Nota Diplomática original enviada pelo ministro da Prússia para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 7 de março de 1826, acusando o recebimento de uma nota encaminhada em 3 de março de 1826, que tratava sobre o bloqueio ordenado pelo Imperador do Brasil no porto de Buenos Aires e a declaração de guerra do governo brasileiro contra as Províncias Unidas do Rio da Prata.
Nota Diplomática original enviada pelo Barão de Cetto para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 07 de março de 1826, acusando o recebimento de uma comunicação anteriormente encaminhada que apresentava contestações do Império do Brasil contra o governo de Buenos Aires.
Nota Diplomática original enviada por Gustaf Algernon Stierneld (1791-1868) para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 6 de março de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 03 de março de 1826 que discorria sobre a Declaração de Guerra do Império do Brasil contra as Repúblicas Unidas das Províncias Unidas do Rio da Prata.
Nota Diplomática original enviada pelo ministro das Cidades Livres Hanseáticas para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 6 de março de 1826, acusando o recebimento de um documento encaminhado em 3 de março de 1826 que discorria sobre o bloqueio do porto de Buenos Aires e continha um exemplar do manifesto de Declaração de Guerra do Império do Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata.
Nota Diplomática original enviada pelo barão de Maltzahn para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 6 de março de 1826, discorrendo sobre os trâmites para o processo de estreitamento dos laços entre os governos brasileiro e prussiano.
Nota Diplomática original enviada por Theobald R. G. Bourke para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 04 de março de 1826, acusando o recebimento de uma nota encaminhada no dia anterior e o informando do envio para Copenhague de um exemplar do Manifesto de Declaração de Guerra do Império do Brasil contra as Repúblicas das Províncias Unidas do Rio da Prata.
Nota Diplomática original enviada por Theobald R. G. Bourke para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 2 de março de 1826, acusando o recebimento da comunicação encaminhada anteriormente que dissertava sobre o nascimento de um príncipe do Império do Brasil.
Nota Diplomática original enviada por Camilo Gutiérrez de los Ríos (1772-1840) para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 28 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 21 de fevereiro de 1826 e informando que o documento deve ser enviado para o Encarregado interino de Negócios da Espanha em Londres, visto que se encontra em licença de férias de suas funções.
Nota Diplomática original enviada por Gustavo Algernon Stierneld (1791-1868) para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 27 de fevereiro de 1826, discorrendo sobre os trâmites legais para o estreitamento da relação entre o Império do Brasil e o Reino da Suécia através do estabelecimento de um tratado entre os dois governos.
Nota Diplomática original enviada por Theobald R. G. Bourke para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 27 de fevereiro de 1826, transmitindo o encaminhamento de um despacho do Conde de Schimmelmann, Ministro de Estado e Chefe do Departamento dos Negócios Estrangeiros de Sua Majestade dinamarquesa e discorrendo sobre o reconhecimento da independência da Coroa do Império do Brasil pelo Rei da Dinamarca.
Nota Diplomática original enviada para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 19 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta anteriormente encaminhada e discorrendo sobre o reconhecimento do título imperial da Coroa do Brasil pelo Rei da França.
Nota Diplomática original enviada por Guilherme Henrique (1765-1837), Conde de Munster, para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 18 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma comunicação encaminhada em 14 de janeiro de 1826 e discorrendo sobre o reconhecimento da independência do Império do Brasil por parte do Rei de Hanôver.
Nota Diplomática original enviada por A. R. Falch para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 15 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de um documento encaminhado em 12 de fevereiro de 1826 que tratava sobre as negociações envolvendo o Império do Brasil e o Reino de Portugal e discorrendo sobre a nomeação de Sr. Brender como encarregado de Negócios dos Países Baixos no Rio de Janeiro.
Nota Diplomática original, com data de 14 de fevereiro de 1826, tratando sobre felicitações ao governo do Império do Brasil pelo reconhecimento da legitimidade da sua Coroa concedido por soberanos da Europa, o estabelecimento de relações de amizade e comércio entre o Império do Brasil e as Repúblicas das Cidades Hanseáticas e a nomeação do cônsul-geral das Cidades Hanseáticos no Rio de Janeiro e do vice-cônsul na Bahia.
Nota Diplomática original enviada pelo Cônsul-geral da Confederação da Suíça para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 13 de fevereiro de 1826, transmitindo o encaminhamento de uma carta para o Imperador do Brasil em resposta a uma anterior enviada em 16 de janeiro de 1826 pelo Barão de Itabaiana para o Diretório Federal da Confederação da Suíça.
Nota Diplomática original enviada para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 07 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada na mesma data que tratava sobre o reconhecimento da independência da soberania e do título imperial da Coroa do Brasil e noticiando a transmissão do conteúdo da mesma para a sua respectiva corte.
Nota Diplomática original enviada pelo Conde d’Aglié para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 6 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 4 de fevereiro de 1826 e informando a transmissão do seu conteúdo para a sua corte.
Nota Diplomática original enviada por Mr. Ludolf para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 04 de fevereiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta anteriormente encaminhada e informando a transmissão do conteúdo do documento para o seu respectivo governo.
Nota Diplomática original enviada por Mr. Ludolf para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 26 de janeiro de 1826, acusando o recebimento da carta encaminhada em 25 de janeiro de 182 e informando o aguarda da visita do Barão de Itabaiana em sua residência.
Nota Diplomática original enviada por François Biedermann para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 19 de janeiro de 1826, acusando o recebimento de uma carta encaminhada em 16 de abril de 1826 e de cópias do Tratado firmado na cidade do Rio de Janeiro acerca do reconhecimento da independência do Império do Brasil. Informa também a espera pela comunicação oficial da sanção da Coroa portuguesa.
Nota Diplomática original enviada pelo Sr. Falch para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 18 de janeiro de 1826, transmitindo a informação de que uma carta foi enviada para Havre no dia 10 de janeiro de 1826 e que se encontra no aguardo de ordens.
Nota Diplomática original enviada pelo Conde de Mandelsloh para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 17 de janeiro de 1826, acusando o recebimento da nota encaminhada em 14 de janeiro de 1826 que informava sobre a independência da Coroa brasileira.
Nota Diplomática original enviada pelo Barão de Cetto para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 17 de janeiro de 1826, acusando o recebimento do ofício encaminhado em 16 de janeiro de 1826 e de uma cópia do Tratado firmado na cidade do Rio de Janeiro no dia 20 de outubro de 1825 para o conhecimento do Rei da Baviera.
Nota Diplomática original enviada por Theobald R. G. Bourke para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 17 de janeiro de 1826, acusando o recebimento de uma nota encaminhada em 16 de janeiro de 1826 e das cópias do Tratado assinado em 29 de agosto de 1825 entre o Imperador do Brasil e o rei português
Nota diplomática original enviada pelo Cônsul-Geral da Confederação Suíça para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Barão de Itabaiana, com data de 17 de janeiro de 1826, acusando o recebimento de uma nota encaminhada em 16 de janeiro de 1826 e das cópias do Tratado assinado em 29 de agosto de 1825 entre o Imperador do Brasil e o rei português
Nota Diplomática original, com data de 16 de janeiro de 1826, discorrendo sobre a longa demora para responder a carta anteriormente encaminhada em 5 de janeiro de 1826 e informando o seu retorno para a cidade de Londres.
Nota Diplomática original, com data de 5 de janeiro de 1826, discorrendo sobre felicitações ao cargo estipulado pelo Imperador do Brasil ao destinatário do documento e relatos envolvendo o cônsul-geral do Reino da Suécia e da Noruega na Corte brasileira .
Nota Diplomática enviada por Conde de Moltke para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 10 de agosto de 1825, discorrendo sobre o auxílio para a passagem de retorno e os adiantamentos dos vencimentos em dinheiro de um oficial da Marinha dinamarquesa a serviço do governo brasileiro.
Nota Diplomática enviada por Manuel José Hurtado para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 07 de junho de 1825, discorrendo sobre a situação política dos países recém-independentes da América.
Nota Diplomática original enviada para Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena, e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 09 de março de 1825, acusando o recebimento da nota anteriormente encaminhada e discorrendo sobre a relação diplomática entre o governo da República do México e do Império do Brasil.
Nota Diplomática original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena, e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, para Philipp von Neumann (1781-1851), com data de 14 de fevereiro de 1825, acusando o recebimento de uma comunicação de 10 de fevereiro de 1825 que discorria sobre o contra-projeto referente à Conferência de 11 de novembro de 1824, e discorrendo sobre questões envolvendo o reconhecimento da independência do Império do Brasil.
Nota Diplomática original do conde de Vila Real, com data de 21 de outubro de 1824, discorrendo sobre a confirmação da sua posição como Representante da Majestade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves na Corte britânica e protestando contra qualquer outra possibilidade de nomeação.
Nota Diplomática original, com data de 18 de outubro de 1824, discorrendo sobre o pagamento de letras remetidas à Secretaria pela dita legação do Império do Brasil no ano de 1820 pelos agentes do Banco do Brasil.
Nota Diplomática original enviada para Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena, e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 08 de agosto de 1824, discorrendo sobre a possibilidade de se estabelecer uma comunicação diplomática e o reconhecimento mútuo entre o governo brasileiro e o mexicano.
Nota Diplomática original enviada por Philipp von Neumann (1781-1851), com data de 22 de abril de 1824, transmitindo o encaminhamento de um ofício para Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Marquês de Palmela, e discorrendo sobre situações de contenda envolvendo o destinatário da correspondência.
Cópia de nota diplomática enviada por Robert Gordon (1791-1847) para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de maio de 1828, discorrendo sobre o aceite das proposições para o acordo de pacificação entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires, com a mediação da Grã-Bretanha.
Cópia de nota diplomática enviada por Robert Gordon (1791-1847) para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 28 de abril de 1828, discorrendo sobre as negociações para pacificação da relação entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires, com a mediação da Grã-Bretanha, e questões relativas ao governo da República das Províncias Unidas do Rio da Prata.
Cópia de nota diplomática, sem data, enviada por José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro, para Henry Chamberlain, Cônsul britânico, relatando que John Taylor (s.d.), Almirante inglês, obteve naturalização brasileira e foi integrado ao serviço da Marinha do Império do Brasil. Contudo, diante dos protestos do contra-almirante britânico e do próprio Chamberlain, o Visconde anuncia que o ministro brasileiro em Londres levaria o assunto ao conhecimento do rei da Inglaterra.
Tradução de nota diplomática datada de 13 de dezembro de 1825 em que o Encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, Condy Raguet (1784-1842), comunica a José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, que ficou ciente do bloqueio naval dos portos das Províncias Unidas do Rio da Prata por parte da esquadra do Império do Brasil. Critica esta medida por prejudicar o comércio e as relações das nações neutras com Buenos Aires e as demais províncias, atingindo assim os interesses dos Estados Unidos e de países europeus na região. Menciona que em 1824, um navio americano havia sido apreendido por outro bloqueio naval, naquela ocasião em Pernambuco, situação esta que ainda não havia sido resolvida após quinze meses. Versa sobre as doutrinas de Direito Público envolvendo a prática e instituição de bloqueios navais.
Cópia de nota diplomática enviada por Henry Chamberlain, para o Visconde de Santo Amaro (1767-1832), com data de 25 de novembro de 1825, contestando as justificativas de Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, a respeito do incidente com o navio britânico “Shipley”. Questiona as intenções do governador da Fortaleza de Santa Cruz ao disparar tiros contra a embarcação, além de criticar a rudeza do obsoleto protocolo de saída de navios mercantes do porto do Rio de Janeiro e do tratamento dispensado aos oficiais da Marinha Real Britânica. Documento contém anexo.
Cópia de nota diplomática enviada por Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, para Henry Chamberlain, Cônsul britânico, com data de 19 de novembro de 1825, comunicando o Imperador estava ciente do ocorrido nas imediações da fortaleza de Santa Cruz envolvendo os disparos feitos contra o navio inglês Shipley. Expõe que, após averiguação, se encontrava capacitado a afirmar que a culpa recai sobre o comandante do “Shipley”, o qual ignorou as formalidades e regras do porto do Rio de Janeiro. Documento contêm anexo.
Cópia de nota diplomática enviada por Francisco Vilela Barbosa, Visconde e Marquês de Paranaguá (1769-1846), para Sir Charles Stuart (1779-1845), datada de 24 de outubro de 1825, informando que o Império deseja enviar despachos a Londres através do próximo cutter saindo dos portos brasileiros, isto posto solicita que Stuart estabeleça que a embarcação permaneça mais alguns dias no Rio de Janeiro.
Cópia de nota diplomática datada de 20 de outubro de 1825, destinada aos ministros plenipotenciários brasileiros, em que o ministro plenipotenciário britânico Charles Stuart (1779-1845) comunica que está ciente das suas preocupações, que são as seguintes: a primeira é a possibilidade de que os acordos assinados entre a Grã-Bretanha e outras potências pudessem anular os efeitos do tratado anglo-brasileiro prevendo o fim do tráfico negreiro; a segunda é a de que a notícia sobre o fim do tráfico pudesse irritar a opinião pública brasileira, desestabilizando assim a paz interna do Império.
Cópia de nota diplomática enviada por Charles Stuart (1799-1845), Ministro Plenipotenciário britânico, para os Ministros Plenipotenciários brasileiros, datada de 20 de outubro de 1825, comunicando que está ciente das preocupações do Império, tais quais: a possibilidade de que os acordos assinados entre a Grã-Bretanha e outras potências pudessem anular os efeitos do tratado anglo-brasileiro prevendo o fim do tráfico negreiro; a possibilidade de inflamar a opinião pública brasileira com o fim do tráfico. Charles Stuart tranqüiliza os ministros brasileiros assegurando que os termos do tratado não sofrerão interferência de outros e que Sua Majestade Britânica contribuirá, com os meios que puder, para assegurar a tranqüilidade pública do Império diante da profunda mudança acarretada pela abolição da escravatura.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825, enviada pelo Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846), para Charles Stuart (1779-1845), fazendo ressalvas ao Tratado assinado entre Brasil e Grã-Bretanha que determinava o fim do tráfico de escravizados num período de quatro anos.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que o Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846) declaram que estão de acordo com a nota emitida por Charles Stuart (1779-1845). Esta nota chamava a atenção para o terceiro artigo do Tratado de Amizade e Comércio firmado entre Brasil e Grã-Bretanha que assegurava que os cônsules britânicos no Império não estariam sujeitos a responder às reclamações feitas contra o seu país ou contra os seus compatriotas.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que Charles Stuart (1779-1845) comunica que seria permitido um tempo adicional ao prazo determinado para o fim do tráfico de escravos no Brasil, conforme acordo assinado entre esta nação e a Grã-Bretanha, para que os proprietários de negócios ligados à atividade comercial escravista pudessem resolver negócios pendentes
Cópia de nota diplomática datada de 18 de outubro de 1825, enviada por Visconde de Paranaguá (1769-1846) e o Visconde de Santo Amaro (1767-1832), para Sir Charles Stuart, expondo preocupação em relação aos negócios comerciais que ainda poderiam se encontrar pendentes após o fim do período estipulado para o fim do tráfico de escravos, conforme acordado entre Grã-Bretanha e Brasil. De modo que, manifestam esperança de que o governo britânico, usando de sua razoabilidade, prorrogará o prazo para que seja feita a liquidação das negociações que ainda se achassem pendentes.
Cópia de nota diplomática datada de 18 de outubro de 1825 do ministro plenipotenciário britânico Charles Stuart (1799-1845), destinada aos ministros plenipotenciários brasileiros, relembra que os cônsules de Grã-Bretanha e Brasil não devem ser considerados responsáveis pelas reivindicações feitas ao seu país ou aos seus compatriotas
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825, destinada a Charles Stuart (1779-1845), Ministro Plenipotenciário britânico, em que o Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846) fazem duas ressalvas ao Tratado assinado entre Brasil e Grã-Bretanha que determinava o fim do tráfico de escravizados num período de quatro anos. A primeira ressalva diz respeito à possibilidade de que outros países, como Portugal e França, assinem tratados com a Grã-Bretanha que proíbam imediatamente o tráfico de escravizados na costa da África, interferindo no prazo estipulado para o Brasil extinguir seu tráfico. A segunda ressalva é o perigo de que a opinião pública brasileira, vendo-se privada da sua força de trabalho, poderia perturbar a paz interna do Império. Por isso os dois ministros brasileiros solicitam do Governo inglês a garantia de não-interferência de poderes externos no cumprimento do tratado firmado entre Brasil e Grã-Bretanha.
