Abaixo-assinado datado de 2 de janeiro de 1839 em que o mestre, o piloto e os membros da tripulação do brigue-escuna português Feliz apresentam detalhes da sua viagem e do apresamento do seu navio pelo brigue inglês Wizard, queixando-se do longo período em que ficaram incomunicáveis e protestando seus prejuízos, perdas e danos
Aviso com data de 15 de abril de 1839 em que Joaquim Antônio Pereira da Cunha comunica a Braz Martins da Costa Passos que remete, por meio do escrivão José Alves Barroso, a quantia de um conto e oitocentos e noventa mil réis referentes à arrematação do brigue-escuna Feliz
Aviso com data de 17 de abril de 1824 em que Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, comunica a Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, que os negociantes Freitas & Costa, residentes em Londres, apresentaram uma conta de vários pagamentos e despesas que afirmaram ser de responsabilidade do governo brasileiro. Em vista disto, o Imperador ordenou que fossem pagas aos negociantes todas as quantias que eles descreveram
Aviso com data de 5 de março de 1839 em que Joaquim Antônio Pereira da Cunha comunica ao conselheiro João Carneiro de Campos que no dia anterior havia recebido do comandante inglês do brigue-escuna Feliz o referido navio e os duzentos e vinte e dois africanos que ali eram transportados para fins de tráfico escravagista, além de três marinheiros negros
Aviso com data indeterminada em que Antônio Peregrino Maciel Monteiro comunica a João Carneiro de Campos o recebimento do seu ofício que trazia em anexo cópia da sentença da Comissão Mista Brasileira e Inglesa sobre o navio português Feliz, apresado com africanos pelo brigue inglês Wizard
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 10 de fevereiro de 1827, informando sobre a aproximação de tropas inimigas no sul do Brasil, que pretendiam roubar São Gabriel, Sant'Ana e demais localidades pelo caminho.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 11 de janeiro de 1827, informando ter recebido do major Cláudio Dutra o aviso de aproximação de tropas inimigas no sul do Brasil, bem como de já ter marchado com seu regimento.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 11 de março de 1827, acusando o recebimento de dois ofícios e uma carta. Discorre sobre o avanço de tropas inimigas pelo sul do Brasil e versa a respeito da atuação dos soldados, bem como de uma possível deserção. Finaliza comunicando ter visitado a família do coronel, que estava em perfeito estado de saúde.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 12 de fevereiro de 1827, informando sobre o avanço de tropas inimigas pelo sul do Brasil.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 13 de fevereiro de 1827, discorrendo sobre o avanço de tropas inimigas pelo sul do Brasil. Informa que havia remetido algumas munições de guerra e expressa a dificuldade em entender a movimentação dos invasores depois de chegarem a Bagé.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 26 de fevereiro de 1827, pedindo que ele se encontrasse com o Exército, para opinar sobre as ações contra as tropas inimigas que avançavam pelo sul do Brasil.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 27 de fevereiro de 1827, discorrendo sobre o avanço de tropas inimigas pelo sul do Brasil e pedindo que ele se reunisse com a brigada.
Carta original enviada por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena, para o coronel Bento Manoel Ribeiro (1783 – 1855), com data de 9 de março de 1827, informando ter recebido pães de presente de D. Maria Mâncio Ribeiro, que solicitava notícias dele. Além disso, discorre sobre o avanço de tropas inimigas pelo sul do Brasil.
Certificado com data de 28 de novembro de 1838, em que Antônio Manoel Nogueira Campos, governador interino militar e civil de Benguela, atesta que o navio português “Feliz” partia do porto daquela cidade com direção a Moçambique, fazendo antes uma escala no Rio de Janeiro.
Circular original enviada por Luiz de Souza Dias para Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena, e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, com data de 03 de maio de 1825, discorrendo sobre o pagamento dos seus ordenados e da ajuda de custo, bem como dos seus futuros vencimentos, pelos agentes do Banco do Brasil.
Conta datada de 15 de abril de 1839 que apresenta uma listagem do produto líquido da arrematação do brigue-escuna Feliz em cumprimento da sentença da Comissão Mista Brasileira e Inglesa
Conta do produto da arrematação do brigue-escuna Feliz, datada de 16 de abril de 1839. Possui em anexo a duplicata de um recibo em que Carlos Tross & Cia. confirma o recebimento de um conto e oitocentos e quarenta nove mil e oitocentos e vinte réis pagos pela Comissão Mista Brasileira e Inglesa, quantia relativa ao fornecimento de víveres feito aos africanos do brigue-escuna Feliz
Cópia da avaliação do valor do navio Feliz apresado por vaso de guerra inglês, com data de 7 de março de 1839. O valor foi fixado em dois contos de réis por um parecer conjunto de profissionais do Arsenal da Marinha
Cópia da certidão da escritura de compra do brigue-escuna português Feliz em nome de Manuel José de Carvalho. Esta certidão foi emitida por Bernardo Ribeiro de Carvalho, chanceler do consulado geral de Portugal no Rio de Janeiro, a pedido do advogado João Manuel Pereira da Silva em 28 de janeiro de 1839
Cópia das atas das dez conferências realizadas entre o Império do Brasil e a Grã-Bretanha, entre 20 de setembro de 1825 e 14 de outubro de 1825, cujo objetivo era negociar os termos que formariam o futuro Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre os dois reinos.
Cópia de carta enviada por Dom Pedro I (1798-1834), Imperador do Brasil, saudando e manifestando sentimentos de estima e consideração por Sua Majestade Britânica, em data de 20 de outubro de 1825. Informa sobre a nomeação do Barão de Itabaiana (1800-1846) para o cargo de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil na corte inglesa, haja vista a ratificação do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre as cortes de Brasil e Grã-Bretanha.
Cópia de carta patente datada de 19 de outubro de 1825 em que o Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, em nome de D. Pedro I (1798-1834), Imperador do Brasil, nomeia Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, ao cargo de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Império do Brasil no Reino Unido da Grã-Bretanha, além de detalhar a quantia pecuniária anual adequada a função.
Cópia de despacho com data de 6 de março de 1830, resolução da consulta do Conselho da Fazenda em que Joaquim José da Costa, consignatário do brigue brasileiro “Sam Manoel Augusto”, pede isenção de pagamento de direitos de mantimentos. Documento contém anexo.
Cópia de despacho datado de 10 de fevereiro de 1829 em que autor desconhecido envia a Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, algumas instruções para seu trabalho na legação brasileira na França, entre elas expedir um mapa das importações dos gêneros brasileiros nos portos daquele país no primeiro trimestre de cada ano, além de comunicar outras informações alfandegárias e portuárias que interessem aos negócios do Brasil.
Cópia de despacho datado de 22 de dezembro de 1825 em que George Eyre, Contra-almirante e Comandante britânico, comunica ao Cônsul Geral britânico no Rio de Janeiro, Henry Chamberlain, que em breve partirá para o Rio da Prata e por isso deseja deixar explícito ao governo brasileiro a neutralidade da Grã-Bretanha na Guerra da Cisplatina, não lhe sendo cabível contribuir para o bloqueio naval no Rio da Prata. Para evitar mal-entendidos, também informa que haveria uma linha de comunicação livre entre os navios de guerra e paquetes ingleses e a cidade de Buenos Aires.
Cópia de despacho enviada por Francisco Vilela Barbosa, Visconde de Paranaguá (1769-1846), para Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), datado de 14 de outubro de 1825, comunicando que ficou ciente dos ofícios que informam sobre o estado da opinião pública da Argentina a favor da Cisplatina, e da inclinação de Buenos Aires a declarar Guerra ao Império. Orienta que dialogue com o Governo argentino e assevere que o Império não deseja entrar em outra Guerra,mas que se fosse necessário tomaria as providências a que se visse obrigado.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 14 de setembro de 1825, solicitando lhe sejam expedidos passaportes para sair de Buenos Aires e retirar-se para Montevidéu, pois se tornava notório que em breve o governo argentino romperia suas relações de amizade com o Império do Brasil. Em post scriptum, noticia que Dom Fructos Rivera (1784-1854) e sua comitiva se achavam prisioneiros, o que poderia afrouxar os partidários da insurgência, de modo que julgou melhor suspender sua retirada para Montevidéu e aguardar novas ordens imperiais. Documento contém anexo.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 12 de agosto de 1825, comunicando que está cada vez mais convencido de que o Governo argentino estava inclinado a tomar partido da Banda Oriental do Uruguai, e que empreendia manobras para ganhar tempo e armar navios de guerra. Informa ainda que as forças destinadas para a linha do Uruguai já se encontravam em marcha, e que convinha ao Governo brasileiro reforçar as defesas na Cisplatina, já que rumores indicavam que a declaração de guerra viria em aproximadamente quinze dias.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 13 de agosto de 1825, comunicando acerca do encaminhamento da cópia de um ofício dirigido a Manuel José García (1784-1848), Ministro das Relações Exteriores da Argentina, em que manifesta o protesto feito pelo mestre do iate “Pensamento feliz” a respeito do ataque que este sofreu por parte de piratas no porto de Buenos Aires.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 13 de agosto de 1825, comunicando que, corrigindo informações anteriores, a declaração de guerra da Argentina não estava tão próxima assim, mas que ao Império seria de bom tom se prevenir para o pior. Alerta que o clima político na Argentina é repleto de intrigas, de modo que é difícil discernir o verdadeiro estado das coisas, mas que dizia-se que operações militares na linha do Uruguai eram apenas uma barreira de contenção contra os rebeldes da Banda Oriental, evitando que atravessassem para as Província Unidas do Rio da Prata.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 13 de setembro de 1825, citando os decretos de lei do corpo legislativo da Província Oriental (Uruguai) e comunicando que passaram-se oito dias sem que o Governo argentino manifestasse repúdio ou aprovação a esses ditos decretos. Em post scriptum, informa que os preparativos para a guerra continuavam em plena atividade e que Fructos Rivera (1784-1854) havia sofrido uma grande derrota em Coquimbo. Aponta que enviou uma nota dirigida ao Ministro das Relações Exteriores do Império, para que ele a fizesse chegar ao conhecimento do Imperador, expondo a preocupação com a duplicidade do Governo argentino em relação a um caso tão notório e de grave repercussão quanto este da Província Oriental.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 17 de agosto de 1825, comunicando que encaminhará a resposta que recebeu de Manuel José García (1784-1848), Ministro das Relações Exteriores da Argentina, concernente a um corsário.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), datado de 22 de agosto de 1825, comunicando que recebeu uma nota do Ministro das Relações Exteriores da Argentina relatando fatos que até então lhe eram completamente desconhecidos. Em post-scriptum, alude a notícias da Argentina, tais como: convites feitos a estrangeiros para atuarem como oficiais na Marinha do país; encomenda de embarcações ao Chile; punham-se a postos brigues de guerra e canhoneiras; o brigue General Belgrano, segundo constava um rumor, levaria ao Rio de Janeiro um deputado para tratar da questão da Província Cisplatina.
Cópia de despacho enviado por Antônio José Falcão da Frota (1780-1848), para o vice-almirante Rodrigo José Pereira Lobo (s.d.), datado de 03 de setembro de 1825, comunicando que o bergantim sueco “Pallas”, que transportava súditos brasileiros, foi atacado por duas embarcações armadas saídas do Riachuelo. Reporta também que havia dois navios brasileiros no estuário do Rio da Prata, “José Americano” e “Manoel Viajante”, dos quais é solicitado que sejam fundeados junto à corveta “Liberal” e então transportados pelo vice-almirante Pereira Lobo até o cabo de Santa Maria.
Cópia de despacho enviado por George Eyre, Contra-almirante britânico, para Henry Chamberlain, Cônsul britânico no Rio de Janeiro, comunicando que enviará a cópia de uma carta remetida pelo tenente Pritchard, Encarregado do navio “Shipley”, denunciando que tiros foram disparados da fortaleza de Santa Cruz contra a dita embarcação e, como resultado, o “Shipley” teve seu leme avariado. Informa que o mencionado navio é devotado exclusivamente ao serviço da monarquia britânica e é comandado por um tenente da Marinha Real, de modo que tal ofensa exige uma representação à altura junto ao governo brasileiro, ficando tal procedimento a cargo de Chamberlain.
Cópia de fatura datada de 12 de janeiro de 1825 em que Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772 - 1841) e Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846) comprovam a compra de quinze peças de lona estreita que seriam transportadas pelo navio britânico “Lucy Davidson”, as quais deveriam ser entregues ao vice-almirante intendente da Marinha do Brasil.
Cópia de minuta de despacho com data de 17 de junho de 1824 em que Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), Visconde da Cachoeira, comunica a Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, que o Imperador mandou louvar sua diligência nas audiências que tivera com o imperador austríaco e nas conferências com o príncipe Metternich (1773-1859). Acusa recebimento de ofícios e indica a posterior remessa de respostas a eles. Informa que em breve o Marquês de Resende receberá cartas de gabinete escritas pelo Imperador para o seu sogro, devendo assim remetê-las ao destinatário. Também noticia que o Imperador aprovou o acordo que tomaram os plenipotenciários em Londres, em conseqüência da ponderação do Marquês de Resende acerca do aumento dos ordenados.
Cópia de nota diplomática com data de 4 de julho de 1839 em que Joaquim César de Figamiére e Morão, ministro português no Brasil, comunica a Cândido Batista de Oliveira, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros do Brasil, que recebeu sua nota a respeito do exame dos papéis de dois navios portugueses apresados por um brigue de guerra inglês sob suspeita de tráfico de escravizados. Menciona as graves acusações feitas ao chanceler encarregado do expediente do consulado geral de Portugal no Rio de Janeiro e a questão em torno da desnacionalidade do brigue Feliz, um dos navios apresados. Discorre também sobre os termos e as condições legais da convenção instituída entre Inglaterra e Brasil para o fim do tráfico de escravizados
Cópia de nota diplomática datada de 18 de outubro de 1825 do ministro plenipotenciário britânico Charles Stuart (1799-1845), destinada aos ministros plenipotenciários brasileiros, relembra que os cônsules de Grã-Bretanha e Brasil não devem ser considerados responsáveis pelas reivindicações feitas ao seu país ou aos seus compatriotas
Cópia de nota diplomática datada de 18 de outubro de 1825, enviada por Visconde de Paranaguá (1769-1846) e o Visconde de Santo Amaro (1767-1832), para Sir Charles Stuart, expondo preocupação em relação aos negócios comerciais que ainda poderiam se encontrar pendentes após o fim do período estipulado para o fim do tráfico de escravos, conforme acordado entre Grã-Bretanha e Brasil. De modo que, manifestam esperança de que o governo britânico, usando de sua razoabilidade, prorrogará o prazo para que seja feita a liquidação das negociações que ainda se achassem pendentes.
Cópia de nota diplomática datada de 20 de outubro de 1825, destinada aos ministros plenipotenciários brasileiros, em que o ministro plenipotenciário britânico Charles Stuart (1779-1845) comunica que está ciente das suas preocupações, que são as seguintes: a primeira é a possibilidade de que os acordos assinados entre a Grã-Bretanha e outras potências pudessem anular os efeitos do tratado anglo-brasileiro prevendo o fim do tráfico negreiro; a segunda é a de que a notícia sobre o fim do tráfico pudesse irritar a opinião pública brasileira, desestabilizando assim a paz interna do Império.
Cópia de nota diplomática datada de 23 de setembro de 1825, destinada a Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), em que Henry Chamberlain, Cônsul inglês, confirma que está ciente da circular que determinava que todas as embarcações no Brasil, com necessidade de comandante, deveriam pendurar uma bandeira com uma faixa verde e outra amarela no mastro de proa, com a verde na metade superior. Chamberlain manifesta desaprovação com esta medida, expondo que a obrigatoriedade da dita bandeira causaria despesas e inconvenientes desnecessários aos navios estrangeiros, além de poder criar confusões interpretativas.
Cópia de nota diplomática datada de 30 de março de 1825, destinada ao vice-cônsul geral inglês Henry Chamberlain, em que Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826) solicita que Chamberlain informe ao seu governo que, segundo ordens imperiais, todas as embarcações que possuam necessidade de comandante ao chegarem no Brasil devem pendurar em seu mastro de proa uma bandeira com uma faixa horizontal verde e uma amarela, com a verde na metade superior.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que Charles Stuart (1779-1845) comunica que seria permitido um tempo adicional ao prazo determinado para o fim do tráfico de escravos no Brasil, conforme acordo assinado entre esta nação e a Grã-Bretanha, para que os proprietários de negócios ligados à atividade comercial escravista pudessem resolver negócios pendentes
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que Charles Stuart (1779-1845), Ministro Plenipotenciário britânico, comunicando que seria permitido um tempo adicional ao prazo determinado para o fim do tráfico de escravos no Brasil, conforme acordo assinado entre Brasil e Grã-Bretanha, de modo que os proprietários de negócios ligados à atividade comercial escravista pudessem resolver negócios pendentes.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que o Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846) declaram que estão de acordo com a nota emitida pelo Ministro Plenipotenciário britânico Charles Stuart (1779-1845). Esta nota chamava a atenção para o terceiro artigo do Tratado de Amizade e Comércio firmado entre Brasil e Grã-Bretanha que assegurava que os cônsules britânicos no Império não seriam sujeitos a responder, em caso algum, às reclamações feitas contra o seu país ou contra os seus compatriotas.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825 em que o Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846) declaram que estão de acordo com a nota emitida por Charles Stuart (1779-1845). Esta nota chamava a atenção para o terceiro artigo do Tratado de Amizade e Comércio firmado entre Brasil e Grã-Bretanha que assegurava que os cônsules britânicos no Império não estariam sujeitos a responder às reclamações feitas contra o seu país ou contra os seus compatriotas.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825, destinada a Charles Stuart (1779-1845), Ministro Plenipotenciário britânico, em que o Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846) fazem duas ressalvas ao Tratado assinado entre Brasil e Grã-Bretanha que determinava o fim do tráfico de escravizados num período de quatro anos. A primeira ressalva diz respeito à possibilidade de que outros países, como Portugal e França, assinem tratados com a Grã-Bretanha que proíbam imediatamente o tráfico de escravizados na costa da África, interferindo no prazo estipulado para o Brasil extinguir seu tráfico. A segunda ressalva é o perigo de que a opinião pública brasileira, vendo-se privada da sua força de trabalho, poderia perturbar a paz interna do Império. Por isso os dois ministros brasileiros solicitam do Governo inglês a garantia de não-interferência de poderes externos no cumprimento do tratado firmado entre Brasil e Grã-Bretanha.
Cópia de nota diplomática de 18 de outubro de 1825, enviada pelo Visconde de Santo Amaro (1767-1832) e o Visconde de Paranaguá (1769-1846), para Charles Stuart (1779-1845), fazendo ressalvas ao Tratado assinado entre Brasil e Grã-Bretanha que determinava o fim do tráfico de escravizados num período de quatro anos.
Cópia de nota diplomática enviada por Henry Chamberlain, para o Visconde de Santo Amaro (1767-1832), com data de 25 de novembro de 1825, contestando as justificativas de Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, a respeito do incidente com o navio britânico “Shipley”. Questiona as intenções do governador da Fortaleza de Santa Cruz ao disparar tiros contra a embarcação, além de criticar a rudeza do obsoleto protocolo de saída de navios mercantes do porto do Rio de Janeiro e do tratamento dispensado aos oficiais da Marinha Real Britânica. Documento contém anexo.