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Ministério das Relações Exteriores
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Oficio encaminhado em 25 de janeiro de 1812 pela corte de Londres ao imperador que estava no Rio de Janeiro, informando que o governo da Grã-Bretanha via de forma negativa os insultos que a princesa do Brasil proferia contra a coroa espanhola. O ofício solicita que D. João VI tomasse as devidas providências, pois, estas atitudes da princesa poderiam dificultar as relações diplomáticas entre os três países.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769 – 1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tenções entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir o governante contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico. Dentre as muitas monarquias destituídas, encontrava-se a espanhola, governada por Carlos IV, Pai de Carlota Joaquina, Princesa do reino de Portugal, Brasil e Algarves. No lugar do rei espanhol, assume o trono José Bonaparte (José I), que ficou conhecido como “o Rei invasor” pelo fato dele ter sido coroado mesmo havendo herdeiros diretos ao trono de Carlo IV. Noutro documento do mesmo fundo, Dona Carlota Joaquina encaminha um memorando aos seus súditos de aquém e além-mar informando que ela, como filha de Carlos IV, estava anulando a abdicação forçada do Pai.

Nota Diplomática enviada pelo Rei de Daomé, Guezô (s.d.-1858) , tal nome pode ser encontrado também sob a forma de Guézo, para a corte portuguesa em 24 de novembro de 1820, informando que seu embaixador, um cônsul e mais quatro homens de Portugal, irão chegar no Brasil e solicita que estes sejam conduzidos ao Rio de Janeiro a fim de tratar de questões diplomáticas.

O Reino do Daomé, atual Benim, era um reino africano que existiu entre 1600 e 1904, quando o último rei, Beanzim, foi derrotado pelos franceses e o país foi anexado ao império colonial francês. Daomé desenvolveu-se no platô de Abomei e era composto por populações do grupo Fon, no início do século XVII. Tornou-se uma potência regional no XVIII, conquistando as principais cidades da costa atlântica. Este Reino possuía uma economia organizada na conquista e no trabalho escravo, comércio internacional significativo com europeus, administração centralizada, sistemas tributários e forças armadas organizadas. Ademais, Daomé foi o primeiro Estado a reconhecer a independência do Brasil, em 1822, enviando representantes diplomáticos ao país.

Guezô ou Guézo (s.d. -1858) foi o nono Rei do Daomé (atual Benin, África) considerado um dos maiores dos doze reis históricos daquele país. Ele ascendeu ao trono depois que um golpe de estado, apoiado pelo brasileiro Francisco Félix de Sousa, derrubou seu meio-irmão, Adanuzam, passando a governar o Daomé de 1818 a 1858. Ficou conhecido por ser contra o fim do comércio transatlântico de escravos. Para Guezô, a venda de escravos era a maior fonte de riqueza do seu povo.

Guezô ou Guézo (s.d.-1858)

Cópia de um ofício enviado por Henrique Hill, encarregado do presidente dos Estados Unidos da América, no dia 6 de outubro de 1808, direcionada ao Príncipe Regente, D. João VI (1767 – 1826), agradecendo pela autorização concedida ao próprio Hill para residir na corte do Rio de Janeiro. Na carta ele exalta a aproximação das duas nações e estima que o comércio seja um ponto de comum acordo entre ambos.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

Henrique Hill

Cópia de um ofício enviado de Londres, por Manoel Garrotear, Bernardino Rivadavia (1780 – 1845) e Manoel Belgrano (1770 – 1820), em 16 de maio de 1815 ao senhor D. Carlos Duarte solicitando sua presença nas Províncias Unidas do Rio da Prata, para que este instaure um governo monárquico na região. A mesma também informa que no caso de falecimento do rei aclamado, quem assumiria seria sua D. Maria Luíza de Borbon (1751 – 1819).

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadávia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

Manuel Belgrano (1770-1820), advogado, político e militar argentino, foi um dos principais atores da Revolução de Maio, participando da Primeira Junta Revolucionária em 1810. Possuía ideias iluministas contrárias à monarquia absolutista da época. Foi o criador da Bandeira Nacional da Argentina.

Maria Luísa de Bourbon (1751-1819), Princesa de Parma e rainha da Espanha por ter-se casado com Carlos IV, em 1765. Maria Luísa de Bourbon nasceu na Itália. Era filha de Filipe I de Parma e de Isabel de Bourbon, princesa de França. O seu pai, Filipe I de Parma era filho de Isabel Farnésio, Princesa de Parma e de Filipe V de Espanha. Em 1759, a mãe de Maria Luísa de Parma faleceu, o que fez com que a jovem Maria Luísa partisse para França, para ser educada na corte do avô materno, Luís XV de França. Em 1765, com apenas 14 anos, Maria Luísa de Bourbon casa-se com o primo Carlos IV de Espanha, que nessa altura ainda era infante, filho de Carlos III de Espanha e de Maria Amália da Saxónia. Em 1765, Filipe I de Parma faleceu, deixando Maria Luísa de Parma órfã. Nenhuma outra consorte espanhola foi tão odiada, acusada ou abusada como a moralmente corrupta Maria Luisa. Teve numerosos amantes enquanto seu marido se ocupava em armar e desarmar relógios. Um dos amantes, o mais famoso deles, foi Manuel Godoy, apelidado “El Choricero”, chegou a ser Príncipe da Paz, serviu como Primeiro Ministro por anos. Sua paixão pelo jovem Manuel foi a causa dos vários problemas da Espanha da década de 1790 à primeira década do XIX. A Espanha, enquanto Maria Luísa governava porque dominava seu marido o Rei, foi presa fácil das forças de Napoleão. Apesar disto, Maria Luísa de Parma educou os seus filhos e casou, juntamente com o marido, a sua filha, Carlota Joaquina de Bourbon com o Infante João, futuro João VI de Portugal, em 1785. Maria Luísa de Bourbon, princesa de Parma, foi rainha de Espanha de 1788 a 1808, altura em que Napoleão conquistou o território.

Manoel Garrotear

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 16 de novembro de 1821, à Lucas Obes (1782 – 1838) com instruções para que este desempenhe seu papel na comissão da corte portuguesa. Nestas destaca que Obes deve defender os interesses políticos da província da Cisplatina na construção da nova constituição portuguesa.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Oficio do conselheiro Lucas José Obes (1782 – 1838) enviado em 10 de maio de 1822, a José Bonifácio (1763 – 1838) informando sobre a pacificação na Cisplatina e questionando o futuro da província e de seus cidadãos em relação às tensões diplomáticas e políticas.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Lucas José Obes (1782-1838)

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, solicitando que se cumprisse o decreto de 20 de julho assinado pelo príncipe regente que determina o embarque da divisão de voluntários reais de El Rey.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, ao Príncipe Regente, D. Pedro, solicitando que ele considerasse revogar o decreto de 20 de julho que solicitava o retorno dos voluntários reais. Tal medida, segundo Garcia, garantiria a popularidade do Príncipe na província da Cisplatina.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, ao Príncipe Regente, D. Pedro, solicitando que ele mantivesse o Barão da Laguna (1764 – 1836) como presidente da província, pois este era aclamado pelo povo e atuava em prol dos interesses reais.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, ao Príncipe Regente, D. Pedro, comentando elogiosamente o trabalho dos voluntários reais d’El Rey.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 23 de agosto de 1822, ao Príncipe Regente, informando que o Barão da Laguna (1764 – 1836) suspendeu temporariamente o Decreto de 20 de julho e que o 1.º Decreto Real de 3 de junho para as eleições dos deputados, assim como o de 20 de julho, causaram insatisfação popular.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Cópia do ofício encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 27 de agosto de 1822, ao Barão da Laguna (1764 – 1836) solicitando que este nomeie José Antônio Maciel como seu secretário a fim de que ele cuide dos assuntos comerciais da administração de Montevidéu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Cópia do ofício encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 28 de agosto de 1822, ao Barão da Laguna (1764 – 1836) solicitando que este nomeie José Antônio Maciel como seu secretário a fim de que ele cuide dos assuntos comerciais da administração de Montevidéu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Oficio encaminhado por Tomás García de Zuñiga (1780-1843), em 29 de agosto de 1822, à Lucas Obes (1782 – 1838) informando que o Barão da Laguna (1764 – 1836) nomeou José Antônio Maciel como seu secretário a partir de sua sugestão.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Tomás García de Zuñiga (1780-1843)

Cópia de ofício enviado pelo secretário do conselho militar José Maria de Sá Camelo, em 17 de junho de 1822, a Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789 – 1835) informando, em nome do Barão da Laguna (1764 – 1836), que haverá eleições para vice-presidente do conselho militar da divisão dos voluntários d’el Rey em sessão do mesmo conselho.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

José Maria de Sá Camelo

Oficio de declaração de aclamação de D. Pedro I (1798 – 1834) enquanto Imperador do Brasil, reconhecido por políticos, militares e populares do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, assinada em 10 de outubro de 1822. No documento são ressaltadas as medidas de Portugal em inviabilizar a coroação e reconhecer a autonomia do novo Império.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

José Martins Rocha

Conjunto de Ofícios trocados entre o cônsul do Brasil em Moçambique, João Luiz Airoza, e o governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), ao longo de 1828. No documento consta um relato e posições referentes ao atentado cometido por José Antonio de Almeida, no qual o mesmo disparou um tiro em uma das chancelarias do consulado.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Conjunto de ofícios enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), em 25 de setembro de 1828. O documento mostra a interferência do cônsul, a pedido do governador Sebastião Xavier Botelho na venda do bergantim brasileiro denominado Vulcano e da galera Duarte Pacheco, uma vez que a embarcação Vulcano pertence a João Bonifácio Alves da Silva, governador de Quelimane.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840) era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Ofício enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), em 28 de setembro de 1827. No documento é sinalizada a chegada do bergantim brasileiro Vulcano e da galera Duarte Pacheco ao porto, onde os mesmo são considerados inavegáveis e serão vendidos em leilão.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840) era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Ofício enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao Marquês de Queluz (1769-1833), em 28 de setembro de 1827. O documento sinaliza a insatisfação do cônsul com os insultos proferidos pelo governador Sebastião Xavier Botelho e demais problemas envolvendo as embarcações francesas ao porto e o contrabando de escravizados.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840) era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

Conjunto de cópias de ofícios referentes ao consulado do império brasileiro em Luanda. Datadas ao longo do ano de 1827, os documentos apontam diálogos entre o cônsul Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.) e o Provedor-Mor dos defuntos e ausentes, Jacinto Falcão Murzelo de Mendonça debatendo sobre os espólios de brasileiros falecidos em Luanda; bem como outras do mesmo cônsul com o Governador e Capitão general do reino de Angola, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), tratando dos assuntos inerentes aos comerciantes brasileiros e comércio de escravizados.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópias de ofícios trocados entre o cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), e o governador e capitão general do reino de Angola, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), escritos entre 1827 e 1828, tratando sobre solicitação de autorização e cancelamento de registros para comerciantes e navios aportarem em Angola, bem como outras questões referentes aos espólios dos brasileiros falecidos em Luanda e as medidas tomadas pelo provedor mor de defuntos e ausentes da região.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Ofícios enviados pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), ao Governador e Capitão general do reino de Angola, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), escritos em 11 de abril de 1828, relatando as injurias e destrato sofrido por ele ao tratar dos espólios do falecido José Isodoro de Noronha. Tais injúrias teriam vindo do provedor-mor dos defuntos e ausentes e do capitão do bergantim brasileiro que levava os escravizados e outras mercadorias do falecido.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Ofício enviado pelo ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiro, Marquês de Aracaty (s.d.-1838), ao Cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), no dia 5 de maio de 1828, deliberando sobre a chegada e saída de negociantes e embarcações brasileiras que chegavam a fim de traficar escravizados. No documento estão acordados normas e valores sobre tais relações.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), Marquês de Aracaty

Ofício enviado pelo cônsul do Brasil em Moçambique, João Luiz Airoza (s.d.-1838), ao Marques de Aracaty (s.d.-1838), em 25 de maio de 1828. No documento consta cinco artigos referentes ao comércio de brasileiros no local.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

João Luiz Airoza

Ofícios enviados pelo Marquês de Aracaty (s.d.-1838) enviados ao cônsul Brasileiro em Moçambique, João Luiz Aeroza, em 25 de maio de 1828, contendo as respostas dos despachos enviados anteriormente. Consta no documento, assuntos referentes as tensões com o general e governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), questões referentes aos navios brasileiros e o trafico de escravizados, bem como pede esclarecimentos sobre uma invasão de árabes na região.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), Marquês de Aracaty

Ofício enviado pelo cônsul do Brasil em Moçambique, João Luiz Airoza (s.d.-1838), ao Marques de Aracaty (s.d.-1838), em 11 de novembro de 1828. No documento consta a entrega de um ofício pelo mestre Alexandre Corrêa Cardozo Monteiro, da embarcação Galera Flor de Moçambique, com queixas referentes ao general da província e solicitando do imperador as medidas cabíveis da situação.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

João Luiz Airoza

Ofício enviado pelo cônsul do Brasil em Moçambique, João Luiz Airoza, ao governador de Moçambique, Sebastião Xavier Botelho (s.d.-1838), em 14 novembro de 1828. No documento consta a solicitação do desligamento do referido cônsul de suas funções. Consta ainda os motivos pelos quais Airoza estaria abdicando do cargo consular.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Ofício do ministro das relações exteriores Manoel José Sancia e do vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), enviada em 5 de julho de 1825 ao imperador contendo informações sobre o início de uma insurreição na província da Cisplatina incitada por Buenos Aires em associação com Rivera. Na ocasião, os governos das Províncias do Rio da Prata disponibilizaram armamento e dinheiro ao povo da Cisplatina para que estes se colocassem contra o exército do império brasileiro.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manoel José Sancia

Cópia de um ofício do ministro das relações exteriores Manoel José Sancia e do vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), enviada em 5 de julho de 1825 ao imperador contendo informações sobre o início de uma insurreição na província da Cisplatina incitada por Buenos Aires em associação com Rivera. Na ocasião, os governos das Províncias do Rio da Prata disponibilizaram armamento e dinheiro ao povo da Cisplatina para que estes se colocassem contra o exército do império brasileiro.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manoel José Sancia

Ofício enviado de Buenos Aires ao ministro das relações exteriores Manoel José Sancia e ao vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), enviada em 6 de julho de 1825 informando sobre a ocupação de Montevidéu e questionando os contentamentos do governo brasileiro em relação à região da Cisplatina e pedindo, em nome do imperador brasileiro, que o governo se retirasse da região.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Não consta

Cópia de um ofício enviado de Buenos Aires ao ministro das relações exteriores Manoel José Sancia e ao vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), enviada em 6 de julho de 1825 informando sobre a ocupação de Montevidéu e questionando os contentamentos do governo brasileiro em relação à região da Cisplatina e pedindo, em nome do imperador brasileiro, que o governo se retirasse da região.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Não consta

Ofício escrito a bordo da corveta Liberal enviada pelo ministro das relações exteriores do governo brasileiro Manoel José Sancia e do vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), ao ministro das relações exteriores do governo de Buenos Aires; documento enviada em 7 de julho de 1825 informando sobre o recebimento de um ofício que solicitava a saída do governo brasileiro da região da Cisplatina. Em resposta, o ministro e o vice-almirante brasileiros informam que seguirão dando prosseguimento a missão governamental de mobilizar as frotas navais pelo Rio da Prata em direção a Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manoel José Sancia

Cópia de um ofício escrito a bordo da corveta Liberal enviada pelo ministro das relações exteriores do governo brasileiro Manoel José Sancia e do vice-almirante Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), ao ministro das relações exteriores do governo de Buenos Aires; documento enviada em 7 de julho de 1825 informando sobre o recebimento de um ofício que solicitava a saída do governo brasileiro da região da Cisplatino. Em resposta, o ministro e o vice-almirante brasileiros informam que seguirão dando prosseguimento a missão governamental de mobilizar as frotas navais pelo Rio da Prata em direção a Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manoel José Sancia

Cópia de um ofício escrito pelo ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manuel José Garcia (1784 – 1848), ao vice-almirante da esquadra naval brasileira Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843); documento enviada em 8 de julho de 1825 informando que a movimentação de navios brasileiros no Rio da Prata e as acusações do ministro de relações exteriores do Brasil afirmando que Buenos Aires incitou e financiou a insurreição popular na Cisplatina, ferem as relações diplomáticas entre os dois países. Além disso, o ofício sugestiona que o povo da Província não se identifica com o governo de D. Pedro I (1798 – 1834) e que essa situação preocupa as demais Províncias Unidas do Rio da Prata. E, para reverter essa situação, o referido governo enviará um agente diplomático para se discutir a resolução da situação na banda oriental.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manuel José Garcia (1784-1848)

Cópia da tradução de um ofício escrito pelo ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manuel José Garcia (1784 – 1848), ao vice-almirante da esquadra naval brasileira Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843); documento enviada em 8 de julho de 1825 informando que a movimentação de navios brasileiros no Rio da Prata e as acusações do ministro de relações exteriores do Brasil afirmando que Buenos Aires incitou e financiou a insurreição popular na Cisplatina, ferem as relações diplomáticas entre os dois países. Além disso, o ofício sugestiona que o povo da Província não se identifica com o governo de D. Pedro I (1798 – 1834) e que essa situação preocupa as demais Províncias Unidas do Rio da Prata. E, para reverter essa situação, o referido governo enviará um agente diplomático para se discutir a resolução da situação na banda oriental.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Manuel José Garcia (1784-1848)

Ofício escrito, a bordo da corveta Liberal, pelo vice-almirante da esquadra naval brasileira Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), em 11 de julho de 1825 ao ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manuel José Garcia (1784 – 1848). O mesmo informa que os navios brasileiros no rio da Prata não estão em missão hostil, mas sim para assegurar que piratas não atrapalhem a navegação comercial da região. Além disso, o mesmo aponta que não é interesse do governo brasileiro romper com as relações de amizade entre os dois países.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Rodrigo Ferreira Lobo (1768-1843)

Cópia de um ofício escrito, a bordo da corveta Liberal, pelo vice-almirante da esquadra naval brasileira Rodrigo Ferreira Lobo (1768 – 1843), em 11 de julho de 1825 ao ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manuel José Garcia (1784 – 1848). O mesmo informa que os navios brasileiros no rio da Prata não estão em missão hostil, mas sim para assegurar que piratas não atrapalhem a navegação comercial da região. Além disso, o mesmo aponta que não é interesse do governo brasileiro romper com as relações de amizade entre os dois países.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Rodrigo José Ferreira Lobo (1768-1843), militar português nascido em Lisboa, porém suas primeiras atuações foram no Brasil no Regimento de Cavalaria em Minas Gerais em 1783 e no Regimento de Artilharia da Bahia. Possuía uma relação próxima com a casa dos Marialvas, nomeadamente de D. Rodrigo José António de Meneses (1750-1807), 1.º Conde de Cavaleiros, e filho dos 4.ºs Marqueses de Marialva. A carreira do oficial acompanha proximamente a carreira do Conde de Cavaleiros como dirigente colonial no Brasil (capitão general de Minas Gerais, entre 1780 e 1783, e da Bahia, entre 1784 e 1788). Também ocupou o posto de comandante da fragata Minerva, na esquadra que leva a Família Real ao Brasil em 1808. Em março daquele mesmo ano, foi promovido a chefe de divisão. Em 1815, o Imperador D. João VI o nomeou comandante do Arsenal Real da Marinha. Neste mesmo ano, com 47 anos, tornou-se o comandante da esquadra que transportou a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina.

Rodrigo Ferreira Lobo (1768-1843)

Ofício do ministro Luiz José de Carvalho e Mello (1764 – 1826), enviada em 15 de julho de 1825 ao imperador contendo os ofícios enviados da Cisplatina com as informações referentes a guerra e as movimentações de militares e rebeldes.

Luiz José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da Independência.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826)

Ofício encaminhado pelo ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manoel José Garcia, ao ministro das relações exteriores do Brasil, Francisco Villela Barbosa (1784 – 1848) em 3 de novembro de 1825, informando sobre as movimentações revolucionárias e militares em Montevidéu. Na ocasião, Manoel Garcia informa que movimentou as tropas devido à solicitação da população de Montevidéu por não reconhecer o governo de D. Pedro I (1798 – 1834). Ele informa que para se manter a paz na região e entre o Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, o referido ministro brasileiro deveria ir negociar a reincorporação da Província Oriental às Províncias Unidas.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Manoel José Garcia (1784-1848)

Tradução do ofício encaminhado pelo cônsul Condy Raguet (1784 – 1842), do consulado dos Estados Unidos da América, a José Joaquim Carneiro (1768-1836), Marquês de Caravelas, conselheiro de Estado, ministro e secretário de Estado das Negociações do interior Estrangeiro, no dia 25 de julho de 1823. A mesma refere-se a uma resposta sobre abaixo-assinado enviado por José Bonifácio ao consulado solicitando a concordância da prisão do cidadão estadunidense, capitão Austin (Willian Austin), por crime não explicitado.

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), primeiro Visconde com grandeza (1825) e Marquês de Caravelas (1826), nasceu na Bahia e faleceu no Rio de Janeiro. Político, diplomado em Teologia e Direito pela Universidade de Coimbra, permaneceu alguns anos em Portugal, voltando em 1807. Foi nomeado oficial-maior da Secretaria do Reino e sucedeu a José Bonifácio na pasta do Império e Estrangeiros (1823). Atuou como um dos redatores da Constituição Imperial. Exerceu o cargo de senador da Bahia (1826), ministro da Justiça, do Império e de Estrangeiros. Foi também membro da regência provisória que governou o país, de 7 de abril a 17 de junho de 1831.

Condy Raguet (1784-1842)

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 8 de dezembro de 1821, comunicando sobre os conflitos na Província de Pernambuco e em outras cidades brasileiras, relatando que Pernambuco é um lugar de emigração de diversos europeus e estrangeiro; as revoluções nas cidades brasileiras favoreceram a sétima constituição de Portugal, atendendo os interesses do reino e das colônias.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 28 de novembro de 1821, informando que as ordens detalhadas no despacho de nº 30 foram cumpridas e sobre as repercussões acerca do processo independência que interfere aos interesses europeus. Comunica sobre as revoltas e acontecimentos na província brasileira e destaca que a metrópole precisa de medidas para evitar novas manifestações.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps.

Ofício enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao Marquês de Queluz (1769-1833), em 26 de fevereiro de 1828. No documento é solicitado ajuda da barca brasileira Zefiro na defesa do porto.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

João Luiz Airoza

Ofício enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), em 18 de abril de 1828. No documento consta ofício exigindo ao governo Português reparo e satisfação pelos danos e insultos feitos aos brasileiros na província de Moçambique. Consta um anexo.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), Marquês de Aracaty

Ofício enviado pelo cônsul, João Luiz Airoza, ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), em 25 de maio de 1828. No documento consta correspondência no qual o referido cônsul sinaliza uma nomeação para o cargo de ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiros, no dia 20 do mesmo mês.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

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