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Ministério das Relações Exteriores
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Requerimento original, escrito por Braz Martins Costa Passos, com data de 3 de abril de 1832, solicitando recurso de sua sentença relativa ao brigue português Africano Oriental, sendo deferido pelo artigo 12 do regulamento anexo à Convenção de 28 de junho de 1817.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Braz Martins Costa Passos

Requerimento original escrito por João Porto, com data de 24 de setembro de 1830, solicitando um para que o signatário do brigue Africano Oriental reúna documentos em sua defesa contra a sentença da Comissão Mista.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

João Porto

Requerimento original solicitando à Comissão Mista documento assinado pelo procurador para o consignatário.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não consta

Relatório original escrito por José Reffell Esquire, com data de 26 de maio de 1829, com a tradução da sentença proferida pelo Tribunal da Comissão Mista Anglo-Portuguesa em Serra Leoa contra a escuna Esperança, acusada de fazer tráfico de escravos em área não permitida e apreendida pela fragata “Sybille”. Documento contém anexos.

Esperança (1828), a escuna brasileira saiu da Bahia no dia 9 de março de 1828, ao lado de outros dois navios brasileiros, com destino ao porto de Cabinda, região central da África. A embarcação de mais de 196 toneladas pertencia a José Álvares da Cruz Rios. Comandada por Francisco de Souza, o navio também contava com a presença do mestre José da Silva Rios.
Abordado em 13 de abril de 1828 pela fragata inglesa Sybelle, na altura de Lagos, o navio brasileiro foi acusado de realizar tráfico atlântico de escravizados. Liderada pelo Comandante Francis August Collier, a abordagem inglesa denunciou Esperança pelo ilegal comércio africano indicando, dentre outros fatores, que a escuna conduzia diversos objetos, como aguardente e espingardas. A bebida era muito utilizada como parte importante da dieta nos conveses atlânticos, já a arma de fogo tinha por utilidade a prevenção de insurreições escravas dentro dos porões. Acusada de já ter transportado mais de 400 escravizados, Esperança foi condenada em 28 de maio de 1828. No entanto, indícios apontam que Esperança seguiu sendo importante embarcação escravagista do itinerário entre o porto baiano e de Cabinda, tendo realizado, de forma ilegal, mais duas viagens, nos dois anos consecutivos.
Região ao norte do Rio Zaire, o porto de Cabinda desempenhou importante papel no comércio atlântico de escravizados, caracterizando-se como uma das principais fontes abastecedoras de africanos ao Brasil. Para o porto de Salvador, no início do século XIX, foi responsável por cerca de 35% das embarcações escravagistas que lá desembarcaram.

José Reffell Esquire

Relatório original escrito por José da Silva Rios, com data de 13 de abril de 1828, com relato da viagem da saída do porto da Bahia para Cabinda, a perseguição por piratas argentinos e o protesto por parte dos integrantes da escuna Esperança por ter sido arribada pela fragata inglesa Sybille, capitaneada pelo comandante Francisco Augusto Collins. A tripulação protesta também por ter sido conduzida para Serra Leoa sem explicações.

Esperança (1828), a escuna brasileira saiu da Bahia no dia 9 de março de 1828, ao lado de outros dois navios brasileiros, com destino ao porto de Cabinda, região central da África. A embarcação de mais de 196 toneladas pertencia a José Álvares da Cruz Rios. Comandada por Francisco de Souza, o navio também contava com a presença do mestre José da Silva Rios.
Abordado em 13 de abril de 1828 pela fragata inglesa Sybelle, na altura de Lagos, o navio brasileiro foi acusado de realizar tráfico atlântico de escravizados. Liderada pelo Comandante Francis August Collier, a abordagem inglesa denunciou Esperança pelo ilegal comércio africano indicando, dentre outros fatores, que a escuna conduzia diversos objetos, como aguardente e espingardas. A bebida era muito utilizada como parte importante da dieta nos conveses atlânticos, já a arma de fogo tinha por utilidade a prevenção de insurreições escravas dentro dos porões. Acusada de já ter transportado mais de 400 escravizados, Esperança foi condenada em 28 de maio de 1828. No entanto, indícios apontam que Esperança seguiu sendo importante embarcação escravagista do itinerário entre o porto baiano e de Cabinda, tendo realizado, de forma ilegal, mais duas viagens, nos dois anos consecutivos.
Região ao norte do Rio Zaire, o porto de Cabinda desempenhou importante papel no comércio atlântico de escravizados, caracterizando-se como uma das principais fontes abastecedoras de africanos ao Brasil. Para o porto de Salvador, no início do século XIX, foi responsável por cerca de 35% das embarcações escravagistas que lá desembarcaram.

José da Silva Rios

Relatório original escrito por Braz Martins Costa Passos, com data de 12 de novembro de 1830, trazendo informações dos trabalhadores do brigue português Africano Oriental, sendo eles seis africanos livres e emancipados e dezesseis marinheiros. Contém em anexo os seguintes documentos: relatório da Comissão Mista sobre o tráfico de escravatura; cópia de portaria mencionando a barca Elvira no Porto da Bahia e solicitando o desembarque dos escravos e a contagem dos existentes; a cópia do auto de apreensão do navio executando a portaria anterior e, por fim, a cópia do termo com o relato do trajeto e a existência de escravos no brigue português Africano Oriental.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Braz Martins Costa Passos

Relatório original, com data de 6 de setembro, contendo o protesto de João da Silva Carrão contra a apreensão do bergantim Africano Oriental e contra a sentença proferida pela Comissão Mista Brasil-Grã-Bretanha pelo tráfico de escravos realizado pela embarcação

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não consta

Relatório original contendo a súplica de Francisco Antonio d’Oliveira, que solicitava a intervenção do Imperador do Brasil na situação de seu navio, o brigue Activo, que teria sido apresado pela Marinha britânica ilegalmente.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não identificado

Relatório escrito por João Morgan com o desdobramento do caso do brigue Activo após a recusa do governo brasileiro em indenizar os proprietários depois do aprisionamento da embarcação em Serra Leoa, com a alegação de ter traficado escravizados em Badgray, acima da linha do Equador, estando assim em desacordo com o tratado da comissão anglo-portuguesa. Contém anexo com a contabilidade da compensação devida aos donos do brigue Activo.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

João Morgan

Cópia de relatório escrito por Joaquim Maria Nascentes de Azambuja(1812 - 1896) com a sentença proferida pela corte da Comissão Mista Brasil-Grã-Bretanha em Serra Leoa com as decisões dos comissionários acerca da apreensão do brigue Activo e das indenizações ao proprietário da embarcação.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Joaquim Maria Nascentes de Azambuja(1812 - 1896)

Relatório original escrito por Antonio Ferreira Lima contendo a decisão para emancipar os escravos que trabalhavam na embarcação cujo nome foi alterado de Mariana para Africano Oriental. Também é relatado que a mesma embarcação mudou de dono, citando a compra de João da Silva Carrão, e detalhando os africanos que existiam na embarcação com nomes e números.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Antonio Ferreira Lima

Cópia de relatório escrito por Joaquim Maria Nascentes de Azambuja (1812 - 1896), com data de 14 de novembro de 1859, acusando recebimento de ofício anterior e informando a não-existência no arquivo da legação em Londres de sentença proferida pela Comissão Mista Brasil-Grã-Bretanha em Serra Leoa referente ao Brigue Activo. Informa que os documentos relativos ao processo da embarcação estão em poder do governo britânico.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Joaquim Maria Nascentes de Azambuja(1812 - 1896)

Relatório original, com data de 27 de agosto de 1859, com detalhamento do envio de ofício para o governo de Sua Majestade Britânica, feito pelo ministro brasileiro em Londres, o Visconde de Itabayana, solicitando uma reavaliação da sentença do brigue Activo, dada pela Comissão Mista Anglo-Portuguesa em Serra Leoa. Contém anexo em inglês com a decisão da corte da Comissão Mista anglo-portuguesa detalhando o número de escravos na embarcação e a justificativa da navegação não permitida acima da linha do Equador.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta.

Relatório original escrito por Joaquim Maria Nascentes de Azambuja (1812 - 1896), com data de 27 de maio de 1859, contendo a relação dos documento sobre o brigue Activo na qual se encontram inclusos um extrato de ofício, cópias de notas dirigidas pela legação que emitiu a relação, extrato do ofício do ministro brasileiro em Londres e a cópia do ofício da legação imperial em Londres.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Joaquim Maria Nascentes de Azambuja (1812 - 1896)

Relatório original, com data de 27 de agosto de 1859, contendo aviso de envio de documentos para o deputado Augusto de Oliveira sobre o caso do brigue Activo, para assim deixar ciente o integrante brasileiro da Comissão Mista Brasil-Inglaterra.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta

Cópia de carta escrita por Francisco Antonio de Oliveira, com data de 3 de abril de 1844, contendo sua solicitação de ajuda a José Marques Lisboa com relação ao caso do brigue Activo, após a entrega do requerimento feito pelo primeiro para o Imperador.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Francisco Antonio de Oliveira

Cópia de ofício escrito por Joaquim Maria Nascentes de Azambuja(1812 - 1896), com data de 3 de abril de 1844, dirigido ao Ministério de Negócios Estrangeiros. Relata detalhes do processo do brigue Activo em Londres após seu aprisionamento em Serra Leoa e as reclamações de Francisco Antonio de Oliveira, seu proprietário.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Joaquim Maria Nascentes de Azambuja (1812 - 1896)

Relatório original, com data de 8 de setembro de 1834, com o extrato de um ofício sob o número 26 informando a Joze de Araujo Ribeiro, ministro brasileiro em Londres, a situação do brigue Activo, incluindo o número de escravos em posse da embarcação durante a sua arribação e condução para o porto de Serra Leoa e para a Comissão Mista Anglo-Portuguesa. Também menciona o desrespeito, por parte da embarcação, do acordo de 1815 entre Portugal e Grã-Bretanha

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta

Relatório original, com data de 4 de janeiro de 1834, com o pedido de João da Silva Carrão pela liberação do brigue português Africano Oriental, aprisionado pela condenação por tráfico de escravos pela Comissão Mista Brasil-Grã-Bretanha. Diz o suplicante que a sentença aplicada já teria sido cumprida.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não consta

Relatório original assinado por Felix Jozé dos Santos e Custodio de Souza Guimaraes, com data de 11 de maio de 1831, contendo protesto pelo aprisionamento dos marinheiros do bergantim Africano Oriental.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Felix Jozé dos Santos

Relatório original escrito por Jozé Pedro da Silva, com data de 23 de fevereiro de 1831, com descrição dos integrantes da embarcação Africano Oriental, trazendo informações de naturalidade, idade e descrição de donos dos escravos embarcados.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Jozé Pedro da Silva

Relatório original escrito por Felix Jose dos Santos e Custodio de Souza Guimaraes, com data em 13 de janeiro de 1831, protestando contra a sentença da Comissão Brasil-Grã-Bretanha relativa ao brigue português Africano Oriental, alegando estarem em prejuízos por não terem sido ouvidos antes da sentença.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Felix Jose dos Santos

Relatório original escrito por Theophilo de Mello, com data de 7 de janeiro de 1831, contendo a descrição da sentença da apreensão do brigue português Africano Oriental com detalhamento dos documentos do processo, a saber: a autuação aos consignatários do brigue, a portaria da apreensão, o auto de apreensão, o ofício de consignatário, o despacho para apreensão, o passaporte autorizando o tráfego do brigue e a descrição da tripulação, lista de equipagem com os nomes dos integrantes e a sentença proferida com a indicação do trajeto da embarcação de Moçambique até o Rio de Janeiro.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Theophilo de Mello

Relatório original escrito por João Porto, com data de 6 de novembro de 1830, contendo os documentos que o proprietário do brigue Africano Oriental, João da Silva Carrão, uniu para o caso do brigue na Comissão Mista com cartas referenciando o uso do barco. Também faz referência ao caso da galera Flor de Moçambique.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

João Porto

Relação original escrita por Jozé Luiz da Silva, com data de 18 de outubro de 1830, com a lista da equipagem do bergantim Africano Oriental, detalhando os integrantes da embarcação enquanto esta se encontrava no porto de Moçambique.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Joze Luiz da Silva

Relatório escrito por Felippe Joze de Carvalho e Castro, com data de 14 de abril de 1828, com atestado de visita à arqueação de escravos do brigue Activo, liberando a viagem do brigue e o estado da arqueação.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Felippe Joze de Carvalho e Castro

Relatório escrito por Joze de Mello, com data de 5 de março de 1828, detalhando o número de escravos existentes a bordo do bergantim Activo e o estado de saúde deles, verificado por Joze de Mello no porto de Luanda.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Joze de Mello

Relatório com data de 26 de fevereiro de 1828 contendo o pedido para o visconde de Itabayana enviar o nome dos proprietários do brigue Activo. Ressalta o nome do seu capitão, Joze Pinto de Araujo Vianna, e traz o nome de alguns proprietários no rodapé.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta.

Relatório com data de 12 de janeiro de 1828 requerendo o pagamento à Coroa britânica de soma devida pelo aprisionamento do brigue Activo, envolvido com o tráfico de escravizados, após julgamento da embarcação na Comissão Mista anglo-portuguesa em Serra Leoa.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta

Relatório original, com data em 31 de março de 1827, com o pedido do mestre do brigue Activo, Jose Pinto de Araujo, de uma cópia da sentença concedida à embarcação pela Comissão Mista anglo-portuguesa em Serra Leoa.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

Não consta

Cópia de relatório do episódio ocorrido durante o bloqueio brasileiro aos portos de Buenos Aires, em que oito navios ingleses foram apreendidos pela esquadra brasileira no Rio da Prata, culminando no longo processo de negociação das indenizações reclamadas pelo governo britânico.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta.

Cópia de relatório escrito por José Antonio Lisboa (1777 - 1850), com data de 20 de abril de 1830, analisando os termos concebidos no memorando que serviria de base e de regra para decisões das reclamações sobre as apreensões feitas no Rio da Prata pela esquadra brasileira aos navios pertencentes a ingleses.

José Antonio Lisboa (1777 - 1850), foi nomeado lente da Aula de Comércio, criada em 1809, e encarregado de examinar as finanças do Banco do Brasil, o que deu origem ao trabalho Reflexões sobre o Banco do Brasil, oferecidas aos seus acionistas (1821). Nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação (1824), acumulou ainda os cargos de secretário e inspetor das fábricas nacionais. Após a Independência foi designado para diversos trabalhos como a realização de um censo (1822), a Comissão de Fazenda da Câmara dos Deputados, a elaboração do regimento das alfândegas (1828), a elaboração do regulamento consular (1829) e o exame das finanças públicas. Encarregado de organizar o Código Comercial, em 1832, apresentou o capítulo que trata das letras de câmbio e, em 1835, elaborou projeto de lei propondo ao governo um novo padrão monetário. Assumiu a pasta da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, em outubro de 1830. Foi comendador da Ordem de Cristo e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Morreu no Rio de Janeiro, em 29 de julho de 1850.

José Antonio Lisboa (1777 - 1850)

Cópia de relatório contendo um extrato da consulta do Conselho Supremo do Almirantado sobre as perdas e danos que reclamava o capitão da galera sueca “Drottningen”, apresada pelo governo imperial.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta

Cópia de relatório da apreensão do brigue sueco “Sevalan” pela Marinha Brasileira.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

Não consta

Petição original, com data de 10 de abril de 1832, contendo medida proferida contra Felix Joze dos Santos no dia 26 de março de 1832 que solicitava a devolução dos escravos que trabalhavam no brigue Africano Oriental.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não identificado

Petição original, com data de 3 de abril de 1832, contendo reclamação de Felix Joze dos Santos de despacho anterior emitido. Solicita recurso que é negado com base no artigo 12 da Convenção de 28 de julho de 1817.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não identificado

Petição original escrita por Manoel Joze P da Silva, com data de 26 de março de 1832, contendo a reclamação de Felix Joze dos Santos e de Custodio de Souza Guimaraes a respeito da libertação de seus escravizados que estavam no brigue Africano Oriental. Ambos solicitam a devolução deles, mas esta foi negada

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Manoel Joze P da Silva

Petição original escrita por Bento José de Campos, com data de 26 de janeiro de 1831, contendo solicitação de Custodio de Souza Guimaraes e Feliz Joze dos Santos feita à Comissão Mista, pedindo a devolução de dezesseis escravos que estavam a bordo do brigue Africano Oriental trabalhando como marinheiros.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Bento José de Campos

Petição original escrito por Alex Cunningham, com data de 17 de dezembro de 1830, contendo a solicitação de Custódio de Souza Guimaraes e de Felix Jozé dos Santos da devolução dos seus escravos que trabalhavam no brigue Africano Oriental.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Alex Cunningham

Petição original, com data de 14 de dezembro de 1830, com o relatório de Custódio Joze de Souza e de Felix Joze dos Santos protestando contra a libertação de seus escravos que trabalhavam no brigue Africano Oriental, que anteriormente possuía o nome de Mariana.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

Não consta

Petição original escrita por João Alves da Silva Porto, com data de 14 de setembro de 1830, com relato sobre as apreensões dos navios Eliza e Flor de Moçambique, que transportavam escravizados, e um pedido de revista da sentença da Comissão pela ilegalidade do tráfico de africanos.

Africano Oriental (1830), bergantim português que, em meados de 1830, saiu de Lisboa em direção a Moçambique, tendo como destino final o porto do Rio de Janeiro. Denominado Africano Oriental, o navio tinha como proprietário João da Silva Carrão, importante e conhecido negociante português que atuava em Moçambique.
Tendo como responsável por capitanear a embarcação o também português Joaquim Alves da Silva, o bergantim Africano Oriental foi apreendido em setembro de 1830 por tráfico de escravizados e trazia em seus conveses 376 cativos pertencentes ao consignatário João Marcos da Silva Porto. Em viagem que durou 81 dias até a sua apreensão, 116 cativos não sobreviveram ao deslocamento.
Além dos mais de trezentos escravizados, a embarcação também contava com a presença de 17 marinheiros africanos ladinos que pertenciam à outra embarcação, denominada Mariana. Indícios apontam que Mariana foi vendida a João da Silva Carrão e teve seu nome mudado, voltando aos mares, agora, com nome de Africano Oriental.
O comércio de africanos nos portos moçambicanos realizados por comerciantes portugueses, como o caso do brigue Africano Oriental, contou com exponencial aumento, intimamente ligado por questões políticas, como a abertura dos portos, no início do século XIX. Entre os fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, a chegada de embarcações provenientes da costa moçambicana ao Rio de Janeiro, principal porto escravista das Américas e destino do bergantim Africano Oriental, tornava-se cada vez mais regular. Mesmo após a proibição do tráfico atlântico, embarcações continuavam aportando na região moçambicana, em grande maioria, hasteando a bandeira portuguesa, como o Africano Oriental.

João Alves da Silva Porto

Panfleto com data de 13 de setembro de 1830, contendo ordem do Imperador D. Pedro I para que se execute a lei que regula os contratos de prestação de serviços por tempo determinado. Manda que João Inácio da Cunha (1781-1834), Visconde de Alcântara, imprima e publique a referida lei.

João Inácio da Cunha (1781-1834), Visconde de Alcântara. Natural de São Luís, Maranhão. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1806, e exerceu o cargo de juiz de órfãos em Lisboa (1807). Nesse mesmo ano, retornou ao Brasil e iniciou carreira na magistratura, tendo sido desembargador do Tribunal da Relação da Bahia, chanceler, desembargador de agravos e regedor da Casa da Suplicação do Brasil (1824). Foi também desembargador da Mesa do Desembargo do Paço, intendente-geral de Polícia da Corte e senador. Nomeado ministro de Estado dos Negócios da Justiça em 1829 e 1831, assumiu ainda a pasta do Império (1828). Conselheiro de Estado, Barão (1825) e Visconde de Alcântara (1826), foi agraciado com os títulos das ordens Militar da Torre da Espada (1808), de Cristo e com a Imperial Ordem do Cruzeiro. Foi sócio fundador da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e seu primeiro presidente (1827).

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834)

Cópia de ofício escrito por José Marques Lisboa (1807 — 1897), com data de 3 de abril de 1844, contendo o relato do prosseguimento do processo do brigue Brilhante na Inglaterra, após as novas decisões da Comissão Mista anglo-portuguesa em Serra Leoa.

Activo (1828), brigue brasileiro comandado por Miguel Ribeiro do Amaral, saiu de Angola em 5 de março de 1828 com destino à Bahia. Denominado Activo, o navio era de propriedade de Francisco Antônio de Oliveira, conhecido cidadão brasileiro e negociante da praça de Pernambuco. Construída com dois grandes mastros, a embarcação transportava 372 escravizados em boas condições de saúde quando foi capturada por uma fragata inglesa administrada pelo comandante James Murray na altura de Serra Leoa, costa ocidental africana.
A África Ocidental configurou-se como uma importante macrorregião de abastecimento de mão de obra escravizada ao Brasil. Estudos indicam que diversos renomados traficantes do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, como Francisco Antônio de Oliveira, destinavam-se a atuar exclusivamente na zona congo-angolana, sobretudo no início do século XIX, sendo Luanda, em Angola, um dos principais portos africanos.

José Marques Lisboa (1807 — 1897)

Ofício original com data de 30 de junho de 1830 em que Isidoro da Costa e Oliveira comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) que tinha chegado a Nápoles quando soube que o cônsul geral brasileiro Manoel Rodrigues Feital havia sido demitido do serviço imperial e ordenado a entregar o arquivo do seu consulado ao vice-cônsul. Informa que Feital estava impossibilitado de deixar o país devido às dívidas que contraiu e estava ameaçado de prisão se não as pagasse. Por isso, Costa e Oliveira solicita que o ex-cônsul recebesse seu ordenado correspondente até a data da sua demissão e o valor do saque que realizou sem estar ciente ainda da notícia. Documento contém anexos.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Isidoro da Costa e Oliveira

Ofício original com data de 24 de junho de 1830 em que Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) a demora na recepção de um ofício e de notícias do Rio de Janeiro. Informa que recebeu um despacho do secretário nomeado pela Regência na Ilha Terceira pelo qual se fazia saber que o Imperador, por decreto, havia mandado criar a dita regência para governar Portugal em nome de sua filha, D. Maria da Glória (1819-1853). Pelo mesmo agente se informava que Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772 - 1842), Marquês de Barbacena, dava ordens para que os ministros do Brasil interferissem nos negócios de Portugal. Também menciona o processo para habilitação de bispos em Pernambuco e Cuiabá.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provedor do juízo eclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.
Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838)

Ofício original com data de 11 de junho de 1830 em que José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro, comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) que, estando a legação em Paris encarregada de pagar trinta mil francos a Madame de Brack no dia 01 de julho, solicita que esta quantia seja posta à disposição desta mesma legação. Documento contêm anexos.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro

Ofício original com data de 05 de junho de 1830 em que José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Visconde do Rio Grande, comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) a recepção e o envio de ofícios e informa que era notícia nos Estados Unidos que uma revolução rebentara na Colômbia a favor da causa venezuelana, obrigando Simón Bolívar (1783-1830) a buscar refúgio. Em post scriptum, diz que o governo estadunidense nomeou Ethan Allen Brown (1776-1852) para encarregado de negócios no Brasil.

José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Barão e depois Visconde do Rio Grande, nasceu em Porto Alegre. Estudou Direito pela Universidade de Coimbra. Foi secretário da Legação Brasileira em Nápoles (1826), encarregado de Negócios nos Estados Unidos (1828) e ministro plenipotenciário na França (1837); desempenhou missão especial na Inglaterra em 1843. Foi senador (1848-1879) e deputado geral do Rio Grande do Sul (1834-1837). Compôs o hall do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro - IHGB, além de ter escrito vários livros.
Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Visconde do Rio Grande

Ofício original com data de 04 de junho de 1830 em que José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) que ainda não recebera resposta ao seu pedido de ajuda de custo como encarregado de negócios da legação em Paris.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).
Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro

Ofício original com data de 04 de junho de 1830 em que José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) que recebeu, por intermédio de José Joaquim Timóteo, as cartas de gabinetes e suas cópias endereçadas ao rei francês e ao Delfim, e que deveriam ter acompanhado as condecorações das Ordens de Pedro I e do Cruzeiro entregues por Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, aos sobreditos soberanos.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).
Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro

Ofício original com data de 31 de maio de 1830 em que Paulo Barbosa da Silva comunica a Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s.d.) que ficou ciente da decisão imperial de demiti-lo do cargo de secretário da legação em Viena, autorizando-o a receber dois meses de ordenado para retornar ao Rio de Janeiro. Contudo, alega que por não ter resposta para sua solicitação de sacar o montante na Europa, e estando às vésperas do seu embarque a bordo do navio “Cecille”, recorreu a José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro, pedindo que o acreditasse junto ao barão de Rothschild para conseguir sacar cento e onze libras esterlinas.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

Paulo Barbosa da Silva

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