestas sem a cobrança de taxas aduaneiras e da resposta do novo ministro brasileiro das relações exteriores, Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826).
Despacho de 25 de novembro de 1823, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, ao ministro da França, na qual informa o envio de uma nota do ministro brasileiro em resposta a entrega da sua carta credencial, e de outra comunicação a respeito da suspensão do embargo das embarcações que estavam no Porto. O Conde também comunica a partida da fragata l’Astrée para o sul. Relata que o comandante Grivel, antes de partir, deixou uma autorização para reter a fragata La Circé, pois suspeitava que os franceses e suas propriedades estivessem ameaçados.
Cópia de cartas escritas por Jacques Guinebaud, Cônsul da França na Bahia, datadas de 14 de dezembro de 1823, 16 de dezembro de 1823 e 24 de dezembro de 1823.
Ofício de 20 de dezembro de 1823, dirigida a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gesta, no qual o emissor comunica que após a saída dos Andrada do ministério, o Imperador parece ter renunciado ao sistema seguido por eles. Conclui que se o poder real não for solidamente estabelecido nas províncias do norte, as mesmas se separariam. O remetente também solicita ao Conde que relate em suas próximas correspondências a situação do Rio de Janeiro e os pontos de vista do Imperador diante da situação. Instrui o Conde a zelar pelas relações comerciais e trabalhar para obter as mesmas vantagens acordadas com a Inglaterra.
Circular enviada em 13 de agosto de 1823, consta a resposta a nota do cônsul geral da França, Jean-Baptiste Maler (s.d.), dirigiu ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império e das Negociações Estrangeiras.
Minuta de nota diplomática escrita em nome de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), Ministro e secretário de Estado dos Negócios do Império e dos Negócios Estrangeiros, para Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-Geral da França, datada de 19 de abril de 1823, acusando recebimento de nota requisitando o desembarque livre de cem barris de farinha destinadas a fabricação de pão. Afirma que ordens foram expedidas à Alfândega acerca do dito desembarque.
Minuta de nota diplomática escrita em nome de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), Ministro e secretário de Estado dos Negócios do Império e dos Negócios Estrangeiros, para Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-Geral da França, datada de 29 de julho de 1823, acusando recebimento de nota que foi levada ao conhecimento do Imperador D. Pedro I (1798-1834). Como demonstração de sua disposição em estreitar os laços de amizade entre Brasil e França, e manter a neutralidade na guerra entre França e Espanha, decidiu proibir o armamento de corsários com bandeira espanhola contra o comércio francês nos portos do Império.