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Cópia de nota diplomática enviada por Leandro Palácios (1782-1836), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, na data de 27 de fevereiro de 1828, solicitando que expedisse ordem autorizando o embarque de seus pertences e do secretário da legação da Colômbia, Juan María Gómez (1798- 1850), no bergantim “Julia”, que partiria para os Estados Unidos da América.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

José Leandro Palacios de la Plaza (1782-1836), foi um soldado venezuelano durante a guerra de Independência de seu país. Em 1797 participou na repressão da conspiração de Gual e Espanha. Ele ajudou o capitão-general Manuel de Guevara Vasconcelos na preparação da defesa de Coro e Ocumare de la Costa contra a expedição de Francisco de Miranda. Com a revolução de 19 de abril de 1810, juntou-se aos patriotas e participou da proclamação da Primeira República da Venezuela e da campanha Coro. Ele se torna um tenente-coronel e chefe de uma divisão. Entre 1813 e 1814, durante a Segunda República da Venezuela, tornou-se comandante militar de La Guaira. Ele participa do assassinato de prisioneiros monarquistas e feridos que Simón Bolívar ordena. Sob as ordens de José Félix Ribas, lutou na batalha de Ocumare del Tuy e Santiago Mariño na batalha de Bocachica. Durante a Primeira Batalha de Carabobo comandou uma divisão e lutou na Segunda Batalha de La Puerta. Emigrou para as Antilhas e depois da guerra foi diplomata: cônsul geral em Washington DC em 1822 e depois no Rio de Janeiro, Paris e Londres até se retirar para a vida privada em 1831.

Leandro Palácios (1782-1836)

Certificado original enviado por Leandro Palácios (1782-1836), com data de 28 de novembro de 1827, atestando ter recebido de Antônio Gonçalves da Cruz (1775-1833) cinco cartas trazidas de sua missão nos Estados Unidos da América.

Antônio Gonçalves da Cruz Cabugá (1775 - 1833), foi um revolucionário brasileiro e presidente do Erário do governo revolucionário de Pernambuco durante a Revolução Pernambucana de 1817. Nascido em Recife, Pernambuco, era comerciante e mantinha um círculo social influente tanto na cidade como em um sítio em Manguinhos. Durante a Revolução Pernambucana de 1817, que se insurgiu contra a opressão da corte portuguesa e os altos impostos, Cruz Cabugá foi nomeado presidente do Erário após a conquista da cidade pelos revolucionários. Este cargo era de grande importância, pois controlava os fundos públicos. O governo revolucionário de Pernambuco, sob sua liderança, buscou consolidar a república e se comunicar com outras regiões e países. Cruz Cabugá foi enviado aos Estados Unidos com a missão de obter reconhecimento internacional para o governo da república, adquirir armas e contratar oficiais franceses exilados do antigo exército napoleônico. Os Estados Unidos comprometeram-se a apoiar a revolução, permitindo a entrada de navios pernambucanos em suas águas e oferecendo asilo a exilados em caso de fracasso da rebelião. No entanto, temendo retaliações, Cruz Cabugá permaneceu nos Estados Unidos quando a revolução falhou. Os soldados recrutados foram presos ao chegarem ao Brasil, e seus bens foram confiscados. Com o perdão real em 1821, Cruz Cabugá retornou ao Brasil, recuperou seus bens e retomou suas atividades comerciais. Em 1831, foi nomeado Cônsul Geral do Brasil na Bolívia, onde faleceu em 1833.

Leandro Palácios (1782-1836)