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Ofício original enviado por Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796-1834), Marquês de Maceió, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 29 de agosto de 1829, informando já ter tomado posse como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário da legação em Viena.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796-1834), Marquês de Maceió

Ofício original enviado por José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Visconde de Rio Grande, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 20 de agosto de 1829, informando que havia chegado em Washington, após ser encarregado da missão brasileira nos Estados Unidos da América. Pede também cooperação e auxílio para as necessidades da legação.

José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Barão e, posteriormente, Visconde do Rio Grande. Nasceu em Porto Alegre e estudou Direito na Universidade de Coimbra. Foi secretário da Legação Brasileira em Nápoles, em 1826, encarregado de Negócios do Império nos Estados Unidos, em 1828, e ministro plenipotenciário na França, em 1837. Foi deputado geral do Rio Grande do Sul, de 1834 a 1837. Desempenhou, em 1843, missão especial na Grã-Bretanha. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e senador, de 1848 a 1879.

José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Visconde de Rio Grande

Ofício original enviado por Antônio José Rademaker, para João Antonio Pereira da Cunha, com data de 27 de julho de 1829, informando já ter tomado posse após nomeação como encarregado de negócios em Estocolmo.

João Rademaker (s.d), era embaixador inglês, ex-ministro dinamarquês junto à corte de Portugal e poliglota renomado. Foi recomendado por Lord Strangford a D. João, para atuar como seu instrutor nas línguas modernas ainda em Lisboa. João Rademaker, que falava a maior parte das línguas da Europa, era dotado de conhecimentos quase universais e no dizer de Monglave possuía todas as qualidades e virtudes sociais. Ele, que abandonou seu posto diplomático na Dinamarca e veio para o Brasil atrás do príncipe regente, foi representante de Portugal em diversas cortes europeias. Esforçando-se para manter a posição de que gozava na corte, Rademaker procurou ser um excelente preceptor para o jovem D. Pedro.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Antônio José Rademaker

Ofício original enviado por Pedro Affonso de Carvalho, recém nomeado encarregado de negócios interino junto a Corte dos Países Baixos, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 13 de junho de 1829, informando que o governo brasileiro pode manter correspondência com a missão na Antuérpia e colocando o Ministério à disposição.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), foi um diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Pedro Affonso de Carvalho

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond (1794-1865), com data de 21 de outubro de 1831, informando que junto aos ofícios que chegaram para ele, havia recebido também os para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, e para os presidentes da Bahia e Pernambuco, e comunica o encaminhamento deles aos destinos. Versa ainda sobre as notícias da cólera vindas da cidade de Drummond.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por José Joaquim da Rocha, para António de Menezes Vasconcelos de Drummond (1794-1865), com data de 20 de outubro de 1831, acusando o recebimento de ofício com data de 09 de setembro, que trazia a notícia da manifestação da cólera morbus no Brasil, e solicitava a remessa de ofícios dirigidos ao ministro dos negócios estrangeiros do país e aos presidentes das Província da Bahia e de Pernambuco. Comunica que os enviou ao encarregado de negócios em Londres, e pediu para que ele encaminhasse os do ministro pelo próximo paquete e os outros no próximo navio com destino ao Brasil.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro-ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

José Joaquim da Rocha

Ofício original enviado por José Joaquim da Rocha, para António de Menezes Vasconcelos de Drummond (1794-1865), com data de 18 de outubro de 1831, informando já ter entregado as credenciais, após nomeação como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na França, de modo que a correspondência lhe seja dirigida.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro-ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

José Joaquim da Rocha

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond (1794-1865), com data de 02 de setembro de 1831, informando que havia enviado dois despachos para ele, assim como jornais para a legação em Londres, Copenhague e São Petersburgo.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond (1794-1865), com data de 13 de junho de 1831, informando que D. Pedro I havia abdicado da Coroa brasileira em 6 de abril em favor de seu filho, e que foi eleita a Regência Provisória composta dos senadores José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853). Comunica também que D. Pedro I e sua esposa, Amélia de Leuchtenberg, partiram do Rio de Janeiro para Talmont e depois para o porto de Cherbourg, e a rainha de Portugal, Maria II, partiu do Brasil numa fragata francesa.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

A Regência Trina provisória, se iniciou em abril de 1831 após Pedro I abdicar do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade e, portanto, incapaz de assumir o posto de governante do Brasil, mediante esse tipo de situação, a constituição de 1824 previa que, até o imperador alcançar os dezoitos anos, um parente mais próximo, maior de vinte e cinco anos, teria o direito de assumir o cargo na função de regente. Contudo, não havendo esse parente, o Estado brasileiro acabou assumido por uma regência trina nomeada pela Assembleia Geral, sendo que o mais velho ocupava a condição de presidente. Sem tempo hábil para responder à atitude inesperada do imperador, os membros do poder legislativo rapidamente indicaram os senadores osé Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (1778-1859) e o General Francisco de Lima e Silva (1785-1853).

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond (1794-1865), com data de 27 de maio de 1831, solicitando para que houvesse cópias da resolução de consulta de 9 de outubro de 1789, e da lei de 18 de agosto de 1769, relativas a objetos consulares, e as enviasse para ele legalizadas.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 21 de fevereiro de 1831, informando já ter entregado as credenciais, após nomeação como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na França.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe a legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito par do Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário ao imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond (1794-1865), com data de 29 de dezembro de 1830, informando que o pagamento de seu ordenado dos quatro primeiros meses de 1831 seria como os anteriores, mas para os seguintes seria por câmbio entre a residência dele e o Brasil, e na falta destes, pelo de Londres.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Cópia de ofício enviado por Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 04 de dezembro de 1830, informando que tendo regressado à Paris no dia 03 de dezembro de 1830, ficou sabendo que a direção dos negócios em França estava sem título diplomático e que ficaria assim até receber as ordens do Imperador.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe a legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de Agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito par do Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário ao imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de Setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende

Ofício original enviado por G. Kierkhoefer, para Francisco de Assis Mascarenhas (1779-1843), com data de 17 de agosto de 1830, relatando os acontecimentos da revolução de 1830 que derrubou do trono o rei Carlos X e colocou Luís Felipe I no seu lugar. Informa que em 26 de julho foi anunciada a dissolução da Câmara e a suspensão da liberdade de imprensa, causando grande revolta. Comunica também que a renúncia de Carlos X ao trono em favor do Duque de Bourbon não foi aceita, e que foi estabelecido um governo provisório com o Duque de Orleans, proclamado rei dos franceses.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Francisco de Assis Mascarenhas (1779 - 1843), foi o sexto conde da Palma e marquês de São João da Palma, nasceu em Lisboa, foi administrador colonial e político luso-brasileiro. Ao longo de sua carreira foi governador da capitania de São Paulo, de Minas e de Goiás. Em 1804, como governador de Goiás, d. Francisco foi o responsável por executar algumas reformas de caráter político, administrativo e econômico que ajudaram a capitania a sair da situação de penúria em que se encontrava devido à escassez de metais preciosos nas minas da região.

O contexto citado no documento é a revolução de 1830 na França que foi um movimento de caráter liberal e popular, encabeçado pela burguesia francesa. Em 1830, a crise e a instabilidade política na França foram ampliadas após Carlos X dissolver o Parlamento Francês e suspender a liberdade de imprensa. Em julho de 1830, o povo francês foi para as ruas e, assim, foi instituída uma guerra civil, em certo ponto a Guarda Nacional passou para o lado do movimento revolucionário, de modo que Carlos X teve que abdicar ao trono e partir para o exílio. Após a queda do rei Carlos X, Luís Felipe I, da dinastia Orleans, assume o trono com o apoio da burguesia.

G. Kierkhoefer

Ofício original enviado por G. Kierkhoefer, para Francisco de Assis Mascarenhas (1779-1843), com data de 28 de julho de 1830, informando que, em função da nomeação do Visconde de Santo Amaro como secretário da embaixada extraordinária, ele ficou exercendo as funções de encarregado de negócios.

Não foram encontradas fontes sobre o produtor.

Francisco de Assis Mascarenhas (1779 - 1843), foi o sexto conde da Palma e marquês de São João da Palma, nasceu em Lisboa, foi administrador colonial e político luso-brasileiro. Ao longo de sua carreira foi governador da capitania de São Paulo, de Minas e de Goiás. Em 1804, como governador de Goiás, d. Francisco foi o responsável por executar algumas reformas de caráter político, administrativo e econômico que ajudaram a capitania a sair da situação de penúria em que se encontrava devido à escassez de metais preciosos nas minas da região.

G. Kierkhoefer

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 20 de julho de 1830, acusando o recebimento de ofício do dia 07, que anunciava Mascarenhas como encarregado dos negócios em Londres, e felicitando pela nomeação.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe a legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Visconde de Santo Amaro, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 21 de abril de 1830, informando que tendo sido o Marquês de Resende (1790-1875) enviado como ministro plenipotenciário em uma comissão extraordinária, foi determinado que o Visconde ficasse interinamente exercendo as funções de encarregado de negócios da legação.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Visconde de Santo Amaro

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 08 de dezembro de 1829, acusando o recebimento de uma carta de gabinete, enviada pela Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, do Imperador D. Pedro I ao rei da Prússia, com instruções para encaminhar ao destino. Informa também a chegada de despachos e jornais da Corte endereçados à Cunha, que seriam remetidos junto ao ofício.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 02 de outubro de 1829, respondendo a um ofício de 26 de setembro, no qual Cunha comunicava a data de sua partida para Berlim e pedia o acerto dos vencimentos. Mattos felicita a nomeação e informa que iria entregar ao procurador responsável os valores dos quais ele tinha direito.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 01 de setembro de 1829, informando que a rainha de Portugal, Maria II (1819-1853), havia partido de Laleham para Portsmouth em 15 de agosto. Comunica também que a nova soberana do Brasil, Amélia de Leuchtenberg (1812-1873), e seu irmão, o príncipe Augusto (1810-1835), haviam chegado no porto de Laleham no dia 27 do mesmo mês, não desembarcaram em terra, apesar dos maus tempos, e que no dia 30 seguiram viagem.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

D. Maria da Gloria (1819-1853), Maria II de Portugal, nasceu no Rio de Janeiro e foi a primeira filha de D. Pedro I e D. Leopoldina. Começou seu reinado em Portugal no ano de 1826 quando seu pai abdicou da coroa Portuguesa. Casou-se com seu tio Infante Miguel, que foi seu regente, porém seu casamento foi anulado anos depois e após isso, casou-se mais duas vezes. Faleceu por complicações do parto do seu 11º filho em 1853.

Amélia de Leuchtenberg (1812-1873), nascida em 1812, foi a segunda esposa de D. Pedro I (1798 - 1834) e desembarcou no Rio de Janeiro em outubro de 1829, com 17 anos, já casada com Pedro I por procuração. Veio acompanhada de seu irmão, Augusto de Beauharnais, que, por conta da negociação do casamento, ganhou o título de Duque de Santa Cruz, preenchendo um dos três únicos títulos ducais do império brasileiro. Partiu do Brasil em 1831 de volta para a Europa, em 1834 vai para Lisboa, onde logo depois D. Pedro morre vítima de tuberculose. A pedido do pai e com o objetivo de manter as alianças, d. Maria da Glória casou-se com o irmão de Amélia, d. Augusto de Leuchtenberg. Mas o casamento durou apenas dois meses porque o noivo morreu de forma inesperada. Depois de perder marido, irmão e filha, a imperatriz dedicou o resto de sua vida à caridade. Entre seus feitos mais importantes está a construção do Hospital Princesa Dona Maria Amélia, que atendia tuberculosos carentes na Ilha da Madeira. Pouco antes de morrer, em 1873, ela recebeu a visita do enteado de D. Pedro II.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 28 de julho de 1829, pedindo que ele informasse o dia em que seguiu para Berlim, como encarregado de negócios, para pagamento dos ordenados.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 17 de julho de 1829, informando que em 15 de julho havia começado a exercer a função de encarregado de negócios do Império em Londres.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d)

Cópia de ofício enviado por Miguel Calmon Du Pin e Almeida (1796-1865), Marquês de Abrantes, para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde da Pedra Branca, com data de 10 de março de 1828, informando que em virtude do aviso enviado na mesma data para o Visconde de Itabaiana (1800-1846), fica sem efeito o aviso de 13 de setembro de 1827 sobre as pensões do conselheiro Domingos Ribeiro dos Guimarães Peixoto e Felício Pinto Coelho de Mendonça e Castro e atualiza os valores. Documento contém anexos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por D. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Domingos Borges de Barros (1780-1855), político e escritor, primeiro e único Barão de Pedra Branca, fazia parte do conselho do Imperador, precursor do voto feminino no ocidente, também negociou o reconhecimento da Independência do Brasil pela França através da negociação do casamento de Dona Amélia de Leuchtenberg com o Imperador D. Pedro I.

Miguel Calmon Du Pin e Almeida (1796-1865), Marquês de Abrantes

Cópia de ofício enviado por Miguel Calmon Du Pin e Almeida (1796-1865), Marquês de Abrantes, para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde da Pedra Branca, com data de 19 de dezembro de 1827, pedindo que ele encontre um francês na capital que seja fundidor de ouro e prata, para servir na casa da moeda da Corte. Solicita também um abridor de matrizes para os cunhos, e que cada um deles seja acompanhado de um aprendiz que os possa substituir. Autoriza ainda o Visconde da Pedra Branca a tratar deste negócio com o governo francês, e informa que as despesas vão ser supridas pela legação de Londres.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por D. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Domingos Borges de Barros (1780-1855), político e escritor, primeiro e único Barão de Pedra Branca, fazia parte do conselho do Imperador, precursor do voto feminino no ocidente, também negociou o reconhecimento da Independência do Brasil pela França através da negociação do casamento de Dona Amélia de Leuchtenberg com o Imperador D. Pedro I.

Miguel Calmon Du Pin e Almeida (1796-1865), Marquês de Abrantes

Ofício original enviado por Pedro Affonso de Carvalho, para Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), com data de 02 de julho de 1831, informando que a boa harmonia com o reino da Dinamarca não foi alterada após os recentes acontecimentos no Brasil. Afirma também não ter conhecimento da situação reclamada por Drummond em comunicação anterior, sobre o comportamento de um encarregado de negócios face ao convite para se apresentar ao rei da Dinamarca na cidade de Altona. Além disso, comunica estar sem notícias do Rio de Janeiro e do império há 7 meses, e que soube, por ofício da legação em Londres, da abdicação de D. Pedro I (1798-1834) em favor do príncipe D. Pedro II (1825-1891), e da sua partida para a Europa.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.

Pedro Affonso de Carvalho

Ofício original enviado por Pedro Affonso de Carvalho, para João Antonio Pereira da Cunha, com data de 07 de julho de 1830, informando a nomeação como encarregado de negócios interino e cônsul-geral na Dinamarca, para onde ainda partiria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), foi um diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

Pedro Affonso de Carvalho

Ofício de 28 de fevereiro de 1821, de Lenneps, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa que a Bahia declarou, em 3 de janeiro, o regime constitucional. A nova notícia se espalhou rapidamente por outros lugares do Brasil.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lenneps

Ofício enviado por Conde de Palmella (1781-1850), em 10 de fevereiro de 1821, informando que dois secretários do corpo diplomático foram recebidos pela Secretaria de Estado e que foram tratados negócios relativos à corte, nas quais o cônsul Maler (s.d.) fez as conferências dos documentos

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Conde de Palmella (1781-1850)

Ofício de 29 de junho de 1821, de Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, endereçado a Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes, Barão Portal, ministro da marinha e das colônias, referente ao recebimento da carta na qual relata que a fragata La Junon estava desde o mês de abril em Norfolk, de onde partiria para o Rio de Janeiro transportando Hyde de Neuville, embaixador da França no Brasil. Pasquier expõe a necessidade da confirmação da partida de D. Pedro para Portugal antes de mudar o destino da fragata com o embaixador.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862)

Ofício nº 113, de 19 de junho de 1821, de Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes, Barão Portal, ministro da marinha e das colônias, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia que a fragata La Junon está desde o mês de abril em Norfolk, de onde partiria para o Rio de Janeiro transportando Hyde de Neuville, embaixador da França no Brasil.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes

Ofício de 14 de maio de 1821, do comissário e encarregado da marinha, endereçada ao ministro da marinha, referente a um relatório do capitão F. Rouxel, comandante do brique de comércio L’Emile, vindo do Rio de Janeiro. O relatório descreve a eclosão da revolução no Rio de Janeiro em 26 de fevereiro de 1821, na qual os revoltosos exigiram que o Rei jurasse obediência à Constituição ainda não escrita, por decreto e em praça pública. Informa que o ministério foi totalmente modificado. Ademais, o comissário também comunica o envio de corsários à Bahia, Pernambuco e Lisboa para anunciar a adoção da constituição das cortes.

Revolução no Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1821, o Rio de Janeiro acordou com o som da artilharia. Havia uma multidão feita de soldados, sob o comando do tenente general Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares. Milhares de pessoas, de todas classes, mobilizaram-se no largo do Rossio, atual praça Tiradentes, para fazer com que o Rei D. João VI jurasse as bases constitucionais elaboradas pelas cortes. A situação se amenizou com a chegada do príncipe D. Pedro ao largo do Rossio, porém, o tamanho da manifestação deixou D. João VI ressabiado. Dias depois do motim no largo do Rossio, o monarca anunciou seu regresso a Portugal. Mas o príncipe ficaria em solo brasileiro, como regente.

Não consta

Ofício de 17 de fevereiro de 1821, de Lesseps, dirigido a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a eleição de deputados para a Corte de Lisboa após movimentos revolucionários no dia 28 de janeiro na Ilha da Madeira. Anuncia a chegada de um navio português ao porto de Tejo trazendo mercadorias de Pernambuco. Informa que o comandante do navio relatou ter visto várias embarcações prontas para partir com destino a Lisboa e que provavelmente estariam transportando membros da família Real.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lesseps

Ofício de 13 de janeiro de 1821, de Lesseps, dirigido a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia a chegada de dois brigues de guerra ingleses e um navio português vindos do Rio de Janeiro em uma viagem de 34 dias.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lesseps

Ofício de 17 de março de 1820, de Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828), no qual faz um breve relatório a respeito do comércio de algodão. A França necessitava do algodão brasileiro e o Brasil necessitava dos produtos manufaturados franceses. Havia entre esses dois países uma reciprocidade de necessidades, consequentemente um comércio sólido e durável existiria entre as duas nações. A França pagava o algodão com seus produtos manufaturados. Conclui-se necessário que as vantagens concedidas à Inglaterra também fossem concedidas à França no que concernem às tarifas aduaneiras.

Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828), natural de Saint-Brieuc. Partiu para Santo Domingo no final de 1791 e explorou a Guiana. De volta à França, fundou uma gráfica em Paris em 1797 com seu irmão mais velho Pierre-Étienne-Julien Catineau. Nomeado chefe de gabinete na administração da livraria em 1806, escreveu relatórios sobre falsificações, censura e imprensa, e ocupou vários cargos na administração. Depois de uma missão realizada em 1819, escreveu em 1822 um relatório sobre o estado da Guiana. Exerceu o cargo de comissário geral para o exterior no Ministério do Comércio em 1828. Faleceu em maio de 1828.

Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828)

Ofício de 20 de dezembro de 1823, dirigida a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gesta, no qual o emissor comunica que após a saída dos Andrada do ministério, o Imperador parece ter renunciado ao sistema seguido por eles. Conclui que se o poder real não for solidamente estabelecido nas províncias do norte, as mesmas se separariam. O remetente também solicita ao Conde que relate em suas próximas correspondências a situação do Rio de Janeiro e os pontos de vista do Imperador diante da situação. Instrui o Conde a zelar pelas relações comerciais e trabalhar para obter as mesmas vantagens acordadas com a Inglaterra.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Não consta

Ofício nº 9 de 27 de novembro de 1823, endereçada a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual informa que recebeu as correspondências de seu predecessor, Jean-Baptiste Maler (s.d.), que abordavam a questão do não reconhecimento de comissários portugueses que traziam proposições amigáveis em nome do Rei. O Conde comenta que o governo brasileiro contava com o apoio da Inglaterra, porém, ainda ansiava saber quais eram as verdadeiras intenções do governo inglês. Diz que recebeu do embaixador francês em Londres a notícia de que Portugal havia solicitado à Inglaterra que mediasse sua conciliação com o Brasil, e que a Inglaterra, como grande fornecedora de manufaturados ao país, tinha grande interesse em reconhecer a independência.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Tradução do ofício de 21 de novembro de 1823, de Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), ministro das relações exteriores, a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica que foram expedidas ordens para entregar os desertores da fragata francesa l’Astrée, reclamados por seu predecessor.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e Deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da independência.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826)

Ofício de 15 de novembro de 1823, de Francisco Villela Barbosa, ministro das relações exteriores, a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, referente à carta do dia 14 de novembro, a respeito da entrada dos pertences do Conde de Gestas sem a cobrança de taxas aduaneiras. Informa que a carta foi enviada ao Ministério das Finanças, a fim de que fossem expedidas as ordens para tal.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Francisco Villela Barbosa

Ofício de 14 de novembro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual retoma o assunto dos “abusos” da imprensa e relata que um boticário foi agredido em sua casa por oficiais portugueses em represália aos seus artigos dirigidos contra os militares. Comunica que o agredido apresentou na sessão do dia 6 de novembro na Assembleia uma petição narrando o ocorrido e solicitando a punição dos dois oficiais. Diz que apesar da publicidade dos fatos, nenhuma medida repressiva foi tomada pelo governo e que o partido de oposição se aproveitou da ocasião para atacar o governo. Maler também comenta sobre as novas mudanças no Ministério, foram nomeados Villela Barbosa, Luís Tinoco, Ferreira França e Oliveira Barbosa. Informa que oficiais de origem portuguesa foram até a residência de D. Pedro para pedir que tomasse medidas para cessar as "calúnias" dos deputados e jornalistas dirigidas contra os militares, caso contrário, p

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício de 13 de novembro de 1823, do ministro Francisco Villela Barbosa, a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual informa a ordem de fechamento do Porto, expedida pelo Imperador. Logo, todas as embarcações, tanto nacionais quanto estrangeiras, deveriam partir. O ministro também solicita ao Cônsul que transmita as instruções às embarcações francesas.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Francisco Villela Barbosa

Ofício nº 4 de 29 de outubro de 1823, de Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual retoma o assunto da carta nº 304, dirigida ao cônsul Jean-Baptiste Maler (s.d.), a respeito da tendência crescente das principais famílias brasileiras enviarem seus filhos para serem educados na França.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marquêses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Visconde de Chateaubriand

Ofício de 21 de outubro de 1823, de Aimé-Marie-Gaspard (1779-1865), Marquês de Clermont Tonnerre, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa ter recebido observações de Gautier, comandante de uma embarcação vinda do Brasil, no dia 14 de outubro de 1823, e de Grivel, comandante da divisão naval francesa no Rio de Janeiro, no dia 22 de julho de 1823, a respeito das relações comerciais entre Brasil e França. Nas observações, ambos concluem que o Brasil seria um ponto militar, uma espécie de Cabo da Boa Esperança que não poderia ser negligenciado. O Marquês também relata que Grivel e Gautier acreditavam que seus rivais ingleses cobiçavam Santa Catarina, pretendendo transformá-la em um arsenal.

Aimé-Marie-Gaspard (1779-1865), Marquês de Clermont Tonnerre. Em 1799, entrou na École polytechnique, na École de Châlons e depois na de Metz. Em 1802, foi nomeado professor assistente de fortificação na École de Metz. Em 1805, foi ajudante de campo do General Mathieu Dumas. Em 1806, serviu sob o comando de Masséna, na Itália. Em 25 de julho de 1806, exerceu o cargo de capitão da artilharia leve da Guarda Napolitana e, como líder do esquadrão, seguiu Joseph Bonaparte até a Espanha, como ajudante de campo. Subiu ao posto de Coronel em 8 de junho de 1808, participou das campanhas na Espanha até 1814. Em dezembro de 1821, tornou-se Ministro da Marinha e Colônias no gabinete de Villèle até 3 de agosto de 1824. Poucos dias depois de deixar o Ministério da Marinha, atuou como Ministro da Guerra até 4 de janeiro de 1828.

Aimé-Marie-Gaspard (1779-1865)

Ofício de 18 de outubro de 1823, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual relata ao Conde que a missão principal de ambos seria trabalhar para manter a tranquilidade e estabilidade política no Brasil, independentemente de quais relações fossem estabelecidas entre o referido país e Portugal, e zelar para que a monarquia não fosse derrubada. Acrescenta que as instruções do governo francês são de assegurar ao governo brasileiro que não há qualquer forma de hostilidade em relação ao rompimento com Portugal e de fortalecer as relações comerciais.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marquêses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício de 10 de setembro de 1823, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), conde de Gestas, ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, no qual informa sua saída de Brest, no dia 28 de agosto de 1823, e sua chegada a Rochefort, no dia 6 de setembro de 1823. O conde também acusa o recebimento das cartas dos dias 7 e 12 de agosto de 1823, e comunica que lhe agradou ter recebido, antes de sua partida para o Brasil, a confirmação das notícias de independência e as instruções para reconhecê-la.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marquêses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Ofício de 2 de setembro de 1823, do ministro José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, no qual acusa o recebimento da nota do dia 31 de agosto de 1823, a respeito da embarcação francesa L’Intrepide. O ministro comunica que o ocorrido já estava sob os cuidados do tribunal competente e que levaria o caso ao conhecimento do ministro da Marinha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), primeiro Visconde com grandeza (1825) e Marquês de Caravelas (1826), nasceu na Bahia e faleceu no Rio de Janeiro. Político, diplomado em teologia e direito pela Universidade de Coimbra, permaneceu alguns anos em Portugal, voltando em 1807. Foi nomeado oficial-maior da Secretaria do Reino e sucedeu a José Bonifácio na pasta do Império e Estrangeiros (1823). Atuou como um dos redatores da Constituição Imperial. Exerceu o cargo de senador da Bahia (1826), ministro da Justiça, do Império e de Estrangeiros. Foi também membro da regência provisória que governou o país, de 7 de abril a 17 de junho de 1831.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836)

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