Circular enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para o corpo diplomático, em 13 de março de 1822, informando a data da cerimônia de batismo da sereníssima senhora Infanta, na Real Capela.
Nota a de Jean Herman Chretin Tenbrink a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), solicitando que sejam tomadas as medidas necessárias para a troca dos consulados de Lubeck e Bremen, datado em 01 de março de 1822 no Rio de Janeiro
Despacho de 28 de junho de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual relata que os navios vindos de Amsterdam foram refutados, o Cônsul informa que eles são os principais produtores de arma branca e que a fabricação desses objetos é de grande qualidade. Assim, algumas regras devem ser respeitadas: a permissão do consulado de Portugal para o desembarque e a nomeação do capitão.
Oficio de 23 de maio de 1822, de Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual agradece pela liberação alfandegaria de encomendas.
Despacho enviado pelo Barão de Mareschal a José Bonifácio de Andrade, em 11 de março de 1822, informando sobre o recebimento da carta oficial de Bonifácio. No documento o Barão corrobora ainda sobre a visita do Senhor Auguste Maire, a Casa de Bragança.
Despacho nº 157, de 16 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, a partir do episódio do dia 26 de fevereiro, uma nova crise tem se instalado em virtude da demissão do Ministro Vieira por conta de sua saúde. Maler narra a falta do espírito crítico presente nos cidadãos da província do Rio de Janeiro.
Despacho nº 166, de 20 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual retrata uma ruptura constitucional no Brasil. Destaca também que não sabe como tal ato começou, mas a separação é visível. O Cônsul alerta que, na carta de 26 de fevereiro de 1821, já teria informado da separação. Maler ressalta a importância da manutenção da paz no Brasil e acrescenta que seria muito importante a ida de representantes franceses ao Brasil.
Despacho nº 171, de 8 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre a necessidade de audiência pública com a chegada da família real na capital brasileira.
Tradução da carta de 11 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a rápida adaptação da família real na capitania.
Despacho nº 173, de 11 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o acordo da chegada de um navio. O Cônsul francês solicita a urgente confirmação a respeito do assunto.
Despacho nº 180, de 28 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual discorre sobre os problemas que estão acontecendo na Província de Minas Gerais e em parte da cidade da Bahia. Ressalta o despacho feito pelo Príncipe Regente. Maler também demonstra sua preocupação a respeito de uma possível proclamação e de problemas de comunicação do corpo diplomático e do Ministério Estrangeiro.
Despacho nº 184, de 20 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a presença do Príncipe Real e do Príncipe Regente em Vila Rica, capital da Província de Minas Gerais. Maler relata que as tropas de Minas precisariam de reforço.
Cópia da nota de 7 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual aborda, dentre outros assuntos, a chegada da família real e a situação do general Lecor.
Tradução da nota de 9 de maio de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, em resposta à nota de 7 de maio. Andrada comunica que está ciente a respeito da exportação de caixas resistentes para transporte aos Estados Unidos da América. O nome de madame Neuville foi citado na referida resposta de Andrada.
Despacho nº 190, de 13 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual demonstra grande satisfação em relação à finalização da audiência pública no Grande Palácio, em que estiveram presentes o Príncipe e outras classes altas do Estado. Maler também relata que, após o término da referida audiência, o Príncipe fez a promessa solene de que ele e seus filhos jamais deixariam o Brasil.
Despacho nº 192, de 16 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre sua debilidade de saúde, e a respeito dos maus momentos pelos quais tem passado. Maler também comunica a chegada da divisão naval de Barn Roussin, com a intervenção do ministro brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838).
Despacho de 20 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata que informou oficialmente ao ministro Andrada sobre a crise do Brasil, chegando a enviar uma carta para comunicar as agitações. Maler menciona que o Príncipe Regente aconselhou o ministro Andrada a procurar pessoas amigáveis para declarar o título de proteção. O Cônsul ainda sugere que cartas sejam remetidas ao Brasil para convocar uma reunião no Rio de Janeiro.
Carta de 26 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica instruções do Príncipe Regente à Província de Minas Gerais. O Conde também comenta que, durante a ausência do Príncipe, surgiram diversos problemas.
Despacho nº 198, de 28 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o desejo do povo do Rio de Janeiro e cita uma carta de procuração do Rei. Maler também menciona a distribuição de folhas periódicas com o título “reclamações do Brasil”, e destaca os movimentos do Partido Paulistano. Tal movimentação foi relatada ao ministro Andrada.
Despacho nº 199, de 30 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre as decisões do Príncipe Regente em relação às Províncias do Rio Grande e do Ceará. Maler diz que general Lecor considera as relações entre Portugal e Brasil como positivas e difíceis. Por fim, informa sobre a chegada da brigada de Francisco José Ferreira, fazendo presença nas Províncias do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e do Rio Pardo.
Despacho de 15 de junho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual retoma o assunto da sedição em São Paulo, relatada na carta do dia 1 de junho de 1822. Maler diz ao ministro que o Ministério e o príncipe Regente decidiram empregar medidas de rigor contra o motim. Descreve como violentas outras rebeliões em Santos, Minas e Bahia, e chama atenção para a imensa população negra que também desejava a emancipação do Brasil e a abolição.
Despacho de 14 de agosto de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ao cônsul geral da França, transmitindo o manifesto do Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), sobre as relações políticas e comerciais com os governos e nações amigas.
Despacho de 15 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio, em anexo, do manifesto do Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), dirigido aos poderes e às nações amigas.
Despacho de 18 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o recebimento da carta do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), contendo a comunicação oficial do manifesto do Príncipe Regente dirigido aos governos e nações amiga.
Despacho de 23 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual relata que o vice-cônsul francês no Pará, nomeado em 22 de julho de 1821, enviou-lhe uma carta onde dizia ter se dirigido à Junta Provisória da Província solicitando sua aceitação e reconhecimento na qualidade de vice-cônsul do Rei. Segundo Maler, o referido vice-cônsul disse ter sido bem recebido, mas disseram-lhe que não poderiam atender seu pedido sem que o mesmo apresentasse de antemão autorização do Rei de Portugal.
Cópia de despacho de 28 de agosto de 1822, do encarregado de negócios da França, a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual informa que os oficiais franceses, Sr. Grinel, capitão de navio, e o Sr. Fleurian, tenente comandante, ofereceram suas respeitosas homenagens a Princesa Real.
Despacho de 5 de julho de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, endereçada a Condy Raguet (1784-1842), cônsul dos Estados Unidos da América, abordando, dentre outros assuntos, uma fragata americana.
Carta de Joaquim de Oliveira Alvares (1776 – 1835) informando da iminência de invasão do País por coalizão estrangeira que ameaça os estados portugueses e faz um parecer sobre como atuar em caso de invasão, datado em 28 de janeiro de 1822 no Rio de Janeiro.
Circular enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Jean-Baptiste Maler (s.d.) e Alexandre Cunningham, em 5 de fevereiro de 1822, informando sobre o sepultamento do Príncipe da Beira na Igreja dos Religiosos de Santo Antônio.
Despacho de 7 de agosto de 1822 escrito por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) constatando a sua recusa de assinatura a uma documentação referente a pressão da Corte Portuguesa pela volta do Príncipe Regente D. Pedro I e explicando seus motivos para tal.
Cópia da carta de 24 de fevereiro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual informa o envio, em anexo, da tradução do exemplar de um manifesto do Rei a respeito de medidas a serem adotadas na atual situação de crise. Relata que o exemplar foi obtido antes de sua impressão para divulgação, e segundo informações, o ministério determinou que este ainda passaria por modificações antes da publicação. Comunica que depois das queixas da Princesa Leopoldina por não acompanhar seu marido na viagem a Portugal, o Rei se viu forçado a mudar sua decisão.
Tradução do despacho de 27 de abril de 1821, do Conde dos Arcos, dirigido a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica oficialmente o decreto do Rei do dia 22 de abril, e envia exemplar do mesmo em anexo.
Despacho nº 98, de 28 de abril de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, da tradução da nota oficial do Conde de Arcos a respeito do decreto do Rei de 22 de abril, e também de uma proclamação do Príncipe Regente tomando as rédeas do governo brasileiro.
Despacho nº 24, de 28 de maio de 1821, endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual o emissor acusa o recebimento de correspondências datadas até 8 de março de 1821. Conclui que os eventos ocorridos no Rio de Janeiro, relatados nas referidas correspondências, como eram muito recentes, não permitiriam dizer ao certo que seriam determinantes para a volta de D. João a Europa. O emissor instrui o Cônsul a continuar no Brasil caso o Rei decida partir, velando pelos interesses dos franceses aqui estabelecidos e mantendo uma relação amistosa com o governo.
Despacho nº 109, de 5 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que nesta mesma data muitas pessoas partiram para o interior e as lojas da cidade foram fechadas. Havia um clima de medo devido à insurreição do batalhão português, combatida pelas tropas brasileiras. Informa a criação de um decreto desta mesma data aprovando os deputados da Junta Provisional.
Despacho de 9 de junho de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), ministro das Relações Exteriores, endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica sua nomeação para o Ministério das Relações Exteriores.
Ofício nº 113, de 19 de junho de 1821, de Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes, Barão Portal, ministro da marinha e das colônias, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia que a fragata La Junon está desde o mês de abril em Norfolk, de onde partiria para o Rio de Janeiro transportando Hyde de Neuville, embaixador da França no Brasil.
Despacho nº 113, de 21 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata, com pesar, que as diversas capitanias se aproveitavam do enfraquecimento político do governo legítimo para não reconhecê-lo como tal, apesar de não atacarem frontalmente o governo, ignoraram suas ordens sob os pretextos mais frívolos. Comunica que D. João partiu deixando os cofres do Tesouro Real completamente vazios e grandes dívidas.
Despacho nº 115, de 25 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento de notícias do falecimento de Bonaparte. Relata que, no dia 24 de junho, foi ao Palácio da cidade por ocasião do dia de São João e da festa do Rei, os outros membros do corpo diplomático também estavam presentes. Informa o envio, em anexo, de um exemplar da Gazeta de 19 de junho. Comunica que no referido exemplar era possível encontrar informações a respeito das embarcações de comércio de escravos, e sobre a dispensa do envio de caixas de medicamentos nestes navios a fim de diminuir tarifas alfandegárias.
Despacho nº 114, de 23 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual considera inconcebível que o gabinete de Madrid negligencie, depois de tanto tempo, o envio de forças navais aos mares do Pacífico para se opor as do almirante Cochrane. Diz que, segundo o capitão Shirref, o almirante estava determinado a usar táticas de guerrilha em Lima para tomar a cidade. Informa que Lady Cochrane e Madame Pezzuella, juntamente com seus filhos, estavam a bordo da embarcação l’Andromaque retornando à Europa.
Despacho de 8 de agosto de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica a ordem do Príncipe Regente prescrevendo que os dias 24 de agosto e 15 de setembro fossem celebrados, no Reino do Brasil, como os dois dias em que a cidade do Porto e Lisboa proclamaram sua “regeneração política”.
Despacho nº 124 de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica ao ministro a solenidade do dia 24 de agosto, em que foi cantado um Te Deum na Capela Real. Em seguida, próximo às 13h, informa que houve uma audiência pública para receber o corpo diplomático na qual esteve presente para cumprimentar o Príncipe e a Princesa.
Carta de 12 de setembro de 1821, escrita pelo escrivão do Senado da Câmara, José Martins Rocha, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comunica um convite para solene festa de Ação de Graças, no dia 15 de setembro, na Igreja de São Francisco de Paula.
Despacho nº 128, de 20 de setembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa que o corpo municipal da capital celebrou o aniversário do dia 15 de setembro com uma grande festa de Ação de Graças, na Igreja de São Francisco de Paula. Comunica o envio, em anexo, da tradução do convite recebido para a referida solenidade.
Despacho nº 134, de 28 de setembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de um exemplar impresso do ato de incorporação da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e de uma cópia de um jornal de Buenos Aires noticiando a chegada do Cônsul Juan Manoel de Figueiredo na dita cidade.
Despacho de 4 de outubro de 1821, de Francisco José Vieira, ministro das Relações Exteriores, endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica sua nomeação para o ministério das Relações Exteriores.
Despacho nº 135, de 9 de outubro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, diante da falta de medidas do governo para cessar os motins, a situação era cada vez mais preocupante, cartazes e cartas anônimas que objetivavam favorecer as revoltas, tomavam a cidade. Maler também comunica a saída de Pedro Álvares Diniz (s.d.) e a nomeação de Francisco José Vieira para o ministério das Relações Exteriores, assim como a chegada da fragata francesa, La Clorinde, comandada pelo Barão de Macaú.
Despacho nº 136, de 20 de outubro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia a chegada, no dia 13 de outubro, do navio Jean-bart, comandado pelo contra-almirante Jacob. Comunica que apresentou Jacob e os dois comandantes das embarcações L’Antigone e La Clorinde ao Príncipe Regente. Relata que houve uma festa em sua casa, no dia 15 de outubro, para receber os oficiais da divisão naval francesa.
Despacho nº 144, de 22 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de três cópias de notas enviadas ao ministro brasileiro, sendo duas delas em favor de dois comerciantes franceses estabelecidos no Brasil. Expressa seu espanto ao saber que todas as solicitações feitas nas notas foram recusadas. Relata seu pedido ao ministro para interceder por ele junto ao Príncipe Regente para persuadi-lo da necessidade de uma resposta positiva às suas solicitações, mas o ministro não conseguiu reverter a decisão. Diante da negativa, continuou negociando com agentes do governo e, por fim, suas demandas foram atendidas.
Cópia da carta nº 2, de 14 de novembro de 1821, do contra-almirante Jacob, dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a queixa do tenente Perrey, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo sua saída do porto.