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Litografia em preto e branco, datada de 1835 e de autoria de Maurice Rugendas, retrata um capitão do mato montado a cavalo, segurando uma longa carabina com as duas mãos e trazendo junto a si, amarrado, um escravizado capturado. O capitão do mato usa um chapéu de abas longas e uma capa sobre a camisa. O escravizado usa um calção listrado e um chapéu de palha. Ambos atravessam uma trilha que possui uma palmeira ao fundo, cujo topo ocupa o quadrante superior esquerdo da imagem. A margem direita apresenta uma porção da mata que sombreia a trilha.

Johann Moritz Rugendas (1802 - 1858), também conhecido como Maurice Rugendas, foi um pintor, desenhista e gravador bávaro, nascido em Augsburgo, que atualmente pertence à Alemanha. Ele era da sétima geração de uma família de desenhistas, pintores, gravadores e impressores. Desde criança, praticou desenho e gravura, iniciando-se na atividade artística sob a influência de seu pai, Johann Lorenz Rugendas II (1775-1826), diretor e professor da escola de desenho de Augsburgo.
Após dedicar-se à sua educação acadêmica, com ênfase na representação realista em desenho e gravura, Rugendas integrou a Expedição Langsdorff, organizada pelo cônsul da Rússia Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Ele foi motivado pelos relatos de viagem dos naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), assim como pela obra do pintor austríaco Thomas Ender (1793-1875). Rugendas participou da primeira etapa da expedição, que percorreu o interior de Minas Gerais de 1824 a 1825, mas se afastou do grupo em 1825. Na segunda etapa, ele foi substituído pelos artistas franceses Hercule Florence e Aimé-Adrien Taunay (filho de Nicolas-Antoine Taunay), que viajaram milhares de quilômetros entre 1825 e 1829.
No Brasil, Rugendas destacou-se por retratar aspectos da vida cotidiana, especialmente o trabalho escravo no campo e nas cidades, com um tom de suavização da realidade brasileira em seus desenhos, gravuras e litografias. Graças às amizades formadas durante sua estadia no país desde o início dos anos 1820, ele participou da publicação da obra Viagem Pitoresca Através do Brasil, em edição bilíngue francês-alemão (1827/1835).
Entre 1826 e 1847, Rugendas realizou diversas excursões pela Europa e pelas Américas. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769-1859), ele se dedicou à representação da natureza americana, utilizando técnicas de óleo aprendidas na Itália. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, entre 1845 e 1846, recebeu apoio da coroa brasileira, realizando pinturas encomendadas e participando das Exposições Gerais de Belas Artes a convite de Félix Taunay (1795-1881).
Na última década de sua vida, Rugendas dedicou-se à reprodução naturalista para o Rei Maximiliano II (1811-1864), da Baviera, em troca de uma pensão vitalícia. No entanto, ele acabou perdendo a pensão por não cumprir sua parte no acordo de produzir novas obras para a coleção do monarca.

Maurice Rugendas

Litografia em preto e branco, datada de 1835 e de autoria de Maurice Rugendas, retrata habitantes de Minas Gerais. No centro da imagem predominam as figuras de dois homens montados a cavalo; um deles possui uma carabina às costas, um sabre embainhado e uma vara na mão direita. No quadrante superior esquerdo, uma mulher com um ramo na mão direita está sentada em uma mula, tendo próxima a si um homem negro de chapéu. No quadrante inferior direito, uma mulher e uma criança observam a passagem da comitiva montada. Ao fundo, distinguem-se formações montanhosas.

Johann Moritz Rugendas (1802 - 1858), também conhecido como Maurice Rugendas, foi um pintor, desenhista e gravador bávaro, nascido em Augsburgo, que atualmente pertence à Alemanha. Ele era da sétima geração de uma família de desenhistas, pintores, gravadores e impressores. Desde criança, praticou desenho e gravura, iniciando-se na atividade artística sob a influência de seu pai, Johann Lorenz Rugendas II (1775-1826), diretor e professor da escola de desenho de Augsburgo.
Após dedicar-se à sua educação acadêmica, com ênfase na representação realista em desenho e gravura, Rugendas integrou a Expedição Langsdorff, organizada pelo cônsul da Rússia Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Ele foi motivado pelos relatos de viagem dos naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), assim como pela obra do pintor austríaco Thomas Ender (1793-1875). Rugendas participou da primeira etapa da expedição, que percorreu o interior de Minas Gerais de 1824 a 1825, mas se afastou do grupo em 1825. Na segunda etapa, ele foi substituído pelos artistas franceses Hercule Florence e Aimé-Adrien Taunay (filho de Nicolas-Antoine Taunay), que viajaram milhares de quilômetros entre 1825 e 1829.
No Brasil, Rugendas destacou-se por retratar aspectos da vida cotidiana, especialmente o trabalho escravo no campo e nas cidades, com um tom de suavização da realidade brasileira em seus desenhos, gravuras e litografias. Graças às amizades formadas durante sua estadia no país desde o início dos anos 1820, ele participou da publicação da obra Viagem Pitoresca Através do Brasil, em edição bilíngue francês-alemão (1827/1835).
Entre 1826 e 1847, Rugendas realizou diversas excursões pela Europa e pelas Américas. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769-1859), ele se dedicou à representação da natureza americana, utilizando técnicas de óleo aprendidas na Itália. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, entre 1845 e 1846, recebeu apoio da coroa brasileira, realizando pinturas encomendadas e participando das Exposições Gerais de Belas Artes a convite de Félix Taunay (1795-1881).
Na última década de sua vida, Rugendas dedicou-se à reprodução naturalista para o Rei Maximiliano II (1811-1864), da Baviera, em troca de uma pensão vitalícia. No entanto, ele acabou perdendo a pensão por não cumprir sua parte no acordo de produzir novas obras para a coleção do monarca.

Maurice Rugendas

Litografia em preto e branco, datada de 1835 e de autoria de Maurice Rugendas, retrata uma cena de guerra entre soldados e indígenas. Ao centro da metade inferior da imagem, vemos um soldado lanceando com sua baioneta um indígena caído ao solo; próximo deles, um homem negro de tronco nu é atingido no peito por uma flecha. No quadrante inferior esquerdo, três soldados se agrupam por trás de arbustos e uma nuvem de fumaça, proveniente dos disparos das armas de fogo, se eleva acima deles; mais abaixo, uma criança mexe no rosto de uma mulher morta no solo. No quadrante oposto, dois indígenas disparam suas flechas enquanto às suas costas mulheres e crianças correm em busca de abrigo. Em segundo plano no centro da imagem, vemos mais soldados avançando contra indígenas. A metade superior da imagem mostra árvores e folhas de palmeira.

Johann Moritz Rugendas (1802 - 1858), também conhecido como Maurice Rugendas, foi um pintor, desenhista e gravador bávaro, nascido em Augsburgo, que atualmente pertence à Alemanha. Ele era da sétima geração de uma família de desenhistas, pintores, gravadores e impressores. Desde criança, praticou desenho e gravura, iniciando-se na atividade artística sob a influência de seu pai, Johann Lorenz Rugendas II (1775-1826), diretor e professor da escola de desenho de Augsburgo.
Após dedicar-se à sua educação acadêmica, com ênfase na representação realista em desenho e gravura, Rugendas integrou a Expedição Langsdorff, organizada pelo cônsul da Rússia Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Ele foi motivado pelos relatos de viagem dos naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), assim como pela obra do pintor austríaco Thomas Ender (1793-1875). Rugendas participou da primeira etapa da expedição, que percorreu o interior de Minas Gerais de 1824 a 1825, mas se afastou do grupo em 1825. Na segunda etapa, ele foi substituído pelos artistas franceses Hercule Florence e Aimé-Adrien Taunay (filho de Nicolas-Antoine Taunay), que viajaram milhares de quilômetros entre 1825 e 1829.
No Brasil, Rugendas destacou-se por retratar aspectos da vida cotidiana, especialmente o trabalho escravo no campo e nas cidades, com um tom de suavização da realidade brasileira em seus desenhos, gravuras e litografias. Graças às amizades formadas durante sua estadia no país desde o início dos anos 1820, ele participou da publicação da obra Viagem Pitoresca Através do Brasil, em edição bilíngue francês-alemão (1827/1835).
Entre 1826 e 1847, Rugendas realizou diversas excursões pela Europa e pelas Américas. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769-1859), ele se dedicou à representação da natureza americana, utilizando técnicas de óleo aprendidas na Itália. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, entre 1845 e 1846, recebeu apoio da coroa brasileira, realizando pinturas encomendadas e participando das Exposições Gerais de Belas Artes a convite de Félix Taunay (1795-1881).
Na última década de sua vida, Rugendas dedicou-se à reprodução naturalista para o Rei Maximiliano II (1811-1864), da Baviera, em troca de uma pensão vitalícia. No entanto, ele acabou perdendo a pensão por não cumprir sua parte no acordo de produzir novas obras para a coleção do monarca.

Maurice Rugendas

Litografia em preto e branco, datada de 1835 e de autoria de Maurice Rugendas, retrata o desembarque de escravizados no cais de um porto. No quadrante superior esquerdo, vemos membros da administração portuária tratar com os traficantes a respeito da chegada dos cativos; um soldado faz guarda à porta de entrada do local de desembarque. Mais abaixo, no quadrante inferior esquerdo, três homens brancos ocupam um barco de popa coberta. Mais ao centro da imagem, vemos escravizados em um barco recebendo ordens para ascender ao registro da administração portuária. No quadrante inferior direito, em segundo plano, temos uma vista da cidade à beira-mar, alguns navios e dois barcos menores.

Johann Moritz Rugendas (1802 - 1858), também conhecido como Maurice Rugendas, foi um pintor, desenhista e gravador bávaro, nascido em Augsburgo, que atualmente pertence à Alemanha. Ele era da sétima geração de uma família de desenhistas, pintores, gravadores e impressores. Desde criança, praticou desenho e gravura, iniciando-se na atividade artística sob a influência de seu pai, Johann Lorenz Rugendas II (1775-1826), diretor e professor da escola de desenho de Augsburgo.
Após dedicar-se à sua educação acadêmica, com ênfase na representação realista em desenho e gravura, Rugendas integrou a Expedição Langsdorff, organizada pelo cônsul da Rússia Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Ele foi motivado pelos relatos de viagem dos naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), assim como pela obra do pintor austríaco Thomas Ender (1793-1875). Rugendas participou da primeira etapa da expedição, que percorreu o interior de Minas Gerais de 1824 a 1825, mas se afastou do grupo em 1825. Na segunda etapa, ele foi substituído pelos artistas franceses Hercule Florence e Aimé-Adrien Taunay (filho de Nicolas-Antoine Taunay), que viajaram milhares de quilômetros entre 1825 e 1829.
No Brasil, Rugendas destacou-se por retratar aspectos da vida cotidiana, especialmente o trabalho escravo no campo e nas cidades, com um tom de suavização da realidade brasileira em seus desenhos, gravuras e litografias. Graças às amizades formadas durante sua estadia no país desde o início dos anos 1820, ele participou da publicação da obra Viagem Pitoresca Através do Brasil, em edição bilíngue francês-alemão (1827/1835).
Entre 1826 e 1847, Rugendas realizou diversas excursões pela Europa e pelas Américas. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769-1859), ele se dedicou à representação da natureza americana, utilizando técnicas de óleo aprendidas na Itália. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, entre 1845 e 1846, recebeu apoio da coroa brasileira, realizando pinturas encomendadas e participando das Exposições Gerais de Belas Artes a convite de Félix Taunay (1795-1881).
Na última década de sua vida, Rugendas dedicou-se à reprodução naturalista para o Rei Maximiliano II (1811-1864), da Baviera, em troca de uma pensão vitalícia. No entanto, ele acabou perdendo a pensão por não cumprir sua parte no acordo de produzir novas obras para a coleção do monarca.

Maurice Rugendas