Despacho de 1º de julho de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual solicita uma portaria para que um parlamentar possa circular livremente na capitania do Rio de Janeiro e adjacências, cobrindo uma distância de mais ou menos cem léguas.
Carta de 4 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada ao Barão, na qual acusa o recebimento da carta de 2 de junho de 1821, e acrescenta que continua aguardando instruções quanto a sua posição política e o partido que deveria tomar diante da fragilidade da relação entre Brasil e Portugal e as revoltas nas diversas províncias brasileiras.
Nota de 9 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica a visita de uma delegação, composta de representantes do povo, ao Palácio da Boa Vista, na presente data, para solicitar ao Príncipe Regente que continue no Brasil. Neste dia, D. Pedro declarou que não cumpriria as ordens das cortes portuguesas e ficaria no Brasil.
Despacho nº 156, de 14 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata a crise das tropas portuguesas, as quais necessitam de ajuda financeira.
Carta de 23 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual relata que, depois das reverberações ocorridas na Bahia e em Pernambuco, as tropas apresentam uma aparente tranquilidade. Pasquier também narra diversos acontecimentos recentes no Brasil.
Nota de janeiro de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual solicita a confirmação de um endereço.
Cópia da nota de 22 janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual solicita o nome e os endereços dos novos ministros e parabeniza José Bonifácio por seus êxitos alcançados.
Tradução da nota de 5 de fevereiro de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual apresenta seus cumprimentos ao Príncipe Regente e deseja que o referido Príncipe tome conhecimento de sua estima e lealdade.
Despacho nº 165, de 17 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual retrata o episódio, nº 18, da gazeta da Capital, detalhando os ocorridos na capital em janeiro daquele ano. O Cônsul francês também comunica que não estará na província do Rio de Janeiro, pois terá que viajar para Europa.
Carta de 19 de fevereiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a ministro das Relações de Exteriores, na qual faz referência ao tratado de paz entre o Príncipe Regente e o Brasil, fato que tem trazido diversos benefícios. A carta também destaca as disputas pela Província de Minas Gerais e destaca a necessidade da manutenção da província para a integridade do Brasil. O Conde também aponta que o Rio de Janeiro é o centro visível da Europa no Brasil.
Despacho nº 170, de 5 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca as muitas dificuldades enfrentadas na Província de Pernambuco, por conta disso, solicita a urgente a cooperação da capital para com as províncias.
Despacho nº 178, de 25 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comenta sobre as disputas da trincheira da Baleia. Relata as cenas deploráveis vistas na batalha e chama atenção do governo do estado do Rio de Janeiro. Maler faz um retrato histórico dos últimos acontecimentos desde 28 de outubro de 1821 até fevereiro de 1822, destacando o Brasil e seus conflitos.
Despacho nº 175, de 15 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual comunica a chegada de José de Bonifácio de Andrada e Silva. O Cônsul francês descreve a difícil situação da Província do Rio de Janeiro, e comenta sobre a possível adesão ao projeto de emancipação do Brasil
Despacho nº 181, de 1º de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual ressalta a importância dos despachos do ministro Andrade, e aponta alguns descontentamentos em relação ao modo como a Princesa o respondeu.
Despacho nº 196, de 25 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata que está residindo na Provincia da Bahia, na capital dessa república célebre, em decorrência do seu serviço honroso. Informa que o Príncipe Regente espera chegar em breve à Igreja de São Francisco de Paula, assim ele obterá uma audiência com o referido Príncipe. Maler também comenta sobre a chegada da fragata Real Carolina.
Despacho de 6 de junho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual acrescenta informações sobre a carta do dia 1º de junho de 1822, informando que os dois procuradores gerais que foram eleitos juntamente com os eleitos das outras capitanias deveriam formar o Conselho, instituído pela ordem do príncipe regente de 16 de fevereiro de 1822. Maler também informa que no dia 3 de junho de 1822, segundo “uma pessoa recomendável” o príncipe regente teria mandado imprimir às pressas um aviso, que viria a público, convocando uma reunião de assembleia de deputados de todas as províncias para formar o corpo constituinte e legislativo do Brasil.
Despacho de 9 de junho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual transmite ao ministro notícias da Gazeta da capital, veiculadas até o dia 8 de junho de 1822, a respeito da convocação de uma assembleia geral constituinte e legislativa do Brasil e das circunstâncias que a precederam. Maler chama atenção para o seguinte fato: o corpo Municipal do Rio de Janeiro, encarregado de um abaixo assinado, apresentado no dia 23 de maio de 1822 ao Príncipe Regente, pedia a convocação da Corte no Brasil.
Despacho de 18 de julho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual reporta ao ministro francês a criação do Ministério da Justiça no Brasil no dia 3 de julho de 1822, em conformidade às disposições do Decreto da Corte de Lisboa, datado de 18 de agosto de 1821. Maler comunica a nomeação de Caetano Pinto de Miranda Montenegro para este departamento e a nomeação de Martin Francisco Ribeiro de Andrada para exercer o cargo presidente do tesouro público.
Cópia de um despacho redigida no mês de agosto de 1822, pelo Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834), endereçado ao Rei de Portugal, na qual expressa o objetivo de manter e expandir as relações do Brasil com a França. O príncipe também frisa a importância de manter boas relações entre Brasil e Portugal, evitando uma guerra civil. Para alcançar tais propósitos, solicita o apoio do Rei.
Despacho de 13 de agosto de 1822, do ministro das relações exteriores da França, a Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, no qual expressa sua preocupação com a tensão política no Brasil. O ministro considera que a França, diante desta crise, deve continuar a zelar pelos interesses e pela segurança dos súditos do Rei.
Despacho de 13 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual acusa o recebimento de carta datada de 29 de março de 1822, em que relata os numerosos ataques de corsários na Córsega e em diferentes partes da América Espanhola.
Cópia de despacho de 20 de agosto de 1822, do encarregado de negócios e cônsul geral da França, dirigido ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual informa o envio, em anexo, de duas cartas do vice-cônsul da França ao intendente do prefeito, e uma terceira dirigida à Junta Provisória de Pernambuco reivindicando um marinheiro francês que tinha sido preso. A correspondência menciona uma escuna de guerra portuguesa chamada Maria Zeferina.
Despacho de 25 de agosto de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, no qual informa o envio, em anexo, de sua carta dirigida a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), referente ao pedido de dispensa de pagamento de tarifas alfandegárias de Menuret de Chambaud.
Despacho de 30 de agosto de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ao encarregado de negócios da França, no qual responde ao convite da Princesa Real para um almoço no dia 31 de agosto de 1822, às 13h da tarde, para receber no Palácio da cidade o Sr. Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.) e os dois oficiais franceses, Sr. Grinel e o Sr. Fleurian.
Despacho enviado pelo ministro de negócios estrangeiros, Barão de Mareschal a José Bonifácio de Andrade, em 11 de março de 1822, informando sobre o recebimento da carta oficial de Bonifácio. No documento o Barão corrobora ainda sobre a visita do Senhor Auguste Maire, a Casa de Bragança.
Despacho enviado pelo Barão de Mareschal a José Bonifácio de Andrade, em 22 de janeiro de 1822, comunicando a nomeação de Bonifácio para ministro dos negócios estrangeiros no Brasil.
Despacho de 8 de junho de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, endereçada a P. Sartoris, cônsul interino no Rio de Janeiro, abordando, dentre outros assuntos, a carta enviada pelo cônsul em 5 de junho de 1822, mencionando uma sentença proferida.
Despacho de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) informando que o Príncipe Regente manda pela Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, que o oficial maior Simeão Estellita Gomes da Fonseca destine imediatamente livros próprios para o expediente dos negócios estrangeiros, datado em 13 de março de 1822 no Rio de Janeiro.
Ofício com o parecer de todos os oficiais do Conselho Militar e assinado pelo Tenente Coronel Comandante do 2º regimento da Infantaria Jerônimo Pereira de Vasconcelos (1792-1875), Visconde e Barão da Ponte da Barca, reafirmando a obediência das forças militares às ordens do Príncipe Regente Dom Pedro I.
Despacho de 27 de julho de [1822], de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, a Condy Raguet (1784-1842), cônsul dos Estados Unidos da América, referente ao conhecimento da carta redigida pelo cônsul, em 25 de Setembro de 1822, endereçada ao Príncipe Regente, no qual pondera acerca da possibilidade dos cônsules e vice cônsules de Portugal nos Estados Unidos, logo que ali tiverem notícia da Independência Política do Brasil, denegarem os atestados do costume aos navios Americanos que se destinarem para os Portos outrora dependentes de Portugal. Diante dessa situação, é solicitado ao Governo que as devidas providências sejam tomadas a fim de se manter a liberdade e prosseguimento do Comércio entre os dois Países.
Circular enviada para Wenzel Philipp Leopold (1784-1851) e Alexandre Cunningham, em 11 de março de 1822, informando que a princesa deu a luz e se encontra em boas condições de saúde.
Despacho de 12 de março de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), no qual solicita o agendamento de uma audiência com os outros membros da comissão.
Despacho de 19 de julho de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual solicita a resolução urgente de uma questão requerida anteriormente. Theremin informa que prefere ser avisado em francês acerca da referida questão.
Despacho de 23 de julho de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual relata que o capitão do navio francês Rousseau, sr. Bail, solicita um pequeno lugar para que sua mulher e filhas possam ficar.
Despacho de 21 de agosto de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual relata que foi feita a tradução em francês do manifesto e de outros papéis. Theremin informa que tais papéis foram enviados para Bremen.
Despacho de 1º de outubro de 1822, de Karl Wilhelm von Theremin, Cônsul-geral da Prússia no Brasil, endereçado a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), ministro das relações exteriores, no qual comenta sobre a desconfiança em relação a muitas pessoas que escapavam para cidades importantes.
Despacho nº 153, de 11 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a visita de uma delegação, composta de representantes do povo, ao Palácio da Boa Vista, na presente data, para solicitar ao Príncipe Regente que continue no Brasil. Neste dia, D. Pedro declarou que não cumpriria as ordens das cortes portuguesas e ficaria no Brasil.
Despacho nº 155, de 13 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica o pedido feito pelo Príncipe Regente, às juntas de São Paulo e Minas para que as tropas disponíveis fossem enviadas ao Rio de Janeiro. Relata insurreições de escravos no distrito de Campos. Conclui que o Príncipe Regente, ao optar por ficar no Brasil, tornou-se bem quisto pelos brasileiros e poderia vislumbrar uma bela carreira.
Despacho nº 159, de 24 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual solicita em caráter extraordinário, uma estadia em Portugal para tratar de assuntos referentes ao governo. Demonstra acentuada preocupação a respeito das consequências negativas causadas pela extradição de um diplomata estrangeiro, principalmente no que se refere à relação entre a Europa e o corpo brasileiro. O Cônsul francês também comenta, em um primeiro momento, sobre populares insatisfeitos que pedem a suspensão de acordos. Em um segundo momento, solicita cópias de artigos oficiais que oficializam o suporte de tropas na província do Rio de Janeiro.
Carta nº 160, de 24 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual parabeniza a chegada do primeiro-Ministro e o nascimento de seus filhos. Comunica a saída da Princesa Real do asilo Casa de Santa Cruz e retrata a troca positiva entre os corpos diplomáticos, devido ao novo tratado. Destaca a batalha recente em Portugal e o êxito que tiveram, ressaltando o general D’Avilles, Le Brigadier Carreti e todos os chefes de Estado.
Cópia da nota de 5 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual comunica o recebimento da carta remetida pelo referido ministro.
Despacho nº 163, de 8 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata as perdas na batalha recente contra Portugal, ressalta que faltou tempo necessário para realizar o embate com tropas portuguesas. Comenta também sobre a precariedade da comunicação deste lado do mar com o alto comissariado. Por fim, versa sobre a crise atual e sobre a sua retirada do centro da cidade para visitar outros lugares do interior.
Carta nº 3, de 27 de fevereiro de 1822, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual o emissor destaca a sua preocupação em relação à difícil situação política em que o Brasil está exposto.
Despacho nº 172, de 11 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata a rápida adaptação da família real na capitania, além das descrições de passeios, tanto no centro da cidade como em outras províncias.
Despacho nº 179, de 25 de março de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata o número de perdas em território brasileiro, tais perdas são a consequência do não aumento efetivo das tropas parisienses.
Despacho nº 182, de 8 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual relata sobre as diversas manifestações e agitações que reverberam na capital. Destaca a popularidade do ministro Andrade, juntamente com a influência do Príncipe Regente, mas informa que a situação na Província do Rio de Janeiro é exaustivamente crítica.
Despacho nº 185, de 29 de abril de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca a necessidade urgente de estabilizar a Província de Minas Gerais, devido às numerosas manifestações na capital. Maler acredita que os mineiros demandam por Proclamação e que, desde seu retorno ao Rio de Janeiro, as complicações na Província de Minas têm se agravado cada vez mais.
Despacho nº 187, de 4 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca as importantes medidas tomadas pelo Príncipe Regente durante sua estada na Província de Minas. Relata que a agitação na Província de Minas está visivelmente mais calma e controlada, no entanto, é visível que a maior parte da população brasileira deseja a independência. Maler aponta que muitos decretos foram organizados pelas juntas provinciais durante a estada do Príncipe Regente em Minas.
Despacho nº 188, de 7 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual destaca a nomeação do Vice-cônsul do Maranhão. Maler sugere que Danny envie um de seus representantes à Província do Maranhão ao invés de ir pessoalmente, pois a distância entre o centro da capital e a província do Maranhão era grande demais.
Cópia da nota de 8 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual noticia a partida da equipe do general Lecor. O Cônsul também comenta sobre uma reclamação oficial feita pelo capitão Alagrent, a respeito da evasão militar.