Despacho de 18 de março de 1821, de John Hemming, dirigido a Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), ministro e secretário de Estado das Relações Exteriores, no qual informa que recebeu uma caixa de livros do Navio Charlotte, vindo de Hamburgo.
Nota a de Jean Herman Chretin Tenbrink a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), solicitando que sejam tomadas as medidas necessárias para a troca dos consulados de Lubeck e Bremen, datado em 01 de março de 1822 no Rio de Janeiro
Despacho de 28 de junho de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual relata que os navios vindos de Amsterdam foram refutados, o Cônsul informa que eles são os principais produtores de arma branca e que a fabricação desses objetos é de grande qualidade. Assim, algumas regras devem ser respeitadas: a permissão do consulado de Portugal para o desembarque e a nomeação do capitão.
Mapa da América do Sul, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil, de primeiro de junho de 1837, publicado em Londres pela superintendência da Society for the Diffusion of Useful Knowledge.
Mapas dos rios Uruguai, Paraná e Iguaçu e outros para mostrar a fronteira do Império com a confederação Argentina, a Republica do Paraguai pelos rios Peperi-Guaçu e Santo, copiado pelo capitão do estado maior de 1º classe do exercito Izaltino José Mendonça de Carvalho.
Carta Geral da Província do Maranhão, produzida por Antônio Bernardino Pereira do Lago, sem data e lugar de produção. No documento são representadas estradas, rios, vilas, aldeias, freguesias, capelas e fazendas da região.
Carta corográficas das províncias do Maranhão e Piauí, datadas em 1840, e organizado por Luís Alves de Lima, presidente e comandante das armas da primeira destas províncias. No documento são destacados limites, freguesias, capelas, fazendas, fortificações, rios e malhas férreas.
Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo mapas das vilas de Barra de São José, da Paraíba e Vassouras destacando cidades, vilas, aldeias, arraiais, freguesias, engenhos de açúcar, fazendas de café, depósitos de mantimento, fazendas de gado, acidentes geológicos, estradas de ferro e ruas. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer, na Litografia Imperial de Eduard Rensburg.
Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo mapa da província de Minas Gerais; parte da província de São Paulo; plantas das vilas de Itaguaí, São João da Barra e da cidade de Angra dos Reis. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer, na Litografia Imperial de Eduard Rensburg.
Ofício nº 5 de 28 de novembro de 1821, de Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), encarregado dos negócios do Reino do Brasil na Corte de Paris, a Pedro Alvares Diniz, comunicando as ocorrências políticas da Corte de Paris. Uma dessas ocorrências faz menção à instalação de duas Câmaras, no dia 5 de novembro de 1821, e que nessa ocasião, Sua Majestade Cristianíssima, proferiu um discurso, cuja transcrição está no Constitucional, incluso no Ofício nº 310.
Ofício de 17 de março de 1820, de Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828), no qual faz um breve relatório a respeito do comércio de algodão. A França necessitava do algodão brasileiro e o Brasil necessitava dos produtos manufaturados franceses. Havia entre esses dois países uma reciprocidade de necessidades, consequentemente um comércio sólido e durável existiria entre as duas nações. A França pagava o algodão com seus produtos manufaturados. Conclui-se necessário que as vantagens concedidas à Inglaterra também fossem concedidas à França no que concernem às tarifas aduaneiras.
Fragmento do despacho de 5 de maio de 1821, do contra-almirante Jurien, no qual considera que as províncias brasileiras, sem dúvida, teriam relações secretas com Portugal, visto que operam todas as suas revoltas em épocas muito próximas. Diz que o Rei tenta restabelecer a tranquilidade através de reformas nas diversas administrações do Estado e por decretos para a diminuição de dízimos e impostos. Relata que o Rei comunicou ao Cônsul Jean-Baptiste Maler (s.d.) o desejo de ser escoltado pelos franceses em sua viagem a Lisboa.
Despacho nº 102, de 11 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa que, no dia 18 de maio, apresentou o contra-almirante Jurien, comandante da Divisão Naval Francesa, e seus principais oficiais ao Rei. Relata que a Divisão foi bem acolhida pelo ministro da marinha e pelos agentes públicos.
Despacho nº 104, de 17 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata as comemorações por ocasião do aniversário de D. João. As tropas se reuniram antes do meio-dia em grande parada na Praça do Palácio e desfilaram diante do Príncipe e sua esposa, às 13h30 estes receberam as felicitações do corpo diplomático, em seguida, tiveram suas mãos beijadas pelos admitidos nesta solenidade. Diz ter sido muito bem recebido pelo príncipe nesta ocasião e que uma prova de consideração do governo foi a reserva de um camarote para ele no espetáculo que aconteceria na mesma noite.
Despacho nº 110, de 9 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa que, próximo ao dia 10 do mês de maio, o Príncipe Regente insistiu para que 4 oficiais dos batalhões de Portugal retornassem a Lisboa, visto que estes participaram ativamente na insurreição militar do dia 26 de fevereiro. Maler conclui que após o ocorrido em 5 de junho o governo da regência estava desprestigiado e enfraquecido politicamente. Por fim, o Cônsul francês também comunica a destituição do Conde dos Arcos e a votação para a escolha de um substituto, foram escolhidos três nomes para disputarem o cargo: José Albano Fragoso, Pedro Álvares Diniz e Manoel Moreira de Figueiredo.
Ofício de 29 de junho de 1821, de Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, endereçado a Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes, Barão Portal, ministro da marinha e das colônias, referente ao recebimento da carta na qual relata que a fragata La Junon estava desde o mês de abril em Norfolk, de onde partiria para o Rio de Janeiro transportando Hyde de Neuville, embaixador da França no Brasil. Pasquier expõe a necessidade da confirmação da partida de D. Pedro para Portugal antes de mudar o destino da fragata com o embaixador.
Despacho nº 116, de 20 de julho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual afirma que, segundo notícias recebidas de Montevidéu, D. João expediu, antes de partir com destino a Lisboa, ordens ao general Lecor para informar às embarcações da costa Oriental da Prata que tomem um partido e manifestem suas verdadeiras intenções.
Despacho nº 122, de 20 de agosto de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa a chegada de um Cônsul português à Buenos Aires enviado pela corte do Brasil. Retoma o assunto da carta nº 116 e comunica que a assembleia convocada pelo general Lecor em Montevidéu, votou pela a incorporação desta província ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Carta de 23 de agosto de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual informa ao cônsul que, por ocasião das celebrações do dia 24 de agosto, será cantado um Te Deum na Capela Real e em seguida, próximo às 13h, haveria uma audiência pública para receber o corpo diplomático.
Despacho nº 126, de 5 de setembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento da carta de nº 24, de 28 de maio, com instruções para continuar no Brasil caso o Rei decida partir, velando pelos interesses dos franceses aqui estabelecidos e mantendo uma relação amistosa com o governo. Certifica ao ministro o cumprimento de suas instruções.
Cópia do despacho de 6 de outubro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Francisco José Vieira, ministro das Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento da nota do ministro, em que informava sua nomeação para o ministério.
Despacho nº 137, de 23 de outubro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de uma cópia da carta que recebeu de Lainé, Cônsul da França em Pernambuco, relatando a instalação, no dia 29 de agosto, de uma Junta Provisória na vila de Goiana, região norte da Província de Pernambuco.
Despacho nº 138, de 8 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia a existência de um novo jornal na cidade chamado O Espelho e informa o envio, em anexo, dos seis primeiros exemplares. Envia também, em anexo, o exemplar nº 101 da Gazeta em que há menção da discussão entre o ministério português e a legação da Áustria. Comunica o início da instrução do processo contra o Conde dos Arcos, conforme as ordens das cortes de Lisboa, e conclui que os crimes imputados ao conde pela Junta da Bahia, dificilmente seriam provados. Maler também transmite a partida de Luís do Rego para Lisboa no dia 26 de novembro.
Despacho nº 139, de 13 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de uma carta impressa em Madrid no mês de junho e reproduzida no Rio de Janeiro sobre a situação da America Meridional Espanhola.
Despacho nº 141, de 17 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que os meios empregados pelos dirigentes de Portugal para desorganizar o Brasil progrediam trazendo terríveis resultados, e devido a isso, o país havia se tornado um verdadeiro vulcão após os movimentos liberais ocorridos em várias províncias. Diz que o dia 5 de junho, dia em que as tropas portuguesas obrigaram D. Pedro a jurar as bases da Constituição da monarquia portuguesa, foi considerado pelas cortes uma data gloriosa e memorável em que a causa da justiça havia triunfado.
Despacho de 23 de setembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica ter recebido os despachos de 28 de junho. Maler comenta sobre a situação positiva da província brasileira, porém, alerta acerca de algumas manifestações desorganizadas em algumas capitais. Solicita o envio de dinheiro e tropas para a Província do Rio de Janeiro. O Cônsul francês também narra alguns acontecimentos, principalmente relacionados a assuntos de guerra, referentes às Províncias da Bahia, Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais.
Despacho nº 142, de 21 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual retoma o assunto da carta anterior a respeito do movimento ocorrido na Bahia no dia 3 de novembro, e informa o envio do exemplar nº 8 do jornal O Espelho, em que detalhes do motim eram relatados.
Despacho nº 147, de 3 de dezembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de um pedido de isenção de tarifas aduaneiras e da resposta positiva do ministro brasileiro.
Despacho nº 112, de 19 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual alega que os perpetradores da anarquia e os adeptos da revolução aproveitavam-se das diferenças entre as tropas portuguesas e brasileiras para alcançar seus objetivos. Comunica a nomeação do Bispo para o cargo de presidente da Junta Provisória e do doutor Mariano José Pereira da Fonseca para o cargo de secretário. Relata que alguns oficiais portugueses foram até o Bispo para solicitar o embarque imediato do Conde dos Arcos para Lisboa. Temendo a animosidade destes oficiais, o Conde dos Arcos partiu juntamente com sua família no dia 10 de junho.
Despacho nº 157, de 16 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, a partir do episódio do dia 26 de fevereiro, uma nova crise tem se instalado em virtude da demissão do Ministro Vieira por conta de sua saúde. Maler narra a falta do espírito crítico presente nos cidadãos da província do Rio de Janeiro.
Despacho nº 166, de 20 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual retrata uma ruptura constitucional no Brasil. Destaca também que não sabe como tal ato começou, mas a separação é visível. O Cônsul alerta que, na carta de 26 de fevereiro de 1821, já teria informado da separação. Maler ressalta a importância da manutenção da paz no Brasil e acrescenta que seria muito importante a ida de representantes franceses ao Brasil.
Despacho nº 171, de 8 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre a necessidade de audiência pública com a chegada da família real na capital brasileira.
Tradução da carta de 11 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a rápida adaptação da família real na capitania.
Despacho nº 173, de 11 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o acordo da chegada de um navio. O Cônsul francês solicita a urgente confirmação a respeito do assunto.
Despacho nº 180, de 28 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual discorre sobre os problemas que estão acontecendo na Província de Minas Gerais e em parte da cidade da Bahia. Ressalta o despacho feito pelo Príncipe Regente. Maler também demonstra sua preocupação a respeito de uma possível proclamação e de problemas de comunicação do corpo diplomático e do Ministério Estrangeiro.
Despacho nº 184, de 20 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a presença do Príncipe Real e do Príncipe Regente em Vila Rica, capital da Província de Minas Gerais. Maler relata que as tropas de Minas precisariam de reforço.
Cópia da nota de 7 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual aborda, dentre outros assuntos, a chegada da família real e a situação do general Lecor.
Tradução da nota de 9 de maio de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, em resposta à nota de 7 de maio. Andrada comunica que está ciente a respeito da exportação de caixas resistentes para transporte aos Estados Unidos da América. O nome de madame Neuville foi citado na referida resposta de Andrada.
Despacho nº 190, de 13 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual demonstra grande satisfação em relação à finalização da audiência pública no Grande Palácio, em que estiveram presentes o Príncipe e outras classes altas do Estado. Maler também relata que, após o término da referida audiência, o Príncipe fez a promessa solene de que ele e seus filhos jamais deixariam o Brasil.
Despacho nº 192, de 16 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa sobre sua debilidade de saúde, e a respeito dos maus momentos pelos quais tem passado. Maler também comunica a chegada da divisão naval de Barn Roussin, com a intervenção do ministro brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838).
Despacho de 20 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata que informou oficialmente ao ministro Andrada sobre a crise do Brasil, chegando a enviar uma carta para comunicar as agitações. Maler menciona que o Príncipe Regente aconselhou o ministro Andrada a procurar pessoas amigáveis para declarar o título de proteção. O Cônsul ainda sugere que cartas sejam remetidas ao Brasil para convocar uma reunião no Rio de Janeiro.
Carta de 26 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica instruções do Príncipe Regente à Província de Minas Gerais. O Conde também comenta que, durante a ausência do Príncipe, surgiram diversos problemas.
Despacho nº 198, de 28 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre o desejo do povo do Rio de Janeiro e cita uma carta de procuração do Rei. Maler também menciona a distribuição de folhas periódicas com o título “reclamações do Brasil”, e destaca os movimentos do Partido Paulistano. Tal movimentação foi relatada ao ministro Andrada.
Despacho nº 199, de 30 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre as decisões do Príncipe Regente em relação às Províncias do Rio Grande e do Ceará. Maler diz que general Lecor considera as relações entre Portugal e Brasil como positivas e difíceis. Por fim, informa sobre a chegada da brigada de Francisco José Ferreira, fazendo presença nas Províncias do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e do Rio Pardo.
Despacho de 15 de junho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual retoma o assunto da sedição em São Paulo, relatada na carta do dia 1 de junho de 1822. Maler diz ao ministro que o Ministério e o príncipe Regente decidiram empregar medidas de rigor contra o motim. Descreve como violentas outras rebeliões em Santos, Minas e Bahia, e chama atenção para a imensa população negra que também desejava a emancipação do Brasil e a abolição.
Despacho de 14 de agosto de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ao cônsul geral da França, transmitindo o manifesto do Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), sobre as relações políticas e comerciais com os governos e nações amigas.
Despacho de 15 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio, em anexo, do manifesto do Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), dirigido aos poderes e às nações amigas.
Despacho de 18 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o recebimento da carta do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), contendo a comunicação oficial do manifesto do Príncipe Regente dirigido aos governos e nações amiga.
Despacho de 23 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual relata que o vice-cônsul francês no Pará, nomeado em 22 de julho de 1821, enviou-lhe uma carta onde dizia ter se dirigido à Junta Provisória da Província solicitando sua aceitação e reconhecimento na qualidade de vice-cônsul do Rei. Segundo Maler, o referido vice-cônsul disse ter sido bem recebido, mas disseram-lhe que não poderiam atender seu pedido sem que o mesmo apresentasse de antemão autorização do Rei de Portugal.
Cópia de despacho de 28 de agosto de 1822, do encarregado de negócios da França, a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual informa que os oficiais franceses, Sr. Grinel, capitão de navio, e o Sr. Fleurian, tenente comandante, ofereceram suas respeitosas homenagens a Princesa Real.