Mostrar 665 resultados

Descrição arquivística
Com objeto digital Documentação relativa a Atividade-Fim
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

Artigo da Gazeta de Buenos Aires de 7 de março de 1818 que aborda a chegada de uma comissão diplomática dos Estados Unidos na região das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Ao final do século XVIII e início do século XIX, diversos fatores ajudaram a desencadear o processo de Independência dos países da América Espanhola. Com os desdobramentos das Guerras Napoleônicas, a Espanha acabou perdendo a soberania frente suas colônias. Simultaneamente, intelectuais latino-americanos, influenciados por ideias iluministas e pela independência dos Estados Unidos da América (1776), começaram uma série de movimentações buscando dar aos povos mais liberdade e igualdade e a partir de 1810 começaram a eclodir revoluções em toda a América Hispânica buscando a liberdade dos seus países.

Não consta.

Artigo de jornal da Gazeta de Buenos Aires de 14 de outubro de 1818 contendo sentenças sobre Cornelio de Saavedra (1759-1829) e o recurso pedido por ele sobre a causa referente ao seu exílio. Contém também a cópia de um Decreto do Departamento da Guerra sobre o Brigadeiro Martin Rodriguez e um discurso do Vice-Rei de Lima, Joaquín de La Pezuela (1761-1830), do dia 4 de maio de 1818.

Cornelio de Saavedra (1759-1829) foi um grande estadista e militar rioplatense. Começou sua carreira militar durante as invasões inglesas na região do Rio da Prata. Teve uma atuação de extrema importância na Revolução de Maio e desempenhou o cargo de presidente da Primeira Junta das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Joaquín de la Pezuela (1761-1830), o marquês de Viluma, nascido em uma família nobre de Naval na Espanha, emigrou para a América em 1803. Foi um grande defensor do regime monárquico, combatendo os movimentos pró Independência da época. Se tornou Vice-Rei do Peru em 1816 ocupando o cargo até 1821.

Não consta

Artigo de jornal da Gazeta de Buenos Aires de 22 de abril de 1818 sobre a Batalha de Maipu, contendo um ofício de José de San Martín (1778-1850) para o Governo Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata.

José de San Martín (1778-1850), conhecido como Libertador da América, Santo da Espada e Pai da Pátria, foi uma figura de extrema importância para a independência dos países Sul Americanos. General argentino, participou das Guerras de Independência da América Espanhola e desempenhou o cargo de 1º presidente do Peru.

José de San Martín (1778-1850)

Artigo de Jornal da Gazeta de Buenos Aires de 8 de abril de 1818 contendo uma transcrição da declaração do Departamento de Guerra rubricada por Matías de Irigoyen (1781-1839) de 6 de julho de 1818 congratulando os esforços das forças militares na Batalha de Maipu. Contém também, um artigo retirado da Gazeta do Chile do dia 13 de junho com a transcrição de um decreto do dia 10 de maio de 1818 que também congratula os esforços e ações das forças armadas na Batalha de Maipu.

Matías De Irigoyen (1781-1839), militar argentino que durante sua infância foi levado para a Espanha. Enquanto residia nos domínios espanhóis, em 1805, participou na batalha de Trafalgar, na qual foi ferido. Em 1809, voltou ao Rio da Prata com o posto Alférez de Navio, dirigindo-se ao posto Río de la Plata, participando do Cabildo inaugurado em maio de 1810, em cuja assembleia votou contra o vice-rei Cisneros. De 1817 a 1820 foi Ministro da Guerra e da Marinha do Diretor Supremo Pueyrredón. Posteriormente, a Junta revolucionária confiou a ele uma missão diplomática na Inglaterra, sendo o primeiro embaixador nomeado pelo governo revolucionário na Europa; Depois de passar pelo Rio de Janeiro, onde se encontrou com o embaixador inglês, Lord Strangford, seguiu para Londres onde teve reuniões com o ministro Marquês de Wellesley, nas quais solicitou, em vão, ajuda britânica para o governo autônomo de Buenos Aires. Mais tarde, em 1812, como tenente-coronel da artilharia voadora, participou da campanha de Montevidéu. Promovido a Coronel, após a batalha de Cerrito, continuou a luta contra os Montoneros de Artigas, comandando uma esquadra que atuava nos rios costeiros. Em abril de 1815, junto com José de San Martín e Manuel de Sarratea, ingressou no efêmero Terceiro Triunvirato, após a derrubada do Diretor Supremo Carlos María de Alvear. No entanto, a nomeação de Ignacio Álvarez Thomas como Diretor Supremo pôs fim a este Triunvirato. Em 1817, o diretor Pueyrredón o nomeou ministro da Guerra. Mais tarde exerce as funções de Comandante Geral da Marinha. De então a 1820 ele ocupou o cargo de ministro da Guerra e Marinha das Províncias Unidas do Rio da Prata, durante os governos de Juan Martín de Pueyrredón, José Rondeau e Juan Pedro Aguirre. Após a Batalha de Cepeda em fevereiro de 1820, foi nomeado governador intendente de Buenos Aires. Após a dissolução do Diretório e a formação dos Estados Provinciais, Irigoyen foi eleito governador provisório da nova província de Buenos Aires até a ascensão de Manuel de Sarratea, em fevereiro de 1820.

Não consta

Artigo de Jornal da Gazeta de Buenos Aires do dia 2 de dezembro de 1818 contendo parte do ofício enviado por Juan Martín de Pueyrredón do dia 15 de novembro de 1818 com orientações para tomar medidas que expulsem das províncias os agentes de oposição. Contém também parte do ofício de Manuel Blanco y Encalada de 17 de novembro de 1818 enviado ao Ministro da Guerra e Marinha do Chile.

Juan Martín de Pueyrredón (1777-1850), militar e político argentino que atuou na tentativa de ocupação britânica em Buenos Aires em 1806 e pelo seu excelente desempenho foi convidado a ser representante de Buenos Aires na Espanha. De volta a Buenos Aires, participou das revoluções a favor da independência das províncias do Rio da Prata. Em 1815 exerceu o cargo de diretor supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Manuel Blanco y Encalada (1790-1876) nasceu em Buenos Aires, mas sua atuação política e militar ocorreu no Chile. Foi o primeiro presidente da República do Chile de forma provisória entre julho de 1826 e setembro de 1826. Exerceu os cargos de senador, deputado e comandante chefe da armada. Participou da Batalha de Maipu em 1818 pela libertação do Chile e contra o exército espanhol.

Não consta

Artigo de jornal da Gazeta Extraordinária de Madrid de 30 de setembro de 1809 contendo a tradução de um artigo da Gazeta Extraordinária de Londres que expõe a derrota das forças britânicas na tentativa de ataque a Buenos Aires, transcrevendo o relato do tenente general John Whitelocke (1757-1833).

John Whitelocke (1757-1833), era um militar inglês que comandou as invasões britânicas a Buenos Aires em 1807. Após fracassar na expedição que tinha por objetivo invadir a região do Rio da Prata, Whitelocke foi condenado pela corte marcial britânica e foi destituído de todas as funções militares.

John Whitelocke (1757-1833)

Artigo de jornal do Correio de Montevidéu enviado por Francisco Javier de Elío (1767-1822), governador interino da praça de Montevidéu, para Santiago de Liniers (1753-1810) com os testemunhos captados por Diego Ponce de León de dois indivíduos, Gregorio de Hombre e Juan Dupeire, relatando sobre como foi a chegada da Família Real Portuguesa.

Francisco Javier de Elío (1767-1822), militar espanhol, exerceu os cargos de governador de Montevidéu e foi o último Vice-Rei das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Santiago de Liniers (1753-1810), conde de Buenos Aires, nasceu em Niort, na França, porém dedicou a sua carreira militar na região do Rio da Prata. Foi uma personalidade de grande importância para Buenos Aires no contexto das invasões inglesas, e por esse motivo, foi nomeado como Vice-Rei da Região do Rio da Prata. Grande defensor do regime monarquista, diante do contexto de Independência da Argentina foi executado em 1810 por defender a Coroa Espanhola.

Francisco Xavier Elio (1767-1822)

Artigo de jornal do Gazeta de Buenos Aires do dia 8 de abril de 1818 contendo artigo com o comunicado de 6 de abril de 1818 de Juan Martín de Pueyrredón (1777-1850), Diretor Supremo das Províncias do Rio da Prata, sobre a atividade pecuarista na região. Contém um artigo sobre a Batalha de Maipu com o extrato do ofício enviado por Tobírio de Luzuriaga de 27 de março de 1818 sobre o estado das forças armadas na região durante a batalha.

Juan Martín de Pueyrredón (1777-1850), militar e político argentino que atuou na tentativa de ocupação britânica em Buenos Aires em 1806 e pelo seu excelente desempenho foi convidado a ser representante de Buenos Aires na Espanha. De volta a Buenos Aires, participou das revoluções a favor da independência das províncias do Rio da Prata. Em 1815 exerceu o cargo de diretor supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Juan Martín de Pueyrredón (1777-1850)

Artigo do jornal “El censor” de 12 de março de 1818 abordando sobre os movimentos de independência nos países Sul Americanos e criticando quem se opõe aos pensamentos republicanos desses países.

Ao final do século XVIII e início do século XIX, diversos fatores ajudaram a desencadear o processo de Independência dos países da América Espanhola. Com os desdobramentos das Guerras Napoleônicas, a Espanha acabou perdendo a soberania frente suas colônias. Simultaneamente, intelectuais latino-americanos, influenciados por ideias iluministas e pela independência dos Estados Unidos da América (1776), começaram uma série de movimentações buscando dar aos povos mais liberdade e igualdade e a partir de 1810 começaram a eclodir revoluções em toda a América Hispânica buscando a liberdade dos seus países.

Não consta

Artigo do jornal “El Censor” do dia 2 de dezembro de 1818 relatando sobre o bom desempenho econômico dos EUA.

Ao final do século XVIII e início do século XIX, diversos fatores ajudaram a desencadear o processo de Independência dos países da América Espanhola. Com os desdobramentos das Guerras Napoleônicas, a Espanha acabou perdendo a soberania frente suas colônias. Simultaneamente, intelectuais latino-americanos, influenciados por ideias iluministas e pela independência dos Estados Unidos da América (1776), começaram uma série de movimentações buscando dar aos povos mais liberdade e igualdade e a partir de 1810 começaram a eclodir revoluções em toda a América Hispânica buscando a liberdade dos seus países.

Jornal El Censor

Artigo Extraordinário da Gazeta de Buenos Aires do dia 3 de dezembro de 1818 transcrevendo um artigo da Gazeta Ministerial Extraordinária do Chile do dia 10 de novembro de 1818 com parte do ofício enviado de Manuel Blanco y Encalada (1790-1876) sobre a Batalha de Maipu. Contém também um relato do Porto de Valparaíso sobre a batalha entre esquadras.

Manuel Blanco y Encalada (1790-1876) nasceu em Buenos Aires, mas sua atuação política e militar ocorreu no Chile. Foi o primeiro presidente da República do Chile de forma provisória entre julho de 1826 e setembro de 1826. Exerceu os cargos de senador, deputado e comandante chefe da armada. Participou da Batalha de Maipu em 1818 pela libertação do Chile e contra o exército espanhol.

Manuel Blanco y Encalada (1790-1876)

Artigos de jornal da Gazeta de Madrid de 2 de outubro de 1807 até 11 de dezembro de 1807 transcrevendo notícias sobre a situação de Lisboa, Londres, Paris e Madri diante das Guerras Napoleônicas. Aborda a vinda da Família Imperial Portuguesa para o Brasil e a invasão francesa em Portugal.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tensões entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir os governantes contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico.

Não consta

Artigos de jornal sobre a Jornada de Maipu de abril de 1808 contendo a transcrição de uma parte de um ofício enviado por José de San Martin (1778-1850) ao Governo Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata sobre a Batalha de Maipu.

José de San Martín (1778-1850), conhecido como Libertador da América, Santo da Espada e Pai da Pátria, foi uma figura de extrema importância para a independência dos países Sul Americanos. General argentino, participou das Guerras de Independência da América Espanhola e desempenhou o cargo de 1º presidente do Peru.

José de San Martin (1778-1850)

Ata contendo pontos de uma conversa entre o ministro da Áustria com o senhor Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865) para por em conformidade todas as ordens, a abordagem feita pelo governo inglês e no Brasil sobre a gestão dos Príncipes de Bragança.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por D. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851)

Ata de 9 de junho de 1820 publicada por Manuel de Sarratea (1774-1849), Governador Interino da Província de Buenos Aires, relatando sobre a acusação do ex-deputado das Províncias unidas da Corte do Brasil sobre um possível crime que foi cometido pelo mesmo.

Manuel de Sarratea (1774-1849) estudou e viveu na Espanha por muitos anos e voltou a Buenos Aires para uma missão diplomática. Militar e diplomata argentino, era a favor do movimento independentista da época, participando da Revolução de Maio de 1810. Atuou como Governador de Buenos Aires, participou de uma missão diplomática em Londres e foi nomeado embaixador de Buenos Aires no Brasil e na França.

Manuel de Sarratea (1774-1849)

Ata de setembro de 1821 do Congresso Cisplatino sobre a incorporação da província a Monarquia Portuguesa, assinada por Manuel Lago, José Pereira da Terra, Juan Barengo e Pedro Antônio de Mier.

Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil no início do século XIX e o enfraquecimento do Império Espanhol, a região que na época era chamada de Banda Oriental (atualmente Uruguai) foi alvo de disputas entre as Províncias Unidas do Rio da Prata, agora independentes, e o Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Com o poderio militar mais forte, o exército português sitiou a região a partir de 1816, porém, somente em 1820 com a vitória na Batalha de Tacuarembó, legitimou-se a dominação da região pelo Império Português. Devido a volta de D. João VI a Portugal em 1821, ele pediu a Carlos Frederico Lecor, o Barão da Laguna, a convocação de uma assembleia com os com os representantes de todos os cabildos da Banda Oriental para que ocorresse um Congresso Extraordinário para decidir o destino da região por meio de eleições, dando-lhes as opções de serem anexados as Províncias Unidas do Rio da Prata, de voltarem a ser subordinados pelo Império Espanhol, optarem pela sua independência ou se fariam parte de fato do Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Para as elites comerciais da região, o monarquismo foi a opção preferencial não apenas para manter e aumentar o comércio trans-imperial, mas também se manteve as instituições jurídicas e o status quo colonial, afastando o risco do projeto artiguista, impulsionando assim a autonomia de Montevidéu e da Banda Oriental em relação a Buenos Aires.

Felipe Dionísio Vasquez

Boletim enviado em 1 de dezembro de 1821, informando sobre a necessidade da representação jurídica em acordo com a liberação brasileira; é informado que o Governador da Província, em nome do Conde dos Arcos (1771-1828) aguarda por respostas para continuar o procedimento na província. É informado sobre os desejos do príncipe regente juntamente ao Ministro Palmela (1781-1850) e sobre os últimos navios que chegaram a Pernambuco, informando sobre a proclamação da cidade, publicada por Luís do Rego Barreto (1777-1840) e a iminência da revolta.

Marcos de Noronha e Brito (1771-1828), o Conde dos Arcos, nasceu no dia 7 de julho de 1771 em Lisboa, Portugal. No Brasil, entre 1803 e 1806, foi governador e capitão-general da capitania do Pará e Rio Branco. Foi governador e capitão da Bahia em 1809, foi um dos responsáveis por enfrentar uma insurreição de escravos muçulmanos em Salvador, além de ter lutado na Revolução de Pernambuco (1817) contra os rebeldes. Foi membro do conselho de regência e comendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Santa Maria da Vila do Rei, na ordem de Cristo, além de ter sido empossado na pasta de ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Luís do Rego Barreto (1777-1840), conhecido como General Luís do Rego, foi militar e administrador Português. Em 1 de julho de 1817 foi nomeado por D. João VI, para governar Pernambuco e combater os simpatizantes e partidários da República. Em 1834 foi nomeado Governador das Armas do Minho e Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar. Em 1835 recebeu o título de 1º Visconde de Geraz de Lima pela D. Maria II.

Não consta

Boletim enviado em 23 e 24 de novembro de 1821, relatando as últimas noticia do Rio de Janeiro e da Bahia, e que os representantes das duas capitanias estão mais tranquilos. Constata a autorização de envio das tropas, comandada pelo general Luís do Rego Barreto (1777-1840), autorizando o reforço de segurança da residência real; e a chegada à execução da independência no interior do Brasil. O Segundo ofício relata sobre a partida do Courvier e a chegada de novas notícias da independência recebidas em Pernambuco. Informa sobre a chegada de 300 homens para reforçar as tropas na Província de Pernambuco e que foi cumprido o último decreto de 9 de outubro.

Luís do Rego Barreto (1777-1840), conhecido como General Luís do Rego, foi militar e administrador Português. Em 1 de julho de 1817 foi nomeado por D. João VI, para governar Pernambuco e combater os simpatizantes e partidários da República. Em 1834 foi nomeado Governador das Armas do Minho e Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar. Em 1835 recebeu o título de 1º Visconde de Geraz de Lima pela D. Maria II.

Não consta

Boletim enviado em 8 de dezembro de 1821, comunicando sobre os efeitos da constituição colocada em julgamento por Maciel Pomte, enviado da Província do Pará, solicitando uma audiência com o Imperador e a presença do Poder Executivo. Informa também sobre os problemas de armamento para a segurança das tropas das províncias, principalmente na metrópole e as diversas disputas que ocorreram na Província de Pernambuco. Reforça sobre a chegada de uma embarcação que será recebida pelo General Luís do Rego Barreto (1777-1840); solicita comunicação com o Vice-Cônsul da França; comunicando que uma segunda expedição será enviada para Lisboa, sob a ordem do Príncipe Regente.

Luís do Rego Barreto (1777-1840), conhecido como General Luís do Rego, foi militar e administrador Português. Em 1 de julho de 1817 foi nomeado por D. João VI, para governar Pernambuco e combater os simpatizantes e partidários da República. Em 1834 foi nomeado Governador das Armas do Minho e Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar. Em 1835 recebeu o título de 1º Visconde de Geraz de Lima pela D. Maria II.

Não consta.

Boletim nº16 de 07 de julho de 1821 comunicando que o navio Jean VI chegou ao Rio de Janeiro desembarcando autoridades eclesiásticas, decreto real reservados a Portugal, também desembarcaram o Senhor Fargini e Palmella, também é reportado as divisões de terra da província de Pernambuco, novas eleições que ocorrem na Bahia e o desembarque do corpo da Armada Nacional de Montevidéu, junto com Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão de Laguna.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Não consta

Boletins enviados em 26 e 27 de abril de 1821, comunicando sobre os últimos acontecimentos na regência do Governo provisório da Bahia. Sobre a troca do governo sob o comando do Barão de Quintella e embarcações que chegaram com despachos.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

Não consta.

Carta ao Imperador de Portugal, Brasil e Algarves, D. João VI (1767-1826), agradecendo e elogiando o mesmo por seus feitos, governança cuidados e desenvolvimento do Brasil e de seus vassalos.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

Não consta

Carta com informações sobre a situação da Guerra contra Artigas (1816-1820) na região de Bagé, Rio Grande do Sul assinada em 1819 por Bento Correia da Câmara (1786-1851).

Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, marechal de Campo e tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era sargento-mor pelo marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.

Carta com instruções e ordens expedidas em 1819 para a Guerra contra Artigas (1816-1820).

José Gervasio Artigas (1764-1850), era um militar que hoje é considerado um herói nacional para o Uruguai, figura de grande importância para a emancipação da região das Províncias Unidas do Rio da Prata. Governou a Banda Oriental em 1815 após a vitória contra os argentinos e dominou a região que hoje é o Uruguai, porém devido a devastação ocasionada pela guerra, os comerciantes da região insatisfeitos pediram uma intervenção de Portugal. É nesse contexto em 1816 que começa a Guerra contra Artigas, pois a Corte Portuguesa, que está instalada no Rio de Janeiro, determina a invasão de Montevidéu por tropas comandadas por Carlos Frederico Lecor, o Barão da Laguna, com o intuito de controlar o lado oriental do Rio da Prata e obter mais territórios colônias com grande concentração de matéria-prima e possibilidades de maior renda vinda da economia pecuarista. Sem grandes dificuldades, nesse primeiro momento, em janeiro de 1817, Portugal consegue anexar a região ao Brasil. Mesmo após a derrota, Artigas em 1819 conseguiu mobilizar dois exércitos que um invadiria Buenos Aires e o outro o Rio Grande do Sul, porém tropas portuguesas se posicionaram em Bagé – RS para conter os ataques. As ocupações das forças luso-brasileiras foram eficazes, tendo fim a Guerra contra Artigas, em 1820 com a morte do general.

Não consta

Carta com resposta encaminhada ao Mestre de Campo Marcos José Monteiro de Carvalho e Veiga Coelho sobre o pedido de remédios para enfermos, demolição ou reparo do palácio antigo e inaptidão do soldado Victorino Gomes da Silva para a função de escrivão da ouvidoria, datado em 27 de maio de 1767 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778)

Carta de 10 de agosto de 1812, de D. João VI (1767-1826), aprovando as respostas inclusas e endereçadas ao Ministro da Rússia, e informando que ficará com as cartas de Felipe Contucci. D. João ainda alerta que não recebeu as cartas que acusaram já terem sido recebidas.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Carta de 12 de setembro de 1821, escrita pelo escrivão do Senado da Câmara, José Martins Rocha, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comunica um convite para solene festa de Ação de Graças, no dia 15 de setembro, na Igreja de São Francisco de Paula.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Martins Rocha

Carta de 19 de fevereiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a ministro das Relações de Exteriores, na qual faz referência ao tratado de paz entre o Príncipe Regente e o Brasil, fato que tem trazido diversos benefícios. A carta também destaca as disputas pela Província de Minas Gerais e destaca a necessidade da manutenção da província para a integridade do Brasil. O Conde também aponta que o Rio de Janeiro é o centro visível da Europa no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 20 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comenta sobre a posição política do Brasil e a necessidade da volta de visitantes à embaixada na França, a fim de que se estabeleça a normalidade.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 22 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa que recebeu autorização para deixar sua residência no Brasil. O Cônsul francês também relata o recebimento de um convite para a resolução do Príncipe, e termina dizendo que viveu na província durante 7 anos por causa do clima e do trabalho, mas que deseja partir.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 23 de agosto de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual informa ao cônsul que, por ocasião das celebrações do dia 24 de agosto, será cantado um Te Deum na Capela Real e em seguida, próximo às 13h, haveria uma audiência pública para receber o corpo diplomático.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Carta de 23 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual relata que, depois das reverberações ocorridas na Bahia e em Pernambuco, as tropas apresentam uma aparente tranquilidade. Pasquier também narra diversos acontecimentos recentes no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 26 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica instruções do Príncipe Regente à Província de Minas Gerais. O Conde também comenta que, durante a ausência do Príncipe, surgiram diversos problemas.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 27 de agosto de 1820, escrita por Monsenhor Almeida sobre a incorporação da Banda Oriental ao Império Português, relatando sobre os ofícios enviados por Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão da Laguna ao Cabildo de Montevidéu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Monsenhor Almeida

Carta de 3 de março de 1821, do Barão Hyde de Neuville, na qual relata os desdobramentos da revolução na Villa de Pernambuco. Destaca os diversos distúrbios nas Províncias da Bahia e de Pernambuco, e ocorrências de perturbações na Província do Maranhão. Hyde comenta que tais perturbações precisaram da intervenção das tropas do Imperador. Segundo Hyde, a esperança de reter o espirito de resistência está diminuindo, assim, fazendo-se necessário o urgente estabelecimento da Constituição. Informa que um novo decreto foi assinado na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro, ordenando o reforço imediato das tropas. O Barão também cita Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela, ministro de negócios estrangeiros, que comunicou ao Príncipe Real a chegada das tropas nas províncias.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Hyde de Neuville

Carta de 4 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada ao Barão, na qual acusa o recebimento da carta de 2 de junho de 1821, e acrescenta que continua aguardando instruções quanto a sua posição política e o partido que deveria tomar diante da fragilidade da relação entre Brasil e Portugal e as revoltas nas diversas províncias brasileiras.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de Andrés Villalla encaminhada ao Príncipe Regente D. João VI (1767-1826), externando a sua alegria em participar nos dias 19,20 e 21 (domingo, segunda e terça) da missa solene e oração de graças na Capela Real do Rio de Janeiro, datado em 18 de junho de 1814 no Rio de Janeiro.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordadado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro príncipe regente do Brasil.

Andrés Villalla

Carta de Bento Correia da Câmara (1786-1851) de 25 de julho de 1819 assinada em Bagé, Rio Grande do Sul durante a Guerra contra Artigas (1816-1820).

Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, marechal de Campo e tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era sargento-mor pelo marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.

Bento Correia da Câmara (1786-1851)

Carta de Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769) ao governador e capitão do Pará Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778) relatando o resultado da revista no quartel da tropa, no qual foram descobertos soldados desertores onde foi destacado um corpo de sessenta soldados e oficiais comandados pelo Capitão de Granadeiros João Baptista Martel para realizar a busca, datado em 10 de julho de 1768 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.
Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769), era governador Geral do Pará e Maranhão de 1751-1759, fundador das Cidades de Soure e São Domingos do Capim no Pará; instalou a Capitania de São José do Rio Negro que foi criada por D. José I com a carta-régia de março de 1755 a fim de facilitar a administração portuguesa na Amazônia. Em 1758, Francisco conseguiu a permissão da corte portuguesa para transformar o povoado de Macapá em vila, além de ajudar com recursos na construção da Igreja de São José, e instalar os poderes Legislativo e Judiciário na capital amapaense.

Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769)

Carta de Joaquim de Oliveira Alvares (1776 – 1835) informando da iminência de invasão do País por coalizão estrangeira que ameaça os estados portugueses e faz um parecer sobre como atuar em caso de invasão, datado em 28 de janeiro de 1822 no Rio de Janeiro.

Joaquim de Oliveira Álvares (1776-1835), brigadeiro do Exército comandou as forças de artilharia da Capitania do Rio Grande contra Artigas, na batalha de Carumbé em 27 de outubro de 1816. Seu nome pode aparecer na seguinte variação: Joaquim D’Oliveira Alvarez.

Joaquim de Oliveira Alvares (1776 – 1835)

Carta de Matheus da Cunha Telles para o Capitão Manoel Antônio de Magalhães de 9 de fevereiro de 1819 relatando a situação dos soldados feridos e enfermos na Guerra contra Artigas (1816-1820).

José Gervasio Artigas (1764-1850), era um militar que hoje é considerado um herói nacional para o Uruguai, figura de grande importância para a emancipação da região das Províncias Unidas do Rio da Prata. Governou a Banda Oriental em 1815 após a vitória contra os argentinos e dominou a região que hoje é o Uruguai, porém devido a devastação ocasionada pela guerra, os comerciantes da região insatisfeitos pediram uma intervenção de Portugal. É nesse contexto em 1816 que começa a Guerra contra Artigas, pois a Corte Portuguesa, que está instalada no Rio de Janeiro, determina a invasão de Montevidéu por tropas comandadas por Carlos Frederico Lecor, o Barão da Laguna, com o intuito de controlar o lado oriental do Rio da Prata e obter mais territórios colônias com grande concentração de matéria-prima e possibilidades de maior renda vinda da economia pecuarista. Sem grandes dificuldades, nesse primeiro momento, em janeiro de 1817, Portugal consegue anexar a região ao Brasil. Mesmo após a derrota, Artigas em 1819 conseguiu mobilizar dois exércitos que um invadiria Buenos Aires e o outro o Rio Grande do Sul, porém tropas portuguesas se posicionaram em Bagé – RS para conter os ataques. As ocupações das forças luso-brasileiras foram eficazes, tendo fim a Guerra contra Artigas, em 1820 com a morte do general.

Matheus da Cunha Telles

Carta de Perdão do Governador da Guiana Francesa Louis Thomas Jacau de Fiedmond (1723 - 1788) em favor de escravos fugitivos de Cayenne que serão devolvidos ao Capitão de Infantaria Albanel, datada em 14 de julho de 1767.

Louis-Thomas Jacau de Fiedmont (1723 - 1788) era um oficial de artilharia canadense. Ele ingressou no exército francês como suboficial e tornou-se cadete em 1743. Ao viajar para a França, em 1747, foi capturado pelos britânicos. Após ser libertado, em 1748, recebeu uma promoção sendo elevado à alferes e retornou ao Canadá em 1750. Em 1753 foi promovido a tenente e recebeu o comando da artilharia em Acádia. Em 1757 foi condecorado a capitão. Em 1760 tornou-se cavaleiro da Ordem de São Luís. Em 1762 Jacau, já promovido a tenente-coronel, foi enviado para a Guiana Francesa e em 1765 o nomearam governador daquela colônia – Caiena. Fiedmont recebeu mais duas promoções, a de brigadeiro de infantaria em 1769 e a de major-general em 1780. Como governador, ele seguiu uma política de encorajar os franco-canadenses que haviam fugido dos britânicos a se estabelecerem na Guiana Francesa. Seu nome também pode aparecer com as seguintes variações: Jacault de Fiedmont ou Jacob Fiedmont.

Louis Thomas Jacau de Fiedmond (1723 - 1788)

Carta de Vicente Pazos (1779-1852) ao Congresso Soberano das Províncias Unidas da América do Sul sobre a anexação de Montevidéu ao Império Português e pedindo perdão para sair do exílio e voltar a viver nas Províncias Unidas do Rio da Prata.

Vicente Pazos (1779-1852), nascido no Alto Peru, atualmente Bolívia, foi um escritor, jornalista e político boliviano. Apoiou a Revolução de Maio e escreveu artigos para a Gazeta de Buenos Aires e para o jornal El Censor. Foi para o exílio nos Estados Unidos em 1817, por se opor às ideias de Juan Martín Mariano de Pueyrredón. Viveu em Lisboa, Madri, Paris e em Londres, onde foi embaixador de 1829 a 1838. Voltou a viver em Buenos Aires no ano de 1849 onde residiu até seu falecimento.

Vicente Pazos (1779-1852)

Resultados 1 a 50 de 665