Boletins enviados em 26 e 27 de abril de 1821, comunicando sobre os últimos acontecimentos na regência do Governo provisório da Bahia. Sobre a troca do governo sob o comando do Barão de Quintella e embarcações que chegaram com despachos.
Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 27 de abril de 1821, fazendo referência a uma tradução feita para a Gazeta na capital, relatando os últimos acontecimentos do mês. Diversos novos focos sobre a Revolução se espalham pelo Brasil colocando a capital em perigo, além disso, alguns adeptos da Constituição Espanhola estão desembarcando com destino as principais províncias. Assim é solicitada a vinda da Família Real para despachar as novas condições comerciais. É solicitado um novo orçamento para as tropas que estão muito desgastadas devido aos últimos embates. O senhor Luís Duprat relata o estreitamento da relação entre Lisboa e as cidades Francesas e que ainda é necessária a legalização para a exportação nos Estados Unidos, negociada pelo Senhor Macambra e o Senhor Nogueira. O Cônsul Maler ainda informa sobre o retorno do rei para a residência de Boa Vista. Assim as ordenanças para as tropas brasileiras já se encontram em efetivação, a difusão da constitu
Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 27 de abril de 1821, comunicando a resposta de uma carta enviada pelo Cavaleiro Pinheiro, traduzida para o Imperador e o Corpo Diplomático, no concernente a uma audiência com a Família Real que desembarcará em alguns dias. Em seguida, são descriminadas as embarcações que trarão o rei, a rainha e suas crianças, os navios também trarão uma parte da tropa ao bordo, juntamente com a Família Real.
Despacho enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 28 de abril de 1821, comunicando que é necessário que o Imperador tome ciência dos acontecimentos ocorridos em Lisboa, é solicitado que a distribuição do Boletim seja feita de maneira oficial tanto em território português quanto a chegada na Marina da Glória, na província do Rio de Janeiro. Assim, é solicitado que se produza um quarto Boletim, ato que já foi solicitado no despacho de nº 200.
Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 23 de maio de 1821, comunicando as novas notícias da Província para o Príncipe Real, informando sobre a Revolução estabelecida na província; solicita o envio de tropas para a proteção do solo e o envio de embarcações para permitir o transporte entre os Estados e a Europa. A família real encontra-se em viagem, chegando cedo a Lisboa. Informa que os portugueses em geral, aprovam a nova Constituição, assim o retorno da Vossa Majestade demonstrando um resultado feliz sobre a circulação das notícias da Revolução, mesmo que oposta a ordem atual. Assim, o mesmo sentimento age sobre a maioria, mas ainda ocorrem disputas nas províncias. Os interesses em torno do Brasil com Portugal, importando a segurança de Lisboa, o Rei foi comunicado sobre as manifestações em relação à independência. Assim, é solicitado a presença do Rei no Brasil.
Ofício enviado em 30 de maio de 1821, comunicando que o navio português “La Caridade”, embarcou com os despachos, mas que não conseguiu acalmar a curiosidade pública. Informa também a chegada da gazeta inglesa, no dia 26 de maio de 1821, e as tentativas de distribuição dos exemplares no interior do Brasil. Nos primeiros dias de março, com a chegada do Senhor Targini e do Senhor Vicente de São Lourenço, trouxe algumas mudanças e resoluções sobre o novo decreto real, o decreto foi identificado por Jean-Baptiste Maler (s.d.). A embarcação portuguesa chegou à Lisboa no dia 28, trazendo uma carta endereçada ao Ministro, solicitando informar a respeito do príncipe e também da arquiduquesa Leopoldina. Conforme a ordem do Imperador, uma assembleia foi convocada no Brasil para acompanhar os desdobramentos da Constituição Portuguesa, com isso o Decreto foi registrado no diário em Lisboa.
Ofício enviado por Lemps, em 30 de maio de 1821, informando novas notícias ao Imperador e acusando recebimento dos últimos despachos, aos quais comunicam a presença da princesa real e da embarcação portuguesa em Lisboa; e sobre o boletim que trará detalhes sobre as decisões do regente relativo aos negócios do reino em Lisboa; e que todas as cópias do despacho e do diário foram enviadas a Jean-Baptiste Maler (s.d.).
Ofício enviado em 8 de junho de 1821, informando que a maior parte das mercadorias recebidas foram devolvidas e que a terceira batalha em Cayenne teve muitas baixas da armada portuguesa e brasileira; e a necessidade do comandante chefe, Senhor Conte, retornar a Lisboa por ordens do príncipe, assim assumindo no seu lugar o Senhor Pedro Alves Luiz
Ofício enviado aos Ministros Estrangeiros, em 13 de junho de 1821, comunicando a chegada da embarcação inglesa que partiu do Rio de Janeiro nos primeiros dias de abril e a chegada dos primeiros despachos que tratam sobre a troca dos cargos e do desembarque da família real na Europa.
Boletim nº16 de 07 de julho de 1821 comunicando que o navio Jean VI chegou ao Rio de Janeiro desembarcando autoridades eclesiásticas, decreto real reservados a Portugal, também desembarcaram o Senhor Fargini e Palmella, também é reportado as divisões de terra da província de Pernambuco, novas eleições que ocorrem na Bahia e o desembarque do corpo da Armada Nacional de Montevidéu, junto com Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão de Laguna.
Boletim nº 20 de 18 de julho de 1821, relatando sobre a defesa territorial de Montevidéu, uma nova embarcação foi enviada ao Brasil, ocorrendo o desenvolvimento da independência com a partida do Corpo Armado do Ministério, relata também o envio da junta provisória ao Rio de Janeiro, demandado pelo Príncipe Real.
Boletim enviado em 23 e 24 de novembro de 1821, relatando as últimas noticia do Rio de Janeiro e da Bahia, e que os representantes das duas capitanias estão mais tranquilos. Constata a autorização de envio das tropas, comandada pelo general Luís do Rego Barreto (1777-1840), autorizando o reforço de segurança da residência real; e a chegada à execução da independência no interior do Brasil. O Segundo ofício relata sobre a partida do Courvier e a chegada de novas notícias da independência recebidas em Pernambuco. Informa sobre a chegada de 300 homens para reforçar as tropas na Província de Pernambuco e que foi cumprido o último decreto de 9 de outubro.
Boletim enviado em 1 de dezembro de 1821, informando sobre a necessidade da representação jurídica em acordo com a liberação brasileira; é informado que o Governador da Província, em nome do Conde dos Arcos (1771-1828) aguarda por respostas para continuar o procedimento na província. É informado sobre os desejos do príncipe regente juntamente ao Ministro Palmela (1781-1850) e sobre os últimos navios que chegaram a Pernambuco, informando sobre a proclamação da cidade, publicada por Luís do Rego Barreto (1777-1840) e a iminência da revolta.
Boletim enviado em 8 de dezembro de 1821, comunicando sobre os efeitos da constituição colocada em julgamento por Maciel Pomte, enviado da Província do Pará, solicitando uma audiência com o Imperador e a presença do Poder Executivo. Informa também sobre os problemas de armamento para a segurança das tropas das províncias, principalmente na metrópole e as diversas disputas que ocorreram na Província de Pernambuco. Reforça sobre a chegada de uma embarcação que será recebida pelo General Luís do Rego Barreto (1777-1840); solicita comunicação com o Vice-Cônsul da França; comunicando que uma segunda expedição será enviada para Lisboa, sob a ordem do Príncipe Regente.
Carta de chancelaria original encaminhada por Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 06 de maio de 1826, relatando o falecimento do Rei de Portugal e Algarves, D. João VI. Destaca também, a necessidade do cumprimento deste documento, enfatizando a confiança dos brasileiros no Fundador do Império do Brasil e defensor da independência. Além disso, aponta a necessidade de uma carta constitucional baseada nos princípios da monarquia portuguesa em que se exige que D. Pedro assuma o trono ou designe alguém da Casa de Bragança para assumi-lo. O mesmo também sugere a possibilidade de um casamento entre D. Maria da Glória e Infante D. Miguel para assumir o trono enquanto D. Pedro não abdica de seus títulos no Brasil.
Carta de chancelaria original encaminhada por Antônio Luiz Pereira da Cunha, Visconde de Inhambupe (1760-1837), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 18 de maio de 1826, comunicando o fim da comissão que o oficial da Secretaria de Estado, Vicente Antonio da Costa, participava e dispensando o mesmo. Informa sobre a nomeação de Francisco Muniz Tavares para substituí-lo como secretário da legação em Roma.
Carta de chancelaria, original, enviada por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg, Marquês de Aracaty (1776-1838), a Francisco Muniz Tavares (1793-1876), em 17 de agosto de 1829. Informando a notícia do matrimônio entre o Imperador e a Princesa Amélia de Leuchtenberg (1812-1873) e solicitando a presença de luminárias na corte e a celebração na capela imperial de tal acontecimento.
Despacho original, enviada por Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), a Francisco Muniz Tavares (1793-1876), em 05 de dezembro de 1829. Informando a nomeação para os seguintes cargos: Marquês de Caravela para Repartição dos Negócios do Império; Marquês de Barbacena para a Fazenda; Marquês de Paranaguá para a Marinha; Conde do Rio Pardo para a Guerra; Visconde de Alcântara para a Justiça e de Calmon para Ministro dos Negócios Estrangeiros substituindo Marquês de Aracaty nesta função.
Carta de chancelaria, enviada por Francisco Carneiro de Campos, Visconde de Alcântara (1765-1842), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 21 de junho de 1831. Informa o resultado da eleição para a Regência Permanente do Império, enquanto Dom Pedro II atinge a maioridade. Os que receberam a maior quantidade de votos foram: Francisco de Lima e Silva (1785-1853), José da Costa Carvalho (1796-1860) e João Bráulio Muniz (1796-1835).
Carta de chancelaria, original, enviada por Francisco Carneiro de Campos, Visconde de Alcântara (1765-1842), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 07 de julho de 1831. Confirmando a nomeação e continuidade de Vidigal atuando como Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Império.
Cópia da carta de chancelaria de D. Pedro I, com data de 17 de janeiro de 1827, comunicando o falecimento de sua esposa, a Imperatriz D. Maria Leopoldina (1797-1826), no dia 11 de dezembro de 1826.
Carta de chancelaria original enviada pelo Príncipe da Costa di Cicala para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Barão de Pedra Branca, com data de 22 de janeiro de 1827, discorrendo sobre a nomeação de Luís de Saldanha da Gama Melo e Torres Guedes de Brito (1801–1837), Visconde de Taubaté, como Encarregado de Negócios do Império do Brasil junto ao Rei das Duas Sicílias e informando os preparativos para o recebimento do mesmo.
Carta de chancelaria original enviada pelo Príncipe da Costa di Cicala para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde de Pedra Branca, com data de 06 de março de 1827, informando sobre a nomeação do Conde Lucchesi Palli como Encarregado de Negócios do Rei das Duas Sicílias no Brasil, e solicita o encaminhamento da dita nomeação.
Carta de chancelaria original enviada pelo Príncipe da Costa di Cicala para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Barão de Pedra Branca, com data de 24 de agosto de 1827, informando sobre o encaminhamento de uma carta do Rei das Duas Sicílias, que informava sobre o nascimento de um príncipe, para ser enviada para o Imperador do Brasil. Documento contém anexo.
Carta de chancelaria original enviada pelo Príncipe da Costa di Cicala para Domingos Borges de Barros (1780-1855), Visconde da Pedra Branca, com data de 11 de fevereiro de 1828, solicitando o encaminhamento de uma carta do Rei das Duas Sicílias para o Imperador do Brasil.
Carta de chancelaria original enviada pelo Príncipe da Costa di Cicala para Antônio Telles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, com data de 21 de outubro de 1829, solicitando o envio de correspondência para o Barão de Antonini, Encarregado de Negócios do Rei das Duas Sicílias na Corte do Império do Brasil.