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Cópia da carta de 18 de março de 1821, de D. Pedro I (1798-1834), traduzida e escrita por Campers, na qual o referido Príncipe relata que tem a sorte de servir de mediador entre um pai e a nação, a qual tem a glória de pertencer, garantindo assim, a felicidade da nação.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Cópia do despacho de 19 de março de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Lenneps, no qual comenta sobre a partida do Rei para Portugal, e sobre a esperada chegada do Príncipe da Beira, juntamente com a família real para que as demandas do governo provisório no Brasil sejam atendidas.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Despacho de 20 de março de 1821, do ministro Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), endereçado ao chefe de negócios da França, no qual relata o objetivo da expedição a bordo do navio francês Edmund e o que ocorreu com os africanos que desembarcaram de maneira livre, após as ordens expedidas pelo Departamento da Marinha.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Despacho enviado por Lenneps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 31 de março de 1821, relatando a chegada do navio Português anunciando que o General Lecor partiu do Rio de Janeiro, na Capital do Brasil para tratar a questão da Revolução de Portugal, mas as notícias eclodiram com a chegada de Christan Vilammra que relata ao Imperador a chegada em Portugal do Cônsul Palmela (1781-1850). A embarcação já partiu com destino ao Rio de Janeiro, aguardando uma definição definitiva e as ordens que virão de Lisboa.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 8 de abril de 1821, informando que a embarcação já deixou o país e desejado uma boa viagem aos que estão a bordo do Colosse. Afirma também que o Brasil se encontra tranquilo no concernente aos cidadãos.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 9 de abril de 1821, informando que no despacho de nº 92, tem uma lista de indivíduos que obtiveram o título, anunciando a distribuição dos folhetins emitidos pelo Príncipe da Beira. O cônsul destaca as dificuldades que Portugal vem enfrentando, assim causando temor em relação às negociações; é destacado o avanço dos residentes no Brasil, Portugal e Europa, assim ocorre a necessidade do avanço da Constituição a Lisboa, com isso, esperando os resultados de se instalar a junta provisória com o objetivo de conter os atos de violência. Com isso, espera-se que as ordens reais sejam cumpridas.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Despacho enviado por Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837) para o Ministro de Negócios Estrangeiros, em 25 de abril de 1821, relatando para o conhecimento de Vossa Excelência sobre as revoluções que aconteceram no Brasil, assim fazendo necessária a partida do rei para Lisboa; comunicando que uma comitiva popular aceitou fazer parte da constituição Espanhola e desse modo, foi realizada uma assembleia para revogar a constituição Espanhola e nomear o Príncipe Real, o príncipe do reino do Brasil, assim com a presença do corpo diplomático, a ordem se reestabeleceu na cidade.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

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Despacho enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 27 de abril de 1821, comunicando a resposta de uma carta enviada pelo Cavaleiro Pinheiro, traduzida para o Imperador e o Corpo Diplomático, no concernente a uma audiência com a Família Real que desembarcará em alguns dias. Em seguida, são descriminadas as embarcações que trarão o rei, a rainha e suas crianças, os navios também trarão uma parte da tropa ao bordo, juntamente com a Família Real.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 23 de maio de 1821, comunicando as novas notícias da Província para o Príncipe Real, informando sobre a Revolução estabelecida na província; solicita o envio de tropas para a proteção do solo e o envio de embarcações para permitir o transporte entre os Estados e a Europa. A família real encontra-se em viagem, chegando cedo a Lisboa. Informa que os portugueses em geral, aprovam a nova Constituição, assim o retorno da Vossa Majestade demonstrando um resultado feliz sobre a circulação das notícias da Revolução, mesmo que oposta a ordem atual. Assim, o mesmo sentimento age sobre a maioria, mas ainda ocorrem disputas nas províncias. Os interesses em torno do Brasil com Portugal, importando a segurança de Lisboa, o Rei foi comunicado sobre as manifestações em relação à independência. Assim, é solicitado a presença do Rei no Brasil.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Ofício enviado em 30 de maio de 1821, comunicando que o navio português “La Caridade”, embarcou com os despachos, mas que não conseguiu acalmar a curiosidade pública. Informa também a chegada da gazeta inglesa, no dia 26 de maio de 1821, e as tentativas de distribuição dos exemplares no interior do Brasil. Nos primeiros dias de março, com a chegada do Senhor Targini e do Senhor Vicente de São Lourenço, trouxe algumas mudanças e resoluções sobre o novo decreto real, o decreto foi identificado por Jean-Baptiste Maler (s.d.). A embarcação portuguesa chegou à Lisboa no dia 28, trazendo uma carta endereçada ao Ministro, solicitando informar a respeito do príncipe e também da arquiduquesa Leopoldina. Conforme a ordem do Imperador, uma assembleia foi convocada no Brasil para acompanhar os desdobramentos da Constituição Portuguesa, com isso o Decreto foi registrado no diário em Lisboa.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

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Ofício enviado pelo Barão de Pasquieur (1767-1862) ao Príncipe Regente do Brasil, em 13 de junho de 1821, informando sobre a Revolução em Lisboa e seus possíveis impactos no Brasil. Também destaca a necessidade do retorno da Família Real a capital do Império Português.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 04 de julho de 1821, comunicando que o ministro Malu o escreveu uma carta para informar sobre a chegada de dois navios franceses e sobre o recebimento de novas noticias sobre o Brasil, relata sobre o capitão de Nantes partiu com destino ao Rio de Janeiro levando consigo diversos despachos.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Boletim nº16 de 07 de julho de 1821 comunicando que o navio Jean VI chegou ao Rio de Janeiro desembarcando autoridades eclesiásticas, decreto real reservados a Portugal, também desembarcaram o Senhor Fargini e Palmella, também é reportado as divisões de terra da província de Pernambuco, novas eleições que ocorrem na Bahia e o desembarque do corpo da Armada Nacional de Montevidéu, junto com Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão de Laguna.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

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Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 21 de julho de 1821, comunicando o retorno do Rei a Lisboa e que em breve a Familia Real também retornará para o Reino.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Ministro das Relações Exteriores, Barão Pasquier (1767-1862), em 08 de agosto de 1821. Informando sobre os chegados de variados navios como comunicados do Príncipe Real. Ele também relata a chegada do Conde de Arcos.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 29 de agosto de 1821, informando sobre a movimentação de embarcações nos portos, bem como destaca a vinda de imigrantes da região de Açores.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 29 de agosto de 1821, informando a chegada de despachos pelas mãos do ministro inglês, e, comunica que foram enviadas novas tropas a Bahia e Pernambuco.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 12 de setembro de 1821, informando sobre deturpações públicas que estão ocorrendo, e também comunica sobre a saída de embarcações.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 19 de setembro de 1821, informando sobre disputas arbitrárias têm ocorrido em relação à nova Constituição em favor do Conde de Arcos (1771-1828). Também são listadas informações sobre revoltas em Pernambuco, Bahia e Pará.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Marcos de Noronha e Brito (1771-1828), o Conde dos Arcos, nasceu no dia 7 de julho de 1771 em Lisboa, Portugal. No Brasil, entre 1803 e 1806, foi governador e capitão-general da capitania do Pará e Rio Branco. Foi governador e capitão da Bahia em 1809, foi um dos responsáveis por enfrentar uma insurreição de escravos muçulmanos em Salvador, além de ter lutado na Revolução de Pernambuco (1817) contra os rebeldes. Foi membro do conselho de regência e comendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Santa Maria da Vila do Rei, na ordem de Cristo, além de ter sido empossado na pasta de ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 13 de outubro de 1821, informando sobre as negociações da nova Constituição e os acordos de Independência.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 05 de novembro de 1821, informa sobre as inúmeras insurreições que se levantaram no Brasil, e, solicita o retorno do Príncipe Regente para solucionar as situações.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Barão de Pasquer (1767-1862), em 12 de dezembro de 1821, informa que uma embarcação portuguesa havia chegado ao Rio de Janeiro trazendo cartas do Cônsul Malu. Lemps também se desculpa,, pois quando as cartas chegaram ele já havia partido para Paris. Por fim, destaca que o senhor Luís do Rego é o responsável pelas tropas em Pernambuco.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

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Despacho enviado pelo cônsul Malu ao Barão de Pasquier (1767-1862), em 01 de abril de 1821, informa sobre uma festa solene ao Príncipe da Beira. Tal festividade já conta com a presença do Senhor Jean Charles Pierre Leopold, François Xavier de Paula, Michel Gabriel Raphael Gonzaga.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris

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Minuta para a legação de Portugal em Londres enviada por Pedro Álvares Diniz (s.d.) para José Luiz de Souza em 22 de maio de 1821. Relata a dificuldade do Cônsul Geral do Brasil em Londres Antônio Lopes da Cunha de transportar-se até Londres.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

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Ofício n.3 de 27 de agosto de 1814, de Fernando José de Portugal (1752-1817), Marquês de Aguiar, a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), referente a segunda via de um ofício, acompanhado de um despacho para o embaixador de Sua Majestade em Londres. Além da sobredita segunda via, o documento menciona o recebimento de um despacho para Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Minuta do ofício nº.1 de 20 de fevereiro de 1814, de Fernando José de Portugal (1752-1817), Marquês de Aguiar, a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), abordando, dentre outros assuntos, um ofício para o Embaixador da corte de Londres, encarregando a Miguel Pereira a tarefa de expedir, com o mencionado ofício, um correio da Secretaria de Estado, no primeiro navio que partir do porto para a Inglaterra, a fim de que os referidos documentos sejam entregues ao dito Embaixador. E caso o Correio não encontre, na Inglaterra, Domingos António de Sousa Coutinho (1760-1833), o Conde de Funchal, entregar o ofício a Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

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Tradução da nota diplomática de 2 de julho de 1818, de D. João VI (1767-1826), destinada ao Príncipe Regente da Grã-Bretanha, abordando, dentre outros assuntos, a comunicação feita através da carta de 8 de abril de 1818, na qual trazia informações acerca dos desposórios de sua irmã Princesa Isabel.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Nota diplomática de 20 de março de 1816, de D. João VI (1767-1826), dirigida à Rainha da Inglaterra, comunicando o falecimento de sua mãe, Maria I de Portugal. Maria I morreu no Rio de Janeiro, próximo ao horário das 11h15.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Nota diplomática de 7 de maio de 1818, de D. João VI (1767-1826), dirigida ao Príncipe Regente da Grã-Bretanha, apresentando suas condolências em razão do falecimento da Princesa Charlotte, esposa do Príncipe Leopold.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Nota diplomática de 14 de agosto de 1818, de D. João VI (1767-1826), dirigida ao Príncipe Regente da Grã-Bretanha, acusando recebimento da notícia do casamento do Duque de Cambridge com a Princesa Wilhelmina Louisa (Wilhelmine Louise). D. João VI felicita o casal real pela união.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Cópia de um ofício enviado por Henrique Hill, encarregado do presidente dos Estados Unidos da América, no dia 6 de outubro de 1808, direcionada ao Príncipe Regente, D. João VI (1767 – 1826), agradecendo pela autorização concedida ao próprio Hill para residir na corte do Rio de Janeiro. Na carta ele exalta a aproximação das duas nações e estima que o comércio seja um ponto de comum acordo entre ambos.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Despacho de 18 de julho de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, a Condy Raguet (1784-1842), cônsul dos Estados Unidos da América, em resposta ao desejo de Condy Raguet de assistir ao Ato da Sagração e Coroação, que ocorrera próximo à Capela Imperial. O Imperador atendeu ao pedido do cônsul, que assistiria ao ato na Imperial Capela, na Tribuna, lugar destinado ao Corpo Diplomático.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

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Cópia do ofício de 29 de outubro de 1813, de João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, ministro e secretário de Estado dos negócios da marinha e domínios ultramarinos, a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, no qual comunica que acabaram chegar ao conhecimento do Imperador, as mais desagradáveis informações de novas irregularidades e abusivos procedimentos, que violam os reconhecidos direitos das nações. O ministro relata que os corsários americanos continuavam, imprudentemente, a incomodar e ofender os navios mercantes portugueses.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

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Ofício de 9 de maio de 1814, de Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), Marquês de Aguiar, dirigido a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, no qual acusa recebimento da nota que o referido ministro americano lhe enviou em 1º de maio, em relação aos marinheiros americanos postos em terra na Costa de Cayenna pelo corsário americano Decatur.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

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Ofício de 27 de junho de 1814, de Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), Marquês de Aguiar, dirigido a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, no qual acusa a recebimento das notas do referido ministro americano, de 20 de junho, em relação ao procedimento pelo qual as fragatas e paquetes tiveram que passar no porto brasileiro.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

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Despacho enviada por Bernardino Rivadavia (1780-1845) ao agente de Negócios estrangeiros de Portugal, Juan (ou João) Manoel de Figueiredo, em 13 de agosto de 1821. Rivadavia informa que após a conferencia se dirigirá a própria residência e solicita que ambos tratem dos assuntos diplomáticos noutra hora e lugar.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

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Ofício enviado por Bernardino Rivadavia (1780-1845) ao agente de Negócios estrangeiros de Portugal, Juan (ou João) Manoel de Figueiredo, em 16 de agosto de 1821. Rivadavia informa sobre o recebimento de ofícios enviados a ele, e, informa que as contribuições de Juan foram vistas e serão reconhecidas pelo governo argentino.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

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Declaração de Vicente Nieto (1769-1810), marechal de Campo dos Exércitos Reais e governador de Montevidéu, congratulando Buenos Aires pela vitória frente a tentativa de invasão britânica.

Vicente Nieto (1769-1810), militar espanhol, exerceu os cargos de governador interino de Montevidéu em 1809 e governador interino de Chuquisaca de 1809 a 1810. Fazia parte da Contrarrevolução dos movimentos de independência da região do Rio da Prata e por esse motivo foi deposto e executado em 1810.

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Proclamação de Vicente Nieto (1769-1810), marechal de Campo dos Exércitos Reais e governador de Montevidéu, congratulando Buenos Aires pela vitória frente a tentativa de invasão britânica.

Vicente Nieto (1769-1810), militar espanhol, exerceu os cargos de governador interino de Montevidéu em 1809 e governador interino de Chuquisaca de 1809 a 1810. Fazia parte da Contrarrevolução dos movimentos de independência da região do Rio da Prata e por esse motivo foi deposto e executado em 1810.

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Despacho de 4 de março de 1821, de Conde de Seey. Trata-se de um relatório sobre a revolução do Brasil, no qual comenta que se adensava a atmosfera na Bahia com as notícias da Revolução do Porto. Relata que ao alvorecer do dia 26 de fevereiro, diversos corpos de tropa deslocaram-se para o Largo do Rossio, dispostos a fazer com que o Rei prestasse juramento às bases constitucionais elaboradas pelas cortes. Ciente dos acontecimentos, D. Pedro (1798-1834) foi até o local portando decreto em que o Rei se dispunha a aceitar a constituição que fosse elaborada pelas cortes constitucionais.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Ofício contendo auto de entrega da arquiduquesa Josefa Leopoldina (1797 – 1826) ao príncipe de Metternich (1773 – 1859) datado em 14 de maio de 1816, em Viena, e assinado pelo comandante Hudelist (s.d.) e pelo próprio príncipe de Metternich. O documento informa que a recepção da arquiduquesa ocorrerá no dia 12 de agosto de 1817 na cidade de Livorno, sendo comandada pelo comandante.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

José de Hudelist (s.d), além de comandante real do Império Português, foi diretor de secretaria dos negócios estrangeiros e da chancela do Império, bem como tornou-se uma pessoa de confiança do príncipe de Metternich, um dos signatários do tratado de casamento. No contexto de formação de uma aliança entre o império luso-brasileiro com a Áustria, foi Hudelist quem sugeriu e elaborou a aliança matrimonial que culminou na união de D. Pedro e a Arquiduquesa Leopoldina. Por serviços prestados à coroa e por sua lealdade à casa real de Bragança, acabou sendo condecorado com a Grã Cruz, tornou-se Comendador da Ordem de Santo Estêvão e de outras ordens estrangeiras. Na ocasião da aliança matrimonial, Hudelist recebeu do Rei português um presente no valor de mil ducados e outro valor extraordinário de 2:400$000 como gratificação.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

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Circular enviada por Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839) para os ministros das Cortes Estrangeiras, em 06 de abril de 1819, na qual faz referência a circular enviada aos ministros das cortes estrangeiras, informando-os do nascimento da Princesa Maria II.

D. Maria da Gloria (1819-1853), Maria II de Portugal, nasceu no Rio de Janeiro e foi a primeira filha de D. Pedro I e D. Leopoldina. Começou seu reinado em Portugal no ano de 1826 quando seu pai abdicou da coroa Portuguesa. Casou-se com seu tio Infante Miguel, que foi seu regente, porém seu casamento foi anulado anos depois e após isso, casou-se mais duas vezes. Faleceu por complicações do parto do seu 11º filho em 1853.
Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.

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Circular enviada por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) para o corpo diplomático, em 13 de março de 1822, informando a data da cerimônia de batismo da sereníssima senhora Infanta, na Real Capela.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

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Minuta de nota diplomática assinada pelo Ministro Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra, Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), datada de 28 de março de 1821, informando ter recebido correspondências remetidas pelo Encarregado de Negócios dos Países Baixos tratando sobre petições feitas por comerciantes estrangeiros alocados no Brasil e relacionadas às taxações alfandegárias. Posto isto, versa que a Fazenda Real sofreu prejuízos devido a concessões do tipo.

A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi instalada no Brasil em 11 de março de 1808, e foi prevista como parte da organização administrativa no Brasil imperial conforme estabelecido pela Constituição de 1824. Este órgão tinha a responsabilidade de gerir as relações internacionais do Brasil, refletindo a importância que o jovem império dava à sua inserção e atuação no cenário mundial. Sua criação foi essencial para consolidar a soberania nacional e para estabelecer um canal formal de comunicação e negociação com outras nações.
Entre as funções da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros estavam a gestão das relações diplomáticas, a negociação de tratados e acordos internacionais, a supervisão do comércio exterior e a proteção dos direitos dos cidadãos brasileiros no exterior. A secretaria também tinha a responsabilidade de representar o Brasil em congressos e conferências internacionais e de tratar de questões relativas à imigração e emigração. A estrutura do órgão incluía departamentos dedicados ao serviço diplomático, à elaboração de tratados e ao comércio exterior, garantindo uma abordagem abrangente e eficaz na condução da política externa brasileira.
A atuação da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi fundamental em várias ocasiões durante o período imperial. Um exemplo significativo foi a negociação do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com os Estados Unidos em 1828, que estabeleceu bases importantes para o comércio bilateral e para as relações diplomáticas entre os dois países. Outro exemplo foi a mediação de conflitos na região do Prata, onde o Brasil teve papel ativo na resolução de disputas entre países vizinhos, contribuindo para a estabilidade regional. Essas ações demonstram a importância da secretaria na promoção dos interesses brasileiros e na consolidação do Brasil como um ator relevante no cenário internacional.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Minuta de nota diplomática para o Sr. Crommelin (s.d.), Cônsul dos Países Baixos, em data de 20 de novembro de 1821, acusando recepção de nota solicitando a ordem autorizando as viagens pela costa do Cabo de Boa Esperança

As Relações diplomáticas entre o Brasil e os Países Baixos ao longo dos séculos de existência do Brasil variaram bastante. Durante o século XVII, vigorando a União das Coroas Ibéricas sob controle da monarquia castelhana de D. Felipe II, as companhias comerciais neerlandesas se dedicaram a investir contra o império português no Atlântico e no Índico. Após 1640, no entanto, as relações entre os Países Baixos e Portugal voltaram a se estabilizar, mesmo que ainda ocorressem disputas no cenário colonial.
Ao longo do século XVIII e sobretudo com a inauguração do Brasil como país independente as relações se tornaram mais harmoniosas, com a manutenção de intenso comércio, vigente desde o século XVI. Após a independência do Brasil em 1822, os dois países rapidamente estabeleceram laços diplomáticos formais. Em 1825, o Reino dos Países Baixos reconheceu a independência brasileira, e em 1827, foi assinado um tratado de amizade, comércio e navegação entre os dois países. Este tratado facilitou o comércio bilateral, especialmente no setor de exportação de café brasileiro e importação de produtos manufaturados holandeses. Além disso, as relações diplomáticas foram fortalecidas por visitas oficiais e missões diplomáticas, promovendo um clima de cooperação mútua. Houve a manutenção de embaixadas dos Países Baixos no Brasil.
Durante o século XIX, a presença holandesa no Brasil também se manifestou por meio de influências culturais e científicas. Naturalistas e cientistas holandeses visitaram o Brasil para estudar sua rica biodiversidade, contribuindo para o intercâmbio de conhecimentos científicos entre as nações. As comunidades de imigrantes holandeses que se estabeleceram no Brasil ao longo do século contribuíram para a diversidade cultural e econômica do país, especialmente nas regiões sul e sudeste. As relações diplomáticas entre Brasil e Países Baixos no século XIX, portanto, não se limitaram apenas ao comércio, mas também englobaram importantes trocas culturais e científicas, fortalecendo os laços entre as duas nações.

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