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Ofício de 20 de dezembro de 1823, dirigida a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gesta, no qual o emissor comunica que após a saída dos Andrada do ministério, o Imperador parece ter renunciado ao sistema seguido por eles. Conclui que se o poder real não for solidamente estabelecido nas províncias do norte, as mesmas se separariam. O remetente também solicita ao Conde que relate em suas próximas correspondências a situação do Rio de Janeiro e os pontos de vista do Imperador diante da situação. Instrui o Conde a zelar pelas relações comerciais e trabalhar para obter as mesmas vantagens acordadas com a Inglaterra.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

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Ofício de 19 de novembro de 1822, do ministro da Marinha e das Colônias, ao ministro das Relações Exteriores, no qual diz que em um relatório recebido no dia 2 de setembro de 1822, obteve detalhes sobre a situação da Bahia. O ministro da Marinha e das Colônias considera ter tido, constantemente, toda a atenção para manter o equilíbrio entre as partes beligerantes, brasileiros e portugueses.

A Independência do Brasil, celebrada no dia 7 de setembro, dia em que ocorreu o “Grito do Ipiranga”, em 1822. Embora datada em um dia específico, tal movimento foi resultado de longos processos históricos, de caráter libertários que buscavam a emancipação político-administrativa do território brasileiro. Movimentos externos como a Independência dos Estados Unidos (1776), a Revolução Francesa (1789-1799) e Independência do Haiti (1804), inspiraram os movimentos emancipatórios como a Inconfidência Mineira (1789) e a Revolta dos Alfaiates (1798). Junto a estes movimentos, a rejeição ao absolutismo monárquico e ao colonialismo cresciam no âmbito nacional e internacional. Os filósofos iluministas pregavam a liberdade de expressão e de culto; defendiam a concepção de que os seres humanos nasciam livres e iguais e que seus direitos, como pessoas, predominavam sobre os direitos divinos invocados pelas monarquias a fim de manter seus privilégios. Aliado a isso, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 desencadeou um processo de emancipação administrativa a partir do crescimento econômico e cultural que as elites brasileiras passaram. Com a derrota de Napoleão em 1815, as casas reais destituídas pelo exército napoleônico foram convocadas a retornar aos seus tronos. Todavia, ao que se referia à Portugal, D. João VI e a sua corte não desejavam voltar a metrópole que se tornou empobrecida. Para justificar sua permanência no Brasil, em dezembro de 1815, D. João elevou o Brasil à condição de Reino Unido à Portugal e Algarves, removendo juridicamente a condição de colônia. Com a deflagração do movimento conhecido como Revolução Liberal do Porto em 1820, as Cortes Gerais convocaram uma Assembleia Constituinte que forçou D. João VI a retornar e jurar obedecer à nova Constituição. Por essas novas regras, debatia-se o retorno do Brasil a condição de colônia portuguesa. O Brasil deixaria de ser um reino unido a Portugal, perderia seu vice-reinado com sede no Rio de Janeiro e seria dividido em províncias autônomas, com governadores nomeados pelas Cortes lusitanas. A elite brasileira se opôs a proposta, uma vez que eles estavam cada vez mais ricas com o comércio internacional, sobretudo com a Inglaterra. O príncipe regente do Brasil, D. Pedro, a fim de apaziguar as conturbações políticas contrárias às intenções dos portugueses, reduziu os impostos e equiparou as autoridades militares brasileiras às lusitanas, o que só fez desagradar ainda mais a Corte portuguesa que exigiu o imediato retorno do príncipe, e, que ele entregasse o governo a uma junta administrativa formada pelas Cortes. Estas questões e tensões fizeram com que a elite econômica brasileira se visse ameaçada frente as conquistas do período joanino no Brasil.Com isso, para proteger seus interesses, estes grupos passaram a defender a ascensão de D. Pedro como líder da independência do Brasil.

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Minuta de despacho de 5 de janeiro de 1829, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota de Tudor, de dezembro do ano passado. Em relação à dita nota, o emissor comunica que serão emitidas as ordens necessárias aos comissários brasileiros para que os mesmos também tratem das reclamações sobre os navios americanos que tiveram sentenças proferidas pelo de Tribunal de Justiça.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 19 de abril de 1829, do encarregado interino da repartição dos negócios estrangeiros, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento das notas, de 15 e 16 de abril, do referido encarregado americano Spermo. O encarregado da repartição de negócios estrangeiros comunica que, quanto ao assunto da primeira nota, foram expedidas as ordens aos respectivos comissários para que concluam, sem demora, o caso do navio americano. Quanto ao assunto da segunda nota, o mesmo já foi encaminhado ao ministro e secretário de Estado dos negócios da fazenda, a fim de que as devidas providências sejam tomadas

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 27 de julho de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor comunica o envio da cópia de um ofício remetido pelo juiz do foro de Santos ao ministro da justiça, no tocante ao assunto da dedução de 10 porcento dos bens que deixou o falecido capitão Cooper.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 31 de agosto de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota, de 29 de julho, do referido encarregado, em que transmite obsequiosamente dois relatórios ligados aos Correios. Na minuta também consta a menção de uma decisão da Comissão da Câmara dos Representantes da Nação Americana acerca do assunto abordado na dita nota de julho.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 15 de janeiro de 1829, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, em resposta à nota de hoje, enviada por Tudor. Quanto ao primeiro assunto abordado na dita nota, foram expedidas as ordens à Repartição dos Negócios da Fazenda para que haja retificação do engano ocorrido a respeito da denominação do brigue Thule, que erradamente o chamaram de Thetis. Quanto ao segundo, também foram expedidas as ordens para que seja feita a restituição ao Cônsul dos Estados Unidos da América, William Henry DeCourcy Wright, dos direitos que pagou em relação aos 7.000 dólares embarcados a bordo da fragata Hudson.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 13 de fevereiro de 1829, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual o emissor ressalta a importância e a ascensão da literatura, assim como a qualidade do mérito dado a ela.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 17 de dezembro de 1829, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 16 de dezembro, do referido encarregado, em que representa contra a omissão que houvera nas cédulas relativas à reclamação liquidada da escuna Tell-Tale.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 26 de abril de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota, de 18 de abril, do referido encarregado, em resposta ao ofício relativo à representação de Francisco José de Abreu Faria contra o capitão americano Gardner.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de carta de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, abordando, dentre outros assuntos, o caso de um capitão americano que não apresentou o passaporte, e um relato de uma suposta agressão.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 29 de agosto de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor comunica que o ministro da fazenda acaba de informar que expedira as ordens necessárias à junta da fazenda da Província do Rio Grande do Norte, a fim de que haja a restituição dos direitos pagos sobre as mercadorias do bergantim Oriente.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Cópia do ofício de 12 de outubro de 1822, do encarregado de negócios da Áustria, a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata que, por questões de saúde, não poderia parabenizar pessoalmente o Príncipe Regente pelo seu aniversário. O encarregado austríaco pede ao cônsul que transmita suas felicitações.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Ofício de 25 de outubro de 1822, enviado ao Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), no qual o emissor da mensagem ratifica a aprovação do príncipe pelos brasileiros e comenta que através das cartas do referido príncipe, entregues por Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), conde de Gestas, tomou conhecimento da intenção de D. Pedro I (1798-1834) de manter e aumentar as relações entre Brasil e França. O emissor conclui possuir o mesmo ponto de vista de D. Pedro I (1798-1834) e faz votos para que as relações entre Brasil e Portugal também sejam amistosas.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), conde de Gestas, nasceu na França, no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana, tornando-se pomicultor.

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Ofício de 1823, do comandante da divisão naval francesa, a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, na qual solicita permissão ao governo brasileiro para a saída das embarcações Espérance e Curieux no dia 19 de março de 1823.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Cópia da lista de presentes recebidos no casamento do Príncipe D. Pedro (1798-1834) com a Arquiduquesa Josefa Leopoldina (1797-1826). Consta na lista o nome do presenteador e o valor de cada dote.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Despacho enviado ao governo português, em 30 de março de 1812, informando que o senhor José Mathias de Landaburia (1702-s.d.), ficaria responsável por tratar dos assuntos políticos da corte do Rio de Janeiro em outras regiões.

José Mathias de Landaburu (1702-s.d.), Visconde da Biota, foi empresário, comerciante e credor. Nasceu em Durango (Vizcaya) e fixou-se em Cádiz nos anos trinta do século XVIII. Casou-se por procuração em 1741 com a biscaia Madalena Alzaga e mais tarde ratificou seu casamento em El Puerto de Santa María. Matías Landaburu tinha uma firma comercial que estava ativa desde 1739 e que até a década de 1870 era uma das principais empresas do mercado andaluz. A Landaburu participou como exportadora nos principais mercados americanos, como Nova Espanha, Mar del Sur e Buenos Aires. Sua faceta comercial era compatível com o negócio de riscos marítimos. Matías Landaburu, além de um excelente empresário, foi um grande estrategista ao pensar no futuro de seus filhos e perpetuar o nome de sua família. Com este propósito, estabeleceu, juntamente com a esposa, um vínculo para o filho mais velho em algumas quintas que tinha em Cádiz. Fez parte da Câmara Municipal, foi curador representativo do comum em 1767 e 1774. Foi deputado da Irmandade de Cristo da Humildade e da Paciência. Teve um relacionamento com personalidades ilustres de Cádiz, em algumas ocasiões, atuou como executor de algumas delas. Contribuiu com grandes somas de dinheiro para celebrar com solenidade algumas festas de santos, como São Matias ou Santo Inácio de Loyola. Da mesma forma, contribuiu com doações para a construção da Nova Catedral de Cádiz.

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Ofício nº 6 de 30 de junho de 1823, dirigido a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, na qual foi concedida ao cônsul permissão para viagem à Europa. Conde de Gestas foi anunciado como seu substituto.

Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Ofício de 20 de novembro de 1822, dirigido ao Marquês Clermont Tonnerre, ministro da Marinha, na qual o emissor acusa o recebimento da carta de 19 de novembro de 1822 e do relatório enviado da Bahia por Albin Reine Roussin (1781-1854), Barão Roussin, comandante da divisão naval no Brasil. O emissor considerou sábia a conduta de Roussin diante da situação na Bahia.

Albin Reine Roussin (1781-1854), Barão Roussin, foi um almirante e estadista francês. Comandou um canhoneiro em Antuérpia, sendo promovido a capitão da fragata Gloire em 1811, aproximadamente. Após o infame naufrágio da Medusa na costa do Senegal em 1816, Roussin recebeu a tarefa, ordenada pelo ministro da Marinha, conde Molé, de examinar a área que cobria desde a costa africana do Senegal até a Guiné. Na sequência, ele pesquisou a foz do Rio Amazonas em 1819. Tornou-se barão em 1820. Em 1821, levou um esquadrão para a América do Sul, ostensivamente para proteger o comércio francês, mas com instruções secretas de unir forças com os grupos que lutavam pela independência da Espanha, lideradas por Simón Bolívar, Bernardo O'Higgins e José de San Martín. Retornando à França em 1822, foi promovido a contra-almirante. De 1824 até 1827 atuou em cargos administrativos em terra. Roussin retornou ao mar em maio de 1828, hasteando sua bandeira a bordo do navio Jean Bart. Ele liderou um esquadrão ao Brasil para persuadir, através da diplomacia dos canhoneiros, se necessário, o imperador brasileiro D. Pedro I a pagar indenização por navios franceses capturados pela Marinha do Brasil durante a Guerra Cisplatina. Ele chegou ao Rio de Janeiro em 5 de julho de 1828 e simplesmente navegou até o porto, ignorando as armas na entrada, ancorando fora da cidade. Após saudar a bandeira do Brasil, ele solicitou e recebeu uma audiência com o imperador D. Pedro, na qual os danos a serem pagos aos armadores franceses foram acordados. Em seu retorno à França, Roussin foi parabenizado por resolver o problema pela diplomacia, e foi nomeado pelo Rei Carlos X para o posto honorário de Cavalheiro da cama.

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Minuta de despacho de 3 de março de 1830, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual comunica que acabara de informar ao ministro da marinha acerca da nota do referido encarregado, em que versa sobre o fornecimento que necessita a fragata Hudson.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de carta de 23 de março de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor comunica que, em aditamento à nota, de 9 de março, enviada pelo mesmo, o ministro da fazenda acaba de informar a expedição de uma ordem ao juiz da alfândega para que se proceda com a restituição dos direitos pagos pelos bergantins americanos Hardy e Margaretta.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de carta de 13 de abril de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor comunica a entrega do requerimento de Francisco José de Abreu Faria, em que se queixa da prepotência do capitão Gardner, do bergantim americano Argos.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.
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Minuta de despacho de 9 de maio de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 7 de maio, do referido encarregado, em relação à decisão dos casos abordados na correspondência entre o governo brasileiro e o Cônsul dos Estados Unidos da América, acerca dos casos dos brigues Margaretta e Hardy, do brigue Oriente, naufragado na Ilha de Manuel Gonçalves, e da apreensão de parte da carga do brigue Thule.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 10 de maio de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 31 de março, do referido encarregado. Tendo lido com atenção a dita nota, o emissor julga ainda necessário que se responda a parte em que os barris de farinha pertencentes à embarcação Thule são citados.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 28 de junho de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota do mês de maio, do referido encarregado, acerca da prisão de alguns marinheiros da tripulação da fragata Hudson.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Carta nº 3 de 11 de outubro de 1823, dirigida a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual o remente comenta sobre a Espanha e Portugal, concluindo que a situação crítica desses países não os permitiu, durante muito tempo, prestar a devida atenção as suas possessões, e afirma que a França estava ocupada com os negócios da Península. O remetente instrui ao Conde a fazer o possível para ajudar no estabelecimento da ordem no Brasil, caso contrário, seria mais difícil alcançar boas relações e obter vantagens comerciais.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marquêses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

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Fragmento da carta de 11 de junho de 1823, do vice-cônsul no Pará, na qual relata os acontecimentos mais relevantes desde 30 de abril de 1823, relativos ao processo de independência do Brasil, como por exemplo, as sessões da Junta da província do Pará.

Províncias de acordo com a Decisão de Governo nº 57: em 19 junho de 1822, a Decisão de Governo nº 57, assinada por José Bonifácio de Andrada e Silva, instruiu o processo de eleições para a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa, convocada por D. Pedro I, em 3 de junho de 1822. na referida Decisão, relacionou-se as províncias do Reino do Brasil e as sedes dos distritos eleitorais. Província do Pará, sedes: Cidade de Belém, Vila Viçosa, Santarém, Barcelos, Marajó, Vila Nova da Rainha, Vila do Crato, Olivença, Cametá.

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Ofício nº 9 de 27 de novembro de 1823, endereçada a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual informa que recebeu as correspondências de seu predecessor, Jean-Baptiste Maler (s.d.), que abordavam a questão do não reconhecimento de comissários portugueses que traziam proposições amigáveis em nome do Rei. O Conde comenta que o governo brasileiro contava com o apoio da Inglaterra, porém, ainda ansiava saber quais eram as verdadeiras intenções do governo inglês. Diz que recebeu do embaixador francês em Londres a notícia de que Portugal havia solicitado à Inglaterra que mediasse sua conciliação com o Brasil, e que a Inglaterra, como grande fornecedora de manufaturados ao país, tinha grande interesse em reconhecer a independência.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi Cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contrarrevolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourboun com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Minuta de correspondência de 8 de maio de 1829, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual o emissor comunica que aceita o convite para o jantar com o dito encarregado, mas que não poderá comparecer na data acordada por não estar bem de saúde. O emissor solicita a remarcação do jantar.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de carta de 18 de fevereiro de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual comunica que o receberá na corte da cidade do Rio de Janeiro, às 15h, para trocar despachos e tratar de outros assuntos.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 18 de maio de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual comunica que se acha agora habilitado para poder responder a Brown acerca dos bens pertencentes a Cooper, capitão de um bergantim americano.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 8 de junho de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 30 de maio, do referido encarregado, em relação às dúvidas que ocorreram da parte do juiz dos ausentes em Santos, sobre a dedução de 10 porcento dos bens que deixou o falecido capitão Cooper.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 5 de agosto de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 2 de agosto, do referido encarregado. Em resposta ao que expende acerca do bergantim Oriente na dita nota, comunica que oficiou novamente ao ministro da fazenda a respeito do assunto abordado na mesma, a fim de que se tenha uma resolução definitiva.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 25 de novembro de 1831, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual o emissor acusa o recebimento da nota, de 19 de novembro, do referido encarregado, em que requere que se permita embarcar, livre de direitos, o carregamento do navio americano arribado neste porto.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 23 de dezembro de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota, de 15 de dezembro, do referido encarregado. O emissor comunica que já oficiou ao ministro e secretário de Estado do negócios da fazenda acerca da reclamação feita pelo comandante do brigue Aspazia.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 30 de dezembro de 1831, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, endereçada a Ethan Allen Brown (1776-1852), encarregado de negócios dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota, de 21 de dezembro, do referido encarregado, em que comunica haver nomeado Robert Wright para exercer interinamente as funções de Cônsul da nação americana nesta Corte.

Ethan Allen Brown (1776-1852), um senador de Ohio, nascido em Darien, Connecticut, em julho de 1776. Estudou Direito com Alexander Hamilton, mudou-se para Cincinnati em 1804, onde começou a prática da advocacia. Exerceu o cargo de juiz associado da Suprema Corte de Ohio (1810-1818), governador de Ohio (1818-1822), e renunciou ao ser eleito republicano democrata para atuar no Senado dos Estados Unidos, preenchendo a vacância deixada por William A. Trimble, de 3 de janeiro de 1822 a 3 de março de 1825. Foi comissário do canal de Ohio (1825-1830), encarregado das relações no Brasil (1830-1834), comissário do Escritório Geral de Terras em Washington (1835-1836), atuou como um dos membros da Câmara dos Representantes de Indiana em 1842. Faleceu em Indianápolis, em fevereiro de 1852.

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Minuta de despacho de 31 de dezembro de 1828, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual comunica a substituição de José Silvestre Rebello (s.d.-1844), passando a ser José de Araújo Ribeiro (1800-1879), o novo encarregado de negócios do Império nos Estados Unidos da América.

José Silvestre Rebello (s.d.-1844), nascido em Portugal, em fins do século XVIII. Veio ainda moço para o Brasil, dedicando-se desde logo ao comércio, tendo sido negociante na praça do Rio de Janeiro. Em 31 de Janeiro de 1824, Carvalho e Mello expediu as Instruções que deveriam orientar Silvestre Rebello no desempenho da sua elevada missão junto ao Governo dos Estados Unidos, como encarregado de Negócios em Washington. Em 26 de maio de 1824 foi Silvestre Rebello introduzido, pelo secretário de Estado, junto ao presidente dos Estados Unidos James Monroe, com o mesmo cerimonial diplomático observado para os representantes de outros Soberanos, apresentado como encarregado de Negócios do Imperador do Brasil. Em Dezembro de 1827, Sua Majestade o Imperador, tendo em consideração os serviços prestados por Silvestre Rebello e a maneira como desempenhou as funções de encarregado de Negócios nos Estados Unidos, resolveu nomeá-lo seu enviado extraordinário e ministro plenipotenciário junto ao Governo da República de Colombia. Entretanto, Silvestre Rebello não chegou a tomar posse do seu novo posto na Colômbia, continuando em Washington até meados de 1828, época em que pediu demissão do cargo de encarregado de Negócios. Após este período fora do Brasil, regressou em 1830. Foi Silvestre Rebello, juntamente com o Cônego Januário da Cunha Barbosa e o Brigadeiro Raimundo José da Cunha Mattos, um dos sócios fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Era Comendador da Ordem da Rosa.

José de Araújo Ribeiro (1800-1879), Barão e depois Visconde do Rio Grande, nasceu em Porto Alegre. Estudou Direito pela Universidade de Coimbra. Foi secretário da Legação Brasileira em Nápoles (1826), encarregado de Negócios nos Estados Unidos (1828) e ministro plenipotenciário na França (1837). desempenhou em 1843 missão especial na Inglaterra. Foi senador (1848-1879) e deputado geral do Rio Grande do Sul (1834-1837). Compôs o hall do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro - IHGB, além de ter escrito vários livros.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Minuta de despacho de 10 de janeiro de 1829, endereçada a Guilherme Tudor (1779-1830), encarregado dos Estados Unidos da América, na qual acusa o recebimento da nota de Tudor, de 7 de janeiro, na qual versa sobre diversos melhoramentos que julga convenientes para a melhor expedição dos despachos da alfândega.

William Tudor (1779-1830), também chamado de Guilherme Tudor, foi um escritor, comerciante, legislador e diplomata de Boston. Após sua formatura em Harvard, Tudor seguiu uma carreira no comércio, viajando para a Inglaterra, França, Itália e Índias Ocidentais. Ele foi um membro original da Anthology Society (1804-1811) em Boston e ajudou a estabelecer, com outros membros do clube, o Boston Athenaeum em 1807. Foi Cofundador da North American Review e foi seu primeiro editor de 1815 a 1817. Tudor também era autor de uma biografia de James Otis. Foi nomeado pelo presidente John Quincy Adams para servir como cônsul dos Estados Unidos em Lima, Peru (1823-1827), e mais tarde tornou-se encarregado de negócios no Rio de Janeiro, Brasil (1827-1830). Tudor morreu de febre em março de 1830 no Brasil.

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Cópia de despacho de 28 de agosto de 1822, do encarregado de negócios da França, a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual informa que os oficiais franceses, Sr. Grinel, capitão de navio, e o Sr. Fleurian, tenente comandante, ofereceram suas respeitosas homenagens a Princesa Real.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente Dom Pedro I no Brasil e foi nomeado como Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

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