Despacho nº 198, de 28 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o desejo do povo do Rio de Janeiro e cita uma carta de procuração do Rei. Maler também menciona a distribuição de folhas periódicas com o título “reclamações do Brasil”, e destaca os movimentos do Partido Paulistano. Tal movimentação foi relatada ao ministro Andrada.
Despacho nº 197, de 25 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, que consiste na tradução de uma carta do Príncipe Regente. A referida carta menciona que o Príncipe ofertou o título de defensor perpétuo do Brasil a Maler.
Despacho nº 196, de 25 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata que está residindo na Provincia da Bahia, na capital dessa república célebre, em decorrência do seu serviço honroso. Informa que o Príncipe Regente espera chegar em breve à Igreja de São Francisco de Paula, assim ele obterá uma audiência com o referido Príncipe. Maler também comenta sobre a chegada da fragata Real Carolina.
Despacho nº 195, de 21 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica que recebeu a resposta do despacho de 14 de janeiro, referente aos negócios de Louise Capitaine. Negócios que envolviam armamentos. Maler também solicita alguma solução em relação às regiões administrativas da Bahia e Pernambuco, e aproveita para demonstrar um interesse específico sobre o comércio do Rio de Janeiro. Menciona a ordem do Rei, em documento comercial, de nº 36, de 8 de fevereiro de 1822.
Despacho de 20 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata que informou oficialmente ao ministro Andrada sobre a crise do Brasil, chegando a enviar uma carta para comunicar as agitações. Maler menciona que o Príncipe Regente aconselhou o ministro Andrada a procurar pessoas amigáveis para declarar o título de proteção. O Cônsul ainda sugere que cartas sejam remetidas ao Brasil para convocar uma reunião no Rio de Janeiro.
Despacho nº 192, de 16 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre sua debilidade de saúde, e a respeito dos maus momentos pelos quais tem passado. Maler também comunica a chegada da divisão naval de Barn Roussin, com a intervenção do ministro brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838).
Despacho nº 191, de 14 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre a importância da exportação de caixas resistentes para transporte. Maler também escreve ao ministro Andrada para que autorize a exportação que será mediada pela madame Neuville.
Despacho nº 190, de 13 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual demonstra grande satisfação em relação à finalização da audiência pública no Grande Palácio, em que estiveram presentes o Príncipe e outras classes altas do Estado. Maler também relata que, após o término da referida audiência, o Príncipe fez a promessa solene de que ele e seus filhos jamais deixariam o Brasil.
Despacho nº 189, de 11 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a recepção de uma comissão especial dos negócios políticos do Brasil em 18 de março. Ressalta ainda uma série de concessões favoráveis entre Portugal e Brasil, e aponta a importância da postura pública do Príncipe Regente em relação à preocupação com a cidade.
Despacho nº 188, de 7 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca a nomeação do Vice-cônsul do Maranhão. Maler sugere que Danny envie um de seus representantes à Província do Maranhão ao invés de ir pessoalmente, pois a distância entre o centro da capital e a província do Maranhão era grande demais.
Despacho nº 187, de 4 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca as importantes medidas tomadas pelo Príncipe Regente durante sua estada na Província de Minas. Relata que a agitação na Província de Minas está visivelmente mais calma e controlada, no entanto, é visível que a maior parte da população brasileira deseja a independência. Maler aponta que muitos decretos foram organizados pelas juntas provinciais durante a estada do Príncipe Regente em Minas.
Despacho nº 186, de 1º de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata o retorno do Príncipe regente da viagem à Província de Minas. O Príncipe emitiu imediatamente documentos para garantir a segurança do Palácio da Cidade.
Despacho nº 185, de 29 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca a necessidade urgente de estabilizar a Província de Minas Gerais, devido às numerosas manifestações na capital. Maler acredita que os mineiros demandam por Proclamação e que, desde seu retorno ao Rio de Janeiro, as complicações na Província de Minas têm se agravado cada vez mais.
Despacho nº 184, de 20 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a presença do Príncipe Real e do Príncipe Regente em Vila Rica, capital da Província de Minas Gerais. Maler relata que as tropas de Minas precisariam de reforço.
Despacho nº 183, de 16 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata a ida do Príncipe Regente à capital de Minas. Ressalta que, apesar da distância, a ida do Príncipe era extremamente necessária, já que a Província de Minas Gerais apresentava muitas agitações.
Despacho nº 182, de 8 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata sobre as diversas manifestações e agitações que reverberam na capital. Destaca a popularidade do ministro Andrade, juntamente com a influência do Príncipe Regente, mas informa que a situação na Província do Rio de Janeiro é exaustivamente crítica.
Despacho nº 181, de 1º de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual ressalta a importância dos despachos do ministro Andrade, e aponta alguns descontentamentos em relação ao modo como a Princesa o respondeu.
Despacho nº 180, de 28 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual discorre sobre os problemas que estão acontecendo na Província de Minas Gerais e em parte da cidade da Bahia. Ressalta o despacho feito pelo Príncipe Regente. Maler também demonstra sua preocupação a respeito de uma possível proclamação e de problemas de comunicação do corpo diplomático e do Ministério Estrangeiro.
Despacho nº 178, de 25 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre as disputas da trincheira da Baleia. Relata as cenas deploráveis vistas na batalha e chama atenção do governo do estado do Rio de Janeiro. Maler faz um retrato histórico dos últimos acontecimentos desde 28 de outubro de 1821 até fevereiro de 1822, destacando o Brasil e seus conflitos.
Despacho nº 179, de 25 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata o número de perdas em território brasileiro, tais perdas são a consequência do não aumento efetivo das tropas parisienses.
Despacho nº 177, de 23 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata ter assistido à cerimônia ao lado de um Barão e de outros comandantes franceses.
Despacho nº 176, de 20 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual discorre a respeito da necessidade de melhoras e reformas indispensáveis para consolidar o crédito público. Maler também relata que o governo permanece hesitante sobre a marcha.
Despacho nº 175, de 15 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a chegada de José de Bonifácio de Andrada e Silva. O Cônsul francês descreve a difícil situação da Província do Rio de Janeiro, e comenta sobre a possível adesão ao projeto de emancipação do Brasil
Despacho nº 174, de 12 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata a pequena viagem do Príncipe Regente no interior do país. Maler também comunica que, apesar do clima amistoso, necessita urgentemente de tropas militares no Rio de Janeiro. Ministro Andrada endossa as solicitações de novas tropas, principalmente em terreno paulista.
Despacho nº 173, de 11 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o acordo da chegada de um navio. O Cônsul francês solicita a urgente confirmação a respeito do assunto.
Despacho nº 172, de 11 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata a rápida adaptação da família real na capitania, além das descrições de passeios, tanto no centro da cidade como em outras províncias.
Despacho nº 171, de 8 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre a necessidade de audiência pública com a chegada da família real na capital brasileira.
Despacho nº 170, de 5 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca as muitas dificuldades enfrentadas na Província de Pernambuco, por conta disso, solicita a urgente a cooperação da capital para com as províncias.
Despacho nº 167, de 23 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca a expedição da ordem do Príncipe Regente ao ministro de finanças referente às necessidades orçamentárias do governo.
Despacho nº 166, de 20 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual retrata uma ruptura constitucional no Brasil. Destaca também que não sabe como tal ato começou, mas a separação é visível. O Cônsul alerta que, na carta de 26 de fevereiro de 1821, já teria informado da separação. Maler ressalta a importância da manutenção da paz no Brasil e acrescenta que seria muito importante a ida de representantes franceses ao Brasil.
Despacho nº 165, de 17 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual retrata o episódio, nº 18, da gazeta da Capital, detalhando os ocorridos na capital em janeiro daquele ano. O Cônsul francês também comunica que não estará na província do Rio de Janeiro, pois terá que viajar para Europa.
Despacho nº 163, de 8 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata as perdas na batalha recente contra Portugal, ressalta que faltou tempo necessário para realizar o embate com tropas portuguesas. Comenta também sobre a precariedade da comunicação deste lado do mar com o alto comissariado. Por fim, versa sobre a crise atual e sobre a sua retirada do centro da cidade para visitar outros lugares do interior.
Despacho nº 162, de 7 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual aborda, dentre outros assuntos, a partida da família real, deixando a Província do Rio de Janeiro. Maler também comenta sobre a situação das tropas portuguesas e a chegada de fragatas vindas de Paris oferencendo seus serviços à Junta das Forças Armadas.
Despacho nº 161, de 3 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual retrata a publicação da gazeta da capital, nº 13, destaca a Revolta de Pernambuco que reverberou no Rio de Janeiro. A publicação traz detalhes sobre os habitantes pernambucanos, enfatizando-os como fiéis. Também comenta sobre a publicação da gazeta de nº 14. O Cônsul francês fez questão de traduzir literalmente o que foi escrito na gazeta de nº 14, ressaltando a importância do ministro José Bonifácio de Andrada, e ainda solicita a Pasquier que tal tradução chegue ao referido ministro. Maler aponta a evolução da Província de Minas Gerais, exaltando que a agricultura é a única reserva de recurso dessa província.
Despacho nº 159, de 24 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual solicita em caráter extraordinário, uma estadia em Portugal para tratar de assuntos referentes ao governo. Demonstra acentuada preocupação a respeito das consequências negativas causadas pela extradição de um diplomata estrangeiro, principalmente no que se refere à relação entre a Europa e o corpo brasileiro. O Cônsul francês também comenta, em um primeiro momento, sobre populares insatisfeitos que pedem a suspensão de acordos. Em um segundo momento, solicita cópias de artigos oficiais que oficializam o suporte de tropas na província do Rio de Janeiro.
Despacho nº 158, de 17 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata ter enviado uma carta a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro dos negócios estrangeiros e vice-presidente da junta provisória de Saint Paul. O Referido despacho cita vários nomes: Caetano Pinto Miranda, Joaquim de Oliveira Alvares, Manuel Antônio Farinha, etc.
Despacho nº 157, de 16 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, a partir do episódio do dia 26 de fevereiro, uma nova crise tem se instalado em virtude da demissão do Ministro Vieira por conta de sua saúde. Maler narra a falta do espírito crítico presente nos cidadãos da província do Rio de Janeiro.
Despacho nº 156, de 14 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata a crise das tropas portuguesas, as quais necessitam de ajuda financeira.
Despacho nº 155, de 13 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica o pedido feito pelo Príncipe Regente, às juntas de São Paulo e Minas para que as tropas disponíveis fossem enviadas ao Rio de Janeiro. Relata insurreições de escravos no distrito de Campos. Conclui que o Príncipe Regente, ao optar por ficar no Brasil, tornou-se bem quisto pelos brasileiros e poderia vislumbrar uma bela carreira.
Despacho nº 154, de 12 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, a partir do episódio do dia 9 de janeiro, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, e por esse motivo houve reação das tropas portuguesas no Rio de Janeiro. Comenta que muitos brasileiros se juntaram às tropas do Brasil no Campo de Santana.
Despacho nº 153, de 11 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a visita de uma delegação, composta de representantes do povo, ao Palácio da Boa Vista, na presente data, para solicitar ao Príncipe Regente que continue no Brasil. Neste dia, D. Pedro declarou que não cumpriria as ordens das cortes portuguesas e ficaria no Brasil.
Despacho nº 152, de 30 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que o Arcebispo de Lima e notáveis negociantes chegaram ao Rio de Janeiro e apresentaram queixas em relação aos maus tratamentos do general San Martin.
Despacho nº 151, de 30 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que a maioria dos brasileiros não era a favor da partida de D. Pedro para Lisboa e existia a intenção do envio de uma petição solicitando a continuação de sua estadia no Brasil. Comenta que D. Pedro e sua esposa estavam dispostos a aproveitar todas as circunstâncias para atrasar a viagem.
Despacho nº 149, de 11 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a eleição de uma nova junta provisória na Província de Pernambuco no dia 26 de outubro e a eleição de novos presidentes para as juntas provisórias. Cita a eleição de Gervásio Pires Ferreira em Pernambuco, envolvido na Revolução Pernambucana. Notifica que o Príncipe Regente foi chamado a Lisboa após uma decisão unânime das cortes.
Despacho nº 148, de 8 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica que a maioria do corpo diplomático estava de férias, e estavam no Rio de Janeiro apenas ele e Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro.
Despacho nº 147, de 3 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de um pedido de isenção de tarifas aduaneiras e da resposta positiva do ministro brasileiro.
Despacho nº 146, de 29 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica o recebimento da carta de 28 de agosto anunciando a criação de um consulado no Maranhão e outro no Pará, tendo sido nomeados para os dois referidos consulados, Malulin e Dannery, respectivamente. Informa o anuncio dessas nomeações ao ministro brasileiro.
Despacho nº 145, de 27 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a estadia das embarcações francesas L’Antigone, La Clorinde, Jean-Bart e Aigrette, no período de 5 de setembro a 25 de novembro, no porto do Rio de Janeiro. Relata que os oficiais da marinha, Perrey e Jacob, visitaram o Príncipe Regente.
Despacho nº 144, de 22 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de três cópias de notas enviadas ao ministro brasileiro, sendo duas delas em favor de dois comerciantes franceses estabelecidos no Brasil. Expressa seu espanto ao saber que todas as solicitações feitas nas notas foram recusadas. Relata seu pedido ao ministro para interceder por ele junto ao Príncipe Regente para persuadi-lo da necessidade de uma resposta positiva às suas solicitações, mas o ministro não conseguiu reverter a decisão. Diante da negativa, continuou negociando com agentes do governo e, por fim, suas demandas foram atendidas.
Despacho nº 142, de 21 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual retoma o assunto da carta anterior a respeito do movimento ocorrido na Bahia no dia 3 de novembro, e informa o envio do exemplar nº 8 do jornal O Espelho, em que detalhes do motim eram relatados.