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Carta de João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, a Robert Gordon (1791-1847) a respeito dos artigos propostos pela República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina) de um armistício com o Império do Brasil. Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se graduou em Direito. Integrou o Conselho de D. João VI e o Conselho do Imperador D. Pedro I, colaborando na constituição do Império. Em 1808, ingressou na Magistratura e se tornou Desembargador do Paço, no Rio de Janeiro. Foi nomeado Governador da Guiana Francesa em 1809, cargo que ocupou até 1819. Foi também Ministro do Império e do Estrangeiro, com atuação principalmente no campo orçamentário.

Robert Gordon (1791-1847), diplomata britânico. Estudou no St John's College (Cambridge University) e na carreira diplomática exerceu o cargo de Ministro Plenipotenciário na Áustria, Brasil e Constantinopla (atual Turquia).

COSTA, João Severiano Maciel da. (1769-1833)

Tradução de carta do John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, a Antônio Luís Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, sobre a questão política do Império do Brasil na região do Rio da Prata (Argentina). Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, Diplomata e Político britânico. Atuou como membro da Casa dos Comuns da Irlanda, primeiramente por Tallaght e, em seguida, por Dungarvan, posteriormente atuou como membro do Parlamento do Reino Unido, por Galway. Na carreira diplomática serviu em Buenos Aires, Rio de Janeiro- onde foi mediador na crise da Província da Cisplatina entre Brasil e Argentina- Bruxelas, Nápoles, Constantinopla (atual Istambul) e Viena.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito. Criou carreira na magistratura, atuou como juiz de fora e depois como Deputado. Foi nomeado Barão do Inhambupe em 1826 e também exerceu o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros (1826-1827), bem como o cargo de Presidente do Senado.

PONSONBY, John. (1770-1855)

Carta de Antônio Luís Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, a John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, sobre a questão política do Império do Brasil na região do Rio da Prata (Argentina) . Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, Diplomata e Político britânico. Atuou como membro da Casa dos Comuns da Irlanda, primeiramente por Tallaght e, em seguida, por Dungarvan, posteriormente atuou como membro do Parlamento do Reino Unido, por Galway. Na carreira diplomática serviu em Buenos Aires, Rio de Janeiro- onde foi mediador na crise da Província da Cisplatina entre Brasil e Argentina- Bruxelas, Nápoles, Constantinopla (atual Istambul) e Viena.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito. Criou carreira na magistratura, atuou como juiz de fora e depois como Deputado. Foi nomeado Barão do Inhambupe em 1826 e também exerceu o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros (1826-1827), bem como o cargo de Presidente do Senado.

CUNHA, Antônio Luís Pereira da. (1760-1837)

Carta de John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, a Antônio Luís Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, sobre a questão política do Império do Brasil na região do Rio da Prata (Argentina). Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, Diplomata e Político britânico. Atuou como membro da Casa dos Comuns da Irlanda, primeiramente por Tallaght e, em seguida, por Dungarvan, posteriormente atuou como membro do Parlamento do Reino Unido, por Galway. Na carreira diplomática serviu em Buenos Aires, Rio de Janeiro- onde foi mediador na crise da Província da Cisplatina entre Brasil e Argentina- Bruxelas, Nápoles, Constantinopla (atual Istambul) e Viena.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito. Criou carreira na magistratura, atuou como juiz de fora e depois como Deputado. Foi nomeado Barão do Inhambupe em 1826 e também exerceu o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros (1826-1827), bem como o cargo de Presidente do Senado.

PONSONBY, John. (1770-1855)

Carta de Antônio Luís Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, a John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, acusando recebimento de sua carta e indicando local e data para recebê-lo. Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, Político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito. Criou carreira na magistratura, atuou como juiz de fora e depois como Deputado. Foi nomeado Barão do Inhambupe em 1826 e também exerceu o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros (1826-1827), bem como o cargo de Presidente do Senado.

John Ponsonby (1770-1855), Lorde Ponsonby, Diplomata e Político britânico. Atuou como membro da Casa dos Comuns da Irlanda, primeiramente por Tallaght e, em seguida, por Dungarvan, posteriormente atuou como membro do Parlamento do Reino Unido, por Galway. Na carreira diplomática serviu em Buenos Aires, Rio de Janeiro- onde foi mediador na crise da Província da Cisplatina entre Brasil e Argentina- Bruxelas, Nápoles, Constantinopla (atual Istambul) e Viena.

CUNHA, Antônio Luís Pereira da. (1760-1837)

Cópia da Carta de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty, a Bento Barroso Pereira (1785-1837), militar e político brasileiro, acerca da Guerra da Cisplatina, datada de 17 de fevereiro de 1828. A carta comunica que o Imperador Dom Pedro I aceitou a mediação do Enviado Extraordinário da Grã-Bretanha para iniciar uma negociação para o estabelecimento da paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata. O Marquês de Aracati comunica ainda que estão inclusas uma cópia da carta redigida pelo Enviado Extraordinário da Grã-Bretanha para o Marquês de Aracati e uma minuta da carta que o Enviado Extraordinário da Grã-Bretanha pretende enviar para o general Juan Antonio Lavalleja (1784-1853). O Marquês de Aracati afirma também que a outra cópia dos artigos deve ser enviada para o Enviado Extraordinário para servir como base para a negociação.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen” e seu título pode ser encontrado também sob a forma de Marquês de Aracaty ou Marquês de Aracati. Exerceu funções militares e políticas durante o político colonial. Serviu na Marinha Real portuguesa (1793), no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador pelo Ceará (1826).

Bento Barroso Pereira (1785-1837), militar e político brasileiro. Formado em Engenharia militar pela Academia Militar de Engenharia. Atuou na Revolução Pernambucana de 1817 e nas lutas pela Independência do Brasil. Na carreira política, exerceu o cargo de senador por Pernambuco e ministro da guerra.

Oyenhausen-Gravenburg, João Carlos Augusto de. 1776-1838

Cópia da carta de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, a Sir Robert Gordon (1791-1847) diplomata britânico, acerca da Guerra da Cisplatina, datada de 17 de maio de 1828. A carta comunica que a continuação das hostilidades só é imputável ao Governo de Buenos Aires, na medida em que as hostilidades haviam cessado se aquele governo houvesse declarado a sua aceitação dos artigos propostos. O Marquês de Aracati afirma ainda que a intervenção dos Ministros britânicos seria capaz de dissipar suspeitas acerca da conduta brasileira.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen” e seu título pode ser encontrado também sob a forma de Marquês de Aracaty ou Marquês de Aracati. Exerceu funções militares e políticas durante o político colonial. Serviu na Marinha Real portuguesa (1793), no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador pelo Ceará (1826).

Robert Gordon (1791-1847), diplomata britânico. Estudou no St John's College (Cambridge University) e enquanto diplomata exerceu o cargo de Ministro Plenipotenciário no Império Austríaco, Império do Brasil e Império Turco Otomano.

OYENHAUSEN-GRAVENBURG, João Carlos Augusto de. 1776-1838.

Lista dos documentos relativos à mediação britânica da Guerra da Cisplatina, oferecida em 21 de janeiro de 1828. A lista contém documentos como cartas, cópias de cartas, projetos de artigos para um armistício, respostas e ofícios. Na lista é indicado que alguns dos documentos foram elaborados por Robert Gordon (1791-1847).

Robert Gordon (1791-1847), diplomata britânico. Estudou no St John's College (Cambridge University) e enquanto diplomata exerceu o cargo de Ministro Plenipotenciário no Império Austríaco, Império do Brasil e Império Turco Otomano.

Artigo Adicional da Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), a respeito da navegação no Rio da Prata. Feito na cidade do Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1828. Com assinaturas de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty, de José Clemente Pereira (1787-1854), de Joaquim de Oliveira Álvares (1776-1835), de Juan Ramón Balcarce (1773-1836) e de Tomás Guido (1788-1866). Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty-Marquês de Aracati, militar e político colonial (O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen"). Serviu na Marinha Real portuguesa (1793), no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador do Ceará (1826).

José Clemente Pereira (1787-1854), magistrado e político brasileiro. Estudou na Universidade de Coimbra, onde graduou-se em Direito e em Canonês (teologia). Atuou como Juiz de Fora da Vila Real da Praia Grande (atual Niterói), também como presidente do Senado da Câmara, ocupou cargo no Conselho de Procuradores-Gerais da Província, bem como Ministro da Guerra (1841), além de ter exercido o cargo de Ministro da Justiça.

Joaquim de Oliveira Álvares (1776-1835), militar luso-brasileiro. Formou-se bacharel em matemática e filosofia pela Universidade de Coimbra. Veio para o Brasil em 1804, sendo nomeado Capitão de Artilharia da legião de voluntários de São Paulo. Em 1807, foi promovido a Major, e seguiu carreira militar até chegar ao posto de Tenente-General em 1824. Comandou a legião de voluntários de São Paulo nas campanhas de 1811 e 1812, e ocupou a pasta da guerra nos gabinetes de José Bonifácio de Andrada e Silva, no ano de 1822 e de José Clemente Pereira, entre 1828 e 1829.

Juan Ramón Balcarce (1773-1836), militar e político argentino. Entrou na carreira militar em 1789 e por seu desempenho, foi promovido ao posto de Capitão em 1808, e posteriormente, a Sargento-Mor. Exerceu o cargo de representante da Província de Tucumán na Assembleia Geral Constituinte (1813) e em seguida foi eleito Vice-Presidente. Em Buenos Aires atuou como Comandante Geral das Milícias, Chefe da Infantaria do Exército, também atuou como Deputado por Buenos Aires e em 1827 foi nomeado Ministro da Guerra e da Marinha, sendo responsável por alguns acordos de paz.

Tomás Guido (1788-1866), militar, político e diplomata argentino. Atuou como soldado na defesa do território argentino durante as invasões inglesas de 1806 e 1807, e em 1810 aderiu à Revolução de Maio. Cooperou diretamente com o general San Martín no campo político e diplomático, participando dos processos de independência do Chile e do Peru. Exerceu o cargo de Secretário de Governo na Inglaterra e em Córdoba, até retornar à Buenos Aires e ser nomeado oficial do Ministério da Guerra (1815). Em 1828, foi encarregado das negociações de paz com o Brasil sobre o Uruguai, e dois anos mais tarde tornou-se Ministro Plenipotenciário no Rio de Janeiro. Participou ainda do Tratado de San José de Flores (1859), e foi uma das principais personalidades do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Plata e da organização do Exército dos Andes.

Império do Brasil (Brasil)

Carta de Rodrigo Pinto Guedes (1762-1845), Barão do Rio da Prata, endereçada a João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty. Este documento é anexo à Convenção Preliminar de Paz entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), de 27 de agosto de 1828.

Rodrigo Pinto Guedes (1762-1845), Barão do Rio da Prata. Militar luso-brasileiro. Iniciou a carreira militar no Exército Português, transferindo-se para a marinha real posteriormente. Chegou ao Brasil em 1808, junto à família real, e passou a exercer o cargo de Major-General da Armada e Conselheiro de Guerra do Conselho Supremo Militar. Após a proclamação da Independência, adotou a nacionalidade brasileira e integrou as forças armadas do país. Foi promovido a Almirante em 1823 e comandou as forças navais brasileiras durante a Campanha Cisplatina, entre 1826 e 1828. Foi também grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa, instituída em 1829, Grã-Cruz da Ordem Militar de São Bento de Aviz e da Ordem Torre e Espada.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty-Marquês de Aracati, Militar e político colonial (O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen"). Serviu na Marinha Real portuguesa (1793), no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador do Ceará (1826).

GUEDES, Rodrigo Pinto. (1762-1845)

Ata da troca das Ratificações do Tratado de Extradição celebrado em 03 de Novembro de 1853, entre o Império do Brasil e a República do Equador, com espaço para assinatura de Teodoro Gómez de La Torre (Ministro da Guerra e da Marinha) e do Coronel Eloi Demarquet pela parte do Equador. Miguel Maria Lisboa (Barão de Japurá) pela parte do Império do Brasil. O documento é um anexo do Tratado de Extradição e foi assinado pelos representantes mencionados em 17 de Junho de 1854.

Carlos Eloi Demarquet (1796-1870), Militar Francês (seu primeiro nome pode ser encontrado como "Eloy" ou "Eloi"). Entrou para a o exército napoleônico e depois para a Guarda do Rei de Roma (Napoleão II), servindo na Batalha de Waterloo. Com a queda do Império, Demarquet decide ir à Jamaica, onde conhece Simón Bolívar. Foi Ajudante de Campo de Bolívar, Deputado do Estado Maior em Carabobo e depois em Boyacá. Nas forças americanas, recebeu o Brasão de Armas de Maracaibo. Na Secretaria do Exército em Quito (1823), recebeu a Medalha do Povo por cooperar na libertação do Sul em 1821. Em 1850 foi considerado o homem mais rico de Quito, onde permaneceu até 1860.

Miguel Maria Lisboa (1809 – 1881), Barão de Japurá foi Diplomata brasileiro. Estudou na Universidade de Edimburgo e fez carreira como diplomata na Grã-Bretanha, Chile, Venezuela, Bolívia, Equador, Colômbia, Peru, Estados Unidos, Bélgica e Portugal. Miguel Maria Lisboa teve fundamental atuação nas negociações que culminaram na celebração do acordo entre os dois países.

Teodoro Gomez de La Torre (1809-1889), Ministro da Guerra e da Marinha foi Político Equatoriano. Estudou no Colégio Seminário de San Luis, onde se formou no curso de Filosofia em Direito. Ingressou na carreira militar como Tenente e tempos depois ocupou o cargo de Chefe Civil e Militar (1834). Foi eleito Governador da província de Imbabura, onde depois atuou como Deputado. Em 1853 foi nomeado por Urbina, como Ministro da Guerra e da Marinha. Em 1856, La Torre foi Ministro Plenipotenciário do Governo da Nova Granada (Colômbia).

Império do Brasil (Brasil)

Cópia de Carta de Confirmação, Aprovação e Ratificação do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre o Império do Brasil e os Estados Unidos da América, concluído e assinado no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1828. Assinada por Dom Pedro I (1798-1834), Imperador Constitucional, e João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty. Com assinatura de William Tudor (1779-1830).

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty-Marquês de Aracati, Militar e político colonial (O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen"). Serviu na Marinha Real portuguesa (1793); no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador do Ceará (1826).

William Tudor (1779-1830), pode ser encontrado também como “Guilherme Tudor”. Foi cofundador da North American Review e do Boston Athenaeum. Formou-se pela Phillips Academy Andover e posteriormente pela Harvard College. Ele também serviu como cônsul dos Estados Unidos no Peru e posteriormente atuou como encarregado de negócios no Brasil.

Império do Brasil (Brasil)

Carta de Ratificação e Aprovação do Presidente dos Estados Unidos da América, do Tratado de Paz, Amizade, Comércio e Navegação com o Império do Brasil, concluído e assinado em 12 de dezembro de 1828, por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty, por William Tudor (1779-1830) e por Miguel de Souza Mello e Alvim (1784-1866). E com assinaturas de Andrew Jackson (1767-1845), Presidente dos Estados Unidos da América e de James Alexander Hamilton (1788-1878), Secretário de Estado dos Estados Unidos da América. Com capa. (17 de março de 1828)

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracaty-Marquês de Aracati, Militar e político colonial (O sobrenome, às vezes, pode ser encontrado como "Oeinhausen" ou "Oyenhausen"). Serviu na Marinha Real portuguesa (1793); no Brasil exerceu o cargo de Governador da Capitania do Ceará e Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo. Atuou como representante do governo provisório da Capitania de São Paulo e exerceu o cargo de senador do Ceará (1826).

William Tudor (1779-1830), pode ser encontrado também como “Guilherme Tudor”. Foi cofundador da North American Review e do Boston Athenaeum. Formou-se pela Phillips Academy Andover e posteriormente pela Harvard College. Ele também serviu como cônsul dos Estados Unidos no Peru e posteriormente atuou como encarregado de negócios no Brasil.

Miguel de Souza Mello e Alvim (1784-1866), Militar e Político luso-brasileiro. Serviu na armada portuguesa até 1807, ano em que veio para o Brasil, e serviu como Chefe da Esquadra. Exerceu o cargo de Ministro da Marinha (1828) e Presidente das províncias de Santa Catarina e de São Paulo. Atuou como Conselheiro de Estado, dignitário da Ordem da Rosa, comendador da Ordem de São Bento de Avis e de sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Andrew Jackson (1767-1845), também conhecido como “Old Hickory”, foi um militar, advogado e político norte-americano, que ocupou o cargo de presidente dos Estados Unidos de 1829 a 1837. Exerceu ainda a função de General da Guerra em 1812, quando tornou-se um herói nacional pelas conquistas em campo. Nasceu na América Colonial, uma década antes da Guerra de Independência (1776-1783), e foi o primeiro presidente vindo de um Estado que não fazia parte do território americano originalmente, e um dos primeiros eleito por voto popular. Sua eleição é comumente considerada um ponto de virada na história política dos Estados Unidos, e a responsável pela polarização do velho Partido Republicano em Democratas, fiéis à Jackson; e Nacionais, ou Whigs, seus opositores. O período que esteve na presidência precipitou um movimento que ficou conhecido como Democracia Jacksoniana.

James Alexander Hamilton (1788-1878), foi um advogado e soldado norte-americano. Durante a Guerra de 1812, serviu como Major de Brigada e Inspetor na Milícia do Estado de Nova York. Filho de um dos pais fundadores dos Estados Unidos, ingressou na carreira política como democrata, apoiador e homem de confiança de Andrew Jackson. Em março de 1829 foi designado Secretário de Estado Interino, cargo que ocupou até o mês subsequente, quando foi nomeado Procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York.

Império do Brasil (Brasil)

Tratado de Amizade, Comércio e Navegação celebrado entre o Império do Brasil e o Reino da França, em 08 de janeiro de 1826. O presente documento possui espaço para as assinaturas dos respectivos Plenipotenciários José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro e Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, pela parte do Brasil. Jacques-Marie Aymard, Conde de Gestas, pela parte do Reino da França.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá foi um Militar e Político brasileiro. Graduou-se na Universidade de Coimbra, sendo admitido na Armada Real Portuguesa em 1823. Foi transferido para o Corpo de Engenheiros do Exército Brasileiro. Barbosa ocupou o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e de Ministro da Marinha do Brasil.

Jacques-Marie Aymard, Conde de Gestas foi um Diplomata francês. Atuou como Cônsul Geral da França no Brasil, onde participou de missão diplomática durante 1823 a 1827. Aymard foi um dos signatários do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre o Brasil e a França de 1826.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro foi um Político brasileiro. Graduou-se em Direito na Universidade de Coimbra e construiu uma carreira na administração portuguesa. No Brasil, foi provedor da Alfândega da Bahia, Cavaleiro da Casa Real e Deputado pelo Rio de Janeiro na Assembleia Geral Constituinte. Em 1823, o Visconde participou do Conselho de Estado formado pelo Imperador para a elaboração da Constituição de 1824. Ainda, ocupou o cargo de Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros entre 1825-1826, além de ter sido o primeiro Presidente do Senado Imperial e receber o título de Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem de Malta.

Império do Brasil (Brasil)

Tratado de Amizade, Comércio e Navegação celebrado entre o Império do Brasil e o Reino da França, em 08 de janeiro de 1826. O presente documento possui espaço para as assinaturas dos respectivos Plenipotenciários José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro e Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, pela parte do Brasil. Jacques-Marie Aymard, Conde de Gestas, pela parte do Reino da França.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá foi um Militar e Político brasileiro. Graduou-se na Universidade de Coimbra, sendo admitido na Armada Real Portuguesa em 1823. Foi transferido para o Corpo de Engenheiros do Exército Brasileiro. Barbosa ocupou o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e de Ministro da Marinha do Brasil.

Jacques-Marie Aymard, Conde de Gestas foi um Diplomata francês. Atuou como Cônsul Geral da França no Brasil, onde participou de missão diplomática durante 1823 a 1827. Aymard foi um dos signatários do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre o Brasil e a França de 1826.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro foi um Político brasileiro. Graduou-se em Direito na Universidade de Coimbra e construiu uma carreira na administração portuguesa. No Brasil, foi provedor da Alfândega da Bahia, Cavaleiro da Casa Real e Deputado pelo Rio de Janeiro na Assembleia Geral Constituinte. Em 1823, o Visconde participou do Conselho de Estado formado pelo Imperador para a elaboração da Constituição de 1824. Ainda, ocupou o cargo de Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros entre 1825-1826, além de ter sido o primeiro Presidente do Senado Imperial e receber o título de Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem de Malta.

Império do Brasil (Brasil)

Ofício original enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878) , Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 04 de maio de 1829, informando que o cônsul da França partiu de Buenos Aires e que deixou o arquivo de chancelaria com o encarregado de negócios dos Estado Unidos. Expressa não ter informações precisas sobre o que se passa na cidade, visto o grande volume de notícias falsas sendo divulgadas. Declara acreditar que Lavalle (1797-1841), não pode atacar por ter perdido seus cavalos, ao mesmo tempo que López (1786 - 1838), decidiu não entrar em mais combates por não ter suficiente poder de artilharia para enfrentar as tropas de Lavalle, de modo que ordenou que todos combatentes retornassem às suas casas e cerceassem a cidade.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825, Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada, visto que a essa altura a Argentina havia usado boa parte de seu poder bélico no desenrolar da Guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas ,e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.

Juan Gallo Lavalle (1797–1841), general argentino associado ao Partido Unitário, estava totalmente imerso no contexto político da Argentina participando ativamente na Revolução contra a Espanha e na Guerra contra o Brasil. Em 01 de dezembro de 1828, Lavalle tomou o poder em Buenos Aires através de um golpe, mas seu governo ficou condenado quando ele mandou fuzilar o ex-governador da província. Enfrentando levantes por todo país, seu governo durou menos de um ano, sendo exilado por dez anos no Uruguai, em 1839 ele retorna à Argentina e lança uma grande invasão com o intuito de derrubar a ditadura federalista nutrida por Rosas.

Estanislao López (1786 - 1838) foi governador da província de Santa Fé, associado aos federalistas e o mais dominante líder no litoral da Argentina. Participou intrinsecamente de grandes momentos políticos, incluindo o tratado de paz entre Buenos Aires e Santa Fé, o tratado quadrilátero, além de ter aprovado aliança com Montevidéu às vésperas da invasão brasileira no Uruguai, bem como presidiu a convenção nacional em Santa Fé que aprovou o tratado de paz com o Brasil. Sua influência diminuiu na medida que a de Rosas aumentou.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795–1878)

Ofício original enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 18 de maio de 1829, relatando notícias sobre a Guerra Civil Argentina contidas nos jornais “A Gazeta”, “O Pampeiro” e “El Tiempo”.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825, Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada, visto que a essa altura a Argentina havia usado boa parte de seu poder bélico no desenrolar da Guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas ,e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro

Carta original enviada por Estanislao López (1786–1838), para Juan Gallo Lavalle (1797–1841), com data de 12 de março de 1828, responsabilizando o Governo Provisório de Buenos Aires pela Guerra Civil na Argentina.

Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825, Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada, visto que a essa altura a Argentina havia usado boa parte de seu poder bélico no desenrolar da Guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas ,e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.

Juan Gallo Lavalle (1797–1841), general argentino associado ao Partido Unitário, estava totalmente imerso no contexto político da Argentina participando ativamente na Revolução contra a Espanha e na Guerra contra o Brasil. Em 01 de dezembro de 1828, Lavalle tomou o poder em Buenos Aires através de um golpe, mas seu governo ficou condenado quando ele mandou fuzilar o ex-governador da província. Enfrentando levantes por todo país, seu governo durou menos de um ano, sendo exilado por dez anos no Uruguai, em 1839 ele retorna à Argentina e lança uma grande invasão com o intuito de derrubar a ditadura federalista nutrida por Rosas.

Estanislao López (1786 - 1838) foi governador da província de Santa Fé, associado aos federalistas e o mais dominante líder no litoral da Argentina. Participou intrinsecamente de grandes momentos políticos, incluindo o tratado de paz entre Buenos Aires e Santa Fé, o tratado quadrilátero, além de ter aprovado aliança com Montevidéu às vésperas da invasão brasileira no Uruguai, bem como presidiu a convenção nacional em Santa Fé que aprovou o tratado de paz com o Brasil. Sua influência diminuiu na medida que a de Rosas aumentou.

Estanislao López (1786–1838)

Carta original enviada de Juan Gallo Lavalle (1797–1841), para Estanislao López (1786–1838), com data de 26 de março de 1828, defendendo seu ponto de vista sobre os motivos da Guerra Civil e propondo uma negociação de paz.

Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825, Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada, visto que a essa altura a Argentina havia usado boa parte de seu poder bélico no desenrolar da Guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas ,e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.

Juan Gallo Lavalle (1797–1841), general argentino associado ao Partido Unitário, estava totalmente imerso no contexto político da Argentina participando ativamente na Revolução contra a Espanha e na Guerra contra o Brasil. Em 01 de dezembro de 1828, Lavalle tomou o poder em Buenos Aires através de um golpe, mas seu governo ficou condenado quando ele mandou fuzilar o ex-governador da província. Enfrentando levantes por todo país, seu governo durou menos de um ano, sendo exilado por dez anos no Uruguai, em 1839 ele retorna à Argentina e lança uma grande invasão com o intuito de derrubar a ditadura federalista nutrida por Rosas.

Estanislao López (1786 - 1838) foi governador da província de Santa Fé, associado aos federalistas e o mais dominante líder no litoral da Argentina. Participou intrinsecamente de grandes momentos políticos, incluindo o tratado de paz entre Buenos Aires e Santa Fé, o tratado quadrilátero, além de ter aprovado aliança com Montevidéu às vésperas da invasão brasileira no Uruguai, bem como presidiu a convenção nacional em Santa Fé que aprovou o tratado de paz com o Brasil. Sua influência diminuiu na medida que a de Rosas aumentou.

Juan Gallo Lavalle (1797–1841)

Ofício original enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 14 de junho de 1829, relatando que, depois de concordarem, Ministros e Conselheiros se opuseram à proposta de conciliação concebida por Lavalle (1797–1841) e apresentada a Rosas (1793-1877). Relata que os jornais falam em um conluio contra Lavalle, o qual nomeou dois encarregados, Mariano Sarrateâ e José Felix Abraga, para tratarem da paz com Rosas.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825, Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada, visto que a essa altura a Argentina havia usado boa parte de seu poder bélico no desenrolar da Guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas ,e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.

Juan Gallo Lavalle (1797–1841), general argentino associado ao Partido Unitário, estava totalmente imerso no contexto político da Argentina participando ativamente na Revolução contra a Espanha e na Guerra contra o Brasil. Em 01 de dezembro de 1828, Lavalle tomou o poder em Buenos Aires através de um golpe, mas seu governo ficou condenado quando ele mandou fuzilar o ex-governador da província. Enfrentando levantes por todo país, seu governo durou menos de um ano, sendo exilado por dez anos no Uruguai, em 1839 ele retorna à Argentina e lança uma grande invasão com o intuito de derrubar a ditadura federalista nutrida por Rosas.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro

Ofício original enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 14 de setembro de 1829, informando ter chegado a Lima. Narra o incidente ocorrido com o Ministro das Relações Exteriores que, a princípio reconheceu sua credencial, mas depois a recusou alegando ilegalidade no diploma. Após conferência ficou determinado que Ribeiro seria credenciado como encarregado de Negócios do Brasil. Estabelece-se que no futuro deveria ser apresentada patente designada pelo Imperador.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro

Cópia nota diplomática enviada por Mariano Álvares (s.d.), Ministro das Relações Exteriores do Governo do Peru, para Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, com data de 04 de setembro de 1829, ratificando as observações da carta anterior e reafirmando que o Governo está disposto a recebê-lo como Encarregado de Negócios Exteriores.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Mariano Álvares (s.d.)

Cópia de ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 14 de setembro de 1829, relatando acontecimentos políticos que sucederam em Peru. Informa que Bolívar (1783-1830) avança para a fronteira com o Peru, e o Presidente Gamarra (1785-1841) põe-se à frente do Exército deste país. Comenta que as finanças do governo peruano estão prejudicadas, e o povo demonstra desejo de tomar o Porto de Guayaquil, rico em madeira de construção. Versa sobre as pretensões de Bolívar em relação ao supracitado porto.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palácios Ponte Andrade e Blanco (1783-1830), mais conhecido como Simón Bolívar, nasceu em Caracas, Venezuela, e faleceu em Santa Marta, Colômbia, aos quarenta e sete anos. Em sua primeira viagem a Paris, no ano de 1801, contatou empresários franceses e se associou a alguns deles para exportar cacau e outros produtos da Venezuela para a Europa. De volta a Madrid, casou-se com María Teresa Rodríguez. Esta faleceu sete meses após o casamento, em Caracas, vítima de febre amarela. Bolívar viajou por diversos países, primeiro para Paris onde continuou sua formação, depois foi à Itália, Inglaterra e Estados Unidos. essas viagens coincidiram com as grandes revoluções iluministas que ocorreram, principalmente, na Europa, adquirindo conhecimentos que posteriormente influenciaram decisivamente a sua vida política e que, de certa forma, introduziu a luta pela liberdade em seu país. Com a experiência adquirida em suas viagens pela Europa, voltou para Venezuela no ano de 1807, com um forte ideal de Independência. Em maio de 1813, iniciou suas campanhas militares para dominar Caracas, essas operações ficariam conhecidas na História como a “Campanha Admirável”, onde conseguiu uma importante vitória na cidade de Mérida, que terminou com sua entrada triunfal em Caracas, ainda no ano de 1813. Foi nesta cidade de Mérida que Simón Bolívar foi proclamado “El Libertador” (O Libertador).

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Ofício original enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 08 de outubro de 1829, participando que a paz foi decretada entre Gran-Colômbia e Peru. Informa que realizaram-se eleições no Peru e o Sr. José Mariano de la Riva Agüero y Sánchez Boquete (1783-1858), foi eleito presidente, com Gamarra como seu vice.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de carta de gabinete n° 1 enviada por Sam Larned para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 04 de dezembro de 1829, informando ter sido este credenciado oficialmente, em caráter público, como encarregado de negócios do governo dos Estados Unidos da América.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 29 de janeiro de 1830, narrando incidente ocorrido no dia do juramento do Presidente no Congresso, o qual compareceu a convite do Ministro de Governo e Relações Exteriores. Explica que tanto ele, quanto o encarregado de negócios dos Estados Unidos ficaram esperando por mais de duas horas o início da cerimônia, sendo assim ambos saíram sem assistir ao ato. Faz saber que pediu esclarecimento do equívoco cometido ao ministro e não recebeu resposta alguma, após doze dias sem nenhuma justificativa encontrou-se com Pando (1787-1840) e este racionalizou que houve um engano na redação da circular por parte do escrevente.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro

Cópia de ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776–1838), Marquês de Aracati, com data de 17 de março de 1830, acusando o recebimento de despachos. Demonstra pesar ao saber que o Imperador encontra-se doente. Informa que as relações entre o governo do Peru com a Colômbia estão estremecidas, pois não se tem cumprido nenhum artigo do Tratado. Versa sobre outras questões políticas envolvendo o governo peruano, mencionando inclusive que Riva-Agüero y Sánchez-Boquete (1783-1858), está visitando o Presidente da Bolívia.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

José Mariano de la Riva-Agüero y Sánchez-Boquete (1783-1858), militar, político e historiador peruano. José Mariano de la Riva Agüero foi educado na Espanha e participou da Guerra da Independência Espanhola contra a invasão napoleônica. Depois de retornar ao Peru (1809), mostrou-se favorável à causa dos patriotas, por isso José de San Martín o nomeou prefeito de Lima (1822), cargo do qual promoveu a destituição de Bernardo de Monteagudo e se fez proclamar presidente. da República (1823). Contudo, em junho desse mesmo ano, as tropas realistas entraram na capital, e tanto Riva Agüero como todo o Congresso foram forçados a recuar para Callao, onde os deputados o depuseram e nomearam Antonio José de Sucre como chefe das tropas. Quando a Assembleia Constituinte deu o poder a Simón Bolívar em 1824, José de la Riva Agüero procurou a conciliação com o vice-rei, pelo que os patriotas o prenderam, acusaram-no de traição e baniram-no. Exilado em vários países americanos e europeus, retornou ao Peru em 1833 e cinco anos depois, na época da Confederação, presidiu o Estado Norte-Peruano (1838-1839).

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão da Ponte Ribeiro

Cópia de Nota Diplomática enviada pelo Consulado Britânico para Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878), com data de 16 de maio de 1830 transmitindo cópia de correspondência constituindo a conclusão da apreensão e apropriação de propriedade britânica, para que tenha meios de julgar com imparcialidade o mérito da causa.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Não identificado

Cópia de Ofício emitido por Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878) com data de 04 de maio de 1831, narrando a revolução acontecida naquela Capital em abril próxima passado contra o Vice-Presidente Encarregado do Governo Supremo.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de Ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878) para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842) com data de 14 de setembro de 1831, referindo-se a seu ofício de 01 de março quando apresentou a impossibilidade de sacar dinheiro no país para que seja pago pelo Rio de Janeiro por não existirem transações comerciais entre os locais. Roga novamente que dê ordens necessárias para que o pagamento seja feito através de Londres e sem imposto de câmbio.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1823, senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de Ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878) para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842) com data de 7 de dezembro de 1831, enviando, conforme determinação da Regência em nome do Imperador, uma procuração para receber do Tesouro Público seu ordenado e as despesas da Legação. Reitera a impossibilidade de sacar dinheiro do Rio de Janeiro naquele país e afirma que a existência de um Procurador não resolverá a questão. Conclui que a única forma de fazer os saques é através de Londres.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1823, senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823

Duarte da Ponte Ribeiro, Barão da Ponte Ribeiro (1795-1878)

Cópia de Ofício enviado por Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro, para o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Ministro do Brasil em Londres, com data de 5 de setembro de 1831, participando saque para pagamento de seu ordenado e para as despesas daquela Legação. Documento contém anexo.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795–1878), Barão da Ponte Ribeiro.

Este documento é anexo à Convenção de Comércio e Navegação de 7 de novembro de 1827, entre as Repúblicas Hanseáticas de Lubeck, Bremen e Hamburgo e o Império do Brasil. O documento trata da troca de ratificações da referida Convenção de comércio e navegação entre a República de Bremen e o Império do Brasil. Assinado em Londres por James Colquhoun (1780-1855), Cavaleiro de Colquhoun, e por Manoel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana.

James Colquhoun (1780-1855), Cavaleiro de Colquhoun. Diplomata inglês. Em 1806, foi secretário particular de Henry Dundas, Secretário de Estado do Departamento de Guerra. Três anos depois, foi nomeado Vice Agente-Geral para o pagamento de voluntários organizados para a defesa da Grã-Bretanha nas guerras napoleônicas. Entre 1817 e 1855, exerceu a função de Cônsul-Geral das cidades de Hamburgo, Bremen e Lubeck (atual Alemanha) em Londres, assinando Tratados comerciais com a Grã-Bretanha, o Império Otomano (atual Turquia), México e Sibéria. Recebeu a estrela de Comandante da Real Ordem Saxônica do Mérito Civil, quando assumiu o título de Chevalier de Colquhoun.
Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana. Diplomata luso-brasileiro. Foi Secretário da legação portuguesa no Congresso de Viena em 1822, ano em que foi nomeado por José Bonifácio como Ministro Plenipotenciário do Brasil na França. Quatro anos mais tarde, exerceu a função em Londres, sendo o responsável pelo reconhecimento formal da independência do Brasil pela Grã-Bretanha. Posteriormente, serviu no reino das Duas Sicílias (atual Itália) e em Viena. Foi ainda comendador da Imperial Ordem de Cristo, Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro e sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro desde 1839.

República de Bremen (Alemanha)

Cópia da confirmação do Rei Guilherme I para dar início às negociações de elaboração de um Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre o Império do Brasil e o Reino dos Países Baixos. O presente documento tem espaço para assinatura do Monarca do Reino dos Países Baixos e de seu Ministro dos Negócios Estrangeiros em 27 de março de 1828.

Guilherme I (1772 –1843) foi o Rei dos Países Baixos e Grão-Duque de Luxemburgo de 1815 até sua abdicação em 1840. Reinou durante os Estados Gerais naquele Estado, enquanto divididos em duas câmaras e a Revolução Belga.
Seu reinado é considerado de grandes políticas objetivando o progresso económico e sistema financeiro - vez que abriu muitas instituições de comércio, outra das suas alcunhas era o Rei-Comerciante. Em 1822, criou a Société Générale de Belgique, que se tornaria uma das instituições mais importantes da Bélgica após a sua independência. Seu período como Monarca é tido como de prosperidade para a indústria belga e de busca por aumentar a competividae do sistema financeiro do reino para subsidiar esta, sob inspiração no modelo britânicos da Revolução Industrial.

Reino dos Países Baixos (Países Baixos)

Artigo Adicional (Único) ao Tratado de Amizade, Comércio e Navegação celebrado em 18 de abril de 1828, entre o Império do Brasil e o Império da Prússia. Francisco Afonso Menezes Sousa Coutinho (1796 – 1834), Marquês de Maceió, José Feliciano Fernandes Pinheiro (1774 - 1847), Visconde de São Leopoldo e João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, por parte do Império do Brasil. Senhor Sieuz d'Olfers por parte do Reino da Prússia.

D. Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796 – 1834), Marquês de Maceió, foi Ministro da pasta da Marinha em 1827. Recebeu os títulos de nobreza concedidos por Dom Pedro I em reconhecimento aos seus serviços prestados à Armada do Brasil. Escolheu o nome "de Maceió" em seu título nobiliárquico em homenagem ao Bairro Maceió, da cidade de Niterói - terras pertencentes ao Marquês que foram doadas pela Coroa Imperial, por seus préstimos ao Império do Brasil, recém-independente. Dentre fatos notórios, Maciel compreendia que o desenvolvimento da indústria brasileira precisaria de ajuda do Estado para ser competitiva perante o mercado mundial.

José Feliciano Fernandes Pinheiro (1774 - 1847), Visconde de São Leopoldo foi escritor, magistrado e político brasileiro graduado na faculdade de Direito de Coimbra. Ele ocupou o cargo de Juiz das Alfândegas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em 1821, foi eleito Deputado às Cortes da nação portuguesa, por São Paulo e pelo Rio Grande do Sul. Em 1825, José Feliciano entrou para o Conselho do Império, sendo condecorado no ano seguinte com o título de Visconde, escolhido conselheiro de Estado e Senador do Império do Brasil.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz e proeminente Político brasileiro, graduado na Universidade de Coimbra em Direito. Integrou o Conselho de D. João VI e o Conselho do Imperador D. Pedro I, colaborando na constituição do Império. Em 1808, ingressou na Magistratura e se tornou Desembargador do Paço, no Rio de Janeiro. O Marquês foi nomeado Governador da Guiana Francesa em 1809, cargo que ocupou até 1819. Ainda, atuou como Ministro do Império e do Estrangeiro, com destaque principalmente no campo orçamentário.

Senhor Sieuz d'Olfers foi um Político francês. D’Olfers atuou como Conselheiro de Embaixada, Cavaleiro da Real Ordem da Águia Vermelha e encarregado dos negócios franceses e prussianos junto à Corte do Brasil.

Império do Brasil (Brasil)

Carta de Plenos Poderes conferida a Charles Perret Gentil, Cônsul-geral da Suíça, para negociar e firmar o Tratado Especial sobre Relações Comerciais, em 18 de junho de 1842. Documento assinado pelo Chanceler da Confederação Suíça.

Charles Perret Gentil (pode ser encontrado também como Carlos Perret Gentil), diplomata suíço. Exerceu a função de Cônsul Geral no Brasil entre 1840 e 1853. No país, interessou-se pela questão dos imigrantes suíços no Império e foi defensor da imigração dirigida às fazendas cafeicultoras do Oeste Paulista. Em 1851, adquiriu grande parte da península de Superagui, no Litoral do Paraná, onde fundou a Colônia de Superagui.

Diretoria da Confederação Suíça

Carta de Samuel Philips encaminhada ao procurador do Imperador D. Pedro I (1798-1834), constando informações sobre encomendas recebidas, como embrulhos contendo músicas militares para o Imperador, encaminhados pelo encarregado de Negócios do Brasil em Hamburgo Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794 – 1865), e de uma caixa trazida da Europa pelo Marquês de Santo Amaro, José Egídio Álvares de Almeida (1767 – 1832) também para ser entregue ao Imperador, datado em 17 de agosto de 1831 no Rio de Janeiro.

Antônio de Menezes Vasconcellos de Drummond (1794-1865), diplomata, primeiro ministro plenipotenciário em Lisboa, um dos fundadores do jornal O Tamoyo, publicado no Rio de Janeiro em conjunto com os Andradas, José Bonifácio de Andrada e Silva, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Foi exilado em Paris no período da dissolução da constituinte de 1823.
Samuel Phillips (s.d), firma inglesa com atuação no Império Brasileiro após a abertura dos portos em 1808, tinha como sócios Denis Moses Samuel e Alfred Philips, possui participação nos empréstimos concedidos pelo Banco NM Rothschild ao Império Brasileiro em 1825.
José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), primeiro Marquês de Santo Amaro, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois.

Samuel Philips

Carta enviada à firma Samuel Philips (s.d) informando sobre o envio do Boletim Universal ao Ex-Imperador D. Pedro I (1798-1834) a pedido do Barão de Feitosa, datado em 04 de julho de 1831.

Samuel Phillips (s.d), firma inglesa com atuação no Império Brasileiro após a abertura dos portos em 1808, tinha como sócios Denis Moses Samuel e Alfred Philips, possui participação nos empréstimos concedidos pelo Banco NM Rothschild ao Império Brasileiro em 1825.

Não consta

Cópia de despacho enviado por Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe, para o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), com data de 14 de agosto de 1826. Informa o encaminhamento de ofício do presidente da Província de Montevidéu, bem como o aviso do ministro e secretário de Estado de Negócios da Justiça, a respeito da Jurisdição Eclesiástica da mesma província.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do Juízo Eclesiástico, na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe

Circular enviada para os Marquês de Santo Amaro, Marquês de Inhambupe (1760-1837) e Marquês de Caravelas (1768-1836), em 3 de julho de 1827, comunicando a ordem do Imperador em convocar o seu Conselho de Estado para reunião na Quinta da Boa Vista.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), primeiro Visconde com grandeza (1825) e Marquês de Caravelas (1826), nasceu na Bahia e faleceu no Rio de Janeiro. Político, diplomado em teologia e direito pela Universidade de Coimbra, permaneceu alguns anos em Portugal, voltando em 1807. Foi nomeado oficial-maior da Secretaria do Reino e sucedeu a José Bonifácio na pasta do Império e Estrangeiros (1823). Atuou como um dos redatores da Constituição Imperial. Exerceu o cargo de senador da Bahia (1826), ministro da Justiça, do Império e de Estrangeiros. Foi também membro da regência provisória que governou o país, de 7 de abril a 17 de junho de 1831.

Não consta

Circular enviada em 23 de julho de 1828, para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846) e Luiz Moutinho de Lima Álvares e Silva (1792-1863), remetendo tabela com numeração e resumo das correspondências da legação com a Secretaria de Estado de Negócios Estrangeiros.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

Luiz Moutinho de Lima Álvares e Silva (1792-1863) ocupou o cargo de oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e foi nomeado como encarregado de Negócios nos Estados Unidos, porém essa decisão logo foi revogada devido à necessidade da sua presença na Secretaria do Estado. Também teve um papel importante sendo responsável pela inspeção e revisão do Diário do Governo. Grande diplomata da época, era encarregado de Negócios junto aos Estados Papais e ao Grão-Ducado de Toscana, chefiou missões como a de Paris, Buenos Aires, Toscana, Vaticano, Parma e Sardenha.

Não consta

Despacho original enviado por Luiz S. P. da Fonte Melo, ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 30 de janeiro de 1825, informando que recebeu o ofício enviado por ele em 11 de novembro. Além disso, Melo ressalta a rapidez e instinto do Monsenhor ao partir para Londres para entregar os despachos que lhes foram confiados. Luiz também endossa uma solicitação ao Monsenhor para o envio de seis Missionários da Propaganda para trabalhar no Paquete.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, Corrêa Vidigal foi eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Luiz S. P. da Fonte Melo

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